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Alunos da Clave de Sol e Altamiro Carrilho em apresentação em Itabuna (Foto Mariângela Montalvão).

O músico, compositor e flautista brasileiro Altamiro Carrilho, 87 anos, morreu nesta quarta-feira, 15, no Rio de Janeiro, vítima de câncer, após mais de 50 anos de carreira e 200 composições.

Altamiro estava internado no Hospital São Lucas, na capital fluminense, há mais de um mês. Retornou para casa, mas o estado de saúde piorou na última segunda, 13, sendo levado para uma clínica particular, onde faleceu.

O compositor e flautista tornou-se reconhecido mundialmente pela qualidade de suas composições. De acordo com a revista Rolling Stones, Carrilho ajudou a construir e popularizar o chorinho no Brasil e em todo o mundo.

O mestre da flauta fez carreira em programas de rádio e auditório e se projetou internacionalmente, com apresentações em quase 50 países. Nas cinco décadas de trabalho, gravou

CARRILHO EM ITABUNA

Indira Vita, Altamiro Carrilho e Mariângela Montalvão em Itabuna (Arquivo pessoal).

Carrilho se apresentou em Itabuna há 12 anos, quando gravou CD com alunos da Escola Clave de Sol. Era uma homenagem ao mestre da flauta.

A professora Mariângela Montalvão, diretora da escola, lembra do encontro. A Clave de Sol estava comemorando 30 anos de fundada. “A gravação foi no MM Studio. Ele era uma pessoa muito simples”, afirma a professora. Os alunos tiveram a oportunidade de gravar o CD com o músico reconhecido internacionalmente.

Mariângela diz que Altamiro era “incrível, de coração muito bom e excelente músico”. E completa: “era uma pessoa alegre, show-man, de muita vivacidade. Ficamos amigos e toda vez que viajávamos ao Rio, íamos à casa dele”. A professora compôs Ao mestre Altamiro em homenagem ao músico que se despediu nesta quarta deixando uma vasta obra.