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No mesmo dia em que policiais, amigos e familiares de 10 PMs presos fizeram manifestação em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, a promotora Genisia Oliveira, que chefiava a força-tarefa responsável pelas investigações de mais de uma dezena de crimes, pediu afastamento. Ela tirou férias e realizará curso de especialização no exterior.

O afastamento também se dá após o marido da promotora ter sofrido atentado. O carro dirigido pelo esposo da autoridade foi atingido por um tiro de arma calibre 38, efetuado por um carona de uma moto. O tiro atingiu o para-choque do veículo. É a segunda substituição de promotor no caso. Antes, quem comandava o caso era a colega Ana Rita Nascimento.

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Do A Tarde

Acusados do assassinato de 11 pessoas, em represália à morte do soldado PM Marcelo Márcio Lima Silva, ocorrida em janeiro deste ano, dez policiais militares devem ser presos nesta quarta-feira, 5, em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. As prisões foram autorizadas pelo juiz Reno Viana Soares, titular da Vara do Juri da comarca, a pedido do Ministério Público. Também devem ser cumpridos mandados de busca e apreensão na casa dos policiais.

A Justiça decretou a prisão temporária do tenente PM Arlande Ribeiro de Almeida e dos soldados Anderson Maciel Silva, Ronildo Vieira da Silva, Emerson Caires Novaes, Adailson Machado de Castro, Marcelo Carvalho Santos, Evandro Andrade Costa, Cristiano Meira Santos, Dilsolon Meira Santos, Handerson Menezes Santos. Os policiais são lotados no 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Vitória da Conquista) e na Companhia de Ações Especiais do Sudoeste e Gerais (Caesg/PM).

Depois de cerca de três meses de investigação dos promotores de justiça, que formaram uma força-tarefa criada pelo MP, os policiais militares acusados dos crimes deverão ser presos. Os assassinatos atribuídos aos PMs ocorreram entre os dias 28 e 29 de janeiro, em sequência à morte do soldado Marcelo Márcio. O policial foi assassinado no bairro do Alto de Conquista, na periferia da cidade, por onde passava na garupa da motocicleta de um colega policial militar. Os dois estavam à paisana e alegaram que estavam indo para a casa de um colega de farda, quando foram atacados por um bando de traficantes.

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