Carga de mais de 10 mil toneladas exportada para a China por Ilhéus
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Única empresa produtora de níquel sulfetado no Brasil, a Atlantic Nickel alcança agora em dezembro a marca de 67,7 mil toneladas de concentrado de níquel exportadas para atender à crescente demanda do mercado internacional da eletrificação. O volume foi produzido ao longo de 2020 na mina Santa Rita, em Itagibá, no sul da Bahia.

O navio que leva o sétimo carregamento do minério para exportação teve o embarque finalizado no final da manhã da segunda-feira (30), com 10,4 mil toneladas de concentrado de níquel, tendo como destino a China.

O embarque, que faz a empresa alcançar a marca de 67,7 mil toneladas exportadas em 2020, foi realizado a partir do Porto de Ilhéus, terminal que fica a apenas 140 quilômetros da unidade de produção localizada no município de Itagibá, região sul da Bahia.

FABRICAÇÃO DE BATERIAS

Matéria-prima fundamental na fabricação de baterias e grande propulsor da expansão do segmento de carros elétricos no mundo, o níquel proporciona a adoção de fontes de energia alternativas à combustão, construindo a tecnologia do futuro de maneira sustentável.

Controlada pelo fundo de investimentos Appian Capital Brazil, a Atlantic Nickel completou um ano de operação no sul da Bahia no mês de outubro, e já comemora a recente descoberta de um novo depósito com potencial significativo de recursos de níquel a apenas 26km de distância, e no mesmo cinturão geológico, de onde já funciona a Mina Santa Rita. A proximidade desta nova área com a infraestrutura em operação, somada à viabilidade de integração logística, apontam para o sucesso dos estudos de expansão.

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O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse hoje (19) que, dentre todas as vacinas que estão em desenvolvimento e que estão sendo testadas contra o novo coronavírus, a vacina chinesa, chamada de CoronaVac, é a que se mostrou mais segura. Isso significa que ela não vem apresentando efeitos colaterais graves.

“A vacina Butantan é a mais segura em termos de efeitos colaterais. É a vacina mais segura neste momento não só no Brasil, mas no mundo”, disse Dimas Covas.

Estudos feitos no Brasil com 9 mil voluntários da área da saúde, com idades entre 18 e 59 anos, vem comprovando os resultados de segurança que já haviam sido registrados em testes de fases 1 e 2 na China. No Brasil, apenas 35% desses 9 mil voluntários tiveram reações adversas leves após a aplicação da vacina, tais como dor no local da aplicação ou dor de cabeça. Não houve qualquer registro de efeito colateral grave durante a testagem.

As reações mais comuns entre os participantes do estudo, após a primeira dose, foram dor no local da aplicação (19%) e dor de cabeça (15%). Na segunda dose da vacina, as reações adversas mais comuns foram dor no local da aplicação (19%), dor de cabeça (10%) e fadiga (4%). Febre baixa foi registrada em apenas 0,1% dos participantes e não há nenhum relato de reação adversa grave à vacina até o momento. “Das demais vacinas, nenhuma foi inferior a 70%. Todas, com exceção da vacina do Butantan, tiveram efeitos colaterais de grau 3, os efeitos mais importantes quando se avalia uma vacina. A vacina do Butantan não teve efeito colateral de grau 3”, disse Dimas Covas.

Os estudos de fases 1 e 2 feitos na China com 50.027 voluntários chineses, entre eles, funcionários da própria Sinovac, já haviam demonstrado que apenas 5,36% das pessoas vacinadas apresentaram efeitos colaterais, todos sem gravidade: dor no local da aplicação (caso constatado em 3,08% dos voluntários), fadiga (1,53%) e febre leve (0,21%). Efeitos um pouco mais graves foram observados em 0,03% dos voluntários, tais como perda de apetite, dor de cabeça, fadiga e febre.

Os resultados de eficácia, que são investigados nessa fase 3 de estudos, ainda não foram finalizados. Para tentar antecipar os resultados desses testes, o governo de São Paulo solicitou para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e teve aprovada, a inclusão de mais 4 mil voluntários. A expectativa do governo é de que esses novos voluntários possam ser vacinados até dezembro deste ano. Nessa ampliação do número de voluntários muda também o perfil dos voluntários. Desta vez, idosos, portadores de comorbidades e gestantes também poderão ser vacinados.

EFICÁCIA

Segundo Dimas Covas, os resultados de eficácia ainda não foram finalizados porque eles dependem da ocorrência de um número mínimo de infecções por covid-19 [doença provocada pelo novo coronavírus] entre os voluntários. Para a CoronaVac, o número mínimo estipulado para uma primeira análise é de 61 infecções. Isso, segundo ele, só deverá ser atingido entre os meses de novembro ou dezembro.

De acordo com o diretor do Butantan,  Dimas Covas, não é possível hoje saber quantos dos voluntários dessa vacina já apresentaram infecção pela doença. Os dados, segundo ele, são sigilosos e analisados por um comitê internacional.

“O estudo é duplo cego [metade dos voluntários recebe a vacina e metade o placebo] e controlado por organismos internacionais, é esse comitê que avalia os dados que são remetidos diariamente. E é esse comitê que abrirá os estudos quando atingirmos 61 casos”, disse ele.

Devido os voluntários serem profissionais da área da saúde, com mais exposição ao vírus, Dimas Covas acredita que esses resultados de eficácia possam acontecer entre novembro e dezembro. “É possível que tenhamos esse número muito rapidamente. Mas na perspectiva de acontecer entre novembro e dezembro. Isso é possível, mas é evento que não controlamos”, esclareceu.

“Como a incidência no Brasil e no estado de São Paulo está caindo, é possível que isso tenha algum efeito na velocidade com que esses dados apareçam. A epidemia está em outra fase e isso pode ter impacto nessa velocidade. Por isso aumentamos o número de voluntários. E esse número de voluntários será aumentado, se necessário, para permitir que esses 61 casos iniciais apareçam o mais rapidamente possível”, disse Dimas Covas.

A VACINA

O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a vacina CoronaVac. Por meio desse acordo, o governo vai receber 46 milhões de doses da vacina até dezembro deste ano. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan.

A CoronaVac está na fase 3 de testes com voluntários brasileiros desde julho deste ano. Na fase 3 é avaliada a eficácia da vacina, ou seja, se ela protege contra o novo coronavírus. Caso os testes de fase 3 comprovem que ela é uma vacina eficaz, a CoronaVac precisa de ser aprovada pela Anvisa para iniciar a vacinação. O governo paulista previa o início da vacinação a partir de 15 de dezembro deste ano, mas com o atraso no estudo de eficácia, essa data deve ser adiada. Com informações da Agência Brasil.

Dólar fechou perto de R$ 5,60 nesta terça-feira (19).
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Num dia de agravamento das tensões entre Estados Unidos e China, o dólar voltou a subir e fechou no maior valor em 45 dias. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (10) vendido a R$ 5,465, com alta de R$ 0,052 (+0,97%).

Essa foi a quarta sessão seguida de alta da moeda. A cotação operou em baixa durante quase toda a manhã, mas reverteu a tendência e passou a subir durante a tarde, até encerrar próximo da máxima do dia. A divisa acumula alta de 36,18% em 2020.

Maior parceiro comercial do Brasil, a China impôs hoje sanções a 11 cidadãos dos EUA, incluindo parlamentares do Partido Republicano, ao qual pertence o presidente Donald Trump. O país asiático retaliou sanções decretadas pelo governo norte-americano contra Hong Kong e autoridades chinesas acusadas de restringir liberdades políticas na ex-colônia britânica.

Rui Costa anuncia acordo para testes de vacinas chinesas
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Na manhã desta sexta-feira (7), o governador Rui Costa, juntamente com o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, e a secretária de Ciência e Tecnologia, Adélia Pinheiro, participou de uma teleconferência com um grupo composto por duas empresas chinesas que estão desenvolvendo duas linhas de vacinas contra a Covid-19.

– Nós fizemos o contato com eles para que o Nordeste, e obviamente a Bahia, participassem dessa pesquisa. Eles concordaram e ainda hoje enviarão os documentos para que a gente assine um protocolo conjuntamente já na próxima semana. A partir daí, pediremos autorização à Comissão Nacional de Ética e Pesquisa, do Conselho Nacional de Saúde, e também da Anvisa, para fazermos os testes dessa vacina – disse Rui.

Ainda segundo o governador, se os testes forem aprovados, os lotes da vacina devem ser enviados em 30 dias. “Seriam em torno de 4 mil pacientes testados por aqui. Essa vacina já foi aplicada em 100 mil chineses e também em outros países”.

O governador também lembrou que a Bahia já participa de um teste de uma empresa americana. “Além disso, vamos assinar um documento com uma empresa russa para fazer um teste com a vacina desenvolvida por eles. Com isso, estamos buscando aproximar o intercâmbio científico de pesquisa e de saúde e ao mesmo tempo nos colocando na frente para termos acesso às primeiras vacinas oferecidas, para imunizar a nossa população”.

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Toda essa mobilização política e econômica é a prova de que as redes sociais podem ser decisivas para os rumos políticos de um país.

Andreyver Lima || andreyver@gmail.com

O banimento do Tik Tok nos Estados Unidos representa interesses comerciais e eleitoreiros para o país. A rede social que conquistou o mundo durante a pandemia é chinesa e sua operação é alvo de intensos ataques da Casa Branca por suposta prática de espionagem aos americanos.

Essa ameaça de banimento aumenta a pressão para que a ByteDance, que é a dona do Tik Tok, vendas suas ações para a Microsoft, onde poderia operar livremente dentro dos Estados Unidos. Se a hipótese se confirmar, a Microsoft assumiria todas as operações e, claro, teria o controle sobre os dados dos usuários, problema alegado pelo Governo dos Estados Unidos.

Em junho, Trump tinha um compromisso na cidade de Tulsa e na internet pessoas reservaram lugares para participar, no que seria o maior ato da campanha do presidente. Quando chegou a hora do evento, as arquibancadas estavam vazias graças a uma ‘trolagem’ de usuários do Tik Tok.

No contra-ataque, o Tik Tok acusa o Facebook de copiar funções de seu aplicativo e defende não ter agenda política, mantendo a plataforma dinâmica para que todos possam desfrutar da comunicação com usuários na plataforma.

Em 2018 Mark Zuckerberg, do Facebook, teve de se explicar ao Senado dos Estados Unidos, onde admitiu que sabia, que os dados estavam sendo coletados para direcionar conteúdos de maneira estratégica, durante a campanha eleitoral. Zuckerberg argumentou que sua empresa é “orgulhosamente americana que, diferentemente da rival chinesa, preza pelos valores ocidentais de liberdade e democracia”.

Toda essa mobilização política e econômica é a prova de que as redes sociais podem ser decisivas para os rumos políticos de um país.

Andreyver Lima é comentarista político no Jornal Interativa News 93,7 FM e editor do site sejailimitado.com.br.

Bahia registra mais 4,2 mil casos de Covid-19
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Começa a ser testada hoje (5) pela Universidade de Brasília (UnB) e pelo Hospital Universitário de Brasília (HUB) a vacina contra o novo coronavírus (covid-19), desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech.

Os primeiros que vão participar do estudo-teste são cinco profissionais da saúde que atuam no atendimento de infectados, mas não tiveram ainda a doença.

A vacina que eles receberão é inativada e será aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias. De acordo com a UnB e o HUB, os resultados apresentados na fase 2 de desenvolvimento “foram considerados promissores e demonstraram a produção de anticorpos neutralizantes em 90% dos participantes que receberam a imunização”.

O HUB é um dos 12 centros no Brasil que participam da fase 3 do ensaio clínico nacional, coordenado pelo Instituto Butantan, de São Paulo, e autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

INFRAESTRUTURA DE ACOLHIMENTO

A equipe multiprofissional que desenvolve a pesquisa é integrada por 25 pessoas e acompanhará 850 voluntários. Para isso, o HUB preparou uma infraestrutura de acolhimento para que o projeto seja desenvolvido “seguindo rigorosamente as normas nacionais e internacionais de boas práticas em pesquisa clínica”.

Segundo a UnB, apenas profissionais de saúde podem se candidatar a participar do estudo. No entanto, ressalta que, para isso, é necessário que os candidatos cumpram alguns critérios.

Entre eles, o de trabalhar em serviço de saúde atendendo pessoas com covid-19; ser maior de 18 anos; não ter sofrido infecção assintomática ou a doença causada pelo novo coronavírus; apresentar condição de saúde normal; e ter disponibilidade para realizar o acompanhamento periódico por um ano após a vacinação.

“Os profissionais de saúde interessados em participar da pesquisa poderão ter informações sobre os critérios de inclusão e a forma de registrar o interesse em participar por meio de uma página na internet, cujo endereço será disponibilizado nos próximos dias. O HUB não faz cadastro de candidatos”, informou, por meio de nota, a Universidade de Brasília.

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– Quem bom, embaixador! Essa é uma ótima notícia para a população de Itabuna, que poderá ficar livre dessa terrível doença. Basta utilizar o bagunço como supositório, que estarão imunizados – brincou (mas não necessariamente com essas palavras).

 

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

No segundo mandato de Antônio Olímpio (AO) como prefeito de Ilhéus, o então deputado federal Haroldo Lima (PCdoB) trouxe à região uma comitiva da República Popular da China. O interesse do deputado comunista era ampliar o comércio entre os dois países, notadamente de cacau, à época atravessando uma das suas muitas crises – esta, causada pela vassoura de bruxa.

Àquela época, os técnicos em agropecuária da Ceplac, ideologicamente ligados aos partidos de esquerda – PCB, PCdoB, PT e PSB – convenceram seus dirigentes nacionais que a saída para o cacau era comercializar o cacau com a China. Após os cálculos feitos em várias reuniões, acreditavam que se cada chinês tomasse, diariamente, uma pequena xícara de chocolate, o preço do cacau subiria às nuvens.

Tese aprovada pelos cardeais vermelhos da esquerda brasileira, a primeira providência era convencer os herdeiros de Mao Tsé-Tung a introduzir esse novo hábito alimentar no cardápio de seus compatriotas. Para tanto, deveriam convidar uma comissão de alto nível para conhecer o Sul da Bahia e provar as qualidades alimentares e afrodisíacas do cacau, que poderia voltar a ser conhecido como frutos de ouro.

Nada mais fácil para camaradas e companheiros arrebanharem as pessoas mais importantes e decisivas numa negociação entre Brasil e China, que prometiam mostrar ao mundo capitalista os bons resultados de uma negociação com dois países com governos ideologicamente próximos, diria até, iguais. Data marcada, a cúpula das instituições políticas e da cacauicultura do Sul da Bahia se engalanaram para receber os chineses.

Entre os “camaradas” da comitiva estavam o embaixador da República Popular da China no Brasil (chefiando a delegação), o Cônsul, funcionários graduados da embaixada, empresários, técnicos e jornalistas. Aqui, cumpriram uma extensa programação, que incluiu visita a três fazendas de cacau, Ceplac, Conselho Nacional dos Produtores de Cacau (CNPC) e as prefeituras de Itabuna e Ilhéus.

Convidado pelo prefeito Antônio Olímpio para um almoço no Hotel Canabrava, a delegação compareceu em peso. Bem falante, o cicerone Haroldo Lima demonstrava todo o seu conhecimento sobre a região cacaueira – local onde permaneceu clandestino nas fazendas de cacau durante a ditadura militar –, encantava os chineses com informações sobre a Mata Atlântica (fauna e flora), além de características sobre a história e a população.

Lá pelas tantas, Haroldo Lima apresentou uma das frutas mais famosas da árvore Artocarpus heterophylla, a jaca, responsável pela alimentação da população rural e os doces que poderiam ser feitos com ela. Entusiasmado com as ricas propriedades da jaca, o embaixador chinês pediu a palavra e discorreu sobre as propriedades medicinais da fruta, conhecida dos chineses, que a plantam no sul do seu país, junto ao cacau.

Prosseguindo, o embaixador chinês revelou um estudo científico realizado pelos chineses para combater a Aids, por possuir em sua composição uma substância de propriedades medicinais, a “jacaína”. A cada frase, o embaixador fazia uma pausa, para que o tradutor fizesse a transcrição para os presentes, quando foi aparteado pelo prefeito então prefeito de Ilhéus, Antônio Olímpio.

– Quem bom, embaixador! Essa é uma ótima notícia para a população de Itabuna, que poderá ficar livre dessa terrível doença. Basta utilizar o bagunço como supositório, que estarão imunizados – brincou (mas não necessariamente com essas palavras).

Os chineses apenas sorriam – como sempre – mas não entendiam o porquê do silêncio sepulcral no ambiente. É que a intervenção de Antônio Olímpio causou um profundo mal-estar entre os presentes de língua portuguesa, inclusive no tradutor, que ficou embasbacado sem saber como verter a frase para o chinês, para desespero do embaixador, que continuava sem saber o que estava acontecendo.

Explicações de pé de ouvido entre uns, troca de olhares entre outros, fortes risadas entre os brasileiros que naturalmente conheciam Antônio Olímpio e sabiam da sua verve humorística. Na verdade, quem conhece Antônio Olímpio sabe que ele perde o amigo, mas não perde a piada, e que nem se lembrava ou importava que ele, nascido em Ferradas, à época distrito e hoje bairro de Itabuna, era um autêntico papa jaca.

Discretos, os chineses não disseram o motivo pelo qual abriram mão de importar milhões de toneladas de cacau prometidas pelos comunistas brasileiros. Se contaram ficou em segredo de Estado.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Aqui na Bahia – para não deixar de fazer jus aos absurdos – um toque de recolher quando todos estão recolhidos: das 8 da noite às 5 da madruga, a partir dessa terça-feira (12) em Ipiaú e Itabuna.

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Papagaio come milho e periquito leva a fama! Esse ditado cai como uma luva para essa pandemia do Coronavírus na sua versão Covid-19, que ficou famoso por vir atrelado ao regime ditatorial da China comunista. Se fez estragos na saúde, pior ainda na democracia meio desequilibrada que vive o Brasil, em que os perdedores das urnas não se conformam e querem voltar ao poder aplicando um golpe de estado.

O Covid-19 foi a sopa no mel! Não me digam que não chegou aqui e alhures de forma bem planejada com a missão de embarreirar o crescimento da direita em vários países, a exemplo dos Estados Unidos e Brasil. São países estratégicos por responsáveis pela produção de alimentos de mundão de meu Deus e que prometiam aplicar uma virada na política internacional.

A esquerda não “dorme de touca” e como a Hidra de Lerna costuma se regenerar e a cada cabeça cortada duas nascem em seu lugar. Se a Hidra de Lerna matava os homens apenas com seu hálito, fora da mitologia grega mata as pessoas nas formas físicas e mentalmente. Primeiro com o lindo canto de sereia, tal e qual um moderno Antônio Conselheiro a prometer rios de leite e ribanceiras de cuscuz.

Enganado, só resta à boiada se dirigir mansa e bovinamente ao matadouro, sem um Héracles (Hércules, na mitologia romana) que consiga lhe cortar todas as cabeças com as flechas envenenadas com o próprio sangue [da hidra]. Estrategicamente, a figura do hércules brasileiro foi a primeira a ser dominada por pelas diversas cabeças da hidra tupiniquim, mesmo antes de cercar o pântano estatal.

E o Covid-19 começou a fazer seus estragos sem que muitos notassem, entretidos que estava com a folia carnavalesca, contando com a ajuda de nossos governadores e prefeito para abrir alas para o maior carnaval do mundo. Enquanto os brasileiros sapateavam e apareciam nas imagens das emissoras de TV em todo o mundo, o vírus eram recebidos com todas as honras.

Mas como sempre acontece, a ressaca carnavalesca não perdoa e cobra a conta de toda uma semana de festa com juros e correção monetária. Prefeitos e governadores contabilizam números de turistas, falam dos dólares gastos pelos visitantes, prometem mais e melhor para o próximo ano. Enquanto os sambódromos esvaziavam as unidades de saúde e os hospitais enchiam.

E nossos prefeitos e governadores tão cheios das artes festeiras nada conheciam da ciência da saúde pelo pouco caso que sempre fizeram do SUS [Serviço Único de Saúde], alheios aos planos de marketing dos governos. Sábios que só eles, resolveram aprisionar a população e promover a saidinha do dinheiro do cofre federal. Tudo em nome do povo que sequer foi lembrado.

 

Com tanto poder nas mãos após o presidente dominado, não se contentaram e resolveram fazer uma prévia do regime comunista, socialista ou que o valha, prendendo todos com um trepidante toque de recolher.

 

Como a farra não deu certo, para não pagar o mico, passaram à fase do prendo e arrebento, oferecendo duas opções ou morre de fome ou do Covid-19: decida-se já! Com tanto poder nas mãos após o presidente dominado, não se contentaram e resolveram fazer uma prévia do regime comunista, socialista ou que o valha, prendendo todos com um trepidante toque de recolher.

Aqui na Bahia – para não deixar de fazer jus aos absurdos – um toque de recolher quando todos estão recolhidos: das 8 da noite às 5 da madruga, a partir dessa terça-feira (12) em Ipiaú e Itabuna. Pelo que ouvi dizer – mas não provo – por ser de origem chinesa e transmitida pelos morcegos comidos pelo povo, nosso digníssimo governador considerou ser esse o horário acertado, haja vista os hábitos noturnos dos nossos Chiropteras.

Pelo que o observei atentamente, esse toque de recolher é inteiramente inócuo, tendo em vista que nessas três cidades os bares, restaurantes e lupanares estão completamente fechados e as empresas de delivery de bebidas já abasteceram os clientes durante o dia. Também não cabe o argumento do funcionamento das farmácias, já que o atendimento está sendo feito diretamente nas unidades de saúde e hospitais.

Pelo sim pelo não, esse tal de lockdown que muita gente não sabe o que é se trata de apenas um confinamento dos serviços públicos prestados pelo Estado e prefeituras para completar o caixa. Já nossos cientistas – governador e prefeitos – ficarão eternamente conhecidos pelo festival de basteiras que cometeram. Basta a simples comparação com a Coreia do Sul, Suécia e outros países que não praticaram o confinamento.

Essa história de tá dominado ficaria melhor nos locais onde geralmente acontecem e nos bailes funks pelos guetos Brasil afora. Campos de concentração é coisa de nazistas, fascistas e comunistas, portanto, não combinam com pessoas honestas e trabalhadoras. Quem sabe seria uma resposta aos produtos chineses comprados e pagos, embora não entregues.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado, além de editor do Cia da Notícia.

(Nota do Autor) – Em carta enviada ao secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Andrew Tang, afirmou estar à disposição para prestar esclarecimentos e negou conhecer detalhes da compra de respiradores pelo governo da Bahia. A manifestação ocorre após Tang dizer, em entrevista ao A TARDE, que o Estado teria perdido dinheiro após pagar pelos equipamentos a uma empresa fantasma.

Vilas-Boas, por sua vez, reafirmou que o dinheiro “está fazendo o caminho de volta” e argumentou que a empresa citada é homônima. “A Bahia tem todos os contratos de compra. A transação foi toda feita dentro da legalidade. O contrato foi rescindido por impossibilidade de cumprimento dos prazos que se encerraram no dia 20 de abril”, afirmou.

http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/2127313-presidente-da-camara-brasilchina-recua-apos-dizer-que-governo-comprou-respiradores-com-empresa-fantasma

Carlos Bolsonaro ao lado do pai, o presidente Jair Bolsonaro || Foto Reprodução
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Filho do presidente Jair Bolsonaro e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro usou seu perfil oficial no Twitter para publicar, às 7h52min desta sexta-feira (8), uma notícia falsa (fake news) contra o governador da Bahia, Rui Costa. “A internet liberta: governador Rui Costa (PT-BA) curtindo o carnaval com embaixador da China. ouça as palavras do cantor de axé”, escreveu na rede social o vereador e filho do presidente da República, Jair Bolsonaro.

A publicação, deletada pelo vereador poucos minutos depois, direcionava o internauta para um vídeo no YouTube, onde o cantor Bell Marques, ao conversar com o governador, de cima de um trio elétrico, disse: “nós estamos preparados para esse vírus […] você é um grande representante da nossa terra”.

A publicação de Carlos Bolsonaro fomentou, de imediato, o compartilhamento de diversos outros conteúdos no Twitter e no WhatsApp associados a este vídeo. Nas publicações, os autores das fake news afirmam que o vídeo foi feito no carnaval deste ano e que o vírus ao qual Bell Marques se refere é o novo coronavírus.

O vídeo foi produzido em 2017 e está publicado originalmente no canal do Governo da Bahia no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=BNYBNFOABHY). A versão original da gravação foi retirada do contexto e publicado em diversos outros canais do YouTube. O internauta Érico Lustosa, por exemplo, publicou em seu canal o vídeo com o texto “Vídeo mostra como foi preparado e introduzido o vírus Chinês no Brasil, o plano comunista montado articulado e implantado, acorda Brasil o sono e a apatia será o nosso fim” (veja aqui: https://www.youtube.com/watch?v=I8KmwFlNHqQ).

Bell Marques se refere ao Zika Vírus, e não ao novo coronavírus. “Os chineses estavam na Bahia porque o Governo do Estado mantém fortes relações com o país asiático e tem estabelecido parcerias em projetos de infraestrutura. Depois de 2017, dois grandes projetos foram fechados com empresas chinesas: o VLT do Subúrbio Ferroviário de Salvador e a Ponte Salvador-Itaparica”, cita o governo baiano em nota.

LEI CONTRA FAKE NEWS

No dia 5 de maio, o Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia Projeto de Lei que tem como objetivo combater a divulgação de notícias falsas sobre epidemias, endemias e pandemias em toda a Bahia. O projeto, que ainda não foi votado pelos deputados estaduais, estabelece a aplicação de multa para quem elaborar, divulgar e utilizar softwares ou outros mecanismos para o compartilhamento em massa de notícias falsas.

Nova tecnologia de diagnóstico de coronavírus será testada na Policlínica de Itabuna || Foto Divulgação
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O governador Rui Costa anunciou nesta quarta-feira (6) parceria com uma empresa chinesa para utilização de um software que auxiliará no diagnóstico mais preciso de coronavírus. A partir da realização de uma tomografia com esse software será possível identificar a contaminação por Covid-19. O programa permite a leitura rápida da tomografia com taxa de 98% de acerto do diagnóstico e tem precisão maior que o exame de secreção nasal.

A Huawei ofereceu a utilização gratuita da tecnologia por sete dias e a expectativa é de que esteja instalado até domingo (10) na Policlínica Regional de Itabuna. Neste primeiro momento, serão testados com essa tecnologia os profissionais de saúde que atuam em Itabuna e Ilhéus, cidades com índices elevados de contaminação.

Rui Costa informou que a proposta foi apresentada pela empresa durante reunião e diante do alto percentual de acerto no diagnóstico da doença resolveu testar a ferramenta. “Essa tecnologia foi utilizada na China como reforço para o rastreamento da doença. Iremos usá-la nestes sete dias para que possamos testar e validar a tecnologia. Optei pela instalação na Policlínica de Itabuna que irá atender também os profissionais de Ilhéus”.

Ainda de acordo com o governador, o objetivo é conter o avanço da doença já que os profissionais da área de saúde representam alta probabilidade de replicação do vírus. “Há comprovação científica internacional de que os trabalhadores das unidades saúde são vetores de replicação, já que involuntariamente e, por serem potenciais pacientes assintomáticos, acabam se transformando em elo de transmissão do novo coronavírus. A partir da confirmação do diagnóstico positivo para a doença, colocaremos esses profissionais em quarentena”, afirma.

Brasil registra bom desempenho no campo
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As vendas externas da agropecuária brasileira tiveram um crescimento de 17,5% no primeiro quadrimestre, em relação a igual período  de 2019.  Houve aumento das exportações para a Ásia, com destaque para a China. A participação do agro no total das exportações passou de 18,7% em 2019 para 22,9% em 2020.

Os produtos que tiveram aumento no período foram: soja (+ 29,9%, de US$ 8.968,3 milhões para US$ 11.653,7 milhões), algodão em bruto (+ 69,5%, de US$ 659,2 milhões para US$ 1.117,6 milhões), madeira em bruto (+ 28,9%, de US$ 26,1 milhões para US$ 33,6 milhões), mel natural (+ 17,2%, de US$ 18,4 milhões para US$ 21,6 milhões), especiarias (+ 3,2%, de US$ 85,7 milhões para US$ 88,5 milhões).

Segundo dados divulgados na segunda-feira (4) pelo Ministério da Economia, em abril as exportações brasileiras somaram US$ 18,312 bilhões e as importações, US$ 11,611 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,702 bilhões e corrente de comércio de US$ 29,923 bilhões.

No ano, as exportações totalizam US$ 67,833 bilhões e as importações, US$ 55,569 bilhões, com saldo positivo de US$ 12,264 bilhões e corrente de comércio de US$ 123,402 bilhões. Diferentemente do quadro mundial, o Brasil manteve sua balança praticamente estável.

Alguns produtos do agronegócio bateram recordes históricos mensais de exportações em volume no mês de abril, como soja, com 16,3 milhões de toneladas; farelo de soja, com 1,7 milhão de toneladas; carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, com 116 mil toneladas; carne suína, com 63 mil toneladas e algodão bruto, com 91 mil toneladas. Por outro lado, tiveram queda: trigo, centeio e milho não moído, exceto milho doce, café não torrado, animais vivos, frutas e nozes.

ÁSIA

As exportações brasileiras (de todos os setores) para a Ásia subiram 15,5% no primeiro quadrimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2020. O mercado asiático passou a representar 47,2% do total de nossas exportações.

Apesar do impacto da pandemia sobre a economia chinesa, as exportações brasileiras para a China cresceram 11,3% no período, com destaque para a soja (+ 28,5%), carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+ 85,9%), carne suína fresca, refrigerada ou congelada (+153,5%) e algodão em bruto (+ 79,%).

Os números do primeiro quadrimestre mostram que, em dólares, a China comprou do Brasil o triplo do importado pelos Estados Unidos e o dobro demandado pela União Europeia.

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A pandemia mudou a economia. Isso reflete diretamente nos diversos setores. Um novo cenário surge quando as empresas precisam se alinhar, cortar custos, ao mesmo tempo que precisam investir no digital do seu negócio, inovando outras empresas.

Andreyver Lima || andreyver@gmail.com

Ainda é cedo para entender os efeitos da pandemia na sociedade. Novas mídias e tecnologias, sempre tão importantes para a humanidade, iniciam uma nova era para a história da comunicação.

Por muito tempo, nos comunicamos exclusivamente por meio da fala ou da escrita e por volta de 1450, chega a Era da Imprensa, quando aprendemos a reproduzir textos de maneira massiva, moldando um mundo de palavras. O processo histórico, a partir daí, nos levou a um sistema econômico chamado de Capitalismo, o qual vivemos desde então.

Essa nova era comunicacional pós-Covid e as transformações trazidas com ela consolida a capacidade da internet como transformadora da política, economia e cidades à medida que mudamos a maneira como consumimos informação.

Os novos hábitos e comportamentos, como home office, pagar boletos no aplicativo, assistir lives, fazer lives, pedir delivery e matar a saudade por videoconferência nos fazem adaptar à digitalização de nossa rotina. E a inteligência artificial dos celulares bomba como nunca.

Além disso, mais médicos fazem consultas online como uma maneira de ver seus pacientes em situações não emergenciais. Os especialistas esperam que a telemedicina continue como uma tendência.

O teórico da comunicação McLuhan, bastante conhecido pelo termo “aldeia global”, muito antes da internet como conhecemos, já previa o que aconteceria nos anos futuros. Hoje em dia, o mundo realmente se tornou uma aldeia, quebrando fronteiras geográficas e sociais.

A pandemia mudou a economia. Isso reflete diretamente nos diversos setores. Um novo cenário surge quando as empresas precisam se alinhar, cortar custos, ao mesmo tempo que precisam investir no digital do seu negócio, inovando outras empresas. Num mapa econômico pró-China, sérias mudanças na estruturação de empresas acontecerão daqui para a frente, na velocidade de uma conexão 5g.

Andreyver Lima é comentarista político no Jornal Interativa News 93,7FM e editor do site sejailimitado.com.br

Agronegócio brasileiro registra crescimento em março
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As exportações do agronegócio brasileiro de março não foram afetadas negativamente pela pandemia do novo coronavírus. As vendas externas foram de US$ 9,29 bilhões, com expansão de 13,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior (US$ 8,20 bilhões), crescimento em valores absolutos de US$ 1,09 bilhão.

As exportações do agronegócio subiram em função do aumento da quantidade exportada (18,8%). Já o índice de preço dos produtos exportados caiu 4,7%, de acordo com a Balança Comercial do Agronegócio, elaborada pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

As importações do agronegócio alcançaram US$ 1,28 bilhão, em março deste ano (12,3%). Portanto, o saldo comercial da balança ficou em US$ 8 bilhões, com a participação do agro nas exportações totais brasileiras em 48,3%.

Os três produtos responsáveis pelo incremento das exportações do agronegócio foram soja em grão (US$ 3,98 bilhões), açúcar (US$ 441 milhões) e carne bovina in natura (US$ 555 milhões).

A CHINA É O PRINCIPAL COMPRADOR

De acordo com a SCRI, a participação da China nas exportações agropecuárias brasileiras passou de 34,2% (março/2019) para 41% (março/2020). As exportações de soja e carne bovina in natura ocorreram, principalmente, para esse país asiático.

As vendas de soja em grão para o mercado chinês subiram de 5,9 milhões de toneladas (US$ 2,10 bilhões) para 8,8 milhões de toneladas (US$ 3,02 bilhões).

A China foi mais uma vez o destaque nas aquisições de carnes, com US$ 451,45 milhões (+101,1%), praticamente, uma terça parte do valor total exportado pelo Brasil. Em março do ano passado as vendas foram de US$ 224,52.

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O que quero lembrar é que a força de vontade do brasileiro é gigante, e é a nossa união que vai nos fazer vencer esta guerra!

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Lembro nitidamente do que dia em que assisti uma matéria na TV sobre a China ter construído um hospital em dez dias para tratar pacientes da Covid-19. Era tudo muito distante: a distância do país em si, e a realidade, afinal sou de Itabuna, cidade conhecida nos últimos anos pelo fechamento de hospitais.

Mas a vida é mesmo imprevisível. Praticamente um mês depois me pego assistindo representantes da Organização Mundial de Saúde declararem pandemia do novo coronavírus. Na prática, o termo pandemia se refere ao momento em que uma doença já está espalhada por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas. Tomei um susto, e de lá para cá o cenário é a disseminação avançando, mas, com ela, também a coragem e a solidariedade de uma nação. Ou de boa parte dela.

A recomendação é ficar em casa, mas a verdade é que muita gente simplesmente não pode se resguardar, como os profissionais que trabalham nos hospitais, nos mercados, nas farmácias, nos postos de gasolina e em algumas outras atividades essenciais. E o brasileiro enfrenta. Improvisa equipamentos de proteção e peita o desconhecido, sabendo inclusive que a quantidade de leitos do nosso país é mínima diante do cenário que já se desenha à nossa frente. Lamentavelmente.

E mais: o brasileiro se une em campanhas de arrecadação e doação de alimentos para famílias mais carentes; ressignifica a internet como fonte de entretenimento, com as lives dos artistas; faz mutirão de divulgação dos produtos e serviços deliveries das próprias cidades etc, etc, etc. Sei que é uma visão otimista do que está acontecendo e do que ainda estar por vir, mas hoje eu soube que alguns profissionais da minha cidade já estão com os rostos marcados pelas máscaras usadas nas UTIs exclusivas para o tratamento do Covid-19 e que, ainda assim, ninguém pensa em desistir. Não preciso enumerar aqui as falhas dos governos. Isso a gente já sabe. O que quero lembrar é que a força de vontade do brasileiro é gigante, e é a nossa união que vai nos fazer vencer esta guerra!

Manu Berbert é publicitária.

Funcionários do Costa do Cacau aderem ao movimento "Fique em Casa".
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Os profissionais do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, aderiram ao movimento nacional “Fica em Casa”. Essa é a maneira defendida por diversas organizações de saúde, instituições científicas e profissionais da área médica para se evitar a disseminação rápida do novo coronavírus (COVID-19).

Adotada por trabalhadores da área de saúde de todo o Brasil, a campanha espontânea traz pedidos, como “por favor, fiquem em casa por todos nós”, “você e sua família, fiquem em casa por nós, estamos aqui por vocês”,  “por você, por sua família, por todos nós, fiquem em casa”. A cada dia esse movimento ganha mais forças nas redes sociais com o #ficaemcasa.

Para o médico Almir Gonçalves, diretor assistencial do HRCC, embasado em dados científicos, a forma mais adequada para conter o avanço do COVID-19 é o isolamento horizontal. “Quando a China decidiu isolar o país, ela tinha 800 casos, chegou a uma mortalidade pico de 3 mil mortes. A Itália, quando resolveu fechar o país, tinha 10 mil casos, a diferença foi apenas de seis dias, hoje a Itália tem 66 mil casos, com 6.500 mortes”, disse.

Almir Gonçalves lembra que a Inglaterra tinha uma proposta de continuar a rotina de suas atividades normalmente, projetando um certo grau de letalidade “suportável” para mitigar o impacto econômico. “Felizmente, cientistas contratados pelo governo inglês projetaram que, o isolamento horizontal, de toda sociedade, caso não adotado, quando chegasse em agosto, haveria 500 mil mortos pelo COVID-19, e seria necessário 50 vezes mais leitos que o sistema de saúde que aquele país europeu possui”, pontuou.

“Um país de primeiro mundo, onde pacientes seriam acometidos pelo COVID-19 e não teria leito para todos, haveria mais 500 mil mortes de outras doenças, o que configuraria um impacto de 1 milhão de mortes até agosto, isso justificou o governo inglês a adotar o isolamento horizontal, o lockdown”.

MEDICO DIZ QUE O ISOLAMENTO HORIZONTAL É A MEDIDA CORRETA

O diretor assistencial do HRCC  destaca que, analisando todos esses dados, com a oportunidade de avaliar o que aconteceu em outros países, a medida imediata a ser tomada no Brasil é mesmo o isolamento horizontal.  “O primeiro caso no país foi notificado em 24 de fevereiro e a primeira morte em 17 de março, temos já 2.300 casos, com 52 mortes”.

O médico diz que, caso fosse adotado, o isolamento vertical,  somente de uma parte da sociedade, o Brasil poderia enfrentar uma situação muito mais grave.  “Temos dados concretos para mostrar que essa é a pior alternativa (isolamento vertical). Até agosto, poderíamos ter 2,5 milhões de mortes causadas pelo COVID-19 e outras doenças, e colapso no sistema de saúde brasileiro”, conclui.