Mandetta diz que Covid-19 está em transmissão descontrolada na região || Foto Antônio Cruz/AB
Tempo de leitura: < 1 minuto

Durante uma transmissão ao vivo pela internet com o comediante Fábio Porchat, o ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta falou sobre o avanço do novo coronavírus no mundo e no Brasil.

Mandetta citou o Amazonas e as regiões sul e extremo-sul da Bahia para falar do avanço descontrolado da doença no estado nordestino.

– Essa semana passada, aqueles municípios do sul da Bahia, Ilhéus, Itabuna, Porto Seguro… Ali está em transmissão descontrolada – disse.

A afirmação de Mandetta recebeu críticas do secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, pelo Twitter. “Em entrevista a Fabio Porchat o ex-ministro Mandetta cita as cidades de Ilheus e Itabuna com “transmissão descontrolada”. Veja só que curioso. Quando ministro, Mandetta não conhecia e não ajudou a Bahia. Agora que está de fora vem dar opinião sobre o que também ainda não conhece”.

Vilas-Boas continuou nas estocadas, em outra tuitada:

“A COVID fez o milagre de transformar um ministro deletério para o SUS (extinguiu o Mais Médicos, detonou atenção básica, implodiu PDPs, beneficiou a medicina privada, manteve intocada a EC-95, alinhado com o que há de mais atrasado no país) em alguém aparentemente competente.”

Tempo de leitura: < 1 minuto

Roberto-289x300Chova ou faça sol, o radialista e ex-vereador Roberto de Souza não deixa de abordar um assunto em seu programa na rádio Difusora. Aliás, ele não deixa de atacar uma pessoa: o presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Aldenes Meira (PCdoB).
O mais recente ataque de Roberto tem como alvo o concurso público que se encontra em gestação na Câmara. A casa, como se sabe, tem sido há muitos anos um belo cabide de emprego, chegando a ter mais de 90% de seu quadro formado por indicados políticos.
A aberração tende a acabar após o concurso público, cujo edital está para ser publicado. Procurado para se manifestar sobre as críticas de Roberto de Souza, Aldenes disse estranhar que uma medida que visa moralizar a Câmara seja condenada pelo ex-vereador.
“Esse moço foi vereador por três mandatos, sempre fez parte da mesa diretora, mas nunca sugeriu que se fizesse um concurso público ou que se promovesse qualquer outra medida para organizar a Câmara. Talvez esse nervosismo todo seja despeito”, afirma Aldenes.

Tempo de leitura: 2 minutos

Jairo Araújo (PCdoB) afirmou que houve um "processo de destruição" nos oito anos anteriores ao governo Vane, mas também admitiu falhas na atual gestão
Jairo Araújo (PCdoB) afirmou que houve um “processo de destruição” nos oito anos anteriores ao governo Vane, mas também admitiu falhas na atual gestão

A Secretaria da Saúde de Itabuna voltou a ser alvo de críticas na Câmara de Vereadores. Na sessão plenária desta quinta-feira (06), quem puxou o cordão dos insatisfeitos com a gestão foi o petista Júnior Brandão, que disse ter visitado unidades básicas e constatado situações como a falta de médicos e remédios.
“Mesmo com a gestão plena e com a mudança no comando da Secretaria (a troca de Renan Araújo por Plínio Adry, no ano passado), o setor continua sem atender bem à população”, declarou o vereador. Segundo ele, na unidade de saúde Alberto Teixeira Barreto, do bairro Califórnia, há limite para a realização de nebulizações. “Crianças podem fazer apenas uma nebulização por dia, mas todos sabem que isso não é suficiente”, observou Brandão.
O petista sugeriu que os vereadores do PCdoB – Jairo Araújo e Aldenes Meira – intermedeiem um convite para que o secretário Plínio Adry compareça à Câmara a fim de prestar esclarecimentos. Em resposta, ambos disseram que não haveria dificuldade para atendimento desse pleito.
“São questões preocupantes e que precisam ser resolvidas”, reconheceu Araújo, cujo partido abonou a indicação do secretário. Segundo ele, Adry já avisou que tem interesse em ir à Câmara prestar esclarecimentos. O vereador do PCdoB responsabilizou tanto governos passados como o atual pela situação.
De acordo com Araújo, a falta de autonomia da Saúde no início da gestão Claudevane Leite prejudicou a pasta. “O processo licitatório era extremamente lento, realizado fora da Secretaria da Saúde, e houve diversos desencontros, aliados à destruição que atingiu o setor nos últimos oito anos”, pontuou o comunista.
Araújo também falou sobre o retomada do comando único do SUS pelo município, observando que “a gestão plena veio sem a integralidade dos recursos”. Ele acredita que “o município assumiu muitas tarefas sem contrapartida na ampliação das receitas”.
Em artigo publicado no PIMENTA, o coordenador administrativo do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Raimundo Santana, sustenta que os problemas no retorno do comando único têm a ver com equívocos na negociação conduzida pelo atual governo (confira).