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Davidson alerta para falta de pessoal na Ceplac em 2016.
Davidson alerta para falta de pessoal na Ceplac em 2016.

O deputado federal Davidson Magalhães defendeu nesta quinta (9), no plenário da Câmara dos Deputados, a imediata realização de concurso público na Ceplac. O parlamentar fez apelo ao Ministério da Agricultura e a instâncias do governo federal, como o Ministério do Planejamento.

A Ceplac não realiza concurso público há 24 anos. Davidson alerta que, em 2016, 60% dos funcionários do órgão federal estarão sob aposentadoria compulsória. “Vão faltar profissionais em todos os níveis e este é um quadro nada promissor para responder às renovações tecnológicas e de mercado”.

Ainda segundo o parlamentar itabunense, “caso não ocorra o concurso público, a Ceplac ficará fragilizada”. Para ele, a nova condição afetará toda a cadeia produtiva do cacau. A Ceplac também trabalha com outras culturas agrícolas.

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marco wense1Marco Wense

A política não costuma socorrer os que dormem. Quem assim procede, termina politicamente defenestrado, sucumbido. Recomendo a Geraldo Simões uma rápida pestana, sob pena de ficar a ver navios.

Já passou da hora de Geraldo Simões ter uma conversa definitiva com o governador Rui Costa sobre sua pré-candidatura a prefeito de Itabuna na eleição de 2016.

Figuras importantes do PT, como Josias Gomes e Everaldo Anunciação, respectivamente secretário de Relações Institucionais do governo da Bahia e presidente estadual da legenda, já se posicionam a favor da reeleição de Claudevane Leite (PRB).

Correligionários de GS são da opinião de que o silêncio de Rui diante do imbróglio PT versus PT, PT geraldista versus PT antigeraldista, é a prova inconteste de que o petista-mor caminha para apoiar o segundo mandato do alcaide.

O problema é que o prefeito Vane ainda não decidiu, de maneira incisiva, peremptoriamente, sem deixar nenhum resquício de dúvida, se será ou não candidato, deixando todos com a pulga atrás da orelha.

Todos, mas especificamente o vice Wenceslau Júnior, que não esconde sua pretensão de disputar o Centro Administrativo Firmino Alves. É bom lembrar que a última investida do vice foi intempestiva e atabalhoada.

Geraldo Simões, não suportando tanta fritura dos “companheiros”, não tem outro caminho que não seja o de procurar outro partido, como, por exemplo, o PSB da senadora Lídice da Mata.

E se o enigmático chefe do Executivo desistir da reeleição? Vai ficar na obrigação de apoiar o candidato do PCdoB, que teria duas opções: o vice Wenceslau ou o deputado federal Davidson Magalhães.

A pertinente e oportuna pergunta, também crucial em um futuro não muito distante, é se o comando estadual do PT e o governador Rui Costa apoiariam o pretendente comunista.

A política não costuma socorrer os que dormem. Quem assim procede, termina politicamente defenestrado, sucumbido. Recomendo a Geraldo Simões uma rápida pestana, sob pena de ficar a ver navios.

PT VERSUS PCdoB

pt-x-pc-do-b1Essa briguinha entre petistas e comunistas, pelo menos aqui em Itabuna, é de priscas eras. Tem origem na então Fespi, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), quando se enfrentavam, ou melhor, engalfinhavam em torno do comando do Diretório Central dos Estudantes, o DCE.

Eu era do PDT, e por ser de outro partido me rotulavam de direita, mesmo sendo um convicto e apaixonado brizolista. Naquele tempo, ser de direita, no movimento estudantil, era “persona non grata”.

Enfrentando as mentiras do PCdoB e do PT, consegui, depois de ser derrotado na eleição para o DCE, ser eleito presidente do Departamento Acadêmico do curso de Direito, o também desejado DA de Direito.

Voltando ao pega-pega entre petistas e comunistas, eles só se juntam por conveniência política, principalmente quando a cisão pode derrotar os dois grupos. Fernando Gomes já ganhou duas sucessões municipais em decorrência desse racha.

Os dois políticos mais importantes do petismo e do comunismo de Itabuna, sem dúvida o ex-prefeito Geraldo Simões e o deputado federal Davidson Magalhães, se detestam. Fazem teatro quando se encontram.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Davidson, ao centro, ataca PSDB e defende punição a culpados de corrupção na Petrobras.
Davidson, ao centro, ataca PSDB e defende punição a culpados de corrupção na Petrobras.

A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras foi instalada ontem (24) na Câmara dos Deputados, em Brasília. O deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB), ex-dirigente da Agência Nacional do Petróleo (ANP) na Bahia e ex-presidente da Bahiagás, presidirá a frente. No ato de ontem, o itabunense fez discurso em defesa da companhia petrolífera. E, na mesma toada, atacou o PSDB. Para ele, a legenda tucana quer enfraquecer a Petrobras de olho na privatização da empresa.

O parlamentar lembrou, também, da força da petrolífera na economia brasileira. “A Petrobras hoje representa 15% dos investimentos do país e 10% do nosso PIB [Produto Interno Bruto]”, observou o deputado e economista. Davidson defendeu punição aos culpados envolvidos na Operação Lava Jato. Explicou que a frente participa de movimento de união em defesa da empresa.

Presidida por Davidson, a frente parlamentar em defesa da Petrobras é integrada pelos senadores Roberto Requião(PMDB-PA), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Fátima Bezerra(PT-RN) e os deputados  Vicentinho  (PT-SP), Aliel Machado (PCdoB-PR), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e  Zeca do PT (Mato Grosso do Sul).

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augusto castroPosicionando-se como candidato a prefeito de Itabuna, o deputado estadual Augusto Castro (PSDB) descartou qualquer possibilidade de aliança com o PCdoB em 2016. Numa entrevista ao Programa Resenha da Cidade (Rádio Difusora), o tucano fez questão de associar a imagem do Governo Vane com os comunistas.

– O PCdoB tem lado – disse Augusto, enfatizando que os comunistas comandam algumas das principais secretarias do governo, dentre elas Saúde e Educação.

Castro, relembrando entrevista do deputado federal Davidson Magalhães, disse que pode conversar sobre ações e projetos para Itabuna, mas nada a ver com a composição eleitoral em 2016. Concluiu que o PCdoB também é governo estadual, enquanto ele integra a bancada oposicionista.

A estratégia tucana é clara: colar a imagem de desgaste do Governo Vane no PCdoB, que pode ir para o pleito com Wenceslau Júnior, hoje vice-prefeito, ou com o deputado federal Davidson Magalhães.

INGRATIDÃO DO PT COM GERALDO?

Castro também comentou sobre a situação política do ex-deputado federal Geraldo Simões. O petista tem sido vetado em cargos estaduais e até mesmo federais pelo comando estadual do PT. Para Augusto, o fato é estranho, pois, lembra ele, Geraldo deu guarida a nomes como Everaldo Anunciação, Josias Gomes e Jonas Paulo, quando foi prefeito de Itabuna. “Há algo de estranho aí”, disse.

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Deputado discutiu situação de Itabuna com a ministra Ideli Salvatti
Deputado discutiu situação de Itabuna com a ministra Ideli Salvatti

O combate à violência em Itabuna já é um dos principais focos do mandato do deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB). Empossado há uma semana, o comunista levou o assunto à tribuna da Câmara em seu primeiro pronunciamento e nesta segunda-feira (9) tratou do tema em audiência com a ministra dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti.

Na audiência, o deputado chamou atenção para o alto índice de mortes violentas de jovens em Itabuna e propôs a implantação do Plano de Enfrentamento à Violência Letal de Crianças e Adolescentes na cidade.

Pesquisa divulgada na última semana aponta Itabuna como a primeira entre as cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes em mortes violentas de pessoas de 12 a 18 anos. O índice é de 17,11 mortes a cada mil habitantes.

Davidson sugere que Itabuna se torne “um modelo de ações integradas com educação, esporte e cultura, para resgatar os jovens da vulnerabilidade social que os leva ao crime”. O deputado afirma que a ministra demonstrou preocupação com os dados de Itabuna e interesse em colaborar.

O plano de enfrentamento está a cargo de um grupo interministerial. Além da Secretaria de Direitos Humanos, fazem parte a Secretaria Nacional da Juventude e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

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Deputado propõe que ação do governo federal para reduzir homicídios de jovens comece por Itabuna
Deputado propõe que ação do governo federal para reduzir homicídios de jovens comece por Itabuna

O comunista Davidson Magalhães fez hoje (5) sua estreia como deputado na tribuna da Câmara. Neste primeiro pronunciamento, ele destacou a estatística que coloca Itabuna com o maior índice de assassinatos de jovens, considerando as cidades com mais de 200 mil habitantes. Entre os estados brasileiros, a Bahia ocupa o segundo posto na mesma pesquisa.

O deputado do PCdoB disse que solicitará à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República que inicie por Itabuna uma ação de enfrentamento aos homicídios de crianças e adolescentes.

Outra iniciativa proposta por Davidson Magalhães é a formação de uma comissão de parlamentares para visitar as 20 cidades com os maiores índices de homicídios de jovens de 12 a 18 anos. O objetivo é coletar informações e articular políticas públicas.

No mesmo pronunciamento, o deputado também abordou as denúncias que envolvem a Petrobras. Ele criticou um discurso no qual o senador José Serra (PSDB-SP) chega a sugerir a extinção ou a venda da empresa. Segundo o comunista, há uma estratégia para “enfraquecer e internacionalizar” a estatal.

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Davidson Magalhães artigoDavidson Magalhães | davimagalhaes@uol.com.br

Na Bahia, o Estatuto da Metrópole abrirá um importante debate sobre os rumos da Região Metropolitana de Salvador, a regulamentação da Região Metropolitana de Feira de Santana e a criação da Região Metropolitana do Sul da Bahia.

As regiões metropolitanas (RMs) foram criadas no Brasil pela Lei Complementar nº 14/1973. Sob a direção da União, estes espaços receberam tratamento prioritário com canalização de recursos e incentivos. Com uma concepção autoritária e tecnicista de governança, centralização e controle do território, e objetivos limitados de ordenamento territorial estas experiências lograram uma frágil herança de gestão.

A Constituição Federal (CF) de 1988 (Art. 25 § 3º) conferiu aos Estados a atribuição de instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões. A União, mesmo perdendo a atribuição na criação das RMs, manteve um destacado protagonismo na gestão metropolitana devido às políticas setoriais e seus critérios de elegibilidade e o poder na transferência de recursos para os municípios metropolitanos.

De nove Regiões Metropolitanas constituídas pela União em 1973, hoje contamos com 55, estabelecidas pelos Estados a partir de critérios diversos. São muitas as razões para a proliferação de RMs: redução das tarifas telefônicas locais para ligações entre municípios inseridos na mesma RMs, a possibilidade de compartilhamento da gestão de algumas funções públicas, e principalmente, a busca dos estados e municípios de se qualificarem para receber recursos federais, estimulados por meio de algumas das políticas da União de investimentos em infraestrutura social e urbana.

A ineficiência das gestões das RMS foi potencializada pelo vazio jurídico deixado pela Constituição de 1988. Os Estados assumiram a gestão em um novo contexto onde os municípios fortaleceram o seu protagonismo na gestão dos seus territórios (Estatuto da Cidade) e a União continuou sendo a grande provedora de recursos e políticas de desenvolvimento urbano. A ausência de uma regulamentação para as RMs ampliou as dificuldades já existentes na relação entre atores e agentes dos processos de decisão, tornando a gestão pouco eficiente, e em algumas experiências meras formalizações institucionais.

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Wenceslau comemora aniversário em evento com cheiro de política
Wenceslau comemora aniversário em evento com cheiro de política

Depois de anunciar que poderá ser o candidato a prefeito de Itabuna em 2016 (confira aqui), o atual vice-prefeito de Itabuna, Wenceslau Júnior (PCdoB), reuniu amplo leque de convidados em evento nesta sexta-feira (23).

A reunião, na Churrascaria Los Pampas, foi organizada para comemorar os 45 anos do vice. Mas não deixou de servir como termômetro de sua força política.

Participaram do almoço, entre outros, os prefeitos de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP), e o de Itabuna, Claudevane Leite (PRB); o deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB); a reitora da Uesc, Adélia Pinheiro; e o presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Aldenes Meira (PCdoB). Reforçou o grupo um grande número de representantes do segmento empresarial.

Nos discursos, lembranças da trajetória do aniversariante, que milita no PCdoB há 25 anos, com destaque para histórias da última sucessão municipal, quando Claudevane Leite e Wenceslau saíram da Câmara de Vereadores para se eleger, respectivamente, prefeito e vice de Itabuna.

LAMBE-LAMBE
Um dos causos contados por Wenceslau envolveu o prefeito Claudevane (Vane).

No início da campanha de 2012, ele e seu então companheiro de chapa foram a Salvador para contratar alguns serviços. Chegaram à agência de propaganda Objetiva e o candidato se espantou com o requinte das instalações.

– Rapaz, com tanto luxo esse pessoal deve cobrar é muito caro – comentou Vane. Wenceslau e Davidson Magalhães, que acompanhava a dupla, deram risada do sobressalto.

Em seguida, foram procurar um profissional para a foto oficial da campanha. Orçamento do serviço: 6 mil reais.

Vane não se conteve:

– Wenceslau, vamos procurar um “lambe-lambe”. Isso vai sair por uns 10 reais.

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marco wense1Marco Wense

A tábua de salvação de Geraldo Simões são as pesquisas de intenção de votos para a sucessão municipal de 2016. Em todas elas, GS aparece na frente, empatado tecnicamente com Fernando Gomes.

Discordo do falatório de que o petista Geraldo Simões esteja perto do seu fim político, como apregoa o antigeraldismo, hoje protagonizado por Davidson Magalhães, figura-mor do PCdoB.

Que Geraldo Simões vive o seu pior momento político é inconteste e inegável. Sua derrota para o Parlamento federal, impedindo o terceiro mandato consecutivo, é fato complicador.

A imprudente, descabida e atabalhoada candidatura do filho Tiago Feitosa a deputado estadual fica como a causa principal da não recondução de Geraldo Simões ao Legislativo.

Geraldistas mais lúcidos tentaram dissuadir Tiago Feitosa da ideia de se lançar candidato. Mas logo desistiram: o filho era mais renitente do que o pai.

O inferno astral de GS não se resume só a seu fracasso eleitoral na eleição de 2014. O enfraquecimento político decorre de um somatório de acontecimentos.

O início de tudo, do desmoronamento político, foi o lançamento da candidatura de Juçara Feitosa na segunda tentativa de torná-la prefeita de Itabuna, contrariando o então governador Jaques Wagner.

O morador mais ilustre do Palácio de Ondina temia, com toda razão, em decorrência da cisão oposicionista, uma vitória do candidato do DEM, Capitão Azevedo (reeleição).

A sorte de GS é que Vane do Renascer, hoje Claudevane Leite, saiu vitorioso. Se o democrata ganha, seria um Deus nos acuda para o teimoso ex-alcaide de Itabuna, cujo sonho era ser o primeiro-damo.

Geraldo continua respirando, avalia Wense.
Geraldo continua respirando, avalia Wense.

Sem seguir uma ordem cronológica, de memória e sem consultas, alguns posicionamentos de GS: 1) Defendeu a candidatura de Waldir Pires ao Senado. Deu no que deu: Otto Alencar eleito senador. 2) Não queria Everaldo Anunciação no comando do PT. Deu no que deu: Anunciação é o presidente estadual da legenda. 3) Torceu intensamente pela derrota de Josias Gomes. Deu no que deu: Josias, além de se reeleger, é o secretário de Relações Institucionais do governo Rui Costa. 4) Trabalhou contra Aldenes Meira. Deu no que deu: o comunista é reconduzido à presidência da Câmara de Vereadores. 5) Queria Wáater Pinheiro como candidato do PT a governador. Deu no que deu: Rui Costa eleito no primeiro turno. 6) Ainda tem Davidson Magalhães assumindo o mandato de deputado federal.

A tábua de salvação de Geraldo Simões são as pesquisas de intenção de votos para a sucessão municipal de 2016. Em todas elas, GS aparece na frente, empatado tecnicamente com Fernando Gomes.

Essa viabilidade eleitoral deixa Geraldo Simões vivo. Esse momentâneo favoritismo é seu balão de oxigênio. A sabedoria popular diria que GS não é nenhum “cachorro morto”.

Geraldo Simões continua respirando, mesmo com dificuldades.

Marco Wense é articulista político do Diário Bahia.

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davidson magalhãesO ex-presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, que se prepara para assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados em fevereiro, fez duras críticas ao controlador-geral da Prefeitura de Itabuna, Oton Matos, na manhã desta segundsa-feira (22).
Durante entrevista ao programa Show do Jota Silva, na Rádio Jornal, Magalhães foi indagado sobre quem seu partido, o PCdoB, apoiaria em 2016, caso o prefeito Claudevane Leite venha a ficar inelegível devido à rejeição de suas contas pelo TCM.
Após declarar que não acredita na hipótese de inelegibilidade, o comunista apontou o controlador-geral, Oton Matos, como o responsável pelas dificuldades enfrentadas pelo prefeito.
“Nós alertamos o prefeito Vane há mais de um ano sobre a existência de erros infantis na administração municipal”. Magalhães chegou a usar a expressão “barbeiragens” e responsabilizou diretamente o controlador Oton Matos pelos equívocos.
Ainda criticando Oton Matos, Magalhães afirmou que “na Prefeitura de Itabuna tem controlador que quer ser prefeito e não faz o seu papel”. Sobre a relação com o gestor municipal, o comunista jurou que em 2016 o PCdoB estará junto com Vane, “pois sabemos da honestidade do prefeito e vamos ajudá-lo a reverter essa situação (da rejeição das contas)”. Ele disse ainda que “o PCdoB não tem a traição em seu currículo”.

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marco wense1Marco Wense

A grande dúvida da sucessão é se o prefeito Claudevane Leite vai ou não disputar o segundo mandato (reeleição). Esse enigma, cada vez mais empanado, deixa os meninos do PCdoB apreensivos.

O PCdoB, especialista em reivindicar o candidato a vice-prefeito na chapa majoritária, sabe que o espaço de oposição ao governo Vane já é ocupado pelo PT e PSDB.
A única experiência com candidatura própria foi na sucessão de 1996 com Davidson Magalhães, que terminou sendo acusado pelos adversários de ser o “laranja” do também postulante Fernando Gomes.
Sobre essa maldade que fizeram com Davidson, o então ACM dizia, se referindo ao comunista, que “em Itabuna tem um rapaz que vai nos ajudar”. Não deu outra: FG conquista a cobiçada prefeitura de Itabuna.
Vieram outras sucessões: Luis Sena como vice de Renato Costa (PDT), a saudosa Conceição Benigno com Geraldo Simões (PT), novamente Sena com Juçara Feitosa (PT) e, agora, Wenceslau Júnior com Claudevane Leite (PRB).
O ano de 2015, mais especificamente o segundo semestre, será marcado por um duelo entre petistas e tucanos. Ou seja, uma disputa em torno de quem vai encarnar o oposicionismo tupiniquim na sucessão de 2016.

Davidson Magalhães.
Davidson Magalhães.

Quem melhor personificar, simbolizar o, digamos, antivanismo, terá mais possibilidade de suceder o atual alcaide. É bom lembrar que o chefe do Executivo tem um bom tempo para melhorar das pesquisas de opinião.
Já disse aqui que Geraldo Simões e Augusto Castro – os dois nomes mais fortes para 2016 – são 100% prefeituráveis, favas contadas nos seus partidos.
E o DEM? Só terá candidato se a opção da legenda mostrar viabilidade e força eleitoral para enfrentar o governismo e o petismo. Do contrário, é parceiro compulsório do PSDB indicando o vice de Castro.
Nos bastidores do tucanato, longe dos holofotes e do povão de Deus, o comentário é de que o preferido do pré-candidato Augusto Castro é o vereador demista Ronaldão, o Ronaldão da UBI.
A grande dúvida da sucessão é se o prefeito Claudevane Leite vai ou não disputar o segundo mandato (reeleição). Esse enigma, cada vez mais empanado, deixa os meninos do PCdoB apreensivos.
Uma coisa é certa: não há como o PCdoB se desvincular do governo Vane e, muito menos, virar oposição. O caminho é torcer por uma reviravolta no campo político e administrativo.
Religiosamente, orar muito para que o barco de Vane, que é o mesmo dos comunistas e dos evangélicos, encontre pela frente um mar calmo, um mar de almirante.

CUIDADO, VANE!

Coluna Wense, 28 de outubro de 2012: “O prefeito Claudevane Leite, do PRB, legenda sob a batuta da Igreja Universal do Reino de Deus, precisa tomar cuidado com alguns conselheiros de plantão. Conselheiro bom é aquele que não é bajulador, que diz a verdade, independente de agradar ou não o chefe”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Por enquanto, Vane fica no PRB (Foto Pimenta).
Por enquanto, Vane fica no PRB (Foto Pimenta).

O prefeito Claudevane Leite quis dar um ponto final (ou de até breve) nas discussões sobre se vai ou não para o PT. Por meio de sua assessoria, Vane disse que está confortável no PRB e tem amigos no PT e em outros partidos:
– Estou confortável no PRB. Tenho amigos no PT, do qual fiz parte, como tenho no PCdoB, no PSD e em outros partidos, mas não está nos meus planos fazer qualquer mudança agora.
Por ora, Vane diz não pensar em mudar de legenda, pelo menos, pelos próximos seis meses. Ao mesmo tempo em que reafirma que fica no PRB, ainda dá pistas para qual legenda poderia ir. Se não o PT, para o PSD, do senador eleito Otto Alencar.
PCdoB é possibilidade remota por ser do arco de alianças e ter, no mesmo partido, o seu vice,Wenceslau Júnior, além do futuro suplente de deputado federal Davidson Magalhães.

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marco wense1Marco Wense

Os chorões sonham com um “terceiro turno” e com outra bombástica e arrasadora manchete na revista Veja: “ Dilma confidenciou a Lula que vai acabar com o Bolsa Família e o Pronatec”.

O PSDB sabe que o resultado da eleição presidencial é incontestável. Não há nada que possa servir de elemento para solidificar qualquer tipo de questionamento.
O pedido de auditoria especial protocolado no TSE, instância maior da Justiça Eleitoral, só tem um único e sórdido objetivo: bagunçar o ambiente democrático.
A intenção dos tapeteiros, ainda inconformados com a inconteste derrota nas urnas, é deslegitimar a vitória de Dilma Rousseff, criando um cenário de instabilidade política.
Os chorões sonham com um “terceiro turno” e com outra bombástica e arrasadora manchete na revista Veja: “ Dilma confidenciou a Lula que vai acabar com o Bolsa Família e o Pronatec”.
Daqui a quatro anos tem outra eleição, em que pese ter o ex-presidente Lula como candidato. Pelo andar da carruagem, vão terminar engolindo novamente o “sapo barbudo”, como diria o saudoso Leonel Brizola.
VANE, O PT E A REELEIÇÃO
Vane entrevista Pimenta 6 Foto Gabriel OliveiraO melhor conselho para o prefeito Claudevane Leite, em relação ao seu retorno ao Partido dos Trabalhadores, é deixar o assunto em compasso de espera.
Qualquer decisão agora, aceitando ou não o convite do presidente estadual Everaldo Anunciação, com o endosso do governador eleito Rui Costa, seria intempestiva, precipitada e politicamente atabalhoada.
O chefe do Executivo, sob pena de arrependimento de difícil reparo, deve esperar os pontos da reforma política que serão legitimados pela consulta popular, seja através de plebiscito ou referendo.
E qual seria o ponto decisivo para o prefeito? Sem dúvida, o instituto da reeleição. Duas perguntas são pertinentes: 1) a reforma política vai acabar com o direito de disputar o segundo mandato consecutivo? 2) o fim da reeleição vai alcançar a próxima sucessão municipal?
Se a reeleição continuar valendo para 2016, o prefeito deve ir para o PT e ser o candidato natural da legenda, independente da vontade, calundu, birra ou arrufo de Geraldo Simões.
O PT de GS vai reivindicar, como contrapartida pelo apoio ao segundo mandato, em uma disputa com o PC do B, a indicação do vice na chapa encabeçada pelo gestor do Centro Administrativo.
Alguns secretários, defensores da permanência do chefe no PRB, partido do bispo Márcio Marinho, representante-mor da Igreja Universal, temem uma recaída do alcaide ao petismo.
Qualquer desentendimento entre vanistas, petistas e comunistas, com o agravante do PCdoB lançar Davidson Magalhães, fortalece a irreversível candidatura do prefeiturável Augusto Castro (PSDB).
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Caminhada Dilma 27.10.14 Foto www.pimenta.blog.br

Cerca de 11 mil pessoas fizeram “carnaval”, ontem, na Avenida do Cinquentenário, em Itabuna, para festejar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Eleitores e políticos como o deputado federal Geraldo Simões, o vice-prefeito Wenceslau Júnior, o ex-vereador Luís Sena e o ex-presidente da Bahiagás e suplente de deputado Davidson Magalhães participaram da comemoração puxada por trio elétrico e a atração Minha Banda. A ausência notada foi a do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB). Dilma venceu em Itabuna com 52,52% dos votos válidos.

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Carreata de Dilma une Davidson e Geraldo, que seguiram lado a lado.
Carreata de Dilma une Davidson e Geraldo, que seguiram lado a lado.

A carreata em apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) ontem, em Itabuna, conseguiu algo inusitado após a tensão do primeiro turno. Davidson Magalhães (PCdoB) e o deputado federal Geraldo Simões (PT) seguiram a carreata em um mesmo carro e lado a lado. Juntos, por três horas.