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Pioneiro na região em análises macrobiológicas e físico-químicas de águas, alimentos, solos, efluentes e cosméticos no sul da Bahia, o Ceniq conquistou a ISO 9001. A empresa recorreu ao Sebrae, por meio do Sebraetec, para a conquista que permitirá novos clientes para a empresa.

João Haun, do Ceniq, conta que recebeu orientação especializada da equipe regional do Sebrae e colocou as orientações em prática para conquistar a certificação. “Nós procuramos o Sebrae depois que a nossa empresa perdeu alguns contratos pela falta da certificação”, disse ele.

Após o primeiro contato, João passou a receber orientação de como proceder para obter a ISO 9001. “Conseguimos a certificação em abril de 2022. Com isso, acreditamos que teremos mais credibilidade e toda a equipe está muito motivada”, celebrou o sócio proprietário do Ceniq.

A empresa aderiu ao Sebraetec, solução do Sebrae que disponibiliza serviços tecnológicos para a empresa, promovendo a melhoria de processos, produtos e serviços ou a introdução de inovações nas empresas e mercados. Com essa proposta, o Sebraetec busca fortalecer a capacidade competitiva dos pequenos negócios, estimulando a transferência de tecnologia entre instituições e empresas, para que elas possam superar limitações e barreiras tecnológicas e estar incluídas em processos de inovação e tecnologia.

Dentre os serviços contemplados, o Sebraetec disponibiliza consultoria tecnológica, serviços metrológicos, avaliação de conformidade (certificação), prototipagem e implantação do código de barras e essas consultorias são subsidiadas em até 70% pelo Sebrae.

Foi o caso do CENIQ, que participou de duas consultorias para obtenção da certificação. A primeira para a adequação para ISO 9001 e, a segunda, uma auditoria para a certificação. “A certificação ISO 9001 é fator importante para uma organização e, por vezes, é uma exigência de grandes empresas para participação, por exemplo, em licitações e concorrências”, explicou a gestora do Sebrae, Andrea Vasconcelos.

ISO 9001

A ISO 9001 é um sistema de gestão com o intuito de garantir a otimização de processos, maior agilidade no desenvolvimento de produtos e produção mais ágil, a fim de satisfazer os clientes e alcançar o sucesso sustentado.

O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) funciona como um instrumento para ajudar o gestor a encontrar e corrigir processos ineficientes dentro da organização. Além disso, é uma forma de documentar a cultura da organização, permitindo que o negócio cresça mantendo a qualidade dos bens e serviços prestados.

Trata-se de um sistema internacional criado pela ISO (International Organization for Standardization), com a finalidade de de desenvolver e promover normas que possam ser utilizadas por todos os países do mundo. É uma ferramenta que pode ser adotada por qualquer empresa, de qualquer porte e, por isso, é a norma mais conhecida e adotada em todo o mundo pelas empresas de sucesso. Com informações da Agência Sebrae.

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Água da Emasa tem 32 vezes mais sal do que o aceitável, mas ainda não há comprovação da presença de coliformes
Água da Emasa tem 32 vezes mais sal do que o aceitável, mas ainda não há comprovação da presença de coliformes

Os moradores de Itabuna já sofrem bastante com a água salgada fornecida pela Emasa. Há relatos de que o líquido temperado vem causando problemas de pele, ferrugem em pias e torneiras, perda de chuveiros elétricos e defeitos em lavadoras de roupa.

Para ficar pior, só faltava saber que a raríssima água servida aos itabunenses também está batizada com coliformes fecais. Essa informação tenebrosa chegou a circular nas redes sociais, mas é negada pelo Centro de Investigação, Diagnóstico e Controle de Qualidade (Ceniq).

Segundo o biomédico João Haun, que comanda o Ceniq, ainda não foram realizados testes para confirmar a contaminação da água da Emasa por coliformes. Mas ele afirma que essa análise será realizada nos próximos dias, a partir da coleta de amostras em vários bairros.

Ou seja, por enquanto apenas o teste olfativo denuncia algo estranho na água. Aguardemos a comprovação científica, ou não (tomara!).

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Comparação entre a quantidade de sal permitida pela legislação (à esquerda) e a encontrada na água da Emasa
Comparação entre a quantidade de sal permitida pela legislação (à esquerda) e a encontrada na água da Emasa

A própria Emasa reconhece que a água distribuída hoje aos itabunenses não é adequada ao consumo humano, mas a população provavelmente se assustará ao saber exatamente qual o teor de sal encontrado no produto fornecido pela empresa municipal de abastecimento.

Uma análise feita pelo Centro de Investigação, Diagnóstico e Controle de Qualidade (Ceniq), sob a coordenação do biomédico João Haun, demonstrou que a água da Emasa tem nada menos que 32 vezes mais sal que o permitido pela legislação. Em uma amostra de um litro, o laboratório encontrou 8 gramas de cloreto de sódio, quando o máximo aceito pela Anvisa para classificar a água como potável é de 250 miligramas (ou seja, 1/4 de grama) por litro.

O excesso de sal torna essa água absolutamente imprópria para a ingestão, devendo ser evitado seu uso inclusive no preparo de alimentos. O consumo exagerado de cloreto de sódio pode levar a problemas renais e elevar a pressão arterial.

O Ceniq é especializado em análise de água e alimentos, e atende empresas que necessitam aferir seus produtos para fins de controle de qualidade. Além do teor de cloreto, o laboratório coletou amostras para outras verificações relativas à potabilidade da água fornecida pela Emasa.

Com a estiagem, a empresa de abastecimento passou a captar água principalmente na região de Castelo Novo, onde o Rio Almada sofre influência das marés, daí a elevada quantidade de sal encontrada. Desde o último final de semana, a Defesa Civil de Itabuna passou a trazer água de Ubaitaba e São José da Vitória, utilizando 30 caminhões-pipa.