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Marco Wense

O PCdoB não terá mais candidato próprio na sucessão do prefeito Azevedo.

Salvo algum acidente de percurso, o candidato do PT à sucessão municipal de 2012 é o deputado federal Geraldo Simões, ex-prefeito de Itabuna por dois mandatos.
Depois de uma avaliação eminentemente política, ficou a conclusão de que a pré-candidatura de Juçara Feitosa criaria problemas com os partidos da base aliada do governo Wagner.
Com Geraldo Simões, o governador Jaques Wagner vai entrar na campanha de maneira incisiva, principalmente em relação ao apoio das legendas aliadas.
A opção Geraldo Simões, além de por fim na discussão sobre a imposição do nome da ex-primeira dama, freia a intenção do PCdoB de lançar candidatura própria.
Com Geraldo candidato, os “meninos” do PCdoB vão conseguir tudo que desejam: Ciretran, vaga no Parlamento estadual para Wenceslau Júnior e a permanência de Davidson Magalhães na Bahiagás.
Com Geraldo candidato, o vereador Claudevane Leite, o Vane do Renascer, deixa o pesadelo de ser o candidato do PT na sucessão do prefeito Azevedo e vai atrás da sua reeleição.
A candidatura de Geraldo Simões muda todo o cenário eleitoral. Recente pesquisa de intenção de voto aponta Geraldo na frente, em uma posição confortável em relação ao segundo colocado.
Os favoritos na eleição municipal de 2012, sem dúvida o prefeito Azevedo (DEM-reeleição) e o deputado Geraldo Simões (PT), sabem da importância de uma boa coligação no processo sucessório.
O petista corre atrás dos partidos que compõem a base de sustentação política do governo Wagner, principalmente o PCdoB, PSB, PDT e o PP. O demista busca o importante apoio do PSDB, PPS, PR, PV e do PTN.
Pela frente, o PMDB com seu invejável tempo no horário eleitoral. O partido vai ficar com quem? O PMDB de Itabuna é uma democrática mistura de fernandistas, geraldistas, azevistas, ubaldistas e renatistas.
E por falar no PMDB, a legenda ainda conta com a irreverência, conhecimento, sabedoria e a polemicidade dos inquietos Juvenal Maynart e Ruy Correa.
Marco Wense é articulista da Contudo.

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Marco Wense

Quando alguém perguntava a Paulo Souto, então candidato ao Palácio de Ondina, se o prefeito Azevedo iria votar nele, o ex-governador respondia com um “sei lá”.

Agora é ponto final. As interrogações, aspas, reticências sobre o futuro político do prefeito José Nilton Azevedo devem desaparecer.
O chefe do Executivo sabe que não pode mais ficar indeciso, como aconteceu na sucessão estadual, deixando toda a cúpula do DEM irritadíssima.
Quando alguém perguntava a Paulo Souto, então candidato ao Palácio de Ondina, se o prefeito Azevedo iria votar nele, o ex-governador respondia com um “sei lá”.
Azevedo não pode mais vacilar, sob pena de dificultar ainda mais sua pretensão de governar Itabuna pela segunda vez, empatando com o petista Geraldo Simões.
Pelo DEM vai buscar sua reeleição ou o fracasso eleitoral. Não pode prescindir de uma coordenação política tendo na linha de frente Maria Alice, presidente do Partido do Democratas.
Maria Alice, merecidamente mantida no comando do DEM, já deu provas suficientes de que sua ligação política com o ex-prefeito Fernando Gomes, hoje no PMDB, é coisa do passado

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Fernando: oficialmente sem partido.

Nome dos mais badalados da política local depois de apontado como morto politicamente, o ex-prefeito Fernando Gomes é tido e havido como um dos quadros do PMDB itabunense. Mas Fernando está sem partido desde maio do ano passado, quando saiu do DEM.
Até este final de semana, não havia nenhum registro oficial de filiação de “Zé de Cuma” ao PMDB. Não há registro no diretório local peemedebista e no cartório eleitoral em Itabuna, embora seja tratado até como presidente do honra do diretório local.
A informação é confirmada por um membro da Executiva Municipal. “Filiação? Nem de gaveta”, brinca a fonte peemedebista. E mais: o ex-prefeito, apesar de convidado, nunca participou de uma reunião sequer do diretório local.

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Marco Wense

Geraldo aposta na interferência do governador Wagner, unindo os partidos em torno da candidatura de Juçara.

A reeleição do prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, eleito pelo DEM, ex-Partido da Frente Liberal (PFL), continua complicada, mas não tão difícil como parecia ser.
Pessoas bem próximas do chefe do Executivo, como também adversários políticos, alguns até prefeituráveis, já admitem que o governo demista, quando comparado ao que era antes, teve uma razoável melhora.
Os azevistas, principalmente os mais eufóricos, acham que a posição de primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto é só uma questão de tempo.
O outro lado, o da oposição, tendo na linha de frente o Partido dos Trabalhadores (PT), acredita que tudo não passa de um oba-oba da assessoria de comunicação do alcaide.
Enveredando para o lado eminentemente político, o racha na oposição, especificamente entre o PT e o PCdoB, é outro ponto que alimenta a confiança do azevismo na reeleição.
O deputado Geraldo Simões aposta na interferência do governador Jaques Wagner. Para o ex-prefeito, Wagner vai unir todos os partidos da base aliada em torno da candidatura da ex-primeira dama Juçara Feitosa.
Situacionistas e oposicionistas fazem o que é inerente ao processo político. Ou seja, espalham otimismo. Uma coisa é certa: o prefeito Azevedo não é mais, como diziam alguns petistas, “cachorro morto”.
O “já ganhou”, menosprezando e subestimando o adversário, é o pior caminho para chegar ao poder.
AZEVEDO, SANTANA E CASTRO
Mais cedo ou mais tarde, o prefeito de Itabuna vai ter que encarar, olho no olho, os deputados estaduais Augusto Castro (PSDB) e o coronel Santana (PTN).
Perguntar para os senhores parlamentares, que têm cargos importantes no governo, se eles vão ou não apoiar sua reeleição, sob pena de ter uma desagradável surpresa na sucessão municipal.
Augusto Castro, além das críticas que faz ao governo demista, diz que “a cidade anseia por renovação política”. O coronel Santana, por sua vez, pede respeito aos correligionários mais próximos do chefe do Executivo.
Se o prefeito estivesse em uma posição confortável nas pesquisas eleitorais, não necessariamente na frente de Juçara Feitosa, os deputados estariam se engalfinhando para indicar o candidato a vice na chapa majoritária.
Castro e Santana, que vêm fazendo um bom trabalho na Assembleia Legislativa, só querem usufruir das coisas boas que acontecem no governo.
Marco Wense é articulista da revista Contudo.

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Azevedo ao lado de ACM Neto: juras de amor.

A cúpula do DEM mudou o tratamento dispensado ao prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo. Em vez de ameaças, diplomacia. Pragmáticos, José Carlos Aleluia e ACM Neto miraram as últimas pesquisas feitas em Tabocas e trataram de segurar o único prefeito democrata em cidades de grande porte. O outro, Tarcízio Pimenta (Feira de Santana), deixou a legenda mês passado e se picou para o PDT.
Agora, a cúpula estadual do partido fala em apoio incondicional à reeleição de Azevedo. Nas bandas do centro administrativo Firmino Alves, o discurso de Azevedo é de que disputará a reeleição pelo DEM mesmo. E os “meninos” do DEM veem o prefeito Pula-Pula como “candidato natural”.
O clima desanuviou de vez desde o último sábado, quando o partido realizou convenção em Itabuna e o neto do ex-senador ACM derramou-se em elogios ao prefeito, que retribuiu com juras de amor ao deputado e ao DEM.

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Deputado acusa os novos governistas de não ter ideologia

Expoentes do Democratas na Bahia, o deputado federal ACM Neto, cotado para sucessão municipal na capital baiana, e o presidente estadual da sigla, o ex-deputado José Carlos Aleluia, criticaram ontem a saída de prefeitos de seus partidos de origem e consequente “adesismo” ao governo Wagner na Bahia.
Representantes da sigla, que já foi a maior do estado, eles minimizaram a recém-saída do DEM de prefeitos, como o de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta, considerado uma das grandes lideranças da legenda, e Rogério Costa, do município de Santo Estevão.
Eles também negaram os rumores de afastamento do ex-prefeito de Feira José Ronaldo e do prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos. O partido pretende apelar para a lei de fidelidade partidária e cobrar juridicamente a saída dos membros.
Questionado sobre a motivação de gestores e lideranças municipais de trocarem de ninho partidário, o deputado ACM Neto reagiu: “Trata-se de um adesismo desenfreado e besta daqueles que não têm respeito com a ideologia e com a história política”, disparou.
Leia texto completo na Tribuna.

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O deputado estadual Gilberto Santana (PTN) realmente carregou o estilo militar da caserna para a atividade política. Neste sábado, 16, durante o encontro na sede do diretório do DEM em Itabuna, o parlamentar fez um discurso de comandante de tropa, endereçado ao prefeito Azevedo (também milico, mas de patente inferior). Disse, entre outras coisas, que é “parceiro” da administração municipal, mas que exige “mais respeito” do governo.
Santana não explicou exatamente como é que estão lhe faltando com respeito e deixou muita gente intrigada. O deputado tem cargos na gestão municipal, sendo o mais vistoso deles a Secretaria de Assistência Social, ocupada por sua “afilhada” Marina Silva. O que estaria faltando então ao nobre coronel?
Um observador atento da reunião afirmou o seguinte: “Santana só vai se sentir respeitado quando o Capitão Azevedo bater continência e abrir caminho para que ele dispute a eleição de 2012”.
Em tempo: no encontro deste sábado a empresária Maria Alice Pereira foi reconduzida à presidência do diretório do DEM. Estavam presentes vários caciques do partido, como o presidente da executiva estadual, José Carlos Aleluia, e o deputado federal ACM Neto.

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Marco Wense

O caminho para a formação de uma boa coligação é complicado. As legendas da base aliada do governo Wagner estão descartadas.

O arquiteto Ronald Kalid, ex-secretário municipal de Viação e Obras do então governo Ubaldo Dantas, é um bom nome para a sucessão do prefeito José Nilton Azevedo (DEM).
Não há nenhuma voz que ponha em dúvida a capacidade, honestidade e, principalmente, a sua coerência diante do emaranhado jogo político, onde o interesse pessoal prevalece sobre o público.
Ronald Kalid, em que pese o apoio incansável e entusiasmado de José Adervan, presidente do PSDB de Itabuna, tem inúmeros obstáculos, alguns até intransponíveis.
O primeiro entrave é a cúpula estadual do tucanato, ainda indecisa sobre o lançamento de candidatura própria na disputa pelo cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves.
O caminho para a formação de uma boa coligação é complicado. As legendas da base aliada do governo Wagner estão descartadas. As que fazem posição – DEM, PPS, PR e o PMDB – não vão se juntar ao PSDB.
O DEM de Maria Alice, se não houver nenhuma surpresa, deve apoiar a reeleição do prefeito Azevedo. O PPS é uma gigantesca interrogação. O PR do vereador Roberto de Souza quer distância do PSDB de Adervan. O PMDB de Renato Costa quer Ubaldo Dantas como candidato.
É evidente que os diretórios municipais não têm autonomia para uma decisão definitiva. Os partidos vivem sob a batuta autoritária do comando estadual. É o manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Para complicar, ainda tem o deputado tucano Augusto Castro contrário a qualquer iniciativa de candidatura própria pelo PSDB, já que é aliado do prefeito Azevedo.
Como não bastassem todas essas dificuldades, o prefeiturável Ronald Kalik tem pela frente a opinião dos amigos que acham sua candidatura uma loucura de Adervan.
PS – A “loucura” de Adervan lembra a dos ceplaqueanos quando lançaram Geraldo Simões na disputa pela prefeitura de Itabuna. Deu no que deu: o petista virou chefe do Executivo por dois mandatos.
UBALDO DANTAS
O comando estadual do PMDB, tendo a frente o deputado Lúcio Vieira Lima, presidente estadual da legenda, vai conversar com o ex-prefeito Ubaldo Dantas sobre a sucessão municipal.
Lúcio, irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, gostou da lembrança do nome de Ubaldo para a disputa da prefeitura de Itabuna na eleição de 2012.
O nome de Ubaldo causou um rebuliço no processo sucessório. Para muitos, a candidatura de Ubaldo elimina qualquer chance de vitória do PT, seja com Juçara Feitosa ou Geraldo Simões.
Marco Wense é articulista da Contudo.

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O deputado estadual Augusto Castro (PSDB) cobrou uma solução para o impasse  criado entre a Prefeitura de Itabuna e a Secretaria da Saúde do Estado, em torno da gestão deste setor no município.
Castro, que indicou Geraldo Magela para a Secretaria Municipal da Saúde, mencionou a situação do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães e do Centro Médico Pediátrico de Itabuna (Cemepi), este em vias de fechar as portas.
O Hospital de Base é administrado pelo município, mas depende do Estado para manter seu funcionamento.  A Prefeitura tem pleiteado a ampliação dos repasses para a instituição, mas o governo da Bahia defende que a gestão do hospital seja transferida para o Estado. No caso do Cemepi, que é um hospital privado, mas com quase 100% dos atendimentos pelo SUS, o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, já afirmou que não tem como ajudar.
Para o deputado, “a população não pode ficar sofrendo enquanto não se chega a um acordo”. Ele defende que Estado e município encontrem uma forma de compartilhar responsabilidades na gestão da saúde, inclusive adotando uma estratégia para que o Cemepi não feche as portas.
Castro disse ainda que a questão partidária dificulta uma solução para a crise. Ou seja, para ele a falta de “química” no relacionamento entre PT (Estado) e DEM (Município) está atrapalhando a gestão da saúde em Itabuna.
 

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O deputado federal Fábio Souto (DEM) que, apesar de ter domicílio eleitoral em Ilhéus, raramente é visto no município, tenta articular uma estratégia que lhe permita disputar a prefeitura ilheense em 2012. Esse assunto é recorrente  desde 2004 e voltou a ser lembrado neste sábado, pelo blog Políticos do Sul da Bahia.

Para chegar ao comando do Palácio Paranaguá, o deputado pretende contar com o apoio do PSDB, liderado em Ilhéus pelo vice-prefeito Mário Alexandre, filho da deputada estadual Ângela Sousa (PSC). Haverá aí um problema a ser resolvido, já que o tucano também almeja comandar o município.

Outro partido com o qual o filho do ex-governador Paulo Souto pretende contar é o PMDB.

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Do Acorda Cidade

O ex-governador Paulo Souto está deixando a presidência dos Democratas na Bahia. A informação foi passada pelo ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho. “Paulo Souto não quer continuar mais na presidência do partido”, destacou Ronaldo durante entrevista ao repórter Paulo José – do Acorda Cidade.

Sem indicar possíveis motivos para a decisão de Paulo Souto, o ex-prefeito de Feira limitou-se a informar que “alguns encontros em nível estadual vão acontecer”, para que seja discutido entre os afiliados do DEM quem será o novo presidente na Bahia.

Ao avaliar a situação da sigla, José Ronaldo disse que o partido continua “em atividade”, embora esteja “passando por algumas mudanças”. A escolha do novo presidente estadual acontecerá nos próximos dias.

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Azevedo: desejo de mudar.

O prefeito Capitão Azevedo finalmente admitiu a vontade (e até necessidade nesses tempos bicudos) de mudar de partido. O mandatário itabunense foi eleito pelo DEM, mas afirmou que está trabalhando – nas intocas – em busca de um outro abrigo partidário. Alguns falam em PP, outros até no PSD.

E foi numa entrevista ao Políticos do Sul da Bahia que o prefeito disse que já está arrumando seus (os dele, claro!) panos de bunda.

– Estou trabalhando para mudar de partido. Mas isso será na paz. Não quero sair brigado com o DEM. Se sair, quero ter o DEM como aliado em 2012, na minha reeleição.

E por que esse vai-não-vai? Simples: o vice de Azevedo é o médico e ex-secretário de Saúde Antônio Vieira, filiado também ao Democratas. Azevedo não quer arriscar uma mudança de partido e acabar sem mandato e com o trono ocupado pelo vice.

Além do apoio que espera contar por parte do PP e do governo estadual, o prefeito raciocina que

Confira a entrevista

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Santana: apoio a bispo Dom Ceslau.

As críticas do bispo diocesano Dom Ceslau Stanula ao caos na saúde de Itabuna receberam o apoio da direção do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi). No sábado, o bispo cobrou ação dos governos para o setor (“que está na UTI”) ao final da procissão em louvor a São José. A cobrança foi feita diante do prefeito Capitão Azevedo (DEM), secretários municipais e deputados.

O presidente do Sintesi, Raimundo Santana, lembra a figura “discretíssima de Dom Ceslau, que sempre mostrou equilíbrio e agora, provido de grande sensibilidade social, cobra soluções para um problema que tanto aflige os itabunenses”.

Santana também integra o Conselho Municipal de Saúde e lembrou os aplausos de milhares de fiéis ao bispo em suas críticas.

Raimundo Santana lamenta a posição governamental de tentar reduzir o debate a uma comparação do atendimento em Itabuna e com o oferecido em outros lugares. “É tentar justificar o injustificável”, completa.

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Marco Wense

ACM Neto, que é forte pré-candidato ao Palácio Thomé de Souza na sucessão do prefeito João Henrique (PP), diz que não é mais candidato a deputado federal.

O deputado federal ACM Neto, sem dúvida um bom parlamentar, estava tramando sua saída do DEM para o PSDB. O avalista seria o ex-governador de Minas, o tucano Aécio Neves.

A cúpula do DEM, sabendo que a perda de ACM Neto seria um desastre para a legenda, tratou logo de prestigiar o baiano e indicá-lo para a liderança do partido na Câmara dos Deputados.

Agora, ACM Neto, que é forte pré-candidato ao Palácio Thomé de Souza na sucessão do prefeito João Henrique (PP), diz que não é mais candidato a deputado federal.

ACM Neto, dizendo que não quer mais disputar uma re-re-releição para o parlamento, procura evitar uma revoada de democratas para o Partido Social Democrático, o PSD.

Os democratas, principalmente os deputados federais, de olho no espólio carlista, nos eleitores de ACM Neto, permaneceriam no DEM.

PSB E CONSISTÊNCIA

O Partido Socialista Brasileiro, do saudoso Miguel Arraes, nordestino retado de bom, corre o risco de virar uma agremiação partidária totalmente desfigurada.

O PSB, hoje sob o comando nacional de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, se não abrir os olhos, vai perder toda consistência programática e ideológica.

Com a criação do Partido Democrático Brasileiro (PDB), tendo à frente o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), muitos políticos vão se filiar ao novo lero-lero do prostituído sistema eleitoral.

Não existe nenhuma restrição para se filiar ao PDB. Todo tipo de político é bem vindo. Não interessa se é ficha suja ou não, se for bom de voto é político bom.

Depois de formalmente criado, o PDB vai se fundir ao PSB. O PSB vai ser a nova casa de todos os ex-filiados do PDB. A pombinha, símbolo do socialismo, vai se transformar em um “pombão”.

O PSB não pode perder sua identidade, sob pena de virar um simulacro de socialismo.

COLIGAÇÕES

Se tudo caminhasse na direção do entendimento, com uma disputa entre a petista Juçara Feitosa e o demista Azevedo, duas coligações seriam formadas.

Ou seja, PT/PCdoB/PSB/PDT/PP versus DEM/PSDB/PPS/PMDB/PR. Com óculos ou sem óculos, como diria o jornalista Eduardo Anunciação, o sonho de todos os dias do deputado Geraldo Simões.

Marco Wense é articulista da Contudo.

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Piada no meio petista diz que o vereador Claudevane Leite não compareceu à feijoada oferecida pelo casal Geraldo Simões e Juçara Feitosa. Pura precaução. O vereador temia indigestão… política.

Vane não esconde que deseja ser o nome do PT à sucessão de Capitão Azevedo (DEM). Deputado federal e cacique petista local, Geraldo defende o nome da esposa, Juçara.

Vane, gato escaldado, não descartaria mudar de legenda. Seus assessores afirmam que não faltam convites ao vereador.