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Naomar Almeida é reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).
Naomar Almeida é reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

O reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Naomar Almeida, afirmou que ainda neste ano haverá outro concurso com a perspectiva de contratação de, pelo menos, 150 professores. Devido às eleições, este novo certame deverá ser lançado depois de outubro.
A universidade, que terá campi em Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, espera contratar cerca de 617 professores e 640 servidores técnicos-administrativos nos próximos três anos.
Naomar também adiantou que a UFSB está trabalhando para obter parcerias estratégicas com órgãos como a Ceplac e a Valec, por exemplo, além do Polo de Informática de Ilhéus e o trade turístico. As conversas com a Ceplac estão adiantadas e terão peso fundamental na área de pós em ciências agroecológicas:
– Acreditamos que a universidade vai contribuir para a reestruturação da Ceplac – diz Naomar, que é também ex-reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Juvenal e Naomar falam de sinergia Ceplac-UFSB.
Juvenal e Naomar falam de sinergia Ceplac-UFSB.

As instituições dialogam, inclusive, para a montagem do Parque Tecnológico. “Esse parque vai permitir que possamos voltar a dominar a tecnologia de ponta para aproveitarmos as potencialidades de nossa região. Não será restrito ao cacau, para que não repitamos o erro de manter todo o foco em cima de uma única base, um único cultivo”, explica o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart.
Para Naomar, o diálogo e a consecução dos projetos contribuem para a superação da “velha” Ceplac. “Vamos formatar uma nova instituição. Fazer isso, em conjunto com uma nova instituição, que chega, requer que aproveitemos as vantagens, os benefícios, pontos positivos e fortes de cada uma delas”. Naomar e Juvenal também concederam entrevista ao Agora que vai às bancas neste final de semana.

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Juvenal, ao centro, recebe Martiniano (à dir) e conversam sobre decreto
Juvenal, ao centro, recebe Martiniano (à dir) e conversam sobre o Decreto da Cabruca

A previsão da safra 2013/14 de cacau no Brasil acaba de ser finalizada pela Ceplac. Os números são animadores: 260 mil toneladas. Apenas a Bahia contribui com 160 mil toneladas, número que pode chegar a 180 mil, com a regulamentação da lei ambiental da Bahia, por meio do Decreto da Cabruca, que está saindo do forno, e com tratos fitossanitários.
Os dados foram atualizados pelo Ministério da Agricultura. A demanda da indústria chocolateira é de 245 mil toneladas de amêndoas.
– O Brasil volta a ser autossuficiente na produção de cacau, com um excedente, nos termos de hoje, de 15 mil toneladas. Com o decreto, a previsão é aumentar a produção, somente na Bahia, em mais 20 mil toneladas, que até poderiam ser exportadas – comemora o superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart.
Sobre o decreto,  Maynart afirma ao PIMENTA que recebeu na manhã dessa sexta-feira (4) a visita do chefe de Gabinete da Secretaria de Relações Institucionais do Governo da Bahia (Serin), Martiniano Costa.
– Ele nos informou que nos próximos dias será apresentado o relatório da análise da Procuradoria-Geral do Estado, o que possibilita a assinatura pelo governador Jaques Wagner.
Martiniano Costa diz que entende que a regulamentação se trata de uma questão de inclusão social, já que vai permitir o aumento da produtividade nas áreas de cabruca. “Entendemos que essa agilidade na assinatura é de fundamental importância para a produção de cacau em áreas de cabruca, e  interessa a Ceplac, conforme constatamos nessa reunião com o superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart”.
Os produtores de cacau aguardam com ansiedade esse documento, já que vai permitir uma maior entrada de luz nas plantações de cacau, o que permitirá o aumento da produtividade. “Além disso, com a possibilidade de maior produtividade, vai gerar uma valorização da terra, o que, por sua vez, aumentará o valor que poderá dado como garantia nos contratos de financiamentos da produção, pelos agentes financeiros”, destaca Maynart. Atualizado às 18h18min

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(Foto Pimenta).
O servidor José Carlos Veridiano (“Badega”) é o novo coordenador-regional do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Sintsef). Eleito no final do ano passado, Veridiano concedeu entrevista em que fala das prioridades do Sintsef nas regiões do Sul, Extremo-Sul e Baixo-Sul.
Veridiano criticou a direção-geral da Ceplac, Helinton Rocha. Para o dirigente sindical, Helinton não tem percebido que falta rumo ao órgão federal. O coordenador do Sintsef diz que o novo regimento interno da Ceplac foi feito ao bel prazer do diretor-geral e dos seus assessores diretos. Acompanhe os principais pontos da entrevista concedida ontem à tarde na redação do PIMENTA.
PIMENTA BLOG – Quais são as prioridades da nova diretoria?
JOSÉ CARLOS VERIDIANO – Como ceplaqueano, tenho como uma das prioridades a reestruturação da Ceplac, mas o sindicato não se resumirá à Ceplac. Nós temos um grande problema a ser resolvido quanto aos funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), antiga Sucam. Não há direção na Funasa e os convênios com as prefeituras, em sua maioria, não funcionam. A turma que vai para o interior está ficando em depósitos, junto com produtos inflamáveis, inseticidas, larvicidas. É uma situação deprimente.
PIMENTA – A Ceplac está enfrentando uma greve de terceirizados. O que está ocorrendo?
VERIDIANO –  Nossos companheiros da área de serviços gerais, terceirizados, de uns seis meses para cá, têm sofrido com atrasos de salário constantemente. Eu tenho impressão que falta competência, compromisso da parte da direção-geral para resolver essa questão. Tivemos uma reunião com o diretor da Ceplac e fomos incisivos, duros. Queremos que o doutor Helinton Rocha e o seu assessor, Antônio Siqueira, resolvam este problema, sob pena de nós paralisarmos 100% o trabalho dos terceirizados, e não apenas serviços gerais.
PIMENTA – Da reunião, saiu algum resultado concreto para a demanda dos funcionários?
VERIDIANO – A direção geral chamou todos os sindicatos e associações do órgão para falar de concurso público. Não discordo da necessidade de contratação, mas acredito que a reestruturação da Ceplac, via projeto de lei, é tão urgente quanto o concurso.

Veridiano Entrevista Pimenta______________

A Ceplac não se modernizou. Parece que temos três Ceplacs, precisamos torná-la ágil para servir melhor à sociedade.

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PIMENTA – Por que?
VERIDIANO – A Ceplac está sustentada em um decreto-lei há 57 anos e fica a mercê dos governantes de plantão, correndo o risco de deixar de existir em uma canetada. Mostramos ao diretor geral que a mesma prioridade para a contratação de pessoal vale para o projeto de lei, a reestruturação. A Ceplac não se modernizou. Parece que temos três Ceplacs, precisamos torná-la ágil para servir melhor à sociedade.
PIMENTA – Para ter esta agilidade, o que é necessário?
VERIDIANO – O órgão precisa ser reestruturado. Está faltando rumo e o diretor-geral não tem percebido isso, pois ele fala como se tudo estivesse muito bem. Ele e muitos dos assessores diretos dele em Brasília não são da Ceplac, não conhecem a Ceplac, a exemplo desse Antônio Siqueira, que é hoje quem decide para onde o dinheiro vai. Isso tem atrapalhado muito.
PIMENTA – A Ceplac já passou por muitas crises. Esta de agora é a maior, mais grave?
VERIDIANO – Em relação à continuidade, não.  Falo quanto ao funcionamento da instituição, que está muito ruim e o diretor tem contribuído muito para isso. Por exemplo, o regimento interno aprovado agora não foi aquele construído pelos servidores. É capenga, ruim, feito de acordo com a vontade das pessoas que estão dirigindo departamento, não conhecem a história da Ceplac. A direção maior da Ceplac precisa ter conhecimento técnico, mas com articulação política. As coisas hoje se decidem politicamente. Sinto que o diretor-geral é, meramente, um técnico, burocrata.

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A direção maior da Ceplac precisa ter conhecimento técnico, mas com articulação política. As coisas hoje se decidem politicamente. Sinto que o diretor-geral é, meramente, um técnico, burocrata.

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PIMENTA – Por que ele é, como o senhor diz, o regimento é “capenga, ruim”?
VERIDIANO – Ele centraliza tudo em Brasília, tira o poder das superintendências. Trabalhamos por um regimento interno ótimo para todos, enxuto, que teve a participação do doutor Antônio Zugaib. E esse regimento não foi o discutido por nós. Alguém pegou lá e fez ao bel prazer. Foi uma coisa ruim. O regimento deverá ser reparado.
PIMENTA – E o concurso público?
VERIDIANO – Não vamos abrir mão da reestruturação da Ceplac através de projeto de lei. Claro, junto com a contratação de pessoal. O órgão tem 26, 27 anos que não contrata ninguém, realiza concurso.
Confira a íntegra da entrevista clicando no “leia mais”, abaixo.
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helinton ceplacO diretor geral da Ceplac, Helinton Rocha, pode pensar em não fazer muito piseiro por essas bandas de agora em diante.
O homem, que também se faz conhecer pela alcunha de “Tom”, assumiu o cargo dizendo que tinha linha direta com a presidenta Dilma, “profunda conhecedora da Ceplac”, nas palavras dele, pisou feio na bola com os ceplaqueanos na semana passada. Mais uma vez.
Foi durante uma reunião com lideranças das diversas entidades de defesa dos funcionários do órgão, formadas por aliados dos deputados Josias Gomes e Geraldo Simões.
Para elogiar Geraldo, disse que Josias era um deputado “que não opera, e se porta de forma ambígua nas demandas da Ceplac”.
A declaração do diretor causou mal-estar para todos. “Para os aliados de Geraldo, que não precisa de uma puxada dessas, e para os de Josias, que têm consciência de que a luta pelos interesses da Ceplac fazem parte da agenda constante do parlamentar”, afirma um dos presentes à reunião.
Só para ilustrar, segundo esse ceplaqueano, foi Josias quem agendou a única reunião que o diretor teve com o ministério do Planejamento, quando ainda se falava em concurso para a Ceplac. “Logo ele, tão próximo da presidenta Dilma, não consegue sequer agendar uma reunião dessas”.
Os comentários dão conta de que, aos poucos, o diretor que chegou com a licença 007 – numa referência ao espião britânico James Bond –, vai se tornando um Zero Um, como na cena antológica do filme Tropa de Elite, de José Padilha. “Não demora e ele ‘pede pra sair’”, prevê o ceplaqueano indignado.
O problema é que na obra de Padilha, o Zero Um foi “desistido” pelo impiedoso Capitão Nascimento. Relembre a cena…

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Representantes das duas instituições definem parcerias.
Representantes das duas instituições definem parcerias.

Um workshop reunindo dirigentes e técnicos da Ceplac e Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), entre segunda-feira (10) e quinta-feira (13), definiu a minuta do termo de cooperação que envolve o compartilhamento do acervo de pesquisa, implantação de cursos de pós-graduação na Ceplac e implantação de parque tecnológico.
Para o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart, essa é a parceria institucional “mais relevante de que se tem notícia na história recente do órgão”. Segundo ele, o objetivo é garantir que a ciência produzida pela Ceplac não se perca por falta de quem dê seguimento às pesquisas que hoje são desenvolvidas. “São anos de estudo que poderiam se perder por completo, com a dificuldade de novas contratações que a Ceplac enfrenta há décadas”.
A UFSB recebe um acervo que talvez demorasse décadas para construir, se começasse do zero. “É o casamento institucional perfeito, do ponto de vista do ganho da sociedade e, por que não dizer, da satisfação pessoal de dezenas de nossos cientistas que estão se aposentando e temiam ver seu trabalho de anos ser jogado fora”, observa Maynart.
O entusiasmo é compartilhado por representantes da UFSB. A vice-reitora, Joana Angélica Guimarães, diz que a expectativa era de que, durante essa semana, fosse discutida apenas a implantação de cursos de pós-graduação, mas o interesse comum das duas instituições levou a discussão para o caminho da parceria mais ampla.
Para o decano de Ciências Ambientais da UFSB, Asher Kiperstok, essa parceria com a Ceplac vai garantir o que nenhuma outra nova universidade brasileira teve em sua criação e início de atividades.
CURSOS  DE ESPECIALIZAÇÃO
A parceria prevê ainda a criação de cursos em nível de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado), que já devem estar em funcionamento a partir de setembro, na área da Ceplac.
De acordo com o chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), Adonias de Castro, o workshop discutiu inicialmente 14 temas para os futuros cursos de pós-graduação. “Chegamos a cinco temas prioritários: Gestão da Produção Agropecuária; Gestão e Defesa Ambiental e Fitossanitária; Sistemas Agroflorestais; Organizações Socioprodutivas; e Arranjos Produtivos do Cacau”.
Conforme o assessor de Planejamento da Superintendência da Ceplac na Bahia, Wellington Duarte, a ideia dos parques tecnológicos vem sendo trabalhada há algum tempo, inclusive com visita a equipamentos já implantados em diversas regiões do país. Serão aproveitadas ideias de estudantes dos institutos federais com campi na região, de profissionais  da própria Ceplac e de teses defendidas por estudantes de pós-graduações das instituições de ensino superior presentes no sul da Bahia.

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Augusto cobra agilidade nas indenizações.
O processo de esvaziamento da Ceplac,  assunto de postagem do PIMENTA, foi criticado em pronunciamento feito nesta quarta-feira (22) pelo deputado Augusto Castro (PSDB), na Assembleia Legislativa da Bahia. O parlamentar condenou também a escassez de recursos para as pesquisas do órgão vinculado ao Ministério da Agricultura.
“É um absurdo que a Ceplac, que já contribuiu tanto com suas pesquisas para a cacauicultura no Brasil, esteja sendo esfacelada pelo governo federal, sem poder realizar um concurso para preencher as vagas deixadas pelos servidores que se aposentaram”, comentou o deputado.
Para Augusto Castro, o enfraquecimento da Ceplac, aliado à falta de apoio aos cacauicultores pelo governo federal, é que prejudica a recuperação das lavouras de cacau no Sul da Bahia.  “O Brasil também está perdendo espaço para país muitos menores, como o Equador, que está produzindo muito mais cacau”, criticou o parlamentar.

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Data do já distante ano de 1976 o último concurso realizado para preenchimento de vagas na Comissão do Plano Executivo da Lavoura Cacaueira, a combalida Ceplac. Nos últimos 38 anos, portanto, o órgão federal segue sem renovar seu quadro de técnicos e pesquisadores.
Um levantamento realizado há quatro anos apontava que, neste 2014, a maioria dos ceplaqueanos estaria aposentada. Nem por isso se fala na realização de algum concurso público, o que sinaliza o objetivo do governo de, aos poucos, deixar o órgão se acabar.
A propósito, nesta terça-feira (21) o Ministério da Agricultura lança edital com a oferta de mais de 700 vagas  para o Laboratório Nacional de Agropecuária (Lanagro) e outros órgãos de sua estrutura. A Ceplac, sem nenhuma surpresa, não foi contemplada.
Por que será?

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Uma doença mais devastadora do que a vassoura-de-bruxa está atacando cacaueiros numa fazenda do Recôncavo Baiano e já preocupa produtores. O foco da doença foi registrado na Fazenda  Engenho D´Água, no Distrito de Monte, em São Francisco do Conde.
No início desconfiou-se se tratar de uma variação mais agressiva da vassoura de bruxa, mas como os frutos atacados eram de clones resistentes (PH-16 e CCN-51) e após análise feita na Estação da Ceplac em Linhares, no Espírito Santo,  pesquisadores chegaram à conclusão de que pode se tratar de uma nova praga, a “Cochonilha rosada”, causada pela cochonilha Maconelliccocus hirsutus.
A praga tem mais de 300 hospedeiros, entre eles café, seringueira, citros, hibiscos ou graxa, quiabeiro, ingazeira, etc. Até então, a cochonilha não havia sido constatada em cacaueiros.
Confira mais em Blog do Thame

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Da coluna Tempo Presente (A Tarde)

O secretário Eugênio Splenger (Meio Ambiente) só espera a Procuradoria do Estado dar o parecer final no decreto 14.024, que regulamenta a lei ambiental da Bahia.

A decisão, ansiosamente aguardada na região cacaueira, foi determinar que a cabruca é um sistema produtivo agroflorestal, e não mata atlântica, bioma que tem legislação própria, com restrições mais severas. Eugênio diz que no início de 2014 estará tudo pronto:

– É uma aspiração do pessoal do cacau e nós vamos fazer com certeza.

TROCA INFELIZ – Aliás, o grande formulador da política que dá uma luz à região do cacau para a construção de um novo tempo, o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart, está com os minutos contados à frente da instituição.

Tal e qual Fábio Mota na secretaria-geral do Ministério do Turismo (que já pediu demissão), ele foi indicado por Geddel e deve seguir o mesmo caminho (o que é uma pena).

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Decisão da Ceplac afeta IF Baiano em Uruçuca (Foto Google).
Decisão da Ceplac afeta IF Baiano em Uruçuca (Foto Google).

Alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF Baiano) em Uruçuca fazem protesto nesta manhã de quarta-feira (13) contra a decisão de transferência de todos os funcionários da antiga Emarc para a Ceplac, a maior parte professores.

A transferência, segundo alegam, deverá afetar o calendário deste semestre do campus. Alunos de Agrimensura, por exemplo, estão sem aulas há dois meses em duas disciplinas após a saída do professor Efren Ferreira para a Ceplac. A transferência ocorreu em setembro.

A decisão da direção-geral da Ceplac em Brasília também afeta a equipe de apoio do IF Baiano. O diretor da unidade federal de ensino, Euro Oliveira Araújo, disse que a Ceplac baseou-se em decreto que transferiu as Emarcs para o Ministério da Educação.

As Emarcs eram escolas técnicas supervisionadas anteriormente pela Ceplac e transformadas em campi do IF Baiano.Euro lamentou as transferências abruptas, prejudicando sensivelmente os serviços do instituto. Heraldo Santana, para o Pimenta.

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Audiência não teve representantes de ministérios nem do Banco do Brasil (Foto Divulgação).
Audiência não teve representantes de ministérios nem do Banco do Brasil (Foto Divulgação).

A audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, ontem, reforçou a falta de prestígio do agronegócio cacau em Brasília. O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, não compareceu, assim como o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. O encontro também avaliaria os cortes orçamentários sofridos pela Ceplac.

O dirigente do BB afirmou que não poderia se pronunciar quanto à dívida de R$ 1,08 bilhão dos agricultores devido ao “período de silêncio” imposto ao banco pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse período vai até 11 de novembro, quando o Banco do Brasil divulgará o seu balanço do terceiro trimestre.

Dos parlamentares da Bahia, compareceram Félix Júnior (PDT), Josias Gomes (PT), Lúcio Vieira Lima (PMDB) e Geraldo Simões (PT), além de Paulo Magalhães (PSD).

Como representantes dos cacauicultores, participaram da audiência Milton Andrade Júnior, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Ilhéus, Guilherme Moura, presidente da Câmara Setorial do Cacau, e Águido Muniz, do Instituto Pensar Cacau. A Ceplac foi representada por Juvenal Maynart, superintendente do órgão federal na Bahia.

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Ceplac sofre com corte gigantesco no orçamento de 2013.
Ceplac sofre com corte gigantesco no orçamento de 2013.

Sem rodeios nem cerimônia, o Governo Federal meteu o facão no orçamento da Ceplac. O órgão da lavoura cacaueira terá que sobreviver até o final do ano com um corte de 70% no seu orçamento, conforme fonte do PIMENTA.

A determinação do Governo Dilma ocorre em um momento em que a Ceplac retoma à condição de protagonista com as discussões sobre conservação produtiva e desenvolvimento sustentável.

Ontem, quando o superintendência do órgão na Bahia disse que 2013 é “um ano particularmente difícil para a Ceplac do ponto de vista do orçamento” deixou claro o aperto, mas poucos imaginavam a dimensão.

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Juvenal aposta em programa para aumento de produção.
Maynart participa de audiência em Brasília

A dívida dos cacauicultores e os cortes orçamentários da Ceplac serão discutidos nesta terça-feira (29), em Brasília, durante audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. O evento, proposto pelos deputados Josias Gomes (PT), Félix Júnior (PDT) e Márcio Marinho (PRB), debaterá os problemas da cacauicultura brasileira.

As dificuldades dos cacauicultores são antigas e conhecidas, e se aprofundaram a partir do fracasso do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira (PRLC), que levou o produtor a assumir dívidas para bancar medidas que se revelaram equivocadas.

Na Ceplac, a penúria também vem de algum tempo, mas se acentuou com os cortes orçamentários determinados pelo Governo Federal para 2013. Contudo, paradoxalmente, este é um ano em que o órgão tem se “reinventado”, com uma atuação mais focada na questão da sustentabilidade e na formatação de uma proposta que reconheça a importância ambiental e a possibilidade de gerar novas receitas com a cabruca (sistema agroflorestal em que remanescentes da Mata Atlântica servem de sombra para os cacaueiros).

Essa proatividade, no entanto, esbarra na falta de recursos. “Esse é um ano particularmente difícil para a Ceplac do ponto de vista do orçamento”, afirma o superintendente do órgão para a Bahia e o Espírito Santo, Juvenal Maynart, que participará da audiência pública desta terça. “É salutar que o Congresso Nacional chame para si o problema e discuta, junto com a comunidade da cacauicultura, formas de avançar nas soluções”, ele sugere.

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JuvenalMaynart CeplacO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou, por meio da portaria 891, de 17 de setembro de 2013, a Comissão de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura (CDSA), no âmbito da Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa. A Ceplac foi o órgão escolhido para liderar a comissão, que tem ainda a participação do Inmet, Embrapa e Conab.

A nova comissão vai acompanhar e elaborar posicionamento institucional (do ministério) sobre atividades relacionadas ao desenvolvimento sustentável da agricultura e do agronegócio brasileiros. Outra função será a de assessorar tecnicamente o parlamento em questões que tramitem no Congresso com essa temática.

Após a Rio+20, a Ceplac ganhou novo status nas questões referentes à sustentabilidade no meio rural, especialmente após a apresentação de seu projeto de Conservação Produtiva do cacau no sistema cabruca, defendido pelo superintendente baiano Juvenal Maynart.

Aliás, gol de Maynart.

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walmirWalmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

Nem passava pela cabeça deles perder tudo o que fizeram ao longo dos anos para bandidos travestidos de índios, com o beneplácito governamental. Mas é a vida!

A guerra civil está perto de nós que nem notamos. Ou fazemos questão de não notar. O sentimento de sofrimento e a apreensão por que passa a população dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema não tem chegado aos conterrâneos vizinhos, que assistem, de camarote, a maior ação de banditismo já praticada no Sul da Bahia. Essas invasões e agressões praticadas por pseudos índios aos produtores rurais fariam corar os coronéis do cacau e seus jagunços, transformando-os em anjos de candura e bondade.

A crescente desmoralização do Estado nos traz a necessidade iminente de uma reflexão sobre tão importante tema na vida da sociedade moderna. Gerido por pessoas, o Estado, como uma instituição, deve estar acima do interesse de grupos ou partidos políticos, sob pena de ingressamos no poço sem fundo da anarquia. Mas, infelizmente, esse cuidado não tem sido objeto de preocupação do governo atual, ao contrário, é instado a servir como ferramenta para a consecução dos seus interesses.

Por uma questão de economicidade e de “não chover no molhado”, como diz o ditado popular, não entraremos no mérito de questões várias da apropriação de valores e materiais do patrimônio do Estado, como sobejamente vêm sendo divulgado na mídia. Isto porque já se encontram sob a tutela policial (investigação), Ministério Público (denúncia) e do judiciário (julgamento), como é o caso do Mensalão e de outros casos.

Aqui trataremos, apenas da atrocidade que vem sendo cometida pelos que estão à frente das instituições basilares responsáveis pela sustentação de qualquer país democrático: Executivo, Legislativo e Judiciário. No caso em questão, os agentes do Executivo cometem erros históricos, mascarando situações, elaboram relatórios mentirosos, transformando regiões produtivas em reservas indígenas, para quem não possui referência Tupinambá. Um simples exame de DNA comprovaria. E o Legislativo não está nem aí, sob os olhares complacentes do Judiciário. Uma farsa!

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