Dado é demitido após 6 jogos sem vitória || Foto Felipe Oliveira/ECB
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O técnico Dado Cavalcanti foi demitido do comando do Bahia nesta terça-feira (17). O cartão vermelho para o treinador ocorre após sequência de seis jogos sem vitória no Brasileirão 2021. Bruno Lopes será o interino até a direção do Esquadrão definir o substituto.

O comunicado da demissão de Dado Cavalcanti foi emitido na manhã de hoje. O treinador assumiu a equipe em dezembro do ano passado. Sob o seu comando, o Bahia reagiu e conseguiu permanecer na Série A do Brasileiro de Futebol e conquistou a Copa do Nordeste deste ano.

O Bahia, ainda no comunicado, lembrou a trajetória do treinador à frente do time. Foram 21 vitórias, 11 empates e 19 derrotas, com 81 gols marcados e 61 sofridos. “Junto com ele, deixam o time os auxiliares Pedro Gama e Dito Wolley”, informou a direção.

Ministro do STF autoriza abertura de inquérito que investiga acusações de Moro contra Bolsonaro
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O ex-juiz Sérgio Moro acaba de pedir demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O anúncio foi feito em pronunciamento neste final de manhã de sexta-feira (24), em Brasília. O ministro citou várias tentativas de interferências do presidente Jair Bolsonaro para mudar superintendências e o comando da Polícia Federal. Hoje, para surpresa de Moro, houve a exoneração de Maurício Valeixo (veja nota abaixo).

Durante a coletiva, o ex-ministro falou de recorde de redução de crimes letais intencionais contra a vida (19%) em 2019 e de apreensão de drogas. “Em todo esse período, tive apoio do presidente Bolsonaro”, disse. Mas, a partir do segundo semestre, assinalou, houve insistência do presidente da República para mudança na direção da Polícia Federal. Moro também citou a pressão para mudanças no comando da PF no Rio de Janeiro.

Ao falar da mudança de comando no Rio, Moro fez um observação:

– Eu não indico superintendentes. O único que indiquei na Polícia Federal foi o Maurício Valeixo. Assim tem sido no Ministério como um todo. Tenho dado autonomia para que eles façam as melhores escolhas – disse, ressaltando que as escolhas deveriam ser técnicas.

INTERFERÊNCIA DE BOLSONARO

Moro voltou a falar da insistência de Bolsonaro para a troca do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, após a mudança na superintendência no Rio. “O presidente passou a insistir na troca do diretor-geral. Eu disse que não tinha nenhum problema em trocar o diretor-geral, mas eu precisava de uma causa, insuficiência de desempenho”, pontuou, observando que o trabalho de Valeixo era bem feito.

Moro agradeceu a nomeação para o cargo e disse que foi fiel ao compromisso de combate à corrupção, ao crime organizado. “Vou começar a empacotar minhas coisas e encaminhar minha carta de demissão. Não tenho como persistir com o compromisso que eu assumi sem condições para realizar meu trabalho ou ser forçado para sinalizar concordância com mudança na Polícia Federal cujos resultados são imprevisíveis”, disse ele, sinalizando a forte ingerência política de Bolsonaro na PF.

“TENHO QUE PRESERVAR MINHA BIOGRAFIA”

Moro disse que sairia do governo para preservar a própria biografia. “Há a questão da minha biografia, da intencionalidade, dos casos com o governo. Seria um tiro na lava jato se houvesse substituição. Então, não me senti confortável. Tenho que preservar a minha biografia e compromisso que assumi inicialmente, com o próprio presidente, de que seríamos firmes no combate à corrupção e ao crime violento”, ressaltou, observando que não assinou a exoneração de Valeixo.

“Temos que garantir o respeito à lei, a autonomia da Polícia Federal, contra a ingerência política. Mas ele assumiu compromisso de que seria uma escolha técnica, eu faria essa escolha. o trabalho seria realizado, poderia ser alterado o diretor-geral, deveria haver causa”, disse, completando que “essa interferência política pode levar a relações impróprias do diretor e superintendente com o presidente”.

ACESSO A RELATÓRIOS

Moro ainda afirmou que uma das razões apresentadas por Bolsonaro para mudanças na PF seria o desenrolar de inquéritos em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente assumiu, segundo Moro, que as mudanças na PF seriam interferência política, sim, e ele quer no comando da Federal alguém com quem possa conversar, ter acesso a relatórios da inteligência. Atualizado às 12h09min.

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Carpegiani deixa comando do Vitória || Foto Jone Roriz/AE

Paulo Cézar Carpegiani não é mais técnico do Vitória. O treinador deixou o comando do Rubro-Negro baiano ao final da manhã desta terça (6), após rescisão de contrato. A decisão foi tomada pelo clube.
Carpegiani até divulgou comunicado em que diz entender a decisão da diretoria do clube e avalia a sua saída como “grande motivação” para a reta final do Brasileirão. João Burse comandará o Vitória nas próximas rodadas da competição nacional de futebol.
O treinador deixa o Vitória com a equipe em 17º lugar. O Rubro-Negro entrou na zona de rebaixamento ontem, após o Sport Recife vencer o Ceará, roubando a 16ª colocação do time baiano.

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Abaixo, a coluna do jornalista Xico Sá que foi censurada pela Folha há cerca de dez dias. Ele, mais que declarar voto, pedia uma mudança comportamental da imprensa em relação às eleições. O texto está publicado na coluna da ombudsman da Folha, Vera Guimarães Martins. Este blog tomou a ousadia de reproduzi-lo por ter tocado no assunto na última semana.  Xico, como se sabe, pediu demissão ao ter sua coluna vetada no caderno de Esporte (relembre). Segue a íntegra e o link para a coluna da ombudsman.
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Xico Sá divulgaçãoXico Sá

Se no primeiro turno foi Brasileirão de pontos corridos, agora, camarada, é Copa do Brasil, mata-mata.

Amigo torcedor, amigo secador, mesmo com a obviedade ululante PT x PSDB, eleição não é Fla-Flu, eleição não é sequer Atlético x Cruzeiro, Galo x Raposa, para levar a contenda para as Minas Gerais onde nasceram os dois candidatos do segundo turno.
Eleição não é dérbi clássico como Guarani x Ponte Preta, eleição é tão mais rico que cabe, lindamente contra o voto, meus colegas anarquistas na parada, votar simplesmente no nada, nonada, como nos sertões de Guimarães Rosa, sempre na área.
Fla-Flu, embora exista antes do infinito e da ideia de Gênesis, nego esquece em uma semana. Futebol nego esquece no 25º casco debaixo da mesa, afinal de contas, como dizia meu irmão Sócrates Brasileiro, futebol não é uma caixinha de nada, futebol é um engradado de surpresas sempre dividido com amigos de todos os clubes.
Doutor Sócrates Brasileiro que foi mais pedagógico, um Paulo Freire da bola, com a Democracia corintiana, do que muitas escolas. Doutor Sócrates, Casagrande e Vladimir nos ensinaram mais sobre a ideia grega do “poder do povo e pelo povo” do que toda aquela imposição de Educação Moral e Cívica dos generais das trevas.
Foi-se o tempo que viver era Arena x MDB, era Brahma x Antarctica. Até porque eles hoje são a mesma coisa, a mesma fábrica, a mesma Ambev que botou dinheiro de monte até na Marina evangélica – la não queria, mas o tesoureiro, talvez neopentecostal, pegou do mesmo jeito de todo mundo, vai saber, já era.
Eleição é coisa de quatro anos, no mínimo, pois até quem diz que não quer mais compra um aninho de luxúria e sossego iluminista em Paris, como já vimos no caso do FHC, comprovado em um dos maiores furos desta Folha, reportagem do grande Fernando Rodrigues, parlamentar comprado a preço de mensalão superfaturado.
Cadê a memória, a mínimo morália, como diria Adorno, jornalista safado?
Quem dera eleição fosse apenas o Fla-Flu que dizem. Quem dera fosse apenas um cordel que poderia ser resumido na peleja do playboy danadinho contra a mulher durona. É tudo mais complexo, ainda bem, e se no primeiro turno foi Brasileirão de pontos corridos, agora, camarada, é Copa do Brasil, é mata-mata.
Como sou favorável à linha dos jornais americanos que declaram voto, coisa que meu jornal  aqui teimosamente não encampa, queria deixar claro da minha parte: voto Dilma, apesar do meu pendor anarquista. Perdão, Bakunin, mas meu voto é contra a imprensa burguesa.
Digo que o jornal que me emprega não encampa e justiça seja feita: nunca me proibiu de dizer nada. Nem no impresso nem no blog. “Bota pra quebrar, meu filho”, lembro do velho Sr. Frias nessa hora, que cabra!
Seria legal que todos os jornalistas, que têm lado sim, se declarassem. Quem se apresenta para tornar as coisas mais iluminadas?
Xico Sá é jornalista e ex-colunista da Folha.

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Xico Sá teve coluna vetada na Folha por apoiar Dilma. "Reinaldões podem", retrucou.
Xico Sá teve coluna vetada na Folha por apoiar Dilma. “Só podem os reinaldões”, retrucou.

Do Brasil 247
O jornalista e escritor Xico Sá pediu demissão da Folha de S. Paulo depois de ter tido um artigo vetado pelo jornal. Na coluna, que seria publicada no sábado 11, no caderno Esporte, ele declarava seu voto na presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. A informação foi confirmada ao 247 nesta tarde pelo editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila. Leia abaixo seu email:
Sim, Xico Sá pediu demissão da Folha. Em sua última coluna semanal, que seria publicada no sábado 11/10 no caderno Esporte, ele declarava voto num dos candidatos à corrida presidencial, o que fere a política do jornal, segundo a qual os colunistas devem evitar fazer proselitismo eleitoral em seus textos. Se quiserem, podem escrever artigo em que revelam seu voto e defendem candidatura na pág. A3 da Folha. Esta opção foi dada a Xico Sá, que recusou a oferta.
No sábado, Xico Sá disparou ataques contra o que chamou de “imprensa burguesa” e contra o candidato Aécio Neves (PSDB) em sua página no Twitter. Ele também declarou seu voto em Dilma na rede social.
“Phoda-se o PT, a merda é q ñ há a mínima manchete contra os outros. ai tá a putaria jornalística e eu,lá de dentro, sei cuma funciona”, escreveu Xico Sá no Twitter. “Amo encher a boca e dizer IMPRENSA BURGUESA. é q só há um lado a fuder, nisso é desonesta, escrota, fdp. P q ñ investigar todos?”, questionou em seguida.
“Nego acha q por trabalhar na imprensa burguesa desde os 18 anos ñ posso ser contra a orientação política dos chefes. oxi,ai q devo ser mesmo. um dia ainda vou contar tudo q a imprensa ñ deixa sair se for contra a orientação política dos grandes jornais. só podem os reinaldões etc”, ameaçou, citando o colunista Reinaldo Azevedo, de Veja.
Sobre as eleições, publicou: “façam bonito, vcs são do jogo, mas o governo brasileiro foi muito importante para o meu povo e eu estou com meu povo. Dilma é foda!!!”. E ainda: “se fosse votar por vcs burguês era Aécio até o talo; mas cuma prefiro votar pelo meu povo da porra e q necessita, é Dilma, carajo”. Xico Sá criticou Aécio e perguntou: “na boa, do fundo del corazón, cuma alguém pode em Aécio? juro q não vou julga-lo por nenhuma das 50 escrotidões q poderia julgá-lo”.

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Menos de um ano após a posse, Carmo pede demissão.
Menos de um ano após a posse, Carmo pede demissão.

Mudança no secretariado da Prefeitura de Ilhéus. Alegando razões profissionais e financeiras, Marco Antônio Porto Carmo pediu exoneração da Secretaria da Fazenda para reassumir suas funções como auditor do fisco estadual. Carmo afirmou que teria prejuízos de ordem econômica, caso permanecesse com o vínculo junto ao município.

O lugar do ex-secretário foi assumido interinamente pelo contabilista Raimundo Ferreira de Souza, que até então exercia o cargo de chefe do Setor de Contabilidade.

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O que já era aguardado foi oficializado na tarde desta sexta-feira. A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, confirmou as saídas do técnico Andrade e do vice de futebol Marcos Braz. Ambos deixaram a Gávea sem falar com a imprensa. Além deles, o diretor Eduardo Manhães também deixou o cargo. A mandatária rubro-negra vai ao CT Ninho do Urubu comunicar a decisão aos jogadores. Lá, ela concederá entrevista coletiva.

O único a “sobreviver” à varredura promovida pela mandatária foi o gerente de futebol Isaias Tinoco, que ficará responsável por manter o andamento do futebol rubro-negro e passar todos os detalhes do elenco para o novo treinador, ainda não anunciado. O vice-presidente geral, Hélio Ferraz, acumula, por enquanto, a função de vice de futebol.

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foto josé nazal
Técnico Ferreira, minutos antes de pedir a demissão (Foto José Nazal)

Ferreira não é mais técnico do Colo Colo. O treinador pediu demissão do clube após a derrota, em casa, para o Camaçari, por 1×2, hoje. A diretoria aceitou o pedido.

Sob o comando de Ferreira, o time acumulou quatro derrotas e apenas uma vitória.

O Tigre ilheense vive a sua pior crise desde que ascendeu à primeira divisão do futebol baiano, no início dos anos 2000.

Ferreira teve passagem vitoriosa pelo Colo Colo em 2006, quando a equipe sagrou-se campeã do Estadual.

Durante todo o jogo de hoje, o técnico mostrou-se tenso e preocupado com o péssimo futebol do Tigre, como demonstra a foto ao lado. O flagrante foi captado pelas lentes de José Nazal.

Clodoaldo Nascimento, treinador do time júnior, será efetivado no comando do Tigre. No próximo domingo, 28, Colo Colo e Itabuna fazem o clássico dos desesperados, no estádio Luiz Viana Filho (Itabunão), às 16h.

Campanha do Tigre com Ferreira

– Colo Colo 0x2 Camaçari
– Colo Colo 2×0 Feirense
– Fluminense 2×1 Colo Colo
– Colo Colo 2×5 Fluminense
– Feirense 4×0 Colo Colo

Atualizado às 20h

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A diretoria do Itabuna Esporte Clube (IEC) acaba de demitir o técnico Hugo Aparecido, informa o repórter Fábio Luciano. A queda do treinador se tornou inadiável após a série de resultados negativos.

Hugo foi contratado no dia 28 de janeiro. Sob o seu comando, o Itabuna empatou uma partida e perdeu duas no Baianão 2010. A equipe está em quarto no grupo 1, com sete pontos.

A última das derrotas ocorreu ontem à noite, em casa, para o Vitória da Conquista, por 0x1. Hugo chegou ao Itabuna indicado pelo consultor de futebol Jorge Sampaio.

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Célio Costa pede demissão.
Célio Costa pede demissão.

Caiu o terceiro técnico do Campeonato Baiano. E foi justamente o treinador do Itabuna, Célio Costa. Ele entrega o cargo logo após o time ser derrotado por 0x3 pelo Bahia de Feira, no estádio Luiz Viana Filho, casa do Azulino.

A demissão foi comunicada em entrevista coletiva, há pouco. Célio percebeu que o time havia rachado (palavras dele) e decidiu pedir o boné.

A passagem do treinador pelo Itabuna foi marcada por duas vitórias e duas derrotas. Célio Costa deixa o Azulino na terceira colocação do Grupo 2 do Baianão, com seis pontos.

Já no intervalo do jogo, a torcida azulina pedia a cabeça do treinador, que a todo instante era chamado de “burro”. O técnico também afirmou que sentiu um clima estranho no vestiário, no intervalo do jogo, com discussões entre atletas. Não viu outro caminho a não ser… ir embora.