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Estudantes foram às ruas cobrar melhorias no transporte público em Itabuna (Foto Pimenta).
Estudantes foram às ruas cobrar melhorias no transporte público em Itabuna (Foto Pimenta).

O Comando Popular Itabuna (CPI) rejeitou convite para integrar comissão que estudará a tarifa de ônibus no município. Numa nota distribuída hoje, o CPI acusa o Governo Vane de  querer “institucionalizar a luta” pela redução da passagem e “engessar o movimento popular”. O comando também enxerga no convite para compor a comissão uma tentativa de “transferir responsabilidades” e “prorrogar decisões políticas”.

O movimento cobra do governo “ações concretas e imediatas” pela melhoria do transporte público no município. A tarifa de ônibus em Itabuna custa R$ 2,20. As ações do movimento brecaram o reajuste para R$ 2,50, em junho, quando centenas de estudantes secundaristas e universitários foram às ruas, sob o grito de ordem “se a tarifa aumentar, Itabuna vai parar”.

O município tem uma das frotas mais antigas da Bahia. Veículos com 14 anos são colocados pelas empresas para atender a população.

Movimento que não tem líderes, assim como o Passe Livre (MPL), o Comando Popular de Itabuna cobra a meia passagem para pré-vestibulandos, estudantes de ensino a distância, cursos profissionalizantes e de pós-graduação. Um documento com a pauta foi entregue aos representantes do município no dia 5 de julho.

O CPI tem entre as reivindicações o passe livre para estudantes, desempregados e idosos e melhoria na qualidade do serviço, além de regulamentação do serviço mototáxi, investimento em mobilidade urbana e o fim da dupla função para motoristas (“motocobra”). Outro ponto polêmico defendido pelo movimento é a municipalização do transporte público.