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marco wense1Marco Wense

A tendência, com a proximidade do pleito de 2014, é de um acirramento cada vez mais intenso entre o PCdoB e o PRB, com cada qual defendendo seus candidatos.

De início é bom dizer que a oposição ao Partido Comunista do Brasil, o velho e aguerrido PCdoB, tem duas vertentes: dentro do governo Vane e fora dele.

Do lado externo, os petistas comandam o oposicionismo com o deputado federal Geraldo Simões na linha de frente. O alvo principal é Davidson Magalhães, presidente da Bahiagás.

Aqui em Itabuna, o PT e o PCdoB se juntaram em várias sucessões municipais, mas tudo em nome da sobrevivência política, como aliados pragmáticos e circunstanciais.

O relacionamento PT e PCdoB sempre foi marcado por muito cinismo, tapeação, desconfiança e sabedoria de ambos os lados. O pega-pega vem do movimento estudantil.

Em priscas eras, como diria o saudoso jornalista Eduardo Anunciação, enfrentei o PT e o PCdoB na eleição para o Diretório Central dos Estudantes, o DCE da então FESPI, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Sob pena de perderem o comando do DCE para o PDT, comunistas e petistas se uniram contra minha candidatura. Derrotado, continuei na luta. O troco veio depois: fui eleito presidente do DA de Direito.

Internamente, o PCdoB tem o PRB, legenda do prefeito Claudevane Leite, na sua cola. O secretário de Assistência Social, José Carlos Trindade, com o aval silencioso do bispo Márcio Marinho, é o adversário-mor.

O conceituado blog Pimenta não é de inventar nada. Trindade disse mesmo que Davidson Magalhães não teria cinco mil votos em Itabuna para deputado federal. Continua dizendo, agora mais precavido.

A tendência, com a proximidade do pleito de 2014, é de um acirramento cada vez mais intenso entre o PCdoB e o PRB, com cada qual defendendo seus candidatos.

Em relação ao Parlamento estadual, tudo com bolinhas azuis. Ângela Sousa (PSD-reeleição) já tem o explícito e empolgado apoio do prefeito Vane. O céu é de brigadeiro.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Apesar de ter um orçamento anual de R$ 132 milhões, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) destina apenas 1% destes recursos para políticas de visem assegurar a permanência do estudante atraído pela políticas de cotas no vestibular.

O presidente do DCE-Uesc, Thiago Fernandes, observa a contradição da universidade: ao mesmo tempo que facilita o acesso de estudantes das classes de menor poder aquisito, a instituição não tem mecanismos para assegurar a permanência e conclusão do curso destes universitários.

Faz de conta? A discussão ganhou a capa da décima edição da Revista Contudo.

A publicação também repercute dois assuntos dos mais debatidos durante a semana: a morte de Igor Mascarenhas, dono das academias Biofit, vítima de um acidente na avenida Juracy Magalhães, e as severas críticas do bispo Dom Ceslau Stanula ao caos do sistema de saúde de Itabuna. A edição da Contudo está imperdível. A revista pode ser adquirida nas bancas de Ilhéus e Itabuna e custa só R$ 2,00, a partir deste sábado.