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David brincava na porta de casa.
David brincava na porta de casa.

Os protestos contra o avanço da criminalidade em Itabuna também atingiram a promotora Cleide Ramos, responsável pelo acompanhamento de inquéritos e investigações policiais no município. Ontem, familiares e amigos de David Santos Lima fizeram manifestação no centro da cidade.

O ato foi encerrado no Fórum Ruy Barbosa, onde havia faixa pedindo a saída da promotora. Cleide é alvo de críticas por adotar ações que inibiriam a ação policial no município.

David, de apenas 11 anos, morreu na manhã da última terça (15), atingido por uma bala perdida. A criança brincava, na porta de casa, no Bairro Corbiniano Freire (Pau Caído). David foi encaminhado para o Hospital de Base, onde faleceu à noite. O blog não conseguiu contato com a promotoria local.

SEM ÔNIBUS

Desde a última terça (15), moradores dos bairros Corbiniano Freire e Novo Horizonte estão sem transporte coletivo. Na terça, populares ameaçaram atear fogo em um ônibus, o que não foi concretizado por causa da polícia. Empresas alegam falta de segurança para rodar nas duas localidades. A ameaça também afeta usuários que dependem da linha Santa Inês-Estrela do Sul. Ônibus são desviados para o Hospital de Base. Matéria atualizada às 21h40min/20.nov.2016.

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Cantídio foi expulso da Polícia Civil e será levado a júrio popular dia 17.
Cantídio foi expulso da polícia e será levado a júri popular dia 17.

O ex-policial civil Cantídio Filho, de 36 anos, será levado a júri popular no próximo dia 17, no Fórum Ruy Barbosa, em Itabuna, a partir das 8h30min. Demitido da polícia civil em 2013, Cantídio será julgado pelo assassinato do agente penitenciário Marcone Pena dos Santos.

A acusação ficará a cargo da promotora de Justiça Cleide Ramos, além do advogado criminalista Jefferson Domingues, que atuará como assistente. Acusado de homicídio qualificado por motivo fútil, o ex-policial poderá pegar de 12 a 30 anos de prisão. O homicida é defendido por Bruno Daneu.

O CRIME

O crime ocorreu na madrugada de 6 de maio de 2012, durante festa de camisa no parque de vaquejada Espora de Ouro. O ex-policial civil assediou a mulher de Marcone durante a festa.

O agente penitenciário foi morto ao discutir com o ex-policial. Cantídio sacou uma pistola Taurus ponto 40 e atirou na vítima, que tentou se proteger, porém o disparo atingiu o abdome.

Cantídio não estava trabalhando no dia do crime, apenas curtia a festa. Ele era lotado na Polícia Civil em Iguaí, no centro-sul baiano. Acabou sendo preso em flagrante e levado para a Corregedoria da Polícia Civil, em Salvador, com a pistola, dez munições intactas e um carregador. Acabou ganhando liberdade pouco mais de 30 dias após o crime.

EX-POLICIAL É REINCIDENTE

A família do agente penitenciário espera que seja feita justiça, segundo o advogado Jefferson Domingues em entrevista ao Pimenta. O caso teve ampla repercussão à época, mas não foi a única tentativa de homicídio atribuída ao ex-policial civil. No mesmo local, em 2005, Cantídio atirou em Rubens Faustino. Respondeu a processo por lesão corporal simples. Rubens ficou com deficiência física por causa dos tiros.

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Protesto reuniu dezenas de pessoas (Foto Agnaldo Santos).

Funcionários e médicos da Fundação Hospitalar de Camacan foram às ruas nesta sexta-feira, 27, protestar contra o que chamam de onda denuncismo de supostos erros médicos no município sul-baiano. A manifestação teve como principal alvo o Ministério Público estadual (MP), por “absorver” as queixas, informa o repórter Agnaldo Santos.
A manifestação foi puxada pelo hospital e teve a participação de agentes comunitários de saúde, taxistas, funcionários públicos, artistas e políticos locais, além de representantes dos pataxós hã-hã-hãe.
A direção do hospital de Camacan se queixa de prejuízos provocados pelos custos com honorários advocatícios para se defender da “onda denuncista”. Dirigentes da fundação participaram de audiência em Salvador, na segunda (23), para relatar as ações do MP no município e denunciar o que seria, no entender deles, inaceitável.
O foco do grupo, também integrado pelo secretário municipal de Saúde, Jaquinson de Deus Guimarães, é o trabalho da promotora pública Cleilde Ramos.
O presidente da Fundação Hospitalar de Camacan, Aníbal de Holanda Cavalcante, o vice, Benicio Boida de Andrade, e o diretor clinico, Cosme Barnabé, estiveram na audiência na capital baiana, e disseram que a insatisfação em relação ao MP não se restringe apenas aos médicos.
A comissão, segundo os dirigentes, externou seu descontentamento ao procurador-geral de Justiça, Wellington César Lima, que ficou de analisar o caso. A fundação hospitalar emprega 80 funcionários e 90% da sua clientela é do SUS, originária de municípios como Pau-Brasil, Santa Luzia, Itajú do Colônia, Mascote e Arataca. A reportagem tentou manter contato com a promotora, mas a informação era que ela estava viajando.
Insatisfação contra a promotorai é exibida em faixa (Foto Agnaldo Santos).