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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou, nesta quarta-feira (4), processo contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de quebra de decoro parlamentar por apologia à tortura. Cabe ao presidente do colegiado, o deputado federal Paulo Azi (UB-BA), escolher o relator da ação.

A abertura do processo responde a ações movidas por quatro partidos (PSOL, REDE, PCdoB e PT) e remete ao episódio em que a jornalista Miriam Leitão foi presa e torturada pela ditadura civil-militar, em 1972. Numa das sessões de tortura, em uma sala escura, os algozes colocaram uma cobra perto da jornalista para aterrorizá-la. Ela estava grávida.

No último dia 3 de abril, Miriam escreveu, em artigo no jornal O Globo, que a terceira via erra ao tratar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) como iguais e que Bolsonaro é inimigo confesso da democracia. Eduardo, filho do presidente, compartilhou a imagem da coluna da jornalista numa rede social e comentou: “Ainda com pena da [emoji de cobra]”.

Para a relatoria do Conselho de Ética, as opções na mesa de Paulo Azi são os deputados Mauro Lopes (PP-MG), Pinheirinho (PP-MG) e Vanda Milani (PROS-AC), sorteados na reunião de hoje. Em situação extrema, o colegiado pode recomendar a cassação do mandato parlamentar ao plenário da Câmara.

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Loiola: Conselho de Ética.

Considerado infiel, o vereador Clóvis Loiola será acionado pelo Conselho de Ética do diretório estadual do seu partido, o PPS.
O político e presidente da Câmara Municipal de Itabuna insiste em não explicar a sua posição eleitoral ao diretório itabunense da legenda. Apesar do PPS possuir candidato à Assembleia Legislativa, o ex-vereador César Brandão, Loiola decidiu apoiar o tucano Augusto Castro.
A presidenta do diretório, Mariana Alcântara, disse que entregou o caso ao Conselho de Ética por não conseguir falar com o vereador. Mariana confidenciou ter recebido muitas pressões por conta da infidelidade de Loiola. Decidiu, então, passar a bola ao diretório estadual, em Salvador.
A psicóloga acredita que o presidente da Câmara anda a brincar de esconde-esconde, pois não o encontra nas várias vezes que vai ao legislativo com o intuito de encontrá-lo. Pela vontade explicitada por Mariana, Loiola seria expulso do PPS. A decisão está nas mãos do diretório estadual.