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Souto: sem explicação.
Souto: sem explicação.

O candidato derrotado Paulo Souto (DEM) reconheceu na noite deste domingo, 5, que se surpreendeu com a vitória de Rui Costa no primeiro turno da eleição na Bahia. “Claro que foi uma surpresa. Não sou capaz de dizer o que houve”, afirmou.
Mesmo abatido com seu desempenho nas urnas, Souto destacou o resultado nas eleições legislativas para deputados estaduais e federais. “O Democrata continua a ser uma força política e está preparado para futuras batalhas”, disse.
O prefeito ACM Neto (DEM) teve discurso semelhante e ressaltou a participação do partido nas eleições proporcionais. “A oposição cresceu muito. Ampliamos na Assembleia (Legislativa) e na Câmara de Deputados. Isso mostra um equilíbrio na política na Bahia. Paulo Souto saiu vitorioso, ampliando o capital eleitoral da oposição na Bahia, assim como a perspectiva no futuro”, disse o prefeito, ressaltando que em 2010 o ex-governador teve 16% dos votos e conquistou mais do que o dobro na eleição deste ano.
“As urnas mostram um recado claro ao PT, que ele precisa ter mais atenção seja com Salvador, seja com a Bahia. Isso precisa ser entendido pelo governador eleito”, afirmou ele, sugerindo que a população está insatisfeita com os petistas. Leia mais n´A Tarde.

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Nelson Simões |

Caro Ramiro, como seu admirador e leitor, e por dever de ofício, cumpro o dever de responder ao seu artigo no PIMENTA, Cerimonial e Truculência não Combinam. Em primeiro lugar para registrar minha dispensável concordância com o título do artigo, que por si só diria tudo.
O conteúdo também é digno de elogios, pois enfoca um tema de quase nenhum foco na mídia em geral, a não ser quando é para receber críticas. Você, como profissional exitoso da área, sabe perfeitamente dos melindres e rococós que o cercam, e noves fora o folclore e até deboche que o profissional de cerimonial é visto, por puro desconhecimento geral de suas atibuições.
Dito isso, e como chefe de cerimonial do Governador, diretamente citado em seu artigo, quero fazer os seguintes esclarecimentos:
– sobre o evento em 2009, na Santa Casa, em Itabuna, nenhum reparo, a não ser mais uma vez desculpar-me pelo erro; embora não tenha sido eu, ou algum membro do cerimonial que cometeu a descortesia, mas um membro da segurança pessoal do Governador, é minha responsabilidade conduzir os eventos em que S.Exa. está presente; ficou como um aprendizado;
– sobre o evento do SEST/SENAT, no último dia 28/07, comemoração aos 101 anos de fundação de Itabuna, aí sim, um reparo; o evento era privado, da CNT, em que o senhor governador era o principal convidado, portanto, minha responsabilidade de executar o cerimonial; porém, mesmo assim, minha equipe tem a orientação de fazer isso em comum acordo com o dono do evento, seja quem for; a execução do hino e a exibição do vídeo constavam do texto do mestre de cerimônia e ele solicitou ambos no microfone; porém, o técnico de som e imagem contratado pelo promotor do evento, naquele exato momento precisou ir ao banheiro; convenhamos, a mesa não podia ficar esperando ele retornar, e nem tampouco podíamos anunciar isto no microfone; tivemos que improvisar em cima da hora; quanto à formação da mesa principal, sempre o fazemos ouvindo a sugestão do promotor, neste caso a CNT.
O promotor nos sugeriu as seguintes personalidades: prefeito Capitão Azevedo, presidente da CNT Senador Clésio Andrade, presidente da federação das empresas de transportes da BA e SE, Antonio Carlos Knittel, e homenageado sr. Pedro de Freitas Barros Júnior, todos acatados por este cerimonial, acrescidos das autoridades institucionais, vice-governador Otto Alencar, presidente da AL, Marcelo Nilo, e senador Walter Pinheiro; quanto às falas, de fato, pelo horário e agenda corrida do governador, propusemos falar apenas o senador Clésio e o governador Wagner, mas, depois revimos e foram acrescidas as falas de Pinheiro e Azevedo, sem nenhum sentimento de exclusão.
Bem, feitos os registros, quero colocar-me ao seu inteiro dispor. E pela sua experiência e competência reconhecida na área sempre aberto a qualquer crítica ou sugestão. Como sabe, jamais fui ou pretendi ser “cerimonialista”. “Estou”, por vontade exclusiva do senhor governador, que entende que na função deve ter alguém com um mínimo de visão política, o que é o meu caso.
Sempre seu leitor e do Pimenta na Muqueca, para continuar antenado às coisas e fatos da nossa nação grapiúna.
Cordial abraço.
Nelson Simões Filho, chefe de Cerimonial do Governador.