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A Bofetada volta a Itabuna em apresentação única || Foto Leto Carvalho

Fanta Maria, Vânia, Dirce, Pandora Luzia sobem ao palco do Terceira Via Hall, em Itabuna, às 21h desta sexta (9), para apresentação única em turnê dos 30 anos d´A Bofetada, da Companhia Baiana de Patifaria.
A peça estreou em 1988 e continua lotando teatros pelo Brasil com bordões que se tornaram famosos, como “é a minha cara”, de Fanta Maria, ou ´eu tou tão tão que nem nem’.
A Bofetada inspirou-se em clássicos da comédia brasileira da década de 80 e tem como marca o improviso. O riso é garantido. Nas três décadas em cartaz, a criação baiana já foi assistida por mais de 2 milhões de espectadores, segundo contabiliza a Companhia.
Nesta temporada, as personagens são interpretadas por Mário Bezerra, Marcos Barreto, Rodrigo Villa e Lelo Filho, que assina a direção da peça e concepção original de Fernando Guerreiro.
Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria, no estande do Batuba Beach no Shopping Jequitibá e no Cadê Ingressos (Praça Camacã, centro de Itabuna).  A peça tem patrocínio das Lojas Buriti e da Topvel, apoio do Shopping Jequitibá, Achados Itabuna, Docita, Burguer House, Restaurante Codornas e Grill a Kilo.
SERVIÇO
A Bofetada, da Companhia Baiana de Patifaria
Quando: Sexta (09/11)
Onde: Terceira Via Hall
Ingressos: R$ 40,00 / R$ 20,00 (meia)
Informações: (73) 99114.1240 (Adois Produções)

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Lelo (centro) conversa com a plateia após chuva de risos em Siricotico (Foto Pimenta).

Ator e responsável pelo texto de Siricotico, uma comédia do balacobaco, Lelo Filho emocionou-se ontem, 10, ao final do segundo dia de três apresentações da peça em Itabuna. “Está sendo muito difícil viajar, fazer teatro, mas a gente não desiste, a gente quer continuar”, disse, acompanhado dos atores Jarbas Oliver, Alexandre Moreira e Nilson Rocha. A emoção, em parte, era explicada pela grande interação do público com os atores.

Para a plateia que encheu o Centro de Cultura Adonias Filho (CCAF) ontem, Lelo falou um pouco da concepção de Siricotico e lembrou que a comédia “responde à pergunta que o público sempre fez” ao mostrar os bastidores do teatro, de “como se faz um espetáculo”.

Lelo é da primeira formação de atores da Cia Baiana de Patifaria e completa 30 anos de carreira. Ele mesmo faz questão de dizer que o trabalho é árduo, mas completa: “Estou muito feliz de fazer o que amo”.

A última apresentação de Siricotico em Itabuna será neste domingo, 11, às 20h30min, no CCAF. No próximo final de semana, a peça estará em cartaz em Valença e o elenco se prepara para apresentações fora do Estado.

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Hoje é o segundo dia de três apresentações da peça Siricotico, uma comédia do balacobaco no Centro de Cultura Adonias Filho (CCAF), em Itabuna. A peça com os atores Lelo Filho, Jarbas Oliver, Nilson Rocha e Alexandre Moreira, da Cia Baiana de Patifaria, começa às 20h30min hoje e amanhã, dias 10 e 11.

Siricotico tem direção de Fernanda Paquelet e texto de Vinnicius Morais e Lelo Filho. Lelo, Jarbas, Nilson e Alexandre interpretam 20 personagens que contam bastidores do teatro ao narrar as desventuras da trupe Os Tartufos. É prato cheio para quem gosta de comédia teatral.

O quarteto, aliás, está em Itabuna pela terceira vez este ano. As duas primeiras apresentações foram com a peça A Bofetada, sempre com a promoção da Adois Produções, de Célio e Daniel Gomes.

SERVIÇO
Siricotico, uma comédia do balacobaco
Quando: Hoje e amanhã (dias 10 e 11), às 20h30min
Onde: CCAF
Horário: 20h30min
Ingressos: Bilheteria do CCAF.

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A Bofetada retorna ao CCAF neste final de semana (Foto Pimenta/Arquivo)

A peça A Bofetada não era apresentada em Itabuna há cinco anos. A Cia Baiana de Patifaria compensou a ausência com grandes apresentações que provocaram riso e reflexão. Mais que missão cumprida. No retorno ao palco do Centro de Cultura Adonias Filho (CCAF), em julho deste ano, foram três dias de casa lotada.

Daniel e Célio Gomes, da produtora Descanso do Guerreiro, garantiram mais três dias de apresentações da tchurma de Fanta Maria em Itabuna. A primeira delas será nesta sexta-feira, às 20h30min, no CCAF. A peça tem 24 anos em cartaz e já foi assistida por mais de um milhão de pessoas no período, em apresentações na Bahia e nas principais capitais brasileiras.

SERVIÇO
A Bofetada
Onde: Centro de Cultura Adonias Filho
Quando: 21, 22 e 23 de setembro
Ingresso: R$ 40,00 (R$ 20,00 meia)

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Jarbas Oliver e Lelo Filho contracenam em A Bofetada (Foto Leto Carvalho).

“Não fazemos teatro de puro entretenimento, mas de reflexão”, afirma o ator, produtor e diretor da peça A Bofetada, Lelo Filho, da Cia Baiana de Patifaria. Ele teve um dedinho de prosa com o PIMENTA na quinta, 5, um dia antes de iniciar a série de três apresentações da peça no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna.

A Bofetada tem 24 anos de apresentações contínuas pelo País e interior baiano com o texto sempre renovado de ingredientes a partir de pesquisas de situações locais.

Lelo disse que na curta temporada em Itabuna não faltarão críticas bem-humoradas. “Fizemos pesquisa para ver o que está acontecendo [na cidade] e sobre coisas que se pode mencionar no texto. É um espetáculo renovável”, resumiu.  A seguir, os principais trechos da prosa.

PIMENTA – Como tem sido a experiência de levar ao público um espetáculo como este por tanto tempo?

LELO FILHO – A Bofetada é um espetáculo que se renova o tempo inteiro. A cada nova temporada, a cada cidade visitada, a gente sempre insere alguma coisa. A Bofetada comemora 24 anos. É um trabalho de ator, bacana. Para quem fez ou está fazendo, é um trabalho de memorizar coisas novas. A gente monta o espetáculo como se tivesse sido feito em cada lugar que a gente visita.

Nesses 25 anos, dá para sentir renovação de público no interior da Bahia, onde há carência de produção, espetáculos e espaços teatrais?

Com A Bofetada, a gente percorreu 50 cidades do Brasil. O interior da Bahia sempre. Foram longas temporadas no Rio, São Paulo, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte. Só não fizemos a região Norte. Acredito que o espetáculo também seja responsável pelo bom momento do teatro baiano, que começou na virada dos anos 80 e 90, quando se chamou o público de volta para ver espetáculos produzidos na Bahia. Quando a gente volta, a plateia se renova com gerações que não viram o espetáculo. Há cinco anos que a gente não vem a Itabuna.

 

Basta você ligar a TV e assistir ao noticiário político da cidade e do país para ter grande arsenal de piadas.

 

Você se recorda de algum fato pitoresco envolvendo o espetáculo em cena e a plateia nas apresentações feitas aqui na região?

Quando você fala de coisas locais, como a Ilha do Jegue, o Bairro Maria Pinheiro e a divisa com o Daniel Gomes, ou inserindo locais, coisas que o público entende, gera humor, risos. Meu personagem mora na divisa dos dois bairros. Há certa ironia. A gente faz com o intuito de aproximar, o que acaba ficando até mais engraçado.                                                                      

Muitas mudanças no elenco durante esse longo período?

Sou o único ator da formação original. Pelo espetáculo, já passaram 14 atores. O atual núcleo tem Alexandre Moreira, Jarbas Oliver, Nilson Rocha e eu. Em paralelo, estamos com o espetáculo Siricotico, que já esteve em Itabuna, uma das poucas cidades baianas a recebê-lo.

Deve ser prazeroso fazer A Bofetada com o texto renovado. Ainda há muito a oferecer ao espectador?

O Brasil é país rico em fornecer material. Basta você ligar a TV e assistir ao noticiário político da cidade e do país para ter grande arsenal de piadas. Não que seja uma coisa boa, mas, na verdade, a gente ironiza essas mazelas todas para que a plateia reflita. Não fazemos teatro de puro entretenimento, mas de reflexão.

Serviço
Peça A Bofetada (Cia Baiana de Patifaria)
Quando: 7 e 8 de Julho / 20h
Onde: Centro de Cultura Adonias Filho (Itabuna)
Ingresso: R$ 40,00 (R$ 20,00 meia)