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Cláudia reforça o poder da afetividade na aprendizagem || Foto Gilvan Rodrigues

A afetividade ajuda a aumentar o rendimento escolar e se constitui em base da aprendizagem, na opinião da doutora em Educação Cláudia Celeste Lima Costa de Menezes. “A afetividade no ambiente escolar deve ter como objetivo a construção do sujeito ativo, com pensamento crítico e desafiador e produtor do seu próprio conhecimento”, afirma.
Para a educadora, a escola não pode deixar de lado seu papel social, de integração e respeito. Precisa do carinho e atenção aos alunos junto com a família. “A escola pode ser o primeiro agente socializador depois do círculo familiar da criança”.
Cláudia proferiu palestra na Escola Curumim, em Itabuna, onde abordou a afetividade no ambiente escolar. A palestra faz parte do projeto Pacto, de acordo com Raquel Prudente, uma das diretoras da escola. Durante todo o ano, são promovidas palestras voltadas ao público interno e externo ao ambiente escolar.
Na opinião dela, a afetividade tem um papel crucial no processo de aprendizagem do ser humano. “A afetividade é a base da aprendizagem”, diz. “Educação neste novo cenário exige a interação família e escola. No diálogo, na escuta, no cuidado e no carinho e no amor, na afetividade. Na prática de valores como a solidariedade, respeito, honestidade, atenção, justiça, amor, igualdade e coerência”, aponta.
“CATIVAR É AMAR”
A afetividade é um dos sentimentos que mais gera autoestima, produz um hormônio a serotonina que mais gera bem estar do corpo. “Cativar é amar e o mundo esta perdendo o sentido do amor. Temos que abraçar nosso filho e dizer eu te amo, o poder da afetividade. Temos que potencializar o ser humano a revelar seus sentimentos em relação a outros seres e objetos”, diz.