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O perfil da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna na rede social Instagram foi invadido e a entidade pede que os seguidores fiquem atentos a qualquer movimentação suspeita na plataforma. De acordo com comunicado da instituição, a invasão à conta teria ocorrido no último dia 11, quando os hackers também alteraram a senha do perfil da Santa Casa na rede social.

Hoje (18), segundo a direção da Santa Casa, crackers (criminosos cibernéticos) postaram mensagem solicitando dinheiro emprestado. “Não faça nenhum tipo de transação financeira, pois trata-se de golpe. Por isso, reforçamos que a SCMI não realiza negociações financeiras por telefone ou redes sociais. Somente presencialmente”, diz trecho da nota da entidade.

A Santa Casa informa que, neste momento, não faz nenhuma campanha por meio da internet e que as medidas necessárias para retomada do controle da conta no Instagram foram adotadas. “Espera-se que o mais breve possível a situação seja resolvida e os criminosos sejam identificados e punidos”, acrescenta o comunicado.

O Instagram da Santa Casa tem 23,6 mil seguidores e mais de 1.600 publicações. A rede social também é uma ferramenta de contato muito utilizada pelos usuários dos serviços prestados pelos hospitais Calixto Midlej Filho, Manoel Novaes e Ana Mariani.

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Acusado de vários golpes virtuais foi preso em Salvador

A polícia prendeu na Avenida Antônio Carlos Magalhães, no bairro da Pituba, em Salvador, um dos crackers mais procurados do país. O catarinense Jean Pierre Loz, de 43 anos, é acusado de ter iniciado uma série de golpes a partir de 1999. Ele responde a vários processos por diferentes tipos de golpe, já foi condenado, preso várias vezes e, em 2017, teve o nome incluído na lista de procurados da Interpol.
Jean Pierre é acusado de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, receptação e furto. Ele aplicou vários golpes virtuais. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, um dos crimes foi cometido pelo acusado em 2003, contra a Prefeitura de Santa Helena, no Paraná. O suspeito teria conseguido roubar R$ 900 mil que seriam usados para o pagamento de salário dos servidores públicos. O cracker invadiu o sistema e desviou o dinheiro da conta bancária.
De acordo com a polícia, Jean Pierre aplicou o seu maior golpe em 2006, quando conseguiu roubar R$ 80 milhões da Companhia das Águas de Recife, em Pernambuco. Segundo o titular da 16ª Delegacia (Pituba), Ricardo Amorim, Jean Pirre ficou com R$ 8 milhões desse montante e o restante foi dividido entre outras 15 pessoas.
Jean Pierre contou que foi preso e liberado diversas vezes. A última vez, em 2013, ele foi beneficiado com a saída temporária e não mais retornou para cumprir o resto da perna na penitenciária máxima do Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, em Canhanduba, Santa Catarina. No ano passado, a Polícia Federal incluiu o nome do cracker na Interpol.

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whatsappDo A Tarde
O aplicativo Whatsapp se tornou um dos principais alvos de crackers (pessoas que quebram um sistema de segurança de forma ilegal ou sem ética) de smartphones, por conta do seu crescimento em número de usuários – segundo a própria empresa, são cerca de 25 milhões de novos adeptos por mês.
“Toda a ferramenta que é muito utilizada acaba chamando a atenção dos usuários maliciosos e não é diferente com o WhatsApp”, aponta o especialista em segurança da informação Rovercy de Oliveira, em entrevista ao site Uol.
Apesar da vulnerabilidade em relação aos invasores, os usuários podem adotar medidas para manter o Whatsapp longe de possíveis ataques. Confira algumas destacadas pelo especialista:
– Instale um antivírus e o mantenha atualizado: a medida permite que o celular fique protegido de invasões como vírus, vulnerabilidades no sistema e programas que executam anúncios sem permissão, entre outros;
Apague as conversas periodicamente: além de eliminar o histórico das conversas pessoais, também é recomendado desabilitar a opção que salva fotos e vídeos automaticamente e evitar transmitir informações sigilosas pelo aplicativo;
– Não receba arquivos de desconhecidos: não baixe conteúdos de origem desconhecida nem propague mensagensque podem conter vírus;
– Tenha cuidado com os grupos: conteúdos compartilhados nos grupos podem estar infectados sem que os outros membros percebam. O ideal é evitar este tipo de compartilhamento;
– Não compartilhe imagens comprometedoras: não divulgue fotos íntimas no aplicativo, pois elas podem cair em mãos erradas ou servir de vingança por algum conhecido;
– Cuidado com as redes públicas de Wi-FI: evite utilizar estas redes, que oferecem riscos para o compartilhamento de informações pelos aplicativos e internet de modo geral;
– Bloqueie o smartphone: adote uma senha de acesso para se proteger das invasões que podem ser feitas de forma presencial.