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Um morador de Ilhéus capturou, nesta quinta-feira (7), uma cobra na Praia da Bica, ao lado do Morro de Pernambuco, na Nova Brasília, comunidade do bairro Pontal.

Ele levou a serpente para a calçada e, com um pedaço de madeira, a manteve presa. A Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) acabou de chegar à comunidade para resgatar o animal e devolvê-lo à natureza. Confira vídeo do momento do resgate.

Cobra é resgatada de telhado de restaurante em Itabuna
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Bombeiros capturaram uma cobra de cerca de 4 metros, neste domingo (30), em um restaurante em Itabuna. Segundo o 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros, a cobra estava no teto do restaurante, localizado na BR-101, entre Itabuna e Buerarema. Os funcionários do estabelecimento acionaram o grupamento quando se depararam com a cobra.

Para a captura, os militares utilizaram técnicas apropriadas. “O objetivo principal era não estressar ainda mais o animal que estava fora do habitat natural, e assim como não ferir a cobra”, informou o Corpo de Bombeiros em nota. Após o resgate, o animal foi levado para a sede do 4°GBM e será encaminhado para o Inema, órgão ambiental estadual, ainda nesta semana.

“Caso perceba algum animal como cobra fora do hábitat natural o cidadão não deve tentar capturar, caso não tenha treinamento específico. Ele deve acionar o Corpo de Bombeiros, os militares possuem técnicas apropriadas para o resgate de forma segura”, orienta.

 

Cobra virou sensação em praia de Itacaré
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Moradores encontraram uma cobra da espécie Sucuri, de quase cinco metros, no final da tarde deste sábado (11), na praia da Tiririca, em Itacaré, no sul da Bahia. O animal estava no meio de “baronesas”, que formam uma espécie de tapete na água. O animal foi resgatado por funcionários da prefeitura, com ajuda de populares

Por causa de uma barragem em Jequié, no sudoeste da Bahia, o nível do Rio de Contas, que corta o município de Itacaré, aumentou e uma equipe da Defesa Civil do município do sul da Bahia está de plantão para avaliar possíveis prejuízos no distrito de Taboquinhas. A previsão é de que o volume do rio aumente nas próximas horas.

De acordo com a prefeitura, até o final da tarde deste sábado, não havia registro de desabrigados em Itacaré. Com o aumento do nível do rio, uma grande quantidade de baronesas desceu tanto para o rio da cidade quanto para algumas praias da cidade.

A vegetação se prolifera em ambientes poluídos e o acúmulo pode gerar consequências para o ecossistema local. Quando apodrecem, as baronesas causam mau cheiro e podem provocar a morte de peixes. Com informações do G1.

Sucuri é encontrado na Prainha, em Itacaré
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Moradores encontraram, na tarde de quarta-feira (19), na Prainha, em Itacaré, no sul da Bahia, uma cobra gigante. A Sucuri ficou por cerca de cinco minutos numa faixa de areia e foi a diversão de quem estava no local.  Muita gente filmou o animal, que foi a sensação nas redes sociais nesta quinta-feira.

De acordo com os moradores,  a cobra sumiu pelo rio. Essa não é a primeira vez que um animal desse tipo aparece no local. Em 2014 uma Sucuri foi encontrada e devolvida por equipes de órgãos ambientais para Serra do Conduru.

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Sucuri de 6 metros é devolvida à natureza (Reprodução Itacaré Notícias).
Sucuri de 6 metros é devolvida à natureza (Reprodução Itacaré Notícias).

A cobra sucuri gigante capturada na Praia da Coroinha, em Itacaré, ontem (26), foi solta hoje no Parque Estadual Serra do Conduru, em Serra Grande. O animal mede cerca de 6 metros e pesa 120 quilos. A soltura da cobra foi feita por homens do pelotão de Ilhéus da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa).

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TRABALHAR SERIA CASTIGO VINDO DO ÉDEN

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1Trabalho

Adianto ao respeitável público, sem que ninguém me haja interrogado, que me sinto um sujeito intrinsecamente pobre de imaginação, desses que se divertem trabalhando. Tivesse eu algum apreço pelo exagero e os anglicanismos, me identificaria como workaholic. Dizem que trabalho e diversão não se misturam, que isto é um desvio patológico, com o doente, isto é, o indivíduo usando o labor como refúgio do mundo, forma de estar confortável, protegido, com sentimentos afogados – sei lá, esse papo de psicólogo. Minha intenção não é discutir doenças da cuca, mas especular sobre os motivos de tanta aversão ao trabalho. Círculos religiosos o explicam como castigo para “pecado” de longínquos ancestrais.

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Sentença dúbia: “comer pão com suor”
Com aquela não bem explicada trapalhada no Paraíso (homem chamado Adão, mulher chamada Eva e Cobra anônima), a divindade, que nesta parte do Livro não é muito chegada a perdoar, os condenou, sem direito a apelação: a mulher às dores do parto, a serpente à mudez (para nunca mais dar ideia de jerico à mulher) e o homem ao trabalho. “Vais trabalhar, vagabundo!” – teria pensado o Senhor, mas decidiu dar elegância ao texto, ornou-o com os devidos eufemismos e chegou a “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto”. Sentença bonita, mas merecedora de embargo, por ser dúbia: o crente pode ser levado a comer pão embebido em suor. Enfim, esta seria uma das origens da má fama do trabalho.
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Por aqui, trabalho era “coisa de pobre”
3EscravidãoHá explicações mais eruditas: trabalho viria do latim antiquíssimo tripalium, um instrumento de tortura (três paus, formando uma estranha canga no pescoço do infeliz). De tripalium nasceu o verbo tripaliare (pôr no tripalium) e desse meio macabro veio… trabalhar! Portanto, trabalho e tortura têm a mesma origem suspeita. Mais tarde, com a escravidão (não ainda a nossa, mas a greco-romana), solidificou-se a ideia de que pegar no pesado não é negócio pra gente socialmente “bem”. Ao contrário, é atividade imoral, indecente, coisa de pobre, no mínimo. No Brasil, a escravidão manteve esse olhar – e o coronelato do cacau também, para cujos filhos, em geral, trabalhar era desonra.
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OS SAPATOS DE SOFIA DESCERAM A ESCADA

Dentre os contos de Machado de Assis (todos sabem que ele foi um mágico criador de estórias) destaco aqui “Capítulo dos chapéus”, pela habilidade com que o autor emprega certa figura de estilo (seria prosopopeia, metonímia, quem souber que o afirme). Primeiro, ele nos avisa que “os tacões de Sofia desceram a escala, compassadamente” – um toque de mestre: um aprendiz diria que Sofia desceu a escada; para Machado, “os saltos” desceram a escada, e com isso ele deixa claro que surgiu uma Sofia arrumada, produzida. Fala do chapéu, “que lhe dava um ar senhoril”, e arremata: “um diabo de vestido de seda preta, arredondando-lhe as formas do busto, fazia-a ainda mais vistosa”.
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Da rua, chapéus estão de olho na moça
5ChapéusEis Sofia encantadora, “vistosa”, descrita com economia de palavras. Mas o melhor vem quando ele explica que “os chapéus, de senhora ou de homem, abundavam àquela hora na Rua do Ouvidor”. Depois de substituir Sofia por tacões, ele troca homens e mulheres por chapéus. Mariana, a outra personagem do conto, está confusa “naqueles mares” da Ouvidor, com tanta gente, onde “os demônios dos chapéus, femininos ou masculinos, sucediam-se como um caleidoscópio”.  Mais tarde, no dentista, a pobre Mariana, tenta umas três vezes ir à janela, “mas os chapéus eram tantos e tão curiosos, que ela voltava a sentar-se”. Nenhuma frase grosseira, apenas “chapéus” que espreitavam a moça. Isto é Machado de Assis!

SONHOS SOLTOS NO AZUL DA ADOLESCÊNCIA

Valioso recurso de linguagem (“figura”, diz a gramática) é a comparação, de que muito gosto. Raimundo Correa usou-a, ao confrontar as pombas – que levantam voo quando “apenas raia sanguínea e fresca a madrugada”, mas, à tarde, retornam ao pombal – e os sonhos da juventude – que “no azul da adolescência as asas soltam”, mas, ao contrário das pombas, “não voltam mais”. E que a gentil leitora não me surpreenda, dizendo que não conhece As pombas (sem trocadilho infame). Manuel Bandeira se vale do mesmo recurso em poema famoso, que mereceu de Jorge Medauar, poeta uruçuquense (ele preferia água-pretense), curiosa e bela “resposta”.
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Medauar: verso é instrumento de luta

7MedauarEm Desencanto, com postura que sabe a depressão (o que, aliás, lhe é comum), Bandeira escreve na primeira quadra: “Eu faço versos como quem chora/ De desalento… de desencanto…/ Fecha o meu livro, se por agora/ Não tens motivo nenhum de pranto”. Poeta socialista, engajado no processo de transformação, Medauar (foto) “responde” com Esperança: “Eu faço versos como quem luta/ De armas em punho… de armas nas mãos…/ Forma ao meu lado, pois na labuta/ Os companheiros são como irmãos”. Ao último verso de Bandeira (“Eu faço versos como quem morre”), Medauar contrapõe “Eu faço versos como quem vive”. Touché!

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Rio de passagem de menina para mulher

Em O xote da meninas, o pernambucano Zé Dantas (1921-1962), segundo grande letrista de Luiz Gonzaga (o primeiro foi o cearense Humberto Teixeira), compara, liricamente, o mandacaru e o rito de passagem para a adolescência. Quando o cacto floresce, vem a chuva; quando a menina “enjoa da boneca”, desabrocha em moça. Gosto de pensar que Zé Dantas, médico, bebeu no consultório esse conhecimento da psicologia da menina que parece “adoentada”, mas que, de verdade, tem dentro de si o grito da natureza forçando a saída. Se almas sem poesia não percebem quão bonita é a mudança da menina em mulher adulta, não será culpa deste outonal colunista.

(O.C.)

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O blogueiro Emílio Gusmão é alvo de mais uma ação que tem o objetivo de forçá-lo a retirar material postado em sua página na internet. Na verdade, não é somente uma ação, mas duas com igual propósito e que ensejaram posicionamentos diferentes no judiciário.
O primeiro a manifestar incômodo com  a montagem “É tempo de quadrilha” foi o secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlos Freitas. Na imagem, aparece uma cobra com uma nota de cem reais presa à cauda, sendo o réptil e o numerário observados prefeito Newton Lima, o vice Mário Alexandre e os secretários Paulo Moreira (Turismo) e Freitas. Um grita: “Olha a cobra!”; o outro responde: “pula!”; o terceiro emenda: “Olha o dinheiro”; e o quarto se apressa: “pega!”
A montagem bem-humorada, na opinião do juiz Jorge Luiz Dias Ferreira, da 3ª Vara Cível – nas mãos de quem foi parar o processo de Freitas, continha excesso. Por isso, a brincadeira deveria ser eliminada do blog.
Ocorre que o prefeito Newton Lima, hoje afastado por razões de saúde, teve uma ação com o mesmo objeto distribuída para a 4ª Vara Cível, na qual a juíza Maria Helena Peixoto negou a tutela antecipada, rejeitando o pedido para que a postagem fosse imediatamente excluída.
O blogueiro está agora diante de duas decisões contrárias sobre uma mesma matéria, o que é um verdadeiro atentado contra a segurança que deve emanar dos pronunciamentos judiciais…

A cobra da discórdia com as imagens dos "ofendidos" prudentemente suprimidas