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Confira duas histórias de um Brasil real. A primeira dá nojo, causa repulsa. Vereador tucano da cidade de Pirapora (MG) disse ter visto desvios de “rios de dinheiro”, mas não denunciou porque a câmara de lá tem homens com H maiúsculo. O apelido do vereador é Groselha.
A Polícia Federal iniciou procedimentos para investigar o vereador com “v” minúsculo e os “coligados” dele. No mesmo portal IG, uma história que emociona. Um belo exemplo. Maria Joviniana dos Santos, 103 anos, baiana, mostra que não há idade para (começar a) aprender. É tapa na cara dos nossos governantes acostumados a negar educação de qualidade aos cidadãos:
Confira a história de Maria Joviniana dos Santos

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Cláudio Rodrigues | formandus@formandus.com.br
 

Grande parte de nossos impostos vai para os bolsos de gestores corruptos.

 
Há 16 anos uma quadrilha se instalou no Ministério dos Transportes sob as bençãos dos ex-presidentes FHC e Lula. Nesse período, bilhões de reais foram drenados para os bolsos dessa quadrilha, uma facção criminosa que inicialmente usou a sigla PL (Partido Liberal ou Partido dos Ladrões) e depois passou para PR (partido da República ou partido da Roubalheira). Sempre chefiado pelo deputado Valdemar da Costa Neto e pelo ex-ministro e senador Alfredo Nascimento, esse bando não só nos roubou dinheiro, como também o desenvolvimento do Brasil e vidas, milhares de vidas.
Sabemos que boa parte dos acidentes que exterminam seres humanos nas rodovias brasileiras são fruto do péssimo estado de conservação dessas estradas. Para se ter uma ideia, no trecho da BR 101, entre os municípios de Eunápolis e Teixeira de Freitas, no extremo-sul do Estado, o condutor de qualquer veículo, além de habilidade e prudência, precisa contar com a proteção divina. Nesse trecho, o acostamento é dominado por imensos buracos e mato, que está prestes a tomar a pista. As placas de sinalização também estão cobertas pelo mato.
Na mesma rodovia, já em Itabuna, existem buracos capazes de engolir a roda de uma carreta. Nesse ponto da 101, há pouco mais de um ano o Dnit, um dos braços do esquema da ladroagem, fez uma “total recuperação”, mas o asfalto aplicado foi tipo Sonrisal e na primeira chuva derreteu.
O Brasil é formado por pessoas de bem, honestas e que ganham o pão de cada dia com o fruto do suor que escorre do rosto. Pagamos a maior carga tributária do mundo, e não temos os serviços básicos como saúde, educação, transporte público de qualidade e segurança. Grande parte de nossos impostos vai para os bolsos de gestores corruptos. Temos que dar um basta a essa situação, não podemos ver ladrões de colarinho branco se dar bem e achar que é assim mesmo, esperando que um novo escândalo apareça e apague o último.
Hoje ninguém fala mais das traquinagens de Eunice Guerra e seus filhos Metralhas, das consultorias milionárias de Palocci e dos atos secretos de Sarney no Senado, só para ficar nas pilantragens recentes. Vamos juntos criar o Dia Nacional de Mobilização Contra a Corrupção, mobilizar os homens e mulheres de bem dos quatro cantos do País, através dos veículos de comunicação e das redes sociais, para dedicar um dia a protestar e malhar esses políticos ladrões. Colher assinaturas para mudar o Código Penal e alterar a Constituição para acabar com o foro privilegiado dessa gente, mandar para a cadeia esses safados e tomar tudo o que eles nos roubaram.
Um povo que enfrentou as baionetas da Ditadura Militar, que foi às ruas exigir eleições diretas, que se uniu para expulsar um presidente ladrão, não pode ser permissivo com a atual situação que estamos vivendo. Está na hora de dar um basta.
Cláudio Rodrigues é empresário, sócio da Formandus Eventos.

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Blog Cenas Urbanas (de Tony Bellotto):
Há vários estudos sobre a relação entre os nomes de algumas pessoas e suas ocupações profissionais. O próprio Jung anotava nomes que lhe pareciam estranhamente coincidentes com as profissões que os donos dos nomes exerciam. O ator Paulo Betti também mantém uma lista desses curiosos achados, quase brincadeiras do Destino.
Eu mesmo já conheci um cirurgião plástico especialista em operações de mama cujo sobrenome é Bustos. Ou uma clínica de repouso próxima aqui de casa que levava o nome de doutora Vânia Lopes Cançado. E o falecido ator Renato Consorte, que sobreviveu sozinho a um desastre de avião, não poderia ter um nome mais adequado.
Sei que muitos de vocês terão nomes interessantes para acrescentar à lista. Mas de vez em quando o Destino, ou seja lá quem for o responsável por essas coincidências, capricha na mordacidade e nos brinda com piadas impagáveis, como os mais recentes demitidos (dnitidos?) ou quase demitidos do Ministério dos Transportes, esse ninho tão brasileiro de irregularidades, falcatruas, caras de pau e piadinhas infames: Pagot, Caron, Varejão e Fatureto.
É mole?
Se um autor nomeasse assim seus personagens num drama ou numa comédia, seria acusado de excessivamente alegórico, caricatural e pouco imaginativo.

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As velhas negociatas, desvios de recursos e inchaço da folha com contratos e indicações políticas há muito impedem que a Secretaria da Saúde de Ilhéus tenha uma gestão eficiente. Até mesmo secretários aparentemente bem-intencionados, como era o caso do recente Jorge Arouca, foram manietados pela bandalheira reinante naquele setor de tão delicadas responsabilidades.
Agora, pela primeira vez, um gestor pelo menos admite tal descontrole e a necessidade de ações enérgicas. O secretário interino Uildson Henrique afirmou ao radialista Gil Gomes que a comissão gestora nomeada pelo governo já determinou o cancelamento de contratos com suspeita de vícios e investiga indícios de desvios que podem chegar a R$ 5 milhões. 
Segundo o secretário interino, a recuperação da saúde de Ilhéus exige remédio amargo e ele diz que as primeiras doses estão sendo ministradas. Resta saber se o tratamento vai se resumir a isso, pois é impensável que não haja punição para os larápios que se fartavam com dinheiro público enquanto a população sofria nas unidades de saúde.
Aliás, talvez não se deva realmente esperar tanto… 

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Do Estadão:
O governo federal gastou R$ 14,4 milhões para custear procedimentos de alta complexidade e internações de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos.
Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 9 mil casos de pagamentos indevidos em todo o País entre junho de 2007 e abril de 2010. Outros 860 procedimentos, referentes a pacientes que morreram durante a internação, foram pagos.
O relatório do TCU mostra que boa parte das hospitalizações ocorreu, mas em períodos distintos do informado no boleto de cobrança. A estratégia seria usada por administradores de hospitais para driblar o limite de reembolso mensal fixado pelo governo. Atingido o teto, eles empurravam as cobranças para o mês seguinte, alterando, assim, a data dos procedimentos.

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O policial civil Walmir Borges Gomes foi morto na noite desta quarta-feira, 02, em Salvador, após uma troca de tiros com outros policiais.

Informações da Corregedoria da Polícia dão conta de que Walmir e alguns  de seus colegas da delegacia de furtos e roubos extorquiam um jovem flagrado com drogas. Homens da delegacia de tóxicos e entorpecentes teriam sido chamados para prender os policiais corruptos.

A Corregedoria informa ainda que Walmir resistiu à prisão e por isso foi baleado. Ele foi levado ao hospital, mas não houve tempo de receber atendimento.

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Leandro Colon | Do Estadão

Principal programa do Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, o Segundo Tempo, além de gerar dividendos eleitorais, transformou-se num instrumento financeiro do Partido Comunista do Brasil (PC do B), legenda à qual é filiado o ministro.

A reportagem do Estado foi conhecer os núcleos do Segundo Tempo no Distrito Federal, em Goiás, Piauí, São Paulo e Santa Catarina. A amostra, na capital e região do entorno, no Nordeste mais pobre ou no Sul e no Sudeste com melhores indicadores socioeconômicos, flagrou o mesmo quadro: entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias.

A reportagem mostra, a partir deste domingo, 20, como o ministro Orlando Silva, sem licitação, entregou o programa ao PC do B.

O Segundo Tempo está, majoritariamente, nas mãos de entidades dirigidas pelo partido e virou arma política e eleitoral. Só em 2010, ano eleitoral, os contratos com essas entidades somaram R$ 30 milhões.

O dinheiro deveria ser usado para criar 590 núcleos e beneficiar 60 mil crianças carentes. Na procura por um núcleo cadastrado na cidade do Novo Gama (GO), por exemplo, a reportagem encontrou um terreno baldio onde deveria funcionar um campo de futebol. Cerca de 2,2 mil crianças foram iludidas na cidade por uma entidade sem fins lucrativos fantasma.

Em Teresina (PI), no lugar de uma quadra poliesportiva os jovens usam um matagal, onde improvisam tijolos e bambus para jogar futebol e vôlei.

A campeã de recursos do governo é a ONG Bola Pra Frente, dirigida pela ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues, vereadora de Jaguariúna (SP) pelo PC do B – R$ 28 milhões foram repassado à entidade desde 2004.

Leia a íntegra da reportagem

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Segundo o MP, empresa recebeu R$ 300 mil da Prefeitura, mas realizou apenas serviços particulares em favor do prefeito

O prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira, está mais uma vez às voltas com problemas perante a justiça. Ele responde a uma ação civil pública devido ao suposto desvio de R$ 300 mil dos cofres públicos.

Segundo a ação, subscrita pelos promotores  Dinalmari Mendonça Assis e Bruno Gontijo Araújo Teixeira, a Prefeitura de Eunápolis pagou à empresa Prates Maia Advogados e Consultores Associados, como se a mesma tivesse prestado serviços na área ambiental. A transação foi denunciada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Defesa Ambiental, que acusou a Prates Maia de não cumprir qualquer das atividades previstas como objeto do contrato. A empresa também responde à ação civil pública.

O primeiro contrato entre a Prefeitura de Eunápolis e a Prates Maia foi assinado em 2006. Desde então, Robério Oliveira vem promovendo aditamentos. Em 2009, sempre sem nenhum retorno para o município, o contrato foi renovado com inexibilidade de processo licitatório.

De acordo com a ação civil pública, a empresa que se beneficiava da mamata prestava apenas serviços particulares ao prefeito.

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Mais cedo do que seria normal, o presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Dinho Gás (PSDC), sofre um corrosão acelerada em sua imagem. Isto, porém, pode ser o menor de seus problemas…

As maracutaias em processos licitatórios realizados no começo de 2011 pelo legislativo ilheense já despertaram o interesse do Ministério Público. E deve vir chumbo grosso por aí.

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Licitações realizadas pela Câmara de Vereadores de Ilhéus tiveram os vencedores previamente publicados na seção de classificados de um jornal da região. Sabedor de que as disputas tinham cartas marcadas, um grupo político local antecipou a divulgação, devidamente cifrada.

Mas esse grupo não agiu imbuído de verdadeiro espírito fiscalizador, em defesa do princípio da impessoalidade na administração pública. A intenção, segundo consta, não é divulgar a maracutaia, mas sim utilizar a informação como trunfo para chantagear os autores das licitações fraudulentas.

É a perfeita tradução do clássico de Bezerra da Silva: “se gritar pega ladrão…”.

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Não eram apenas as licitações viciadas que comprometiam a administração de Agenor Birschner em Arataca. Afastado nesta terça-feira, 11, pela Câmara de Vereadores, o prefeito também vinha maltratando os professores.

Os salários do pessoal do magistério, referentes ao mês de dezembro do ano passado, ainda não foram pagos. Vale o mesmo para o 13º salário.

Resta saber o que Birschner fez com a verba oriunda do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

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Agenor Birschner é acusado de fraude em licitações (foto TSE)

O clima em Arataca é tenso desde o afastamento do prefeito Agenor Birschner (PMDB), determinado por uma Comissão Processante instalada pela Câmara de Vereadores. Birschner perdeu o cargo ontem à noite, numa decisão que contou com o apoio de seis dos nove membros do legislativo municipal. Em seu lugar, foi empossado o vice-prefeito Rozano Silva Sá (PRP).

Pesam sobre o prefeito cassado acusações de diversas irregularidades, principalmente fraudes em processos licitatórios, com desvio de dinheiro público. As denúncias foram provocadas por um militar do município.

Partidários de Agenor Birschner não se conformam com a decisão da Câmara e desde ontem tentam intimidar opositores e até mesmo a imprensa. Equipes das TVs Cabrália/Record News e Santa Cruz tiveram que ser escoltadas pela polícia para sair de Arataca sem sofrer ataques.

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O prefeito Newton Lima está tendo dificuldade para reunir alguns colaboradores nesta primeira semana de 2011. Não é que  a turma tenha esticado o recesso das festas de virada de ano, mas sim porque há nomes do primeiro e do segundo escalão do governo relacionados em uma pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Federal à Justiça.

Segundo informações, tem secretário que já requereu habeas corpus preventivo e “deu linha na pipa”. Dois servidores com passagem pela comissão municipal de licitações e uma poderosa funcionária da Secretaria Municipal da Saúde também já cuidaram de escafeder-se, temendo ir parar no xilindró a qualquer momento.

É que cadeia, como se sabe, é lugar onde filho chora e mãe não vê.