Márcio de Congá teve as contas de 2020 rejeitadas pelo TCM
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Os conselheiros e auditores da 2ª Câmara do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA) rejeitaram as contas de 2020 de Márcio de Congá (PP), período em que ele presidiu a Câmara de Floresta Azul, devido a irregularidades. O conselheiro Mário Negromonte, relator do parecer, ao final da análise, ainda imputou multa de R$ 1 mil ao vereador. A decisão foi proferida na sessão desta quarta-feira (17), realizada por meio eletrônico.

A Márcio de Congá também foi determinado o ressarcimento aos cofres municipais da quantia de R$ 11.260,00, com recursos pessoais, em razão da ausência de comprovação da prestação dos serviços contratados, diante da não apresentação dos relatórios de atividades ou de discriminação dos serviços prestados.

A Câmara de Floresta Azul recebeu em 2020, a título de duodécimos, a quantia de R$1.151.647,42, e realizou despesas no total de R$1.147.264,88, respeitando, assim, o limite previsto no Artigo 29-A da Constituição Federal. Os gastos com pessoal alcançaram o montante de R$976.011,46, que correspondeu a 3,51% da Receita Corrente Líquida, não ultrapassando o limite de 6% definido na Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Prefeito é multado em mais de R$ 110 mil.
Prefeito é multado em mais de R$ 110 mil.

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) rejeitou as contas do prefeito de Teixeira de Freitas, João Bosco (PT), relativas a 2013, devido a “graves irregularidades”, conforme relatório do conselheiro Fernando Vita.
O prefeito foi obrigado a devolver, do próprio bolso, R$ 768.762,43, por ausência de comprovação de despesas, gastos com multas e juros por atraso no cumprimento de obrigações.
João Bosco ainda recebeu multa de R$ 110.065,00. O município gastou R$ 4.411.408,36 a mais do que arrecadou no exercício de 2013, revelando desequilíbrio nas contas.
O conselheiro Fernando Vita também enxergou gastos exorbitantes com consultorias (R$ 1.844.306,00 ) e serviços técnicos de sistema software pedagógico (R$ 1.850.000,00), além de realização de festas e eventos (R$ 890.920,78).
O TCM também condenou os gastos milionários com a coleta de lixo no ano passado, R$ 8.269.346,90, e mais de R$ 3,2 milhões com merenda escolar.
Para piorar a situação do prefeito, o tribunal apontou que não foram encaminhados comprovantes de processos licitatórios envolvendo R$ 17,4 milhões. O prefeito ainda pode recorrer da decisão.