Rio Cachoeira se aproxima de casa construída em seu leito || Imagem Rede Sociais
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Após as chuvas das últimas duas semanas, o clima é de apreensão nas comunidades ribeirinhas do eixo Ilhéus-Itabuna. O nível do Rio Cachoeira subiu e reavivou as memórias do Natal passado, quando milhares de famílias tiveram suas casas alagadas.

É o caso da Vila Cachoeira, localizada entre a BR-415 e o rio que lhe dá nome. Ali, o Cachoeira já se aproxima de imóveis construídos nas extremidades de seu leito, como mostra o vídeo abaixo, gravado neste domingo (27). Confira.

Rio Salgado transborda e provoca alagamentos no sul da Bahia || Foto José Nilton Calazans
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As chuvas que caem no sul da Bahia provocaram alagamentos de ruas em Ibicaraí e Floresta Azul. De acordo com relatos de moradores, o nível do Rio Salgado subiu muito nas últimas horas e deixou famílias de áreas ribeirinhas desabrigadas. Muitas pessoas tiveram que deixar o local onde moram às pressas na manhã deste domingo (27).

Em Floresta Azul, vídeos nas redes sociais mostram que a água atingiu o recém-inaugurado Colégio Estadual de Tempo Integral Fred Gedeon, e também deixou várias famílias desabrigadas. Em Itabuna, na noite de sábado (26), houve pontos de alagamentos em bairros como Novo Jaçanã, São Caetano, Maria Pinheiro, São Pedro, Jaçanã, Núcleo Habitacional da Ceplac e Pedro Jerônimo.

Rio Salgado transborda em Floresta Azul e Ibicaraí || Foto José Nilton Calazans

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas e ventos fortes persistirão até, pelo menos, esta terça-feira (29). Segundo o Inmet, o temporal é causado por um novo episódio da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que está associada a uma sequência de dias chuvosos e costuma provocar grandes volumes.

As ZCAS, por vezes, ocasionam grandes impactos, como alagamentos, transbordamentos de rios e córregos e deslizamentos de terra, resultando em enormes prejuízos à população nas áreas atingidas, conforme explicação do Inmet. A previsão também indica que os primeiros dias de dezembro serão de chuva no sul e extremo-sul da Bahia.

ALMADA

Municípios banhados pelo Almada, a exemplo de Coaraci, Itajuípe e parte de Ilhéus, começam a notar elevação de até dois metros no nível do rio responsável por abastecer cerca de 70% da população itabunense com água potável. A chuva que cai fortemente na região de Coaraci e Itapitanga destruiu um acesso erguido desde quando as chuvas de dezembro de 2021 levaram a ponte de ligação entre os dois municípios.

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O prefeito Augusto Castro (PSD) acaba de decretar situação de emergência devido aos estragos causados pela chuva em Itabuna desde o início da semana. No acumulado de quatro dias, choveu o equivalente a 100 milímetros, o que corresponde a cerca de 100 litros d´água por metro quadrado, provocando alagamentos, deslizamentos e famílias desalojadas. Canais de macrodrenagem transbordaram.

As áreas ribeirinhas e bairros Vila Anália e Sarinha Alcântara estão entre os mais afetados. Hoje (18), o acumulado de chuvas previsto é de 50 milímetros, segundo a Agência Clima Tempo. Para amanhã (19), mais 40.

Augusto destaca, no Decreto nº 15.189, prejuízos causados pela chuva nestes últimos 5 dias, com a “destruição de pavimentos, calçamentos, quedas de muros, telhados e de árvores, entupimento de canais de drenagem, alagamento de ruas, escolas e postos de saúde, rompimento de redes de esgoto, deslizamento de encostas, destruição de casas, com diversas famílias desalojadas”. Além disso, o nível de água elevado nos canais de drenagem provocou a perda de móveis, eletrodomésticos e utensílios domésticos às famílias atingidas.

PARECER DA DEFESA CIVIL

O prefeito ainda cita parecer da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil favorável à declaração de “Situação de Emergência” nas áreas do município.

Pelo Decreto, “autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a direção da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução/desobstrução; a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pela enxurrada.

Equipe avalia absorção de água em rua do São Caetano
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Equipes da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) monitoram a eficácia do sistema de drenagem das áreas mais afetadas por alagamentos em Itabuna, após o início do temporal que atinge o município mais populoso do sul da Bahia desde ontem (15). Bocas de lobo, bueiros e canais são avaliados pelos técnicos e operários da empresa.

Segundo o gerente Técnico da Emasa, João Bitencourt, nos casos críticos, o monitoramento permite a realização de intervenções emergenciais. “As equipes da Emasa estão atuando desde ontem na desobstrução de canais, bocas de lobo e poços de visita, em conjunto com o pessoal da Superintendência de Serviços Públicos da Prefeitura de Itabuna”, explicou.

A Rua do Senhor do Bonfim, no São Caetano, foi um dos locais alagados que receberam visita de equipe da empresa. O fluxo de absorção da água pelas bocas de lobo foi normalizado.

LIMPEZA DE IMÓVEIS

Emasa disponibiliza caminhão-pipa para limpeza de imóveis alagados

A Emasa disponibilizou o telefone 0800 073 1195 para o contato de moradores que precisam de ajuda para limpar imóveis atingidos por alagamentos, que deixam rastros de destruição e lama. O trabalho é feito com o auxílio de dois caminhões-pipa.

Chuva provoca alagamentos em diversos pontos em Itabuna
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Moradores de várias regiões de Itabuna foram surpreendidos com a chuva forte que cai nesta terça-feira (15) no sul da Bahia. Há relatos de alagamentos em bairros como São Caetano, Jaçanã, Pedro Jerônimo, Novo Jaçanã, Vila Anália, São Pedro, Sarinha, Nova Itabuna, Daniel Gomes, Fátima e Califórnia, além de regiões centrais da cidade.

As primeiras informações são de que muitas famílias que residem ao lado dos canais de macrodrenagem que cortam bairros como Jaçanã, São Caetano, Vila Anália e Nova Itabuna tiveram que deixar suas casas às presas no meio da manhã de hoje. Muitas se queixam que perderam todos os móveis e eletrodomésticos.

Vídeos gravados por moradores, na manhã desta terça-feira, mostram que o canal transbordou em vários pontos e a água suja do esgoto invadiu dezenas de casas nos dois bairros. Uma das imagens mostra um grupo de pessoas deixando suas casas apenas com a roupa do corpo. Outra imagem mostra ruas do Novo Jaçanã completamente alagadas.

De acordo com agência Climatempo, com exceção do Rio Grande do Norte, o dia será de pancadas de chuva na região Nordeste. A chuva é mais frequente no litoral da Bahia, principalmente no sul do estado; litoral de Sergipe e no centro-sul do Maranhão. As pancadas de chuva ocorrem com raios no sertão, no centro-oeste e norte da Bahia, no centro-sul do Piauí e no interior do Maranhão.

Ilhéus tem alerta de chuva forte até a quinta-feira (27) || Foto PMI
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A Região Nordeste será atingida por chuvas acima da média histórica nos meses de setembro e outubro de 2022, segundo previsão climática divulgada pela Defesa Civil Nacional nesta sexta-feira (26). O Norte brasileiro também lidará com o fenômeno.

Deve chover abaixo da média, no mesmo período, em parte do Acre, Roraima, Mato Grosso, Goiás, norte do Mato Grosso do Sul, triângulo mineiro, sul de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, oeste de Santa Catarina e centro-sul do Rio Grande do Sul. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Nas demais áreas do país, a previsão ficará dentro da média esperada, com chuvas escassas na faixa central do Brasil e chuvas mais abundantes nos extremos norte, leste e sul. Assim, podem ocorrer eventos isolados de chuvas expressivas na Região Sul e no sul do Mato Grosso do Sul. Os próximos dois meses serão marcados ainda pela atuação de frentes frias, o que poderá provocar quedas de temperaturas em boa parte do Brasil.

Outro ponto de atenção é a temperatura, que deverá ficar acima da média no oeste do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, no triângulo mineiro, no centro-sul de Goiás, no sul e oeste do Mato Grosso, em pontos de Roraima, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte e no centro-leste da Paraíba.

A coordenadora de Capacitação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional, Lidiane Natalie de Souza, reforça a importância de as defesas civis estaduais e municipais se prepararem previamente para lidar com situações de desastres.

“Com a previsão climática dos próximos meses, os municípios já têm uma noção do que vai ocorrer e podem se preparar para um possível desastre. Uma das melhores formas para isso é a capacitação. No site do MDR, há uma vasta lista de cursos gratuitos disponíveis, que tratam de temas como gestão de riscos, obtenção de recursos federais e elaboração de um plano de contingência, por exemplo. O momento de se preparar é o da calmaria. Uma defesa civil preparada é uma defesa civil capacitada”, aponta.

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Subiu para 100 o número de mortes confirmadas em Pernambuco, devido a deslizamentos e enxurradas causadas por chuvas que assolam o estado desde o dia 25. O número foi atualizado hoje (31) pelas forças de segurança pública e defesa social do estado.

Formadas principalmente por bombeiros, servidores da Defesa Civil, das Forças Armadas e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), essas forças estão hoje atuando em quatro áreas de deslizamento e dois locais onde duas pessoas teriam sido levadas por enxurradas. Todas localizadas na região metropolitana do Recife.

Ao todo, 436 profissionais trabalham com a ajuda de embarcações, cães de busca e aeronaves. “As buscas se concentram na localização de 16 vítimas das fortes chuvas, sendo 14 por soterramento, em áreas da Vila dos Milagres, Jardim Monteverde, Curado IV e Areeiro. Outras duas pessoas teriam sido levadas pelas enxurradas, sendo uma em Jaboatão Centro e outra em Paratibe (Paulista)”, informa a Secretaria de Defesa Social do estado.

“Há 14 casos confirmados, com nomes já identificados, depoimentos de parentes, e outros dois em que algum morador apontou a ausência ou cujo relato está impreciso, mas que também são objeto de atenção. Os dois casos ocorreram na Vila dos Milagres”, detalhou o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.

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Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros da Bahia chegaram ontem (29) a Pernambuco e se juntaram hoje (30) às buscas pelas 26 pessoas desaparecidas na Região Metropolitana de Recife, castigada por temporal nos últimos dias. Até o momento, 91 pessoas morreram.

Bombeiros baianos e cão farejador em ação em Pernambuco

De acordo com o governador Rui Costa (PT), as equipes baianas são formadas por 12 bombeiros militares, sendo especialistas em busca e resgate em estruturas colapsadas, salvamento com cães e mergulho. O estado também enviou três caminhonetes.

“Minha solidariedade às famílias das vítimas e desabrigados pelas fortes chuvas dos últimos dias em Pernambuco. O Estado da Bahia está à disposição do governador Paulo Câmara e do povo pernambucano para salvar vidas e atender as pessoas atingidas por essa tragédia”, escreveu Rui numa rede social.

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Alagamentos e deslizamentos de terra já tiraram a vida de 91 pessoas da Região Metropolitana de Recife e outras 26 estão desaparecidas, segundo balanço da Secretaria de Defesa Social do Estado, divulgado nesta segunda (30). Hoje, devido às consequências do temporal, a Prefeitura de Recife anunciou o cancelamento das festas juninas deste ano.

O estado tem cerca de 5.000 pessoas desabrigadas. As buscas pelos desaparecidos foram reiniciadas hoje e são feitas nos municípios de Joboatão dos Guararapes, Camaragibe e Paulista, além da capital pernambucana. O trabalho envolve cerca de 300 profissionais, inclusive do Exército.

SECRETÁRIO PEDE AJUDA DE OUTROS ESTADOS

O Secretário de Defesa Social de Pernambuco, Humberto Freire, afirmou que as equipes de resgate precisam do reforço de profissionais de outros estados.

– Estamos trabalhando com força total, mobilizando os recursos disponíveis, buscando profissionais de vários estados do Brasil com especialidade em resgate em áreas de deslizamentos, além de suporte às áreas atingidas por terra, água e ar. Para isso, estamos buscando todas as formas de amenizar os graves impactos das fortes chuvas. É preciso, nesse momento, enaltecer o empenho incansável de todos os profissionais envolvidos nessa operação e também a corrente de solidariedade que uniu pernambucanos e brasileiros de todos os lugares.

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O Centro Público de Economia Solidária do Litoral Sul (Cesol) iniciou campanha para ajudar pessoas que ainda sofrem com os impactos da chuva na Península de Maraú, no sul da Bahia. A campanha começou nesta quarta-feira (27) e os doadores podem entregar os donativos em pontos fixos em Itabuna e Ubaitaba.

São aceitos alimentos não perecíveis e água. Os itens podem ser entregues em pontos de arrecadação localizados no estande de vendas do Cesol Litoral Sul no Shopping Jequitibá e na sede da Associação Itabunense de Artesãos (Aiart) no Calçadão Ruy Barbosa, em Itabuna. Em Ubaitaba, o recebimento dos donativos é no Bar do Lary, na Praça Cultural.

À medida em que forem chegando os alimentos, a equipe do Cesol montará cestas básicas para envio às comunidades atingidas. Entre as localidades mais afetadas estão a Praia de Saquaíra que se encontra em situação de calamidade, além do Quilombo Empata Viagem que segue com acesso interditado devido a dificuldades de tráfego nas estradas vicinais.

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Não permitir espaço político para os caroneiros de plantão também está na ordem do dia. A nossa Itabuna precisa de paz social, de união em favor da superação dos nossos atrasos históricos e de formação de uma ambiência que atraia o capital financeiro e a instalação de novas oportunidades de negócios.

 

Rosivaldo Pinheiro

A governança pública requer permanente alinhamento entre as forças políticas nas composições da equipe de gestão e o tecnicismo necessário para o seu funcionamento. Assumir o Poder Executivo é abraçar tal problemática e buscar de forma habilidosa essa permanente aliança. O outro grande desafio é atender a uma sociedade que sofre com a falta de atenção dos poderes públicos e que vislumbra a cada eleição a oportunidade de superação das dificuldades na vida de cada um.

O ambiente social na maioria das cidades acaba em permanente efervescência, cada um a seu modo querendo garantir os benefícios para si, independentemente das diretrizes do projeto vitorioso na eleição. São recursos limitados e demandas ilimitadas, o que exige priorização das ações pelo eleito. Nesse contexto, faz-se necessária uma comunicação célere e ajustada ao projeto que está sendo colocado para todos, evitando ruídos que contribuam para a não pacificação do ambiente político-social.

A consciência dos gestores passa pelo entendimento de que estão administrando um grande condomínio, repleto de direitos e com o poder nas mãos para alcançarem o mundo através das redes sociais. Nesse novo contexto, o estreitamento dos laços entre “o síndico” (chefe do executivo) e os “condôminos” (população) é exercício cotidiano. É importante que todos entendam, na atual conjuntura, a falta do braço federal para ajudar os municípios com liberação de recursos específicos para que estes possam elaborar politicas públicas capazes de melhorar de forma substancial a vida do povo no curto prazo.

Todos sabemos da gravidade imposta pela crise da saúde com a pandemia e o aumento dos preços, por falta de uma política econômica nacional com vistas a minimizar o aumento dos alimentos na casa dos brasileiros, com consequente piora na vida das famílias. Essa realidade ainda está agravada nas cidades atingidas pelas enchentes, nesse particular, a cidade de Itabuna enfrentou no período natalino a sua segunda pior tragédia provocada pelas chuvas nos seus 111 anos de emancipação política, tendo quase 40% das áreas habitadas alagadas.

O pós-enchente deixou a cidade nos primeiros dez dias com um verdadeiro cenário de guerra. As tensões históricas advindas da desatenção dos poderes públicos do passado para as diversas regiões da cidade e, em particular, para as regiões socialmente mais vulneráveis, vieram para a ordem do dia e as redes sociais potencializaram a elevação do nível de tensão, alastrando um sentimento de revolta nesses espaços da cidade. Não à toa, alguns oportunistas estrategicamente tentam se aproveitar do atual momento.

Para o pós-enchente, a gestão municipal itabunense elaborou um arrojado projeto de transferência de renda, um apoio direto para as famílias que foram diretamente afetadas pelas águas. A ação chamada de Recomeço é quase 80% custeada pelo erário municipal (recurso próprio) e pouco mais de 20% pelo dinheiro arrecadado através de doações via pix.

Itabuna é a única cidade brasileira que está possibilitando a liberação de R$ 3 mil para cada família cadastrada, dentro dos critérios da lei municipal. Contraditoriamente, também é a única que vem enfrentando reações através de protestos por aqueles ainda não alcançados pelo benefício, mesmo a gestão se colocando aberta ao diálogo. Para percebermos a importância da ação efetivada pelo Cartão Recomeço, foram injetados diretamente na economia local mais de R$ 10,5 milhões. Deste montante, mais de R$ 7 milhões saíram do cofre municipal.

O desafio está posto, os esforços para que adentremos num novo momento e possamos de fato recomeçar estão latentes. Não permitir espaço político para os caroneiros de plantão também está na ordem do dia. A nossa Itabuna precisa de paz social, de união em favor da superação dos nossos atrasos históricos e de formação de uma ambiência que atraia o capital financeiro e a instalação de novas oportunidades de negócios.

Esse deve ser o sentimento que todos precisam ter e celebrar nos nossos 112 anos de emancipação política, no próximo 28 de julho, com um novo sentimento “condominial”. É importante que cada um entenda que a cidade onde vivemos é nossa e que precisa da participação de cada um para apresentar melhoras e que os poderes públicos são partes extremamente importantes nessa construção.

Rosivaldo Pinheiro é formado em Economia e especialista em Planejamento de Cidades (Uesc).

Cadeirante recebe ajuda para atravessar rua alagada no centro de Ilhéus
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Vídeo que circula nas redes sociais mostra a dificuldade de um cadeirante para acessar o Calçadão da Marquês de Paranaguá, no Centro Histórico de Ilhéus, na manhã desta quinta-feira (3). A rua estava alagada devido à chuva intensa que caiu na cidade. Para seguir caminho, o homem recebeu ajuda de um operário e de uma mulher que estavam no local. Assista.

Ontem, a chuva provocou alagamentos em diversos pontos de Ilhéus, a exemplo da Avenida Itabuna e dos bairros Malhado e Cidade Nova (veja vídeo aqui), além de deslizamentos de terra, como numa encosta próxima à Avenida Princesa Isabel (confira aqui).

A Defesa Civil local emitiu alerta à população que vive em áreas de risco, como morros e locais abaixo de encostas. Casos de emergências devem ser comunicados ao órgão por meio dos telefones (73) 98836-2753 e 99907-2418.

Em dezembro de 2021, chuva atingiu milhares de empresas no sul e extremo-sul da Bahia || Foto Pimenta/Arquivo
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O governador Rui Costa (PT) liberou novo aporte de R$ 40 milhões na Desenbahia para atender empresas de 57 municípios baianos atingidos pelas enchentes. O crédito emergencial começou a ser liberado no final de dezembro.

Segundo a agência de fomento, o crédito é liberado a comerciantes e prestadores de serviços atingidos pelas fortes chuvas que ocorreram nas regiões sul e extremo-sul do estado.

Como resultado já alcançado, até 17 de fevereiro, haviam sido aprovadas propostas de financiamento no montante de aproximadamente R$ 17 milhões. No total, mais de três mil empreendedores manifestaram interesse pelo crédito disponibilizado pelo Governo do Estado, via Agência de Fomento.

FORÇA-TAREFA

Devido à forte demanda de crédito, segundo a agência de fomento, uma força-tarefa na Desenbahia, em Salvador, foi constituída para triagem das propostas, verificação de cadastros, confecção de contratos e demais procedimentos visando agilizar a liberação do crédito. O Corpo de Bombeiros vem contribuindo com a agência na validação das ocorrências relatadas pelos empresários.

“Todas as solicitações de financiamento estão sendo analisadas e os empresários estão recebendo retornos sobre suas demandas à medida que o trabalho avança”, informa a Desenbahia.

Petrópolis chega a mais de 180 mortes confirmadas por causa das chuvas fortes || Foto Fernando Frazão/ABr
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O oitavo dia de buscas em Petrópolis, na região serrana, começou com a confirmação de 182 mortos em consequência do temporal de terça-feira (15). Desde então, a cidade tem enfrentado mais chuva, o que prejudica o trabalho das equipes que atuam nos locais de deslizamentos e desabamentos.

O trabalho de reconhecimento de vítimas fatais continua sendo feito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Dos 182 óbitos registrados até agora, 111 são mulheres, 71 homens e 32 crianças. Desse total, 168 foram identificados, 152 encaminhados para funerárias e os demais aguardam as famílias para a liberação.

Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), além dos 182 corpos, sete despojos, que são fragmentos de corpos, chegaram ao Instituto Médico Legal (IML). Até o momento, conforme a secretaria, 89 registros de desaparecidos foram feitos na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

A Defesa Civil recebe o apoio de diferentes setores do município, dos governos estadual e federal no suporte aos atendimentos que passaram de 1,3 mil ocorrências, a maior parte de deslizamentos. Informações d´Agência Brasil.

Bombeiros, moradores e voluntários trabalham no local do deslizamento no Morro da Oficina|| Foto Tânia Rego
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Chuvas que caíram no fim desta tarde (17) em Petrópolis voltaram a gerar dificuldades para o município. As ruas Washington Luiz e Coronel Veiga, que ligam o centro histórico ao bairro Quintandinha, foram fechados para o tráfego em decorrência de alagamentos e inundações. “Em uma hora, houve o registro de 60,54 milímetros”, informou a Defesa Civil municipal.

Outras vias da cidades foram interditadas pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). Entre elas, a Estrada da Saudade, a Rua Silva Jardim, a Rua do Túnel, a Rua Marques de Pará, a Rua Santos Dumont e um dos sentidos da Rua do Imperador.

ALERTA PARA EVACUAÇÃO 

A Defesa Civil municipal emitiu alerta de mobilização para evacuação de moradores das áreas de risco do Quitandinha. Moradores das comunidades receberam o informe por mensagem de celular e por aplicativos.

“A orientação é que os moradores de áreas de risco, que não tenham a opção de se acolher em casa de familiares em área segura, se desloquem para os pontos de apoio que funcionam na região”, diz a Defesa Civil. Ao todo, 25 escolas foram designadas pela prefeitura para receber os desabrigados.

Até o momento, já foram registradas 117 mortes desde o temporal de terça-feira (15). Segundo o governo do Rio de Janeiro, foi a pior chuva na cidade desde 1932.

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