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Corpo da professora foi encontrado dentro da casa.
Corpo da professora foi encontrado dentro da casa.

O corpo de uma enfermeira e professora de uma faculdade de Alagoinhas (BA) foi encontrado dentro da casa da vítima, nesta sexta (21). Rosângela Gomes da Costa foi morta a facadas. De acordo com a polícia, o corpo estava amarrado a uma cama e sem roupa.

A suspeita é de que se trata de um crime passional. Vizinhos disseram à polícia terem ouvido discussão envolvendo a vítima e o homem. Ambos estavam dentro do imóvel onde ocorreu o crime. A enfermeira lecionava na Faculdade Santo Antônio, em Alagoinhas.

 

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Mulher foi executada dentro de academia.
Mulher foi executada dentro de academia.
Uma mulher foi executada com quatro tiros, nesta quarta (12), em uma academia de ginástica em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. O crime ocorreu por volta das 9h30min, quando um homem invadiu a Academia Nível 1 e disparou quatro vezes na cabeça da vítima, identificada como Jumaria Barbosa, de 31 anos.

A vítima era aluna da academia há cerca de dez meses. A polícia iniciou as buscas para tentar prender o homem, descrito como branco e de estatura mediana. O crime está sendo investigado pelo delegado Joelson Reis, da 23ª DT.

Ainda de acordo com funcionários da academia, a mulher seria casada com um italiano, segundo conversas da própria vítima. Jumaria planejava morar na Itália, segundo informações do Radar Metropolitano. Ela morava na Praia do Flamengo, em Salvador.

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Bandidos roubam prefeito e levam carro oficial.
Bandidos roubam prefeito e levam carro oficial.

O prefeito da cidade de São Gonçalo dos Campos, Carlos Germano (PP), foi assaltado na cidade de Feira de Santana, por volta das 12h20min deste sábado (8). Os assaltantes levaram o veículo Hilux SW4, modelo 2013/2014, de cor prata, placa policial OUI 8737 de propriedade do município.

O prefeito, acompanhado dos secretários de Meio Ambiente e de Finanças do município, Gabriel Soares e Germano Araújo, estiveram no complexo Policial Investigador Bandeira para prestar queixa. De acordo com fontes do governo, o chefe do poder Executivo não sofreu ferimentos e nenhum tipo de agressão. Com informações do Acorda Cidade.

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Parente da criança mostra roupa usada pelo pequeno quando foi baleado (Reprodução TV Santa Cruz).
Roupa usada pelo pequeno quando baleado (Reprodução TV Santa Cruz).

A criança de um ano e um mês baleada, na última quinta (30), durante tiroteio no Novo São Caetano, em Itabuna recebeu alta médica nesta segunda (3). O menino estava internado no Hospital Manoel Novaes e foi liberado nesta manhã. No início da tarde de quinta, os disparos feitos por João Welington “Galego”, atingiram nádegas e um dos braços da criança.

Gabriel Alves de Júnior, pai da criança, disse que o menino está bem de saúde, mas assustado. “Não pode ouvir nenhum barulho que se assusta e só quer ficar no colo”, disse ao G1. A alta foi dada pela equipe médica, após o menino ser submetido a cirurgia.

O pai, que é músico, planeja voltar a morar em Goiânia (GO). “Depois do susto que a gente passou, não tenho como ficar aqui”. A criança estava no colo do avô, Antônio Carlos Pereira, quando foi atingida. Os disparos atingiram, também, um homem e um adolescente.

Um dia após o crime, o homem apontado como autor dos tiros foi preso durante operação da polícia civil. Wellington Galego estava com armas e drogas.

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IMG-20170330-WA0030Maurício Maron | mauricio.maron@gmail.com

 

Se hoje a pena de Adriana Ancelmo é não poder falar ao telefone nem acessar a internet, a de Rafaela é estar longe de quem ama e de quem precisa dela.

 

 

O Brasil de Adriana Ancelmo é diferente do Brasil de Rafaela. Diferente e desigual.

A ex-primeira dama do Rio de Janeiro, acusada de integrar uma organização criminosa e roubar milhões de reais de recursos públicos ao lado do marido, Sérgio Cabral, já está em casa, cuidando dos filhos.

Um direito que a justiça lhe concedeu sob a alegação de que ela necessitava cuidar dos menores.

Rafaela mora no Pará. Tem três filhos. Um deles, autista.

Em 2009 foi presa acusada de furto em uma loja. Quatro anos depois, voltou a ser presa após uma tentativa de assalto. Na Páscoa de 2015, saiu para passar o final de semana em casa e decidiu não voltar. Ficou desesperada ao ver que o filho precisava da sua presença. Ficou foragida até novembro do ano passado e hoje cumpre pena em regime fechado.

Se Adriana, agora no aconchego dos filhos e da casa, por certo, sorri, Rafaela chora.

A justiça que concedeu o benefício à ex-primeira dama fluminense é a mesma que acaba de negar o mesmo direito à Rafaela.

Que fique claro que esta análise não revoga o dever de ambas em cumprir as penas a que estão condenadas. Uma é acusada de ter roubado milhões. Outra, acusada de tentar roubar.

As duas, portanto, devem à justiça e precisam pagar pelo que devem.

Bom também lembrar que no Brasil que a gente vive, há milhares de Adrianas.

E outras milhares de Rafaelas.

O que se questiona é o poder da balança em pender mais para um lado. Ela, que é o símbolo místico da justiça, representa a equivalência e equação entre o castigo e a culpa. Na teoria traz como principais conceitos a equidade e a igualdade.

Mas na prática…

Se hoje a pena de Adriana Ancelmo é não poder falar ao telefone nem acessar a internet, a de Rafaela é estar longe de quem ama e de quem precisa dela.

A Defensoria Pública do Pará pediu que ela pudesse ir para casa cuidar dos filhos. O Ministério Público estadual concordou com o pedido. A juíza, no entanto, decidiu que não iria avaliar o pedido e adiou o julgamento.

Do sofá de sua casa, Adriana Ancelmo neste momento deve estar acariciando os filhos, alicerçada em um direito constitucional.

Rafaela está atrás das grades. Ela, solitária. Os filhos, idem.

Este País precisa urgentemente ser menos desigual.

Mauricio Maron é jornalista é editor do Jornal Bahia Online.

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Jabes defende ex-secretários de seu governo (Foto Pimenta).
Jabes defende ex-secretários de seu governo (Foto Pimenta).

Do Blog do Gusmão

O ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP) concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira (22) em Ilhéus ao radialista Gil Gomes, na Rádio Santa Cruz. Em pauta, a Operação Citrus, do Ministério Público do Estado da Bahia, que resultou na prisão de dois ex-secretários do governo anterior, Jamil Ocké e Kácio Brandão.

Ribeiro falou em defesa de Jamil e de Kácio. Segundo o ex-prefeito, ambos conseguirão provar inocência. Afirmou que conhece Jamil há mais de vinte anos, assim como toda a população de Ilhéus. Questionou se havia mesmo a necessidade da prisão temporária.

Também disse que não poderia se acovardar nesse momento. Revelou que as imagens de Jamil e Kácio algemados o atingiram profundamente. Prestou solidariedade aos dois e considerou o uso das algemas desnecessário. Em pelo menos dois momentos, chamou os ex-secretários de “companheiros”.

Em tom crítico, lembrou de episódios em que o Ministério Público se posicionou contra decisões do seu governo. Citou os casos da terceirização da saúde, quando o MP atuou em defesa do concurso de 2016, e da recomendação do órgão contra a distribuição de peixes.

Ao falar sobre as informações do Ministério Público a respeito da Operação Citrus, o ex-prefeito questionou por que o órgão não alertou a prefeitura sobre os indícios de malfeitos, já que a investigação começou em dezembro de 2015.

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Samarone foi executado dentro do próprio carro (Foto Reprodução).
Samarone foi executado dentro do próprio carro (Foto Reprodução).
O professor Samarone Rodrigues foi assassinado a tiros, no início da madrugada desta quinta (9), na Rua Ubaldo Dantas, no Banco Raso, próximo ao Fórum Desembargador Humberto Machado, da Justiça do Trabalho, em Itabuna. A vítima estava dentro do próprio carro, um Fiat Punto, quando levou dois tiros na cabeça.

A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local, constatou que o professor estava morto. O corpo está no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Até o início desta manhã, ninguém havia sido preso.

A polícia trabalha até aqui com duas hipóteses. A primeira é de que o autor conhecia e se relacionava com a vítima. A outra aponta para latrocínio (morte seguida de roubo). A suspeita da polícia é de que o autor dos disparos estivesse dentro do carro, o que reforça a primeira hipótese, a de que o atirador conhecia a vítima.

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Após ouvir sentença, Felipe é levado para presídio.
Após ouvir sentença, Felipe é levado para presídio.

O júri do assassinato do personal trainer Lucas Sousa Dias foi encerrado exatamente às 22h40min desta terça (7), no salão do Fórum Ruy Barbosa, em Itabuna, com a condenação de Felipe Victor Barros a 18 anos de prisão. A pena deverá ser cumprida no Presídio de Itabuna.

Os jurados entenderam que Felipe foi o autor dos disparos que mataram Lucas. O crime ocorreu em 19 de setembro de 2014 em uma lanchonete no Bairro de Fátima.

O julgamento também resultou na detenção de quatro pessoas por falso testemunho, todas encaminhadas para o Complexo Policial. Uma delas disse que estava com Felipe em Ilhéus no momento do crime. Por meio de rastreamento, comprovou-se que a afirmação não era verdadeira.

Testemunhas confirmaram, no júri, que Felipe foi o autor dos disparos naquela noite de 19 de setembro. Lucas havia saído da academia e entrou no estabelecimento para lanchar. Os planos foram interrompidos por disparos fatais.

Embora alegasse não ter envolvimento no crime, Felipe fugiu de Itabuna. Acabou preso, dez dias depois, em São Paulo, numa operação que envolveu as polícias da Bahia e do estado de São Paulo.

Descobriu-se que o agora condenado havia cometido o homicídio por causa do envolvimento do personal trainer com a ex-companheira de Felipe Victor.

Ainda no salão do júri do Fórum Ruy Barbosa, Marcos Bandeira, advogado de Felipe, anunciou que irá recorrer da condenação do seu cliente. Presidido pela juíza Márcia Melgaço, o julgamento teve o promotor Rafael Lima Pithon na acusação.

Parentes de Lucas se emocionaram com o resultado do júri, que foi acompanhado pela mãe da vítima.

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Jeferson foi preso e confessou crime.
Jeferson foi preso e confessou crime à polícia.
Delegado Ricardo Ribeiro pediu preventiva do acusado.
Delegado Ricardo Ribeiro pediu a prisão preventiva do acusado.

Um trabalho articulado entre as polícias civil e militar levou à elucidação da morte do professor aposentado Joaquim de Oliveira Souza, crime ocorrido nesta segunda-feira (6), e que chocou a população de Barra, no oeste da Bahia, região da 14ª Coorpin (sede em Irecê). De acordo com a investigação, o educador foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).

O autor do crime foi Jeferson Santos da Silva, vulgo Jefinho, de 25 anos. A polícia chegou ao latrocida depois de obter informações de que ele mantinha relações íntimas com o aposentado em troca de dinheiro. Com o avanço das apurações, descobriu-se que Jeferson reclamava uma dívida de R$ 2 mil que a vítima teria com ele.

O suspeito acabou detido pela Polícia Militar e conduzido para a Delegacia Territorial de Barra, onde foi interrogado pelo delegado Ricardo Ribeiro e assumiu ter matado Joaquim. O crime, no entanto, foi de latrocínio, porque vários objetos – entre eles um aparelho de TV, um de DVD, receptor e botijão, além de diversas folhas de cheque – desapareceram da casa da vítima após o homicídio.

PRISÃO PREVENTIVA

No final da manhã de hoje (7), uma denúncia anônima recebida por uma guarnição do 4º Pelotão da PM, sediado na Barra, levou à localização de alguns dos objetos furtados, em poder de Carlos Henrique Barbosa da Silva, o “Culiê”, e Amando Dias Fidélis Neto, vulgo “Maluquinho”, que foram presos em flagrante pelo crime de receptação. O delegado Ricardo Ribeiro pediu a prisão preventiva de Jefinho à Vara Crime local, pelo latrocínio.

Joaquim de Oliveira Souza, que já foi diretor de esportes da Prefeitura da Barra, foi sepultado com grande acompanhamento na tarde desta terça-feira, no cemitério local.

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Marcio foi vítima de bala perdida.
Marcio foi vítima de bala perdida.

O investigador da Polícia Civil Márcio de Jesus Santos, de 47 anos, foi morto a tiro, na madrugada desta quarta (1º), na Ilha de Itaparica, na Região Metropolitana de Salvador. O investigador acabou atingido por bala perdida, segundo a Secretaria de Segurança Pública. O disparo atingiu a região das costas de Márcio. Levado ao Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, o policial não resistiu aos ferimentos.

Márcio morava no Alto do Santo Antônio, em Itaparica. O crime ocorreu quando ele buscava a filha em uma festa. Ele e outras duas pessoas foram atingidas. As outras vítimas levaram tiros no abdôme e na mão, sendo socorridas no Hospital Geral de Itaparica.

Ainda segundo a Secretaria de Segurança Pública, o autor dos disparos havia discutido com uma das pessoas baleadas. Após a discussão, o atirador se dirigiu à residência e retornou, armado, efetuando os disparos.

O caso está com a 19ª Delegacia Territorial (DT/Itaparica), cujas esquipes fazem diligências na região para localizar o criminoso.

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O traficante José Roberto Silva Sampaio, conhecido como Beto de Tereza, de 45 anos, foi executado no centro de Buerarema, nesta segunda (27). De acordo com a Polícia Militar, ele levou cinco tiros. Quatro atingiram a região do coração e um, o pescoço.

Beto chegou a ser levado para o Hospital de Base de Itabuna em uma ambulância, mas não resistiu aos ferimentos. O crime ocorreu em frente ao cemitério central. Segundo a PM, ele já havia sido preso por tráfico de drogas. Os autores dos disparos ainda não foram identificados.

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"Du Reis" é apontado como líder da chacina.
“Du Reis” é apontado como líder da chacina.

A Polícia Civil prendeu, ontem (13), em Buerarema, no sul da Bahia, o homem suspeito de liderar a chacina que resultou em oito mortes em Porto Seguro, no último dia 5. Antônio dos Reis de Jesus, o Du Reis, 30 anos, foi encaminhado para a 1ª Delegacia da Polícia Civil em Porto Seguro.

A operação para prendê-lo envolveu as coordenadorias da Polícia Civil em Itabuna e Eunápolis, comandada pelo delegado Moisés Damasceno. De acordo com a coordenadoria regional da Polícia Civil em Eunápolis, havia dois mandados de prisão em aberto contra Du Reis.

Armas, munições, cerca de R$ 2,6 mil e mais de 600 gramas de cocaína, maconha e crack foram encontrados em um imóvel usado pelos autores da chacina.

PRESO NO BAIANÃO

Também como resultado da operação, a Polícia Civil prendeu Makis de Jesus Santos, de 18 anos, no Baianão, em Porto Seguro. Com ele, a polícia apreendeu quase 12 quilos de drogas, sendo nove quilos e meio de maconha, 439 gramas de cocaína e 832 gramas de crack.

Armas de uso restrito foram apreendidas no imóvel, além de extrato de contas bancárias e R$ 3.215,00 em espécie. A polícia suspeita que uma das armas apreendidas, uma pistola PT 938, foi usada pelos criminosos na chacina.

AS VÍTIMAS

A chacina ocorrida em Porto Seguro teve repercussão nacional. Das oito vítimas, quatro eram filhas de policiais. Os mortos foram identificados como Gabriel Lobo Fernandes, 22 anos, filho do falecido Policial Militar Sidinei dos Santos Fernandes, Igor Lelis dos Santos Santana, 20, filho do PM Josenilton dos Santos Santana, os irmãos Victor Cláudio do Nascimento Bispo, 20 anos, e Caio Felipe Nascimento Bispo, 17, filhos do Policial Civil Cláudio dos Santos Bispo.

Além deles, também foram mortos Vinicius Bispo dos Santos, que era cabo da Aeronáutica, os irmãos Gabriel de Jesus Feitosa, 25, e Leandro de Jesus Feitosa, 21, e Felipe Ricardo Lopes Borges, 27. Uma nona vítima sobreviveu e estava internada em estado grave no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro.

Mortos na chacina ocorrida na noite de domingo em Porto Seguro (Fotomontagem).
Mortos na chacina ocorrida na noite de domingo em Porto Seguro (Fotomontagem).
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Pablo, Ricardo, Gilson, Jailson e Gabriel são acusados de fraudar programa sócio-torcedor do Esquadrão (Fotomontagem).
Pablo, Ricardo, Gilson, Jailson e Gabriel integram quadrilha (Fotomontagem).

Uma quadrilha que fraudava o programa de sócios do Esporte Clube Bahia foi desarticulada, nesta quinta-feira (9), em Salvador, por equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil. Foram presos Gabriel Pereira Silva, de 21 anos, Ricardo Henrique Almeida da Silva, 25, Pablo Rodrigo Barral dos Santos, 22, Gilson Silva de Almeida Junior, 22, e Jailson Conceição dos Santos Junior, 22.

Todos eles, segundo a polícia civil, integravam a torcida organizada Bamor e possuíam mandado de prisão temporária expedido pela Justiça, por organização criminosa e estelionato. Segundo o delegado Alexandre Narita, do Draco, o grupo aparecia nos arredores do estádio e até na casa dos torcedores com uma identificação falsa. “Eles ofereciam uma espécie de promoção para integrar o Esquadrão Torcedor, que é o clube de sócios do Bahia, e, com isso, possuir as vantagens de ser associado por um valor muito abaixo do real”, explicou o delegado.

O grupo utilizava cartões de crédito de pessoas desconhecidas para se cadastrar no clube, de modo online, e embolsava o valor pago pelo torcedor. Quando o dono do cartão percebia, solicitava o estorno da cobrança, mas o novo membro acabava permanecendo como sócio por um bom tempo. Ainda de acordo com Narita, cerca de 400 pessoas foram enganadas pela quadrilha.

A investigação, que durou cerca de seis meses, identificou também a participação de mais duas pessoas – Rodrigo Carvalho Teixeira, 25, e de Geovane Lima Silva, 23, este último integrante da torcida organizada Jovem do Galo, do Esporte Clube Treze, da Paraíba. Ambos possuem mandado de prisão em aberto. Todos os presos possuem passagem pela polícia por briga em estádios, sendo que Gilson também já foi preso por furto. Eles estão à disposição da Justiça.

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Mortos na chacina ocorrida na noite de domingo em Porto Seguro (Fotomontagem).
Mortos na chacina ocorrida na noite de domingo em Porto Seguro (Fotomontagem).

Do Ibahia.com

A Polícia Civil em Porto Seguro já identificou os suspeitos pela morte de oito homens, incluindo quatro filhos de policiais, no município na noite de domingo (5). Uma nona vítima sobreviveu o ataque e segue internado em estado grave no Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães. Athos Moura foi baleado na cabeça.

Segundo o delegado Moisés Nunes Damasceno, titular da 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis), tanto a identificação quanto a motivação dos crimes não serão divulgados para não atrapalhar o andamento das investigações.

Equipes coordenadas por Damasceno trabalham agora na localização dos bandidos. “O sobrevivente segue entubado. Mas já ouvimos várias testemunhas e ainda faltam algumas com quem vamos conversar. Não achei nenhum registro criminal contra as vítimas”, disse o coordenador da 23ª Cooprin/Eunápolis.

Nesta segunda-feira (6), o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM/Porto Seguro), o major Anacleto Silva França, disse ao CORREIO que apenas duas pessoas eram alvos da chacina e que as demais foram mortas por conta “do descontrole”. O delegado Moisés Damasceno negou a versão.

MORTES
O crime aconteceu no bairro Porto Alegre I,  dentro de uma casa. Morreram na ação Gabriel Lobo Fernandes, 22 anos, filho do falecido Policial Militar Sidinei dos Santos Fernandes, Igor Lelis dos Santos Santana, 20, filho do PM Josenilton dos Santos Santana, os irmãos Victor Cláudio do Nascimento Bispo, 20 anos e Caio Felipe Nascimento Bispo, 17, filhos do Policial Civil Cláudio dos Santos Bispo.

Além deles, também foram mortos Vinicius Bispo dos Santos, que era cabo da Aeronáutica, os irmãos Gabriel de Jesus Feitosa, 25, e Leandro de Jesus Feitosa, 21, e Felipe Ricardo Lopes Borges, 27. Uma nona vítima sobreviveu e está internada em estado grave no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, lá mesmo em Porto Seguro.