Fórum da Justiça do Trabalho em Itabuna
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Uma ação trabalhista iniciada em 2001 foi, finalmente, encerrada depois de um acordo entre o banco BTG Pactual, atual gestor do Banco Econômico, em liquidação, e o Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região. O processo é referente à restituição parcial de créditos levantados pelo sindicato e posteriormente considerados indevidos em julgamento de Ação Rescisória.

O valor conciliado, de R$ 20 mil, resolveu a última pendência da Ação Rescisória de cerca de R$ 10 milhões, e seu pagamento foi definido em audiência conduzida pelo juiz André Neves, do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas de 2º grau (Cejusc2), durante a 13ª Semana Nacional de Execução Trabalhista, promovida pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

A Ação Rescisória teve origem em reclamação trabalhista que discutia planos econômicos e contou com desdobramentos em vários recursos processuais. O sindicato informou que repassou aos bancários substituídos processualmente o valor recebido em nome destes, sem nada reter.

A entidade propôs, na audiência do dia 22 de setembro, o pagamento dos R$ 20 mil, de modo parcelado, em quatro vezes de R$ 5 mil, porquanto a quitação do débito atualizado causaria imenso dano a sua própria “existência”. A diretoria jurídica do BTG Pactual aceitou a proposta da entidade sindical, cujo papel social reconheceu, e foram fixados pagamentos a partir do próximo dia 10 de outubro.

Lojas Americanas sofre derrota no âmbito judicial
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A Justiça suspendeu uma decisão da 4ª Vara Empresarial que determinou a imediata restituição de todo e qualquer valor que os credores eventualmente tiverem compensado, retido e/ou se apropriado do Grupo Americanas após a empresa revelar, no dia 11 de janeiro, ter descoberto rombo contábil no valor de R$ 20 bilhões.

A decisão da 4ª Vara empresarial foi mantida por uma decisão da 15ª Câmara Civil, mas uma liminar a favor do Banco BTG Pactual foi emitida pelo desembargador Flávio Marcelo de Azevedo Horta Fernandes, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

Com o deferimento da liminar, a determinação de imediata restituição de todo e qualquer valor que os credores eventualmente tiverem compensado, retido e/ou se apropriado fica suspensa somente em relação ao BTG Pactual, que ajuizou o mandado de segurança contra a decisão.

O magistrado determinou também o bloqueio no valor de R$ 1,2 bilhão, correspondente à compensação de créditos do BTG, na conta do banco credor até o julgamento do mérito da ação no colegiado do Órgão Especial do TJRJ.

A 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro havia determinado a suspensão de qualquer bloqueio, sequestro ou penhora de bens do Grupo Americanas, assim como a obrigação do pagamento de dívidas, até que um eventual plano de recuperação judicial seja apresentado pelo grupo em prazo de 30 dias. O BTG Pactual entrou com recurso contra a decisão, mas o pedido foi negado. Desta forma, o banco ajuizou o mandado de segurança, agora acolhido, com a concessão do efeito suspensivo da decisão na 2ª instância.

Emissão de passaporte é suspensa por falta de dinheiro|| Foto Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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A Polícia Federal informou, no início da noite desta sexta-feira (18), a suspensão da confecção e emissão de novos passaportes a partir deste sábado (19). A medida decorre por falta de verba no orçamento destinado às atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem.

O agendamento online do serviço e o atendimento nos postos da PF continuarão funcionando normalmente. No entanto, não há previsão para entrega do passaporte solicitado enquanto não for normalizada a situação orçamentária. Usuários atendidos nos postos de emissão até esta sexta-feira receberão seus passaportes normalmente.

A Polícia Federal informou que os demais serviços prestados a população não serão afetados. Acrescentou ainda que acompanha atentamente a situação junto ao Governo Federal para o restabelecimento completo do serviço o mais breve possível.

Prefeitura de Itabuna tem dificuldades para manter o estoque de medicamentos|| Foto Pedro Augusto
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O município de Itabuna tem enfrentado dificuldades para manter o estoque de medicamento para abastecer, principalmente, a rede básica de saúde. Há casos em que a prefeitura não tem conseguido adquirir o remédio mesmo disposto a pagar mais caro, conforme informou, nesta segunda-feira (26), a Secretaria Municipal de Saúde. A crise de desabastecimento de diversos medicamentos é nacional e afeta o tratamento de milhões de brasileiros em todo o país.

De acordo com a secretária de Saúde de Itabuna, Lívia Mendes, vem sendo difícil adquirir medicamentos básicos como antibióticos, antitérmicos e até soro fisiológico. “Para não deixar o município desabastecido, estamos fazendo novos processos para aquisição dos medicamentos que estão em falta. Sendo necessário comprar até mais caro para não deixar o município em falta e, em muitos casos, nem pagando a um preço maior encontramos”, explica.

A secretária explica que, em razão dessa dificuldade, também tem sido necessário racionar o uso desses medicamentos e produtos, a exemplo do contraste, que é adquirido pelos prestadores de serviço. O contraste é muito usado em procedimentos cardíacos. “A prioridade de uso para estes produtos são os casos de urgência. Para os procedimentos eletivos a recomendação do momento é aguardar a situação normalizar”.

Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), mais de 80% dos gestores municipais relataram sofrer com a falta de medicamentos para atender a população. Em Itabuna, entre os medicamentos que a prefeitura tem enfrentado dificuldades para comprar estão Dipirona e Amoxicilina. Encontrar soro fisiológico também tem sido uma tarefa complicada. No caso da Amoxicilina, a escassez atinge também muitas farmácias na cidade.

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O Vitória segue ameaçado de cair para quarta divisão do Campeonato Brasileiro. Jogando na noite de sábado, no estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina, no Piauí, o Rubro-Negro Baiano ficou no empate de 0 a 0 contra o Altos. O Leão teve a chance de abrir o placar aos 14 minutos do primeiro tempo, quando Rafinha tentou acertar o ângulo.

Já o Altos quase marcou aos 45 minutos do segundo tempo. Manoel chutou na área e Lucas Arcanjo fez excelente defesa. Com o empate, o Altos fica em 13º lugar, com 14 pontos. O Rubro-Negro é o 15º colocado, com 12 pontos, e pode entrar na zona de rebaixamento ao final da rodada.

A sete partidas para o fim da primeira fase, o Vitória precisa continuar secando os concorrentes para não entrar no zona de rebaixamento o encerramento desta 12ª rodada. Precisa torcer contra o Campinense, que tem a mesma pontuação, e o Floresta, que abre a zona do rebaixamento com 11 pontos. Essas equipes jogam neste domingo (26) contra São José e Ferroviário. As partidas destes times são fora de casa.

Dólar fechou perto de R$ 5,60 nesta terça-feira (19).
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Num dia de incertezas em relação à criação do Auxílio Brasil, o dólar aproximou-se de R$ 5,60 e fechou no maior valor em seis meses. A bolsa de valores teve forte recuo e atingiu o menor nível em 12 dias.

O dólar comercial encerrou a terça-feira (19) vendido a R$ 5,594, com alta de R$ 0,073 (+1,33%). A cotação chegou a R$ 5,61 na máxima do dia, por volta das 16h, mas desacelerou um pouco após o adiamento da cerimônia em que seria anunciada a criação do auxílio.

A moeda norte-americana está no maior valor desde 15 de abril, quando tinha fechado vendida a R$ 5,628. Com o desempenho de hoje, a divisa acumula alta de 2,72% em outubro. Em 2021, a valorização chega a 7,81%.

Com a deterioração do mercado, o Banco Central (BC) mudou a forma de intervenção no câmbio. Pela primeira vez desde março, a autoridade monetária vendeu dólares diretamente das reservas internacionais. Ao todo, foram leiloados US$ 500 milhões para segurar a cotação. Nas últimas semanas, o órgão vinha leiloando contratos de swap, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.

No mercado de ações, a sessão também foi tensa. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.673 pontos, com recuo de 3,28%. Esse foi o segundo dia seguido de queda. O indicador acumula perda de 7,01% no ano.

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Banco Central aumenta taxa Selic novamente
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Em meio ao aumento da inflação de alimentos, combustíveis e energia, o Banco Central (BC) apertou ainda mais os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic – juros básicos da economia – de 5,25% para 6,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

A taxa está no nível mais alto desde julho de 2019, quando estava em 6,5% ao ano. Esse foi o quinto reajuste consecutivo na taxa Selic. De março a junho, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião.

Em comunicado, o Copom informou que deverá elevar novamente a Selic em um ponto percentual na próxima reunião, no fim de outubro. Com o teto da meta de inflação estourado em 2021, o órgão informou que trabalha para trazer a inflação de volta para o intervalo da meta em 2022 e, “em algum grau”, em 2023.

“O Copom considera que, no atual estágio do ciclo de elevação de juros, esse ritmo de ajuste [um ponto percentual por reunião] é o mais adequado para garantir a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante e, simultaneamente, permitir que o Comitê obtenha mais informações sobre o estado da economia e o grau de persistência dos choques”, destacou o texto.

Com a decisão desta quarta-feira (22), a Selic continua num ciclo de alta. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018. A Selic voltou a ser reduzida em agosto de 2019 até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse era o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

INFLAÇÃO
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em agosto, o indicador fechou no maior nível para o mês desde 2000 e acumula 9,68% em 12 meses, pressionado pelo dólar, pelos combustíveis e pela alta da energia elétrica.

O valor está acima do teto da meta de inflação. Para 2021, o Conselho Monetário Nacional (CMN) tinha fixado meta de inflação de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5,25% neste ano nem ficar abaixo de 2,25%.

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Associação critica falta de plano estratégico do Governo Federal para o setor, um dos mais impactados pela pandemia de Covid-19
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O agravamento da situação de crise enfrentada pelos sistemas de transporte público por ônibus no Brasil, nos últimos 14 meses, resultou num prejuízo de R$ 14,24 bilhões ao setor até o momento, sem que tenha sido adotada qualquer ajuda emergencial federal para o conjunto das empresas. O monitoramento, realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), traz dados sobre o impacto da pandemia no período de 16 março 2020 a 30 de abril de 2021.

Destacam-se a interrupção da prestação dos serviços de 25 operadoras e 1 consórcio operacional e demissões de 76.757 trabalhadores. Observa-se também a insatisfação da população com a redução ou interrupção da oferta de transporte público.

“Esses dados confirmam o cenário de colapso que a NTU vem alertando há alguns meses ao poder público, em vão”, desabafa Otávio Cunha, presidente-executivo da NTU. E reforça que esse contexto evidencia ainda mais a necessidade de ação imediata para que os serviços de transporte público por ônibus sejam preservados.

O estudo detalhado com os impactos da pandemia no setor de transporte público destaca também que, nesses 14 meses, 88 sistemas de transporte público por ônibus em todo o país foram atingidos por 238 movimentos grevistas, protestos e/ou manifestações que ocasionaram a interrupção da oferta de serviços em várias cidades. Na maioria dos casos, os protestos foram motivados pela falta de caixa nas empresas para o pagamento de salários e benefícios para os colaboradores, devido ao desequilíbrio econômico-financeiro causado pela forte queda na demanda de passageiros.

SUSPENSÃO DOS SERVIÇOS NA PANDEMIA

Quanto à suspensão da prestação do serviço, a pandemia também deixou um grave saldo negativo. No período avaliado, 13 operadoras e 1 consórcio suspenderam as atividades; duas operadoras, 1 consórcio operacional e 1 sistema BRT (do Rio de Janeiro) sofreram intervenção na operação; cinco operadoras encerraram as atividades; e quatro tiveram seus contratos suspensos.

“É muito importante destacar que, lamentavelmente, esse cenário só tende a piorar, enquanto o Poder Público nas três esferas de governo – federal, estadual e municipal – não atentar para as necessidades desse sistema. Há uma necessidade emergencial, de ajuda financeira imediata, e uma necessidade de longo prazo, de reestruturação total da forma de contratação e operação dos serviços, como já foi proposto ao Governo Federal.

Essas mudanças são consenso entre todas as entidades do setor, especialistas e organizações da sociedade civil ligadas ao transporte público”, complementa o presidente da NTU.

Ele enfatiza que, se nada for feito, o transporte público, em especial o ônibus coletivo urbano, não se sustentará por muito tempo e não sobreviverá após a pandemia, especialmente se for mantido o atual modelo de remuneração do serviço.

Prefeitura corrigiu comunicado feito às 17h desta segunda-feira (25).
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O Banco do Brasil creditou hoje (9) a primeira parcela de R$ 15,036 bilhões do auxílio financeiro da União aos estados, Distrito Federal e municípios, informou a Secretaria do Tesouro Nacional. O valor é referente ao auxílio financeiro de que trata a Lei Complementar 173, sancionada no fim do mês passado para o combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Segundo o Tesouro Nacional, serão repassados R$ 9,25 bilhões para os estados, R$ 5,748 bilhões para os municípios e R$ 38,6 milhões para o Distrito Federal, totalizando R$ 15,036 bilhões.

O dinheiro será creditado nas contas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. No total, foram aprovados pelo Congresso Nacional R$ 60 bilhões, divididos em quatro parcelas mensais. As próximas parcelas desse auxílio serão creditadas em 13 de julho, 12 de agosto e 11 de setembro de 2020.

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto prevê queda superior a 5% || Foto Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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A economia brasileira pode apresentar queda de 5% ou mais neste ano, e o desemprego deve aumentar muito, previu hoje (29) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Para Campos Neto, o tamanho da queda do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) vai depender da extensão das medidas de isolamento social.

“É difícil prever, depende da extensão do isolamento social adotado em diferentes locais. O desemprego vai ser alto. Alguns agentes do mercado falam que o crescimento [do desemprego] será de provavelmente 15% ou um pouco mais”, disse em transmissão organizada pelo Valor Capital Group, fundo de investimentos americano.

Hoje (29), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB teve queda de 1,5% no primeiro trimestre, na comparação com último trimestre de 2019. Na comparação com o primeiro trimestre de 2019, o PIB caiu 0,3%. Em 12 meses, o PIB acumula alta de 0,9%.

SOLUÇÃO NA CRISE

Campos Neto afirmou que mesmo quando as medidas de isolamento social chegarem ao fim, por um fator psicológico as pessoas não voltarão a hábitos anteriores imediatamente. Ele acredita que esse fator do medo deve permanecer, pelo menos, até a metade do próximo ano.

O presidente do BC disse ainda que se os bancos foram o problema na crise de 2008, agora fazem parte da solução. “Temos que garantir que as pessoas e empresas tenham recursos e uma forma de eficiente de acesso aos recursos é por meio do sistema financeiro”, disse, acrescentando que é preciso garantir liquidez para os bancos, mas também manter as medidas de inclusão e educação financeira.

Uesc lança plataforma para ajudar pequenos negócios
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Preocupado com os rumos da economia, principalmente após a chegada do novo coronavírus no sul da Bahia, especialmente em Ilhéus e Itabuna, um grupo de professoras e estudantes  da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) lançou projeto para ajudar os pequenos empreendedores a atravessar este momento de suspensão temporária das atividades comerciais não essenciais.

Eles desenvolveram o Projeto Enpathos como medida de enfrentamento a esse impacto econômico. Trata-se de uma plataforma que disponibiliza formulários para quem quer ajudar – profissionais de diversas áreas, professores, mentores e voluntários – e para aqueles que precisam de ajuda, sobretudo empreendedores sociais, associações de cunho social e grupos de economia solidária. Os formulários podem ser acessados no endereço www.enphatos.wixsite.com/uesc e no Instagram: @enactusuesc.

Ao receber as respostas, a equipe faz uma análise minuciosa e manual, para conectar as duas partes dessa rede de solidariedade. Efetivado o primeiro contato, os cadastrados são contatados e orientados sobre como levar a efeito a ajuda em questão, inclusive observadas às recomendações de isolamento social.

“A prioridade do Enpathos é conseguir mapear o público das duas pontas e incentivar o senso de responsabilidade social localmente. Para cumprir esse propósito, o Projeto está sempre ativo no próprio website e nas redes sociais,” explica professora Katianny Gomes Santana Estival, conselheira do projeto.

Como o próprio nome  sugere, o objetivo do projeto é despertar a empatia. Não por outro motivo, ele surge da junção do termo latim – En (entrar) com – Pathos (emoção), significando experienciar os sentimentos do outro como se fossem seus.

O PROJETO

O projeto começou em meados de abril com a divulgação no perfil @enactusuesc. Embora a pretensão inicial fosse abarcar apenas as cidades circunvizinhas à Uesc, a publicidade levou o Enpathos a ultrapassar os limites do Estado. Já no primeiro dia contava com cadastros do Espírito Santo, Pará e Minas Gerais.

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Manuela Berbert |manuelaberbert@yahoo.com.br
 
 

Na contramão da expectativa de melhora, elegemos, aos montes, nomes midiáticos sem noção da sua real função. Uma baderna coletiva, lamentavelmente. Onde vamos parar?

 
Estamos em crise! Todos nós! E eu não estou falando de crise financeira, mas de um desequilíbrio e instabilidade de bom senso e sabedoria. Das regras e dos costumes. Um colapso ético e moral que envolve inúmeros governantes, boa parte da imprensa, redes sociais massificadoras de inverdades (e holofotes), e a população em geral. Uma confusão generalizada, com começo e meio, mas aparentemente sem fim.
Fala-se em milhões nas volumosas denúncias envolvendo cargos políticos. Os mais leigos desconhecem os números e até os termos técnicos usados pela mídia. A realidade da grande massa brasileira, e ela é vasta, contabiliza míseros centavos no final do dia para bancar a condução e chegar em “casa”. Se o troco der, para comprar o pão na padaria mais próxima. Muitos com ruas deterioradas e esgotos a céu aberto, inclusive. Sem condição básica de saúde, implorando em filas quilométricas por tratamentos, quando o coerente seria o investimento na prevenção. Sem condições de educação também, mais um direito básico de sobrevivência humana com o mínimo de dignidade, extorquido de todos. Porém, fingimos nos importar, compartilhando nas redes socais uma ou outra denúncia de vez em quando.
São tempos obscuros, meus caros! De egos da direita e da esquerda ainda inflamados pela quantidade de prisões nas Lava-Jatos da vida, sem resolutividade. “Cadê o dinheiro que estava aqui?” Ninguém sabe, ninguém viu, ninguém anda colocando no lugar. Debatemos partidos, volume de correligionários, conjuntura de campanhas milionárias, mas jamais propostas efetivas de avanço. Quando mais tivemos voz, meios e canais de comunicação, aparentemente, regredimos.
A cada dois anos surgem mais e mais nomes, e poucos projetos. Quase nada palpável. Superlotam as bancadas do poder com discursos tão enfadonhos que os mesmos não se escutam. Gritam e não se ouvem. Basta presenciar uma sessão, ou assistir nas telas da TV, para ser tomado por um sentimento de decepção imenso. Mas, na contramão da expectativa de melhora, elegemos, aos montes, nomes midiáticos sem noção da sua real função. Uma baderna coletiva, lamentavelmente. Onde vamos parar?
Manuela Berbert é publicitária e colunista do Diário Bahia.

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Loterias da Caixa são afetadas pela crise.
Loterias da Caixa são afetadas pela crise.

A arrecadação com as loterias federais totalizou R$ 12,8 bilhões no ano passado, queda de 13,8% em relação ao valor recorde de R$ 14,9 bilhões registrado em 2015. Os números foram divulgados neste final de semana pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae), órgão que regula as loterias no país.

Em nota, a Seae atribuiu a queda nas receitas de loteria à retração na atividade econômica. O órgão também divulgou a destinação social das loterias federais, que distribuiu R$ 5,03 bilhões a investimentos em áreas como esportes, educação, cultura e seguridade social no ano passado.

A maior fatia dos investimentos ficou com a seguridade social (Previdência Social, assistência social e saúde), que recebeu R$ 2,1 bilhões. Em seguida veio o Programa de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies), com R$ 1,2 bilhão.

Na área de esporte, foram investidos R$ 950 milhões. O dinheiro foi destinado ao Ministério do Esporte, aos comitês Olímpico e Paralímpico brasileiros, à Confederação Brasileira de Clubes (CBC, entidade que investe em formação de atletas) e aos clubes de futebol.

Foram aplicados R$ 359 milhões no Fundo Nacional de Cultura (FNC), R$ 385 milhões no Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) e R$ 8,9 milhões na Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e na Cruz Vermelha.

Além das destinações sociais, o governo brasileiro arrecadou R$ 1,07 bilhão diretamente do Imposto de Renda sobre os prêmios pagos. Dessa forma, quase metade da arrecadação com as loterias federais, R$ 6,1 bilhões, foi revertida para o governo. Com informações da Agência Brasil.

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rpmRosivaldo Pinheiro | rpmvida@yahoo.com.br

 

A discussão sobre o saneamento inevitavelmente será contaminada pelo debate político eleitoral.

 

Os problemas de saneamento básico em Itabuna ganharam amplo debate na nossa cidade, especialmente no que diz respeito ao fornecimento de água potável. É fato que o fenômeno El Niño tem influência direta no ciclo das chuvas, mas o modo de vida do homem faz piorar esse processo, através do desmatamento das matas ciliares, descaso com as nascentes dos rios e poluição do ar, entre outras ações humanas. Uma das reações da natureza a essa agressão é a redução da precipitação pluviométrica.

Itabuna tem uma população estimada de 219.680 habitantes (IBGE), sem contar a população flutuante diária, e é polo de comércio, serviços e educação, além de ter uma posição de destaque na saúde em alta e média complexidade. A cidade já tem 106 anos de fundação e já viveu o mesmo drama em outros momentos. Falta de água e água salgada não são novidades para os moradores… Enfrentamos episódios semelhantes com água salgada em meados da década de 1990. Outro velho problema nosso é que, ao longo dos 27 anos de existência da Emasa, a reservação de água nunca foi de fato uma prioridade local.

Ao mesmo tempo, não podemos isentar a falta de liderança dos governos locais e a insensibilidade dos governos estaduais. Destaco que no segundo mandato de Jaques Wagner foi feita a licitação da barragem do Rio Colônia, mas questões burocráticas e desentendimentos entre a empresa vencedora do certame e o governo do estado interromperam a obra. O governador Rui Costa assumiu com disposição e refez a licitação, cuja obra está prevista para ser concluída até novembro de 2017. Notícia boa, mas ainda com um prazo sofrível para nós.

A barragem significará para Itabuna e outros municípios da região uma tranquilidade no abastecimento por até 30 anos, além de proporcionar a atração de novas atividades produtivas, especialmente unidades fabris. Enquanto isso não acontece, a escassez de água segue reduzindo a nossa atividade econômica e impactando negativamente em nossa qualidade de vida. A discussão sobre o saneamento inevitavelmente será contaminada pelo debate político eleitoral; nesse contexto, as opiniões em grande maioria deixam em segundo plano o viés técnico-científico, não possibilitando ao conjunto da sociedade local respostas que apontem soluções viáveis para superarmos os problemas de saneamento.

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Itabuna tem a tribo dos "Bate balde"...
Itabuna tem a tribo dos Batebalde…
... e a privilegiada casta dos que podem receber água potável em casa
… e a privilegiada casta dos que podem receber água potável em casa

Nessa crise hídrica enfrentada por Itabuna, nem todos podem gozar do privilégio de receber água potável em casa. A que chega pela rede da Emasa é salobra, e a Embasa (empresa estadual) utiliza carros-pipa para encher tanques comunitários e reservatórios de hospitais, escolas, creches e… dos chegados!

Este último grupo de beneficiários não aparece nas divulgações oficiais, mas ele existe. Na manhã de domingo(5), um cidadão da tribo dos Batebalde ficou indignado ao descobrir que alguns nessa seca têm tratamento especial.

O referido cidadão passava pela Rua Carlos Eduardo Guimarães, no bairro Zildolândia, quando flagrou dois veículos da Embasa fornecendo água em uma residência. Não era escola nem creche e muito menos hospital, mas a casa de um “ser superior”.

Ao perguntar ao motorista de um dos veículos o porquê daquela entrega de água em domicílio, o batedor de balde foi informado de que  se tratava de “favor” prestado a um funcionário da própria Embasa. Resta saber se o serviço diferenciado tem autorização da empresa.

O representante da tribo dos Batebalde registrou reclamação na Ouvidoria Geral do Estado. O PIMENTA tem a identificação dos veículos, caso a Embasa queira apurar o fato.