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Everaldo trabalha pelo retorno de Vane ao PT.
Everaldo trabalha pelo retorno de Vane.

Silenciosamente, a direção estadual do PT trabalha pelo retorno do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, ao partido. O gestor deixou a legenda, em 2011, para disputar o governo municipal, já que o comando do partido trabalhava a candidatura da esposa de Geraldo Simões, Juçara Feitosa. Encontrou abrigo no PRB, mas não esperava que, na última hora, o partido fosse cair nos braços adversários. A legenda de Bispo Marinho apoiará o democrata Paulo Souto.
Ontem, o presidente do PT baiano, o ilheense-itabunense Everaldo Anunciação, tomou café da manhã com Vane. O PIMENTA apurou que o retorno de Vane não é descartado e pode ocorrer no período pós-eleições de 2014. Este, aliás, é o sonho de Everaldo. E, também, do deputado federal Josias Gomes.
Não se sabe se dependerá do resultado das urnas, mas a eleição do nome petista na disputa ao Palácio de Ondina, Rui Costa, reforçaria essa possibilidade.

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paulosoutoOs bastidores da sucessão na Bahia começam a ficar agitado com as definições políticas em período de convenções partidárias. Se antes Paulo Souto destacava sua tropa de choque para responder às alfinetadas do governista Rui Costa, hoje é o candidato a governador democrata quem cumpre a missão.
A mudança de atitude de Souto tem a ver com as últimas sondagens eleitorais. O jacaré começou a movimentar a boca em velocidade indesejada, principalmente quando o adversário é associado a três cabos eleitorais: Jaques Wagner, Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.
Abandonando a passividade, Souto esperaria evitar surpresas em período de fechamento de alianças eleitorais e no iniciar da campanha, em julho. O ex-governador lidera com folga a única pesquisa registrada até aqui, a do Ibope, em maio, na qual aparece com 42% ante 9% de Rui Costa. Lídice da Mata (PSB) somou 11%.

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Souto discursa em convenção que homologou o seu nome.
Souto discursa em convenção que homologou o seu nome.

O ex-governador Paulo Souto teve o seu nome confirmado para a disputa ao Palácio de Ondina pelo DEM. A convenção do partido e de outras 16 legendas foi realizada nesta quarta (18), em Salvador. “Nas mãos do PT, a Bahia é um navio sem rumo. Não sabe para onde quer ir”.
Souto dedicou a maior parte do seu discurso a atacar o PT, principalmente em áreas como segurança pública, e lembrou de propostas que, segundo ele, não saíram do papel. “A resposta virá nas urnas. Chega de promessas vazias”, disse.
O democrata enumerou promessas como construção do aeroporto de Ilhéus e o Porto Sul, feitas pelo governador Wagner há quatro anos. “Estão prometendo tudo de novo”, afirmou em novo ataque ao governador e, mais diretamente, ao pré-candidato Rui Costa.

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Popó diz que PRB fechou com Souto (Foto Dida Sampaio/AE).
Popó diz que PRB fechou com Souto (Foto Dida Sampaio/AE).

Garoto propaganda da campanha eleitoral do prefeito Claudevane Leite, o deputado federal Acelino Popó (PRB) anunciou em uma rede social que o seu partido apoiará o pré-candidato ao governo baiano pelo DEM, Paulo Souto. A postagem foi reproduzida pelo site Políticos do Sul da Bahia.
O ex-pugilista diz que o PRB decidiu seguir a linha adotada por ele “há alguns meses”. Curioso é que Popó encerra o anúncio com uma frase que caracteriza a propaganda do governo baiano e a mensagem subliminar do petista Rui Costa, ao dizer que a “Bahia quer mais”.

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aeroporto salvadorPoder Online, IG
A bancada do DEM tem se esforçado para barrar até mesmo a discussão sobre o projeto que pretende resgatar o nome original do aeroporto internacional de Salvador, inicialmente chamado Dois de Julho.
O partido não abre mão da homenagem feita após a morte do ex-deputado federal Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA) – filho de Antônio Carlos Magalhães – que também dá o nome a um município baiano e a uma avenida em Salvador.
Na última quarta-feira, o DEM nomeou inclusive os deputados Claudio Cajado (DEM-BA), Alexandre Leite (DEM-SP) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) para a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados – que entraram em obstrução e acabaram derrubando a sessão.

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Maria Alice quer Fernando (foto Diário Bahia).
Maria Alice quer Fernando (foto Diário Bahia).

Após o evento político com a chapa das oposições em Itabuna, no sábado passado, a ex-secretária Maria Alice Pereira chamou os coordenadores regionais da campanha de Paulo Souto para dois dedos de prosa.
No Palace Hotel, Alice, Renato Costa (PMDB) e José Silva (PSDB) avaliaram como positivo o evento. Este foi um ponto, o outro diz respeito a 2016: “o candidato é Fernando”, disse Maria Alice.
Fernando, aliás, voltou ao DEM e saiu atirando no PMDB. Disse que a legenda dos irmãos Vieira Lima é “de aluguel”. E caiu nas graças dos democratas ao bancar metade dos custos do evento. Maria Alice bateu à porta de empresários e comemora não ter ouvido “não” aos pedidos de ca$calho para organizar o encontro.

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O ex-prefeito Capitão Azevedo continua queimado no DEM, mas espalhou que teve uma reunião com o pré-candidato a governador Paulo Souto, ontem, na capital baiana. Até agora, não há um único registro que comprove o ‘feito”, algo necessário depois das rusgas de ambos e do “olé” dado por Souto em Azevedo por várias vezes. Aliás, o drible da vaca também foi aplicado pelo new cacique ACM Neto. Por enquanto, o que se vê é esta foto.
Porém, convém lembrar que ela é de… 2008.

A foto acima é da reunião entre Souto e Azevedo há quase seis anos.
A foto acima é da reunião entre Souto e Azevedo há quase seis anos.

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marco wense1Marco Wense

O fernandismo quer fazer barba, cabelo e bigode: a eleição de Paulo Souto, a não reeleição da presidente Dilma Rousseff e o fracasso eleitoral do Capitão Azevedo.

A cada passo, atrás de cada gesto, um obsessivo pensamento: ser prefeito de Itabuna pela quinta vez. É o incansável Fernando Gomes de olho na sucessão de 2016.
FG sai do PMDB do médico e político Renato Costa e retorna ao DEM da fiel escudeira Maria Alice, dirigente-mor do diretório municipal e coordenadora da campanha de Paulo Souto ao Palácio de Ondina.
Gostem ou não, Maria Alice é pessoa indispensável para o processo eleitoral dos democratas. É quem faz tudo: organiza, articula e busca o apoio de outras legendas.
Como não bastasse o retorno ao partido que pode eleger o próximo governador da Bahia, Fernando Gomes vai apoiar José Carlos Aleluia para deputado federal, que é o presidente estadual do DEM.
Não satisfeito, achando pouco, FG espera uma decisão de Paulo Souto em relação a Fábio Souto. Ou seja, vai apoiar o filho do ex-governador se ele sair candidato a deputado estadual, desistindo da reeleição para o parlamento federal.
No DEM, FG passa a ser adversário do também ex-prefeito Azevedo, que precisa de uma eleição – deputado estadual ou federal – para ganhar corpo diante de um FG revigorado.
O fernandismo quer fazer barba, cabelo e bigode: a eleição de Paulo Souto, a não reeleição da presidente Dilma Rousseff e o fracasso eleitoral do Capitão Azevedo.
Geraldo Simões, o PT e os petistas ficam para depois. O PCdoB fica por conta do governo Vane e do PRB do bispo-deputado Márcio Marinho.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Wagner ao lado de Marcelo Nilo no sul da Bahia (Foto Pimenta).
Wagner ao lado de Marcelo Nilo no sul da Bahia (Foto Pimenta).

Apesar de afirmar que o candidato governista ao Palácio de Ondina está apresentando “crescimento bastante significativo”, Jaques Wagner disse não ter preocupações com pesquisas neste período de pré-campanha. “Fala [significa] muito pouco. Eu mesmo sou um exemplo vivo [disso]”, acrescentou em referência ao processo eleitoral de 2006, quando acabou surpreendendo ao ser eleito em primeiro turno.
O petista se negou a comentar a união de adversários tucanos, peemedebista e do DEM, mas não deixou de cutucar.
– Eu nunca me meti no lado de lá. Eu monto o meu time. Quem monta o time de lá, é o time de lá. Eu acho que eles montaram uma chapa… (pausa) Eu não vou comentar… Durante a campanha eleitoral vai ficar clara qual é a natureza da chapa de lá.
A chapa majoritária oposicionista tem o ex-governador Paulo Souto na disputa pela cadeira de Wagner. Geddel Vieira (PMDB) disputará vaga ao Senado, enquanto o empresário Joaci Góes será o vice.
Após a visita a Santa Cruz da Vitória neste final de semana, Wagner volta à região nesta segunda-feira (28). Em Ilhéus e Itabuna, ele assina ordens de serviço de obras de recapeamento e pavimentação asfáltica dos principais corredores urbanos das duas cidades, num investimento de R$ 6,3 milhões.
O evento em Ilhéus será no Palácio Paranguá, às 9h, de onde parte para o compromisso em Itabuna, previsto para as 11h, no auditório da FTC.  O prazo de execução das obras é diferenciado – sendo 90 dias em Itabuna e 150 na cidade vizinha.

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Geddel ameaçou, esperneou, mas será vice de Souto.
Geddel ameaçou, esperneou, mas será candidato ao Senado.

Enfim, a chapa das oposições foi definida. O peemedebista Geddel Vieira Lima aceitou a condição do DEM e será candidato ao Senado. Pela composição, Paulo Souto disputará o governo e o vice será o escritor Joaci Góes.
A chapa foi anunciada nesta quinta (10) em comunicado da estadual do DEM. O anúncio oficial ocorrerá na próxima segunda-feira (14). A promessa é de um grande evento.
– Hoje pela manhã, com a presença do prefeito ACM Neto, foi selada a união das oposições, que culminou com uma aliança histórica e a composição da mais forte chapa para disputar e vencer o pleito eleitoral, colocando os interesses da Bahia em primeiro plano – diz a nota do DEM baiano.
O DEM teria aceito “pacotão” de Geddel. A imposição daria, segundo comentário de bastidores, a vice de ACM Neto na eleição de 2016 ao PMDB. É o sonho de o partido voltar a administrar a prefeitura de Salvador em 2018, quando Neto, se reeleito prefeito, sairia para a disputa ao governo estadual.
Geddel também avaliou a possibilidade de, sendo candidato, fragmentar a oposição e favorecer o petista Rui Costa. A pesquisa feita pelo PMDB indicaria que o candidato de Wagner, por ser mais desconhecido, teria menor rejeição dentre os pré-candidatos até agora.

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Pré-candidato ao governo baiano, o peemedebista Geddel Vieira Lima negou ontem, ao PIMENTA, que tenha rompido com o DEM e, consequentemente, Paulo Souto (também pré-candidato) e o prefeito de Salvador, ACM Neto.
Momentos depois, Geddel, questionado por um eleitor se ele havia mesmo rompido com o consórcio DEM-PSDB, como informava o Chocolate com Política, respondeu de forma bem atucanada:
– Mais ou menos.
Ou seja, o não de momentos antes significava, na verdade, um “sim, talvez, sei lá, vamos ver”.  O peemedebista, na definição de um próximo, “está de bruna”.

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aniversariofilhageddel
Tucanos e democratas prestigiam aniversário da filha de Geddel

Políticos de oposição, estadual e nacional, reuniram-se ontem no aniversário da filha do peemedebista Geddel Vieira Lima, em Salvador. Estavam presentes, entre outros, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), o ex-governador Paulo Souto (DEM) e dois pré-candidatos à presidência da república: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

A política, naturalmente, deu o tom da festa. E o que se falava entre os convivas é que a definição do representante das oposições na disputa pelo governo baiano sai entre quarta e quinta-feira da próxima semana. Geddel, o anfitrião da noite de ontem, disputa com Paulo Souto a indicação.

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marco wense1Marco Wense
Até as freiras do Convento das Carmelitas sabiam que o governador Jaques Wagner ficaria com o PP em detrimento do PDT. O tempo da legenda no horário eleitoral foi decisivo.
Os preciosos minutos na telinha são mais importantes do que a pessoa do pré-candidato, que diante da situação vira um mero coadjuvante, não importando os laços de amizade com o detentor da escolha.
Outro detalhe é que a cúpula do PT, agora sob a batuta de Everaldo Anunciação, acha – e continua achando – que os pedetistas são mais, digamos, domáveis que os pepistas.
Ninguém imaginava o deputado João Leão como vice de Rui Costa na chapa governista, já que a disputa era travada entre Mário Negromonte e o presidente da Assembleia Legislativa, o pedetista Marcelo Nilo.
Ficou a impressão de que a postulação de Negromonte era de mentirinha, tudo combinado com João Leão. A maior autoridade do Parlamento estadual foi impiedosamente descartado. Defenestrado.

THIAGO E O PSL

Thiago FeitosaThiago Feitosa (foto), filho do deputado federal Geraldo Simões, saiu do PT para o PSL por conveniência política e não por qualquer outro motivo.
No PT, sua ex-legenda de priscas eras, como diria o saudoso jornalista Eduardo Anunciação, não teria nenhuma chance de ser eleito para o Parlamento estadual.
A figura maior do PSL, João Henrique, ex-alcaide soteropolitano, anda de mãos dadas com ACM Neto. Já declarou que o seu candidato a governador é aquele que Netinho apontar.
O PSL vai apoiar o ex-governador Paulo Souto (DEM). Como a fidelidade partidária é anzol que só fisga peixe pequeno, o jovem Tiago pode declarar, em alto e bom som, que seu candidato ao Palácio de Ondina é o petista Rui Costa.
João Henrique é de uma instabilidade impressionante. Não sabe o que quer. A sabedoria popular costuma chamar o político do “vai e vem” de barata tonta.

COISA DO PASSADO

A educadora Carol Carvalho, após 20 anos de militância no PCdoB, pediu desfiliação da legenda: “Vocês não sabem o que é comunismo”, bradou a professora.
O desabafo da insatisfeita e decepcionada Carol fez lembrar o saudoso poeta e compositor Cazuza: “Ideologia! Eu quero uma pra viver”.
A você, Carol, resta o “consolo” de que não existe outro caminho. O que prevalece hoje é o “pirãonismo” (farinha pouca meu pirão primeiro). Pela coerência, somente os capitalistas merecem parabéns. Continuam os mesmos.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Rui ainda não tem vice definido.
Rui ainda não tem vice definido.

Caberá ao governador Jaques Wagner (PT) definir o nome do (a) candidato (a) a vice na chapa do amigo Rui Costa. Após especulações em torno de Andréa Mendonça (PDT), Alice Portugal (PCdoB) e Eliana Boaventura (PP), Mário Negromonte fincou pé e, novamente, insiste em ter a sua esposa (a dele, pois!) como vice de Rui. Ena Wilma Negromonte, a esposa do Mário, é prefeita de Glória, município da região de Paulo Afonso.
Negromonte atuou forte contra o nome de Eliana Boaventura. Conseguiu unir boa parte do PP contra a ex-deputada da região de Feira de Santana. E voltou a indicar a esposa, principalmente por não aceitar Eliana – nem João Leão no posto.
E a oposição?
Geddel seria o candidato do "consórcio", mas Souto desistiu de desistir...
Geddel seria o candidato do “consórcio”, mas Souto desistiu de desistir…

Enquanto o governo discute quem será o vice, o consórcio DEM-PSDB-PMDB está próximo de uma ruptura. Após Paulo Souto dizer a ACM Neto que não aceitaria concorrer ao governo, o sisudo deu cavalo-de-pau justamente quando tudo corria para que Geddel Vieira Lima fosse o candidato. O peemedebista havia sido comunicado, por Neto, da desistência de Souto – que, àquela altura, já havia desistido de desistir.
Agora, Geddel não quer outra posição que não seja a de candidato ao governo. Existem até conjecturas em torno de uma possível aliança entre o ex-ministro e a senadora Lídice da Mata, pré-candidata pelo PSB. A situação no consórcio demo-tucano-peemedebista só se resolverá, pelo visto, se Geddel for o escolhido. Ou ACM Neto deixar a prefeitura de Salvador para disputar o governo.

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Ricardo RibeiroRicardo Ribeiro | ricardorib@outlook.com
 

O peemedebista diz que não pleiteia nenhuma outra candidatura que não a de governador, descartando de bate-pronto a postulância ao Senado. Paulo Souto nada diz e segue – como diria Paulinho da Viola – tal qual “velho marinheiro, que, durante o nevoeiro, leva o barco devagar”.

 
O Carnaval chega ao fim e as oposições baianas atravessaram o circuito da folia sem definir quem irá puxar o bloco. Nem estava previsto que tal anúncio viesse a ocorrer, portanto não há que se falar em quebra de expectativa.
Aliás, ocorreu tudo dentro de um samba-enredo já bem conhecido. Do PMDB, um Geddel afoito como sempre, sem titubear e afirmando que sai do Carnaval mais candidato do que nunca; do DEM, um Paulo Souto sisudo, tenso e circunspecto, sem dizer se vai ou se fica, se quer ou se não quer.
Fala-se que ACM Neto sempre quis Paulo Souto e lhe deu a preferência. Até que este declinou da candidatura,  vindo depois a aceitá-la como obrigação partidária. Porém, a esse ponto Geddel já havia se habilitado a ocupar o posto do aliado vacilante e desde então uma nuvem de conflito paira sobre a unidade das oposições.
O peemedebista diz que não pleiteia nenhuma outra candidatura que não a de governador, descartando de bate-pronto a postulância ao Senado. Paulo Souto nada diz e segue – como diria Paulinho da Viola – tal qual “velho marinheiro, que, durante o nevoeiro, leva o barco devagar”.
Pode haver algo calculado nessa atitude low profile, talvez uma intenção de demonstrar sobriedade, quem sabe um quê de maturidade e sabedoria. No entanto,  às vezes aparenta certa falta de vontade, enquanto esta sobra em Geddel e ele não esconde. Muito pelo contrário.
Não se sabe se isso terá alguma influência na definição de uma candidatura, mas o fato é que, na vitrine do Carnaval, o PMDB aproveitou melhor o espaço para expor seu produto.
Ricardo Ribeiro é advogado.