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Essa é uma forma de aprisionamento das forças comunistas para tomar o poder e se manter por tempo indeterminado no comando de um país sob o regime de força.

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Como em todo o tempo em que uma crise assola uma determinada região, um país ou o mundo, a sabedoria popular consegue reverter a situação negativa e encontrar meios de subverter a ordem imposta pela adversidade. Não está sendo diferente neste Brasil de 2020, em que impera o medo e o terror imposto pelo Coronavírus, por meio do Covid-19, os meios de comunicação e os políticos de esquerda.

Não fosse a iniciativa privada, não teria sobrado um só brasileiro para contar a triste história dessa pandemia, do jeitinho que gostam os marajás da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ditam as regras que querem, do jeito que querem, condenam os que não comungam com suas ideologias, não contribuem financeiramente e se acham os donos da verdade, mesmo sem conhecer a realidade de cada país.

Como ia dizendo, mesmo com as portas fechadas a criatividade da iniciativa privada – do norte a sul, leste a oeste – passou a operar por delivery, que nada mais é do que a simples entrega, remessa. Se antes esse serviço se restringia a alimentação e correspondência, hoje tomou conta de todos os ramos, com a maior naturalidade, apesar da proibição dos governos em teimar com o fechamento das empresas.

Ainda, na iniciativa privada, surgiu em Canavieiras uma proposta de um jornalista desocupado, que apresentou uma ideia espetacular a um proprietário de bar e restaurante para funcionar com toda a segurança. Seria tão somente Panela de Barro adquirir no mercado máscaras de segurança suficiente e oferecer aos clientes, que poderiam beber suas cervejas com toda a tranquilidade e dentro do protocolo de defesa do coronavírus. Só falta registrar a patente.

Sim, a iniciativa privada merece aplausos por bancar grande parte das despesas da população, mesmo com o castigo imposto pelos governos em manter as portas de seus estabelecimentos fechadas. O olhar dos governadores e prefeitos não consegue alcançar a situação real da população. Ela [a população] tem consciência de que é importante não ser infectada, mas não tem a capacidade de pregar a bunda do sofá.

E não pode ficar em casa simplesmente porque não quer e sim por faltar recursos financeiros para manter sua família. E esse suado dinheiro é oriundo dos produtos que vende nas ruas, nos bicos que fazem, do parco salário que recebem. Sim, eles não têm poupança como nossos prefeitos, governadores, deputados, embora também tenham estômago, por incrível que pareça.

No poder público – governos estaduais e municipais – sobram pedidos de muitos recursos  ao governo federal, sob o argumento de que precisam cuidar das pessoas. Como sempre, esquecem suas obrigações e gastam desbragadamente, endividando os entes federativos, apesar da Lei de Responsabilidade Fiscal, sob a falácia do argumento da independência, até a bancarrota.

Neste Brasil, após os tristes anos de roubalheira petista, se constroem discursos com as narrativas de desconstrução, bastando que os inimigos – deveriam ser adversários – não rezem por sua cartilha. E como vemos, apesar de o governo federal bancar todas as despesas, ainda sofre violentas perseguições da oposição política e de comunicação, além dos malefícios do Coronavírus.

Para tentar tirar o poder do presidente tentam o enxovalhamento do presidente, pelo simples fato de querer manter a economia funcionando, dentro dos padrões ditados pela triste e nefasta cartilha comunista. De uma vez, querem assumir o poder por meio de um golpe, já que foram derrotados na eleição. Além de promover a falência da iniciativa privada, buscam a bancarrota do Brasil.

Ora, está mais do que provado que o isolamento deve ser mantido na forma vertical, apenas com os grupos de risco e não encurralando uma população ativa em suas casas, por tempo indeterminado. Essa é uma forma de aprisionamento das forças comunistas para tomar o poder e se manter por tempo indeterminado no comando de um país sob o regime de força.

Exemplo maior está dando a população de rua, que não dá bolas para o coronavírus e continua no mesmo habitat como se nada de ruim estivesse acontecendo. Pior ainda, é o caso da Cracolândia paulista – um antro de degradação do ser humano, que se transformou no xodó do governo petista de Fernando Haddad e agora de Dória. Pois bem, não se tem notícia de infecção pelo Coronavírus neste e outros locais análogos.

Indo sempre na contramão do governo federal, os governadores e prefeitos querem manter o país paralisado, como se a população tivesse o sagrado direito de escolher qual sua morte preferida: Coronavírus ou de fome. Agora, a população ganha outro inimigo, um juiz federal que proíbe o presidente Bolsonaro de se abster de falar sobre o fim do confinamento.

Além da queda, coice.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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marivalguedesMarival Guedes | marivalguedes@gmail.com

Um fervoroso católico que conheço costumava fazer chacota afirmando que comunista come criancinha, maliciosamente utilizando o duplo sentido. Não brinca mais. Neste aspecto, descobriu depois que a brincadeira ou a “coisa séria” se aplicava a alguns padres.

Ouço, desde a adolescência, a frase comunistas comem criancinhas e somente no ano passado descubro sua origem lendo o ótimo livro Os últimos soldados da guerra fria, do escritor Fernando Morais.

A anedota afirmando que comunistas comem pessoas nasceu no fim da Segunda Guerra Mundial por meio dos fascistas, que distribuíam milhares de panfletos dizendo: os soldados que se entregarem ao Exército Vermelho serão triturados e transformados em comida para saciar a fome da população.

No caso específico das crianças, a macabra estória surgiu numa das mais perversas operações realizadas pelos Estados Unidos em Cuba. Segundo o escritor, “a CIA e o arcebispo Coleman Carroll, titular da arquidiocese de Miami, arquitetaram um espantoso plano de transferência massiva de crianças de Cuba para os EUA.”

Através de uma emissora de rádio instalada em território hondurenho, um locutor gritava alertando as mães cubanas que o governo revolucionário iria roubar seus filhos quando eles completassem cinco anos. Acrescentava que “só seriam devolvidos aos 18 anos, transformados em monstros materialistas.”

Depois foram distribuídos milhares de panfletos “com o texto de uma falsa lei afirmando que o pátrio poder das pessoas menores de vinte anos seria exercido pelo Estado.” No documento, com três artigos e dois parágrafos, colocaram a assinatura do Doutor Fidel Castro, primeiro ministro, e do presidente da República, Osvaldo Dorticós.

A denominada Operação Peter Pan foi executada em 1960 pelo padre irlandês Brian Walsh. Fernando Morais conta “que os desmentidos do governo revolucionário não foram suficientes para diminuir a apreensão das famílias cubanas.”

Foi neste momento que espalharam a estória dos comunistas comedores de criancinhas. Escreve Morais: “Vigários de paróquias de todo o país, especialmente no interior, onde vivia a população mais simples e desinformada, se encarregaram de difundir a macabra versão de que as crianças separadas dos pais seriam removidas para Moscou e transformadas em consumo para a população russa.” Segundo uma ONG americana, 14.048 menores de ambos os sexos foram contrabandeados para os Estados Unidos.

Um fervoroso católico que conheço costumava fazer chacota afirmando que comunista come criancinha, maliciosamente utilizando o duplo sentido. Não brinca mais. Neste aspecto, descobriu depois que a brincadeira ou a “coisa séria” se aplicava a alguns padres.

Marival Guedes é jornalista e escreve no Pimenta às sextas.

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Taxi_-_Havana_Cuba

Leandra Felipe | Agência brasil
O governo cubano anunciou nesta quarta-feira (8) a privatização dos serviços de táxi no país. Assim que a decisão entrar em vigor, os taxistas passarão a ser autônomos e responsáveis pelos veículos que dirigem. De acordo com o Granma, jornal oficial do governo, a medida tem o objetivo de melhorar a qualidade do serviço de transporte no país.
“O sistema tradicional [estatal] não foi capaz de resolver inconvenientes”, menciona o texto do jornal. De acordo com a publicação, o governo do presidente Raúl Castro está trabalhando na mudança do sistema.
Entre os problemas citados, estão irregularidades cometidas pelos taxistas, como apropriação dos lucros recebidos e cobrança de valores acima da tabela fixada pelo governo. Além disso, o Granma destaca que a frota necessita ser trocada, porque os veículos são antigos e “envelhecidos”.
O novo sistema prevê a criação de 20 agências que farão parte da empresa Táxis-Cuba, que, segundo o governo, será gerida pelos próprios taxistas. A maioria dos veículos será particular, mas alguns estatais ainda permanecerão em operação.
A privatização vai ocorrer após um período experimental iniciado em 2010, em que o governo estabeleceu um sistema de aluguel dos táxis estatais na capital, Havana. De acordo com o diário, a experiência foi bem-sucedida e, por isso, a mudança será efetuada.
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Protesto contra Yoani Sanchéz no aeroporto de Salvador (foto Egi Santana / G1)

Após cinco anos tentando obter liberação para sair de Cuba, a blogueira Yoani Sanchéz finalmente conseguiu embarcar neste domingo, 17, em Havana, para uma “volta ao mundo em 80 dias” que começou pelo Brasil.
No aeroporto de Salvador, onde desembarcou às 8h50, a blogueira de 37 anos enfrentou protestos feitos por cerca de 30 militantes pró-Cuba, a exemplo da União da Juventude Socialista (UJS), ligada ao PCdoB. Segundo informa o site G1, cartazes acusavam Yoani Sanchéz de mercenária e de ser financiada pela CIA.
Editora do blog Geração Y, que critica o regime dos Castro, a cubana viajou para Feira de Santana em companhia do cineasta baiano Duda Galvão, que a recebeu na madrugada desta segunda em Recife. Também houve protestos na capital pernambucana.