Ao lado de Jabes, Wagner exibe ordem de serviço para início das obras || Foto Manu Dias/GovBA
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A solenidade de assinatura da ordem de serviço da nova ponte ligando o centro à zona sul de Ilhéus foi encerrada há pouco, no hotel Praia do Sol. O governador Jaques Wagner defendeu as manifestações ocorridas em todo o país, fez observações e ouviu cobranças relacionadas – principalmente – ao terminal pesqueiro inaugurado em novembro do ano passado, mas que não funciona até agora.

Com informações da equipe do cerimonial, Wagner respondeu que o terminal deve entrar em funcionamento em agosto. “Vou falar com o secretário de Agricultura (Eduardo Salles), com o pessoal da Bahia Pesca. Esse equipamento tem que servir às pessoas”, disse.

As cobranças foram feitas diante do ex-presidente da estatal da pesca, Isaac Albagli, hoje secretário de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus. Houve constrangimento. Cássio Peixoto assumiu em lugar de Albagli logo após a inauguração do terminal, ano passado. E havia prometido pleno funcionamento em junho.
Wagner ainda falou dos protestos ocorridos no país. E saiu-se com uma metáfora:

– A gente dá banho na criança e tem que jogar a água suja [fora]. Não pode jogar a criança junto. A democracia é uma criança.

Ao contrário de outras solenidades, desta vez o prefeito Jabes Ribeiro não se lamentou das dificuldades financeiras. Falou do pacto por Ilhéus e fez elogios a Wagner, afirmando que o petista era “o melhor governador da história” da Bahia.

A PONTE

Wagner assinou a ordem de serviço em solenidade com prefeitos regionais, dentre eles o anfitrião Jabes Ribeiro, e deputados. “Não tenho dúvida de que a ponte vai aumentar o embelezamento da cidade, melhorando muito o fluxo e o turismo de Ilhéus”.

A ponte custará R$ 165,2 milhões e terá 497 metros de extensão. Além desta obra, também será construído sistema viário de 2,2 quilômetros, interligando-a à BA-001. O projeto inclui ainda a implantação de vias de acesso e ações de embelezamento. A previsão é de que a obra seja concluída em 24 meses. Confira, no vídeo abaixo, detalhes da ponte e da urbanização de parte da orla.

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Uma reunião programada para as 9 horas da manhã desta segunda-feira, 19, na Câmara de Vereadores de Ilhéus, irá discutir a escolha de representantes do município no Grupo Operativo da Ouvidoria Cidadã da Defensoria Pública do Estado da Bahia. O grupo pode ser integrado por pessoas que atuam em entidades da chamada sociedade civil organizada, com atuação em áreas afins às de competência da Defensoria.

A ouvidoria se propõe a aproximar a sociedade da Defensoria Pública e ampliar o acesso do cidadão aos seus direitos e deveres. O edital que dispõe sobre a escolha dos novos representantes foi publicado no dia 7 no Diário Oficial do Estado.

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Juliana Soledade | jsoledade@uol.com.br

Sabe-se de pessoas que recebem um valor meramente simbólico para entregar o seu voto e sua aprovação, permitindo assim que aquele político seja eleito, aproveitando-se da gigante desigualdade socioeconômica existente.

A democracia que nasceu em berço grego e ofertava ao cidadão a sua capacidade plena de decidir, opinar e discutir assuntos relacionados aos de uma determinada cidade Grega. Contudo, a democracia direta não foi efetiva e excluía os direitos dos escravos, estrangeiros e das mulheres. Ora, se poucos possuíam o poder de fato, então podemos pensar na impossibilidade dos interesses, naquele contexto, terem sido considerados universais. Logo, utilizar o termo democracia seria, no mínimo, falacioso. Posso pensar que qualquer semelhança com o Brasil atual não é mera coincidência, ressalvando as proporções devidas.

A democracia é o poder ou governo do povo, onde o caráter de se tornar institucional vem da vontade e o consenso da maior parte, que vai até as urnas e elege seus representantes. Contudo, estamos em um país onde se assume a palavra democracia, mas vemos muitos rasgando a Constituição com a finalidade de beneficiar-se agindo como se fossem ‘os donos do poder’ e, o mais grave, tentando passar para a sociedade a ideia de que vivemos num país democrático.

Diante disso, fica fácil acreditar que o poder que emana do povo é apenas teoria, pois, se o Estado existe, é tão somente por conta do cidadão, para servi-lo e não ao contrário. Mas, desgraçadamente, o que vemos é outra realidade, qual seja: um modelo dito democrático totalmente questionável esse adotado no Brasil: pobreza atraindo pobreza, péssima distribuição de renda, desigualdade de tratamento oferecido pelo Estado Brasileiro aos ricos e aos pobres e uma corrupção manifestada em todos os meios.

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Da Coluna Política, Gente, Poder (Diário Bahia)
Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, Itabuna, Hblem. Eis o questionamento, indignação, decepção, pergunta: por que os funcionários concursados do Hblem foram proibidos de candidatar-se para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes? E o funcionário que protestar, reclamar, pode ser demitido, punido. É a democracia do Hblem. A democracia da censura, a democracia da mordaça. Que infelicidade imperdoável, incurável.

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Luiz Tinoco Filho | ltinocofilho@terra.com.br

Que fatores nos levam a sermos tão medíocres, tacanhos e mesquinhos que não conseguimos nos indignar com tanto roubalheira assim?

Em resposta ao artigo da professora universitária e prima Valéria Ettinger, em que foi mencionado o meu nome, gostaria de tecer alguns comentários. Palavras tão serenas, sensatas e equilibradas só poderiam mesmo sair da sua vasta inteligência.
É vero. No primeiro parágrafo, você pergunta: “Mas será, Luizinho, que o povo sabe o que é política”?
Devo confessar-lhe que não, não sabe, o povo continua sendo essa massa de manobra desses abutres canalhas e inescrupulosos que não cansam de enriquecerem ilicitamente e que só entram na política com o único e firme propósito de roubar, corromper, extrair, extorquir, dilapidar o patrimônio dos brasileiros.
Não me diga que estou cético, estou sim e muito. Não acredito mais em políticos, os sonhos estão acabando, se exaurindo, não há mais razão para sorrir, acreditar, para crer que podemos viver num país mais igualitário, socialmente justo, onde as condições humanas plenas e democráticas sejam exercidas com transparência e dignidade e que qualquer pessoa, por mais desprovida de bens materiais, possa ter seus direitos assegurados como está escrito legitimamente em nossa Constituição Federal.
Lembro-me que na época do Regime Militar, na época do meu ginásio, sei lá, acho que hoje é “Ensino Fundamental”, nós tínhamos duas matérias importantes e que nos davam um suporte de cidadania e política bem maiores, E.M.C (Educação Moral e Cívica) e O.S.P.B (Organização Social e Política do Brasil), nós éramos mais atuantes, importávamo-nos com as questões nacionais. Mesmo no período militar, a corrupção não era tão avassaladora e endêmica como agora. E o que vemos nas pessoas, que fatores nos levam a sermos tão medíocres, tacanhos e mesquinhos que não conseguimos nos indignar com tanto roubalheira assim?
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Essa opção estratégica mudou a presença do Estado na economia. Fez com que o bolo crescesse mais porque está sendo repartido com os que mais precisam.

Robinson Almeida
Ao programa em curso no Brasil de ampliação dos direitos sociais, inclusão de milhões de brasileiros no mercado de consumo, consolidação das instituições da sociedade civil e elevação da participação popular nas decisões públicas, tem se chamado comumente no PT e em setores da esquerda de Revolução Democrática. Aqui na Bahia, a experiência do primeiro mandato do governador Jaques Wagner remete também a um acerto da mesma estratégia política e de modelo programático.
A Revolução Democrática na Bahia se afirmou pela inversão das prioridades, num estado marcado por profundas desigualdades sociais, entre as maiores da nação. Desenvolvimento, inclusão e democracia passaram a ser um todo, inseparável, partes de um mesmo projeto. A novidade, com os governos Lula e Wagner, é que agora incluir é desenvolver. Essa opção estratégica mudou a presença do Estado na economia. Fez com que o bolo crescesse mais porque está sendo repartido com os que mais precisam.
Uma análise das carências de água e saneamento, moradia, saúde e alfabetização, revela o quadro de injustiça social acumulado há décadas. É por isso, que as principais ações do governo focaram os pobres, que necessitam mais do Estado presente em suas vidas.
A Bahia se tornou referência em programas sociais, como o Água para Todos, Todos Pela Alfabetização (TOPA), Casa da Gente e na ampliação da saúde pública. Ao tempo que combateu a exclusão, o governo enfrentou os gargalos do desenvolvimento. Na infraestrutura, a restauração das estradas, as conquistas da Via Expressa, Ferrovia Oeste-Leste, Porto Sul e obras para a Copa 2014. Mais energia com o Gasene.
Nesse primeiro mandato, o PIB baiano cresceu acima da média nacional, alcançando a chinesa taxa de 10% no primeiro semestre de 2010. Foram batidos todos os recordes na geração de empregos. Em menos de quatro anos, mais postos de trabalho com carteira assinada gerados que a soma dos 12 anos anteriores. Não se pode deixar de creditar parcelas desse sucesso a estratégia da Revolução Democrática. É comum em toda a Bahia, inclusive em segmentos empresariais, a constatação da mudança do ambiente político e de negócios. Mais livres, as forças econômicas e sociais produziram mais em nosso estado.
A liberdade também chegou aos entes institucionais e federativos. O governador, ao firmar uma relação de autonomia e independência com os demais poderes, restabeleceu de fato a república na Bahia. Da mesma forma, pois fim à perseguição estatal aos adversários políticos, promovendo uma relação republicana com partidos e agentes públicos. A sociedade foi convocada a participação no governo. A elaboração das políticas públicas foi realizada por milhares de mãos mobilizadas para a cidadania.
Começou com a peça maior do planejamento de governo, o Plano Plurianual, feito de forma participativa em todos os Territórios de Identidade. Conferências setoriais em todas as áreas. Os movimentos sociais reconhecidos. Os empresariais tratados com profissionalismo. Os servidores públicos trocaram o protocolo sem resposta pela mesa de negociação. Negros, mulheres e jovens valorizados institucionalmente. Religiões respeitadas. Desobstruídos os canais da interlocução entre governo e sociedade, respira-se mais democracia na Bahia!
Nas eleições de outubro, uma vitória maiúscula. Praticamente dois em cada três eleitores votaram na chapa Wagner-Otto, a eleição da ampla maioria parlamentar, dos dois Senadores e da presidente Dilma. Está consolidada a transição e demarcado o novo período histórico na Bahia. A esperança de 2006 se renovou para o futuro. A governança sai amadurecida com a aprovação do programa da Revolução Democrática e pela consagração da liderança de tipo novo, democrática e eficiente, do governador Wagner.
Do próximo governo é de se esperar os ajustes necessários e que aprofunde o projeto de mudanças iniciado em 2007. Que faça muito mais do mesmo. Promova direitos sociais, fortaleça a democracia e coloque a Bahia entre os estados mais desenvolvidos do país. Revolução Democrática é o nome da nova hegemonia. A Bahia vai seguir em frente.
Robinson Almeida é assessor-geral de Comunicação do Governo da Bahia.