Corpo de recém-nascido é encontrado em rua do Salobrinho
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O corpo de um recém-nascido foi encontrado ainda com cordão umbilical, nesta segunda-feira (21), no Salobrinho, em Ilhéus. Ao PIMENTA, a Polícia Civil informou que o bebê, do sexo masculino, estava com perfurações de arma branca, sem especificar o tipo de artefato usado no crime. “A autoria ainda está sendo apurada. Guias de perícia e remoção foram expedidas”, acrescenta a nota enviada à reportagem do site.

O caso abalou a comunidade do Salobrinho. Quando foi encontrado, o corpo estava sobre um trecho de mato da Rua São José, ao lado da unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Populares usaram um plástico para cobrir o pequeno cadáver, até a chegada das autoridades policiais.

Equipe da 70ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) esteve no local. Acionado, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) removeu o corpo.

Rosivaldo diz que município poderá solicitar conferência, caso seja confirmada a redução populacional
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A bola foi tocada e, na primeira passada, irritado, o marcador provocado tentou me tirar do lance para não ser zoado. Acertou um chute por trás, direto no tendão que, por mais de cinco décadas, nunca havia sido alcançado.

 

Rosivaldo Pinheiro || rpmvida@yahoo.com.br

Hoje, compartilho com vocês a minha volta ao gramado, numa terça-feira à noite, num baba disputado. No meu pensamento, 12 anos depois de ter parado, estava de volta a uma rotina que imaginei ter cessado.

Parei de jogar aos 42 anos, um recorde se a CBF tivesse registrado. Bom, agora aos 54, os cabelos brancos já são logo notados, trazendo com eles um apelido colado, alguém diz, sonoramente: “olha o coroa do lado”.

A minha volta era resultado do clima da copa e do incentivo da turma do trabalho. Além dessas duas verdades, o desejo de pisar pra jogar numa das areninhas que viraram febre, fruto da parceria da gestão municipal com a gestão do estado. Todas essas coisinhas me passavam energia e me deixavam empolgado.

Pronto, a hora chegou e, com tudo novo, a reestreia enfim tinha chegado. Calma! Explico o tudo novo falado, antes que alguém questione querendo ser engraçado: os itens esportivos (materiais de trabalho) – chuteira, caneleira, meião, short, camisa, bola e gramado e o cinquentão aqui ainda conservado.

O jogo começou, a bola correu de canto a canto, e eu passeava por conhecer os atalhos. Usava da sabedoria e tocava de lado, deixando a turma mais nova correr até ficar cansada. Eles têm mais afinco, afinal, estou com 54 e logo mais 55.

Os lances aconteciam, o pensamento estava em dia, as jogadas saíam mesmo que o físico não atendesse plenamente o drible e o lance idealizados.

Terminei a primeira partida. Suado, meio extenuado. Por um momento pensei: por hoje, estou realizado.

Saí um pouco, 15 minutos depois já me achei recuperado, e pedi pra ser novamente escalado. O ‘Rosi’ fominha já estava atualizado.

Voltei, a essa altura achando tudo engraçado. Na sequência vos conto porque acabei engessado. Já antecipo o final antes que alguém se intrometa e mude a verdade dos fatos.

Pedi a bola, falei em tom de provocação: “joga em mim, não estou marcado!”. Olhei de relance e vi o marcador com a expressão de zangado. A bola foi tocada e, na primeira passada, irritado, o marcador provocado tentou me tirar do lance para não ser zoado. Acertou um chute por trás, direto no tendão que, por mais de cinco décadas, nunca havia sido alcançado.

Ainda tentei caminhar, mas só me restou deitar, de imediato gritar e me contorcer no chão, e escutar a zoação: caiu sozinho, tropeçou nas próprias pernas e outras contrariedades. Mas sempre tem a turma que presta solidariedade. Resumo do lance: amparado para fora do campo de jogo, o atleta foi transportado e o jogo continuado.

Saí dali com uma imaginação: era apenas um machucado. Ao chegar em casa, olhei e percebi que o pé, o tornozelo e a panturrilha estavam todos inchados. Esperei por uma semana para estar recuperado. Sem melhora e aconselhado, fui ao médico que, ao examinar o local, disse: “Tem jeito não. Rompimento de tendão, mas vamos fazer uma imagem pra compreender a extensão”.

Logo após o raio-X, manteve a impressão e pediu ultrassom para ter certeza da tomada de decisão. Procedimento feito e ele novamente, com especial atenção, disse: “você fará cirurgia de tendão, uns dias com limitação, depois, fisioterapia e estará na ativa pra contar a ocorrência de um atleta cinquentão”.

Aqui, encerro a narrativa do retorno do atleta bem-humorado, que com graça provocou o marcador e terminou engessado. Por fim, essa história teve dor, mas eu conto com humor porque sei que não vale a pena guardar nenhum rancor. Já com a página virada, assisti à Seleção, que também foi eliminada. Assim é a vida, e seguimos a nossa jornada.

Vou ficando por aqui. Até o próximo texto, a próxima copa e a próxima jogada. Um abraço, cambada.

Rosivaldo Pinheiro, atleta cinquentão, é economista e especialista em Planejamento de Cidades.

Corpo deixado em caixão diante da entrada do Cemitério de Ferradas | Imagem de vídeo
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Na manhã desta quarta-feira (23), funcionários de uma funerária deixaram um caixão em frente à entrada do Cemitério Municipal de Ferradas, em Itabuna, no sul da Bahia.

Segundo uma testemunha, que se manifestou em vídeo, os empregados da empresa teriam deixado o corpo no local porque não encontraram nenhum familiar da pessoa morta. “Falta de respeito”, lamenta o autor da gravação. Assista.

A Prefeitura de Itabuna, em nota divulgada nesta quarta, chamou o caso de incidente, anunciou a abertura de investigação e lamentou a atitude dos prepostos da funerária, que será notificada pelo município. O corpo foi sepultado com a presença de familiares.

Testemunhas viram homens jogando corpo da vítima de dentro de um carro
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A Polícia Civil investiga o assassinato de um homem que teve o corpo jogado de um carro numa rua próxima ao posto de saúde do bairro Iguape, em Ilhéus, no sul da Bahia.

Pessoas ouvidas pelos investigadores disseram ter visto quando homens abandonaram a vítima na via pública, na madrugada desta terça-feira (22).

Imagens que circulam nas redes sociais mostram que o homem sofreu corte profundo no pescoço. Outros ferimentos no rosto indicam que ele foi torturado.

Corpo de Léo Matos foi encontrado na manhã deste domingo
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O corpo do presidente da Câmara de Itapetinga, Leonardo Rodrigues Matos, de 46 anos, foi encontrado, na manhã deste domingo (25), na região do Povoado de Palmares, na zona rural daquele município, no sudoeste da Bahia. A informação foi confirmada pela Polícia Militar, em Vitória da Conquista.

O vereador estava desaparecido desde sexta-feira (23), quando saiu para a fazenda onde o corpo foi localizado. Léo Matos, como é mais conhecido, teria se deslocado para a fazenda para fazer o pagamento de salário dos seus funcionários. O corpo foi encontrado boiando na represa. A polícia investiga o que ocorreu.

Nascido em Itapetinga em 14 de abril de 1975, Léo Matos, formou-se em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Ele trabalhou no Tribunal de Justiça da Bahia, na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia e na Fundação José Silveira. Foi gestor do Hospital Cristo Redentor por seis anos.

Nas eleições municipais de 2020, Léo Matos obteve 890 votos e foi eleito vereador pelo PSD. Na eleição interna, em 1º de janeiro deste ano, tornou-se presidente da Câmara de Vereadores de Itapetinga para o biênio 2021-2022. Ele deixa viúva, Ana Bárbara Matos, coordenadora da Fundação José Silveira/Hospital Cristo Redentor, e um filho.

O velório ocorre no Plenário Ulysses Guimarães, na sede da Câmara de Vereadores, na Avenida Hildebrando Nogueira, 130, bairro Morumbi. A Câmara decretou luto oficial de sete dias pela morte de Léo.

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Bárbara Andrade | barbarpsi@gmail.com

Os transtornos alimentares não são meramente desvios de conduta alimentar. Eles mostram o quanto comer e ser são inseparáveis. A recusa da relação com o alimento e via de consequência com o vínculo afetivo com o outro (anorexia nervosa), a relação ambivalente com o alimento e com afeto (bulimia nervosa), são todas modalidades de existir.

Antes de iniciar meu texto, gostaria de pontuar que o conceito de corpo aqui explanado vai além do conceito de corpo físico. Ele se conjuntura no conceito dado pela psicanálise – como sendo corpo psíquico que faz linguagem, de identificação, identidade, comunica-se e estabelece enlace com o social. Na origem do psiquismo encontra-se o corpo, como afirmou Freud em 1923. Desse conceito, veio o meu título a que a pergunta não se faz ao corpo físico, mas ao corpo psíquico, esse corpo do inconsciente em que o sujeito transforma suas angústias sufocadas no corpo psíquico em ‘forma de falar’ para corpo físico.
O corpo carrega em sua apresentação a marca de uma época, de uma cultura, de um social. Nos dias atuais, o corpo reduz o valor do Eu à pura aparência, em que o “prazer” é instantâneo, descartável e efêmero. A mídia, por exemplo, exibe exaustivamente o padrão atual de beleza, de corpo perfeito. Esta busca seria um dos pontos que podem vir a gerar consequências sérias e contribuir para o desenvolvimento de transtornos alimentares.
Um dos pontos característicos dos processos de subjetivação atuais é a sua consequência em termos de corporificação do mal-estar psíquico. Esses ‘novos sintomas’ (aqui me deterei apenas em pacientes com transtornos alimentares), emergem como patologias do ato. Para estes pacientes, o corpo funciona como uma forma de simbolização, de poder falar de suas angústias.
Os sintomas corporais falam pelo sujeito, espelhando sua necessidade, por vezes, de se utilizar dos desconfortos corporais para se sentir vivo, seja por viés da fome (anoréxica) ou pela vontade de comer e logo vomitar (bulimia). As pessoas com estes transtornos só conseguem contar a própria história e atravessar os conflitos sob a forma de marcas no corpo.
A anorexia é caracterizada por uma perda intensa de peso decorrente de uma dieta alimentar rígida, proporcionando um corpo sempre extremamente magro. As pessoas que possuem esse transtorno chegam a ficar muito abaixo do peso. Porém, diante do espelho se veem de forma dismórfica. Ou seja, acima do peso. O corpo anoréxico é marcado por um emagrecimento infinito, sem limites. Essas pessoas se alternam entre jejuar e comer compulsivamente, provocando vômitos logo em seguida.
É interessante notar que as crises bulímicas ocorrem nas caladas da noite, quando ninguém as (os) olha. O controle da fome e da forma é o recurso encontrado na anorexia para fazer barreira a um excesso do outro. Estes pacientes se alienam de seu próprio corpo e o admira silenciando seus desejos – de sede, de fome, de cuidados, de sexo, de amor, além de não enxergar o transtorno como um problema e, sim, como uma solução, o que torna difícil a adesão dessas pessoas às terapias psicológicas e psiquiátricas.
Na bulimia, a pessoa transita no universo da vergonha, também recebe sua marca de excesso, uma vez que os métodos compensatórios são marcadores desse descontrole, de um corpo onde o sujeito não se sente com seu corpo. O excesso, marca da compulsão, é o retrato dos limites vacilantes do corpo na bulimia. O vai e vem do engorda e emagrece desse transtorno mostra o aprisionamento do corpo bulímico num ritmo de alternância que marca, por meio do corpo, o que o corpo psíquico não deu conta de inscrever, de elaborar. Assim, o corpo se enche tentando preencher uma falta e depois se esvazia numa mostra física da busca pelo limite corporal.
Cada um desses transtornos apresenta particularidades inerentes à maneira como esses indivíduos foram constituídos. Há que se olhar para a história de cada um – e para os respectivos processos de subjetivação. Em comum a todos, a compulsão, a dificuldade com os limites e a marca do excesso.
Os transtornos alimentares não são meramente desvios de conduta alimentar. Eles mostram o quanto comer e ser são inseparáveis. A recusa da relação com o alimento e via de consequência com o vínculo afetivo com o outro (anorexia nervosa), a relação ambivalente com o alimento e com afeto (bulimia nervosa), são todas modalidades de existir. O funcionamento imediatista de satisfação e de tamponamento de uma realidade que causa desconforto faz da comida, ou da falta dela, um alívio, de um prazer, de uma fuga.
No tratamento psicanalítico, a atualização dos processos primários exalta o lugar da oralidade alimentar e da imagem. É a constituição de um espaço interior que, finalmente, vem assegurar as condições de uma nova imagem narcísica. É pelo viés terapêutico psicológico que o sujeito com transtornos alimentares pode se deleitar em suas angústias e sofrimentos, assim os elaborando e ressignificando.
Bárbara Andrade é psicóloga e atua nas áreas social, clínica e de saúde, e edita o Descortine-se.

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Um misto de susto e alívio foi experimentado por amigos e parentes do vendedor de picolé Carlos Alberto dos Santos, o “Veinho”, que trabalhava nas praias da zona norte de Ilhéus. No sábado, 5, um corpo apareceu na praia do condomínio Mar e Sol, onde “Veinho” costuma fazer seu comércio. Conhecidos notaram semelhança entre o cadáver e o vendedor que, por sinal, não apareceu sábado na praia.

Para complicar, documentos pertencentes a “Veinho” foram encontrados nas proximidades do local onde estava o corpo. Além disso, parentes do suposto falecido fizeram o reconhecimento do cadáver  no Departamento de Polícia Técnica de Itabuna e o defunto foi liberado para o velório e sepultamento.

No dia seguinte, “Veinho” – que também é garçom da cabana Calambau, no Mar e Sol – deu o ar da graça, quase matando os amigos de espanto. A polícia agora investiga a verdadeira identidade do corpo encontrado e o vendedor de picolé deverá ter seu apelido modificado para “Vivinho”.

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O corpo de um homem, aparentando ter aproximadamente 25 anos de idade, foi encontrado no início desta manhã em uma rua do bairro da Mangabinha, nas imediações do Grupo Escolar Antônio Carlos Magalhães.

A polícia já realizou o levantamento cadavérico e detectou marcas de perfuração de faca no pescoço, pancadas na cabeça e sinais de que o corpo foi arrastado.