Agência Sicredi na Avenida Firmino Alves, no Centro, Itabuna || Foto Pedro Augusto/Divulgação
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A procura crescente por consórcio na região Nordeste teve impacto na carteira do Sicredi nos últimos 12 meses. Conforme dados divulgados, a cooperativa de crédito movimentou R$ 807,2 milhões na sua carteira de consórcios no região no período. O crescimento atinge 47,8%.

Ainda conforme a cooperativa, somente no primeiro semestre deste ano, as vendas na modalidade de consórcio em todo o Nordeste tiveram um incremento de R$ 72,7 milhões. No total, a região possui mais de 7.179 cotas de consórcio ativas, a maior parte delas para aquisição de cotas de automóveis (42,42%).

“O crescimento do mercado de consórcios tem sido constante e deve se manter até 2024, por ser um produto versátil com o viés de consumo para aquisição de bens e contratação de serviços. Além da aquisição de bens e serviços, eles também buscam os consórcios como opção de organização financeira, ou seja, um meio de formação de patrimônio em formato de boleto, caso sintam dificuldade em poupar dinheiro”, salienta Jocimar Martins, gerente de Consórcios do Sicredi.

PARCELA REDUZIDA

Em maio de 2023, a instituição financeira cooperativa lançou mais uma condição para reforçar o portfólio de consórcios, que são os planos de parcela reduzida. Com redução de até 50% do valor original das parcelas até a contemplação, a alternativa deixa o produto ainda mais atrativo por permitir um planejamento financeiro flexível.

“O consórcio é, por natureza, uma solução caracterizada pela sua acessibilidade, além de ser uma ferramenta de educação financeira. Com a opção de parcela reduzida, ele se torna ainda mais democrático, possibilitando a realização de sonhos”, contextualiza Savio Susin, superintendente de Seguros e Consórcios do Sicredi.

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Governo e consócios assinam planos para gestão de resíduos sólidos

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) e os representantes dos consórcios de Desenvolvimento Sustentável do Litoral Sul (CDS-LS) e Intermunicipal da Mata Atlântica (Cima) assinaram, nesta terça-feira (13), em Salvador, dois protocolos de intenções que visam o apoio a elaboração dos Planos Intermunicipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

Um dos signatários dos protocolos, o secretário da Sedur, Sérgio Brito, explicou que  foi dado para tirar a gestão de resíduos do plano das ideias e colocá-los no papel. “Estamos assinando com dois consórcios, mas o objetivo é alcançar todos os municípios baianos. Além de tudo, essa é uma questão de saúde pública e o Estado está preparado para agir”.

Presidente do CDL-LS e prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, também destacou a importância dos consórcios. “É, de fato, um momento histórico, pois enfrentar o problema dos resíduos sólidos não é fácil e necessita de um volume de recursos grande. Por isso, é tão importante essa interlocução com o estado”.

O presidente do Cima, Antônio Gulherme, que também é prefeito de Santa Luzia, lembra que “esse é o terceiro encontro formal para tratar do tema e definir o conjunto de ações propostas nos planos”.

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A formação de consórcios  para resolver a questão da destinação do lixo produzido nas cidades entrou na pauta da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc). A entidade esteve representada no início desta semana no Seminário Desafio do Lixo, realizado no Hotel Comandatuba, em Una. Também estavam presentes membros do Ministério Público, gestores da área ambiental e empresários.
Uma das propostas mais defendidas durante o evento foi justamente a formação de consórcios municipais para acabar com os lixões, promovendo a coleta seletiva e a construção de aterros sanitários. O Governo Federal dispõe de R$ 1,5 bilhão para projetos com essa finalidade, realizados em parceria pelos municípios.
O presidente da Amurc, Cláudio Dourado, destaca a importância de se encontrar uma “solução rápida e eficaz para a destinação do lixo”. Dourado disse que o problema pode ser resolvido tanto por meio de consórcios como via parceria entre poder público e empresas.