Tempo de leitura: 2 minutos

Com a mobilidade comprometida por uma fissura no tornozelo, de acordo com o vice-governador e ortopedista Otto Alencar, o governador Jaques Wagner abandonou o cortejo rumo à Colina Sagrada logo na saída. Outra versão é a de que a decisão teve motivos políticos e não médicos: Wagner desejaria deixar seu pupilo e pré-candidato Rui Costa (PT) brilhar sozinho.
Quem apostou na última versão foi o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), que foi só elogios ao pré-candidato petista nessa manhã de homenagem ao Senhor do Bonfim. “Rui será melhor do que Wagner”, disse Nilo – doido para ser vice – ao Bahia Notícias.
Na ala oposta, o prefeito ACM Neto colou no ex-governador Paulo Souto (DEM), que cada vez mais  é apontado como o nome que enfrentará o PT na disputa pelo governo. Souto, que antes dissera que não falaria sobre política no cortejo, “nem sob tortura”, acabou cedendo e afirmou que será candidato se houver consenso.
Em outras palavras, depende de Geddel (PMDB). Mas este, apesar de sempre alardear a unidade das oposições, não quer de jeito nenhum perder a oportunidade de ser o cabeça da chapa majoritária em 2014. O peemedebista acredita que tem diante de si o famoso “cavalo selado”, e poderá não ter nova oportunidade.

Sem a companhia de Wagner, Rui caminhou sozinho (foto Rodrigo Aguiar/Bahia Notícias)
Sem a companhia de Wagner, Rui caminhou sozinho (foto Rodrigo Aguiar/Bahia Notícias)

Paulo Souto - acompanhado pelo deputado Augusto Castro (PSDB) e pelo prefeito ACM Neto (DEM) disse que será candidato se houver consenso
Paulo Souto – acompanhado pelo deputado Augusto Castro (PSDB) e pelo prefeito ACM Neto (DEM) disse que será candidato se houver consenso