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A chegada do verão exige atenção redobrada no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. De acordo com o último LIRAa (Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti), Itabuna é campeã nacional em focos do vetor, com uma incidência superior a 18%. Esse índice coloca  o município em situação preocupante, com altíssimo risco de epidemia de uma doença que pode matar.

Falhas no trabalho de prevenção, como o deslocamento de agentes de controle de endemias para outras funções, levaram Itabuna a um quadro de vulnerabilidade que vem se repetindo desde 2009. Em todo o país, 77 cidades enfrentam risco de surto da doença.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanni Coelho, citou pesquisas segundo as quais o brasileiro se sente bem informado com relação à dengue e às medidas preventivas. Ele reconhece, porém, que o grande desafio é transformar esse conhecimento em mudança de comportamento (leia mais).

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Mais uma revelação preocupante do diretor da Vigilância à Saúde de Itabuna, Florentino Souza Filho, feita hoje à tarde na Câmara de Vereadores (ver nota abaixo). Servidores que atuavam no combate à dengue foram dispensados pelo prefeito Capitão Azevedo, o que compromete ainda mais o controle de focos.

O próprio Florentino está em uma situação peculiar na Prefeitura. Chegaram a lhe avisar que ele estaria demitido, mas não houve publicação nem comunicação oficial a respeito. Ainda assim, o diretor informou que está fora da folha de pagamento desde 30 de setembro.

Diante de tal quadro, vereadores decidiram fazer um encaminhamento ao Executivo, solicitando providências emergenciais para assegurar o combate à dengue.

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Florentino (centro) expôs o caos nas ações de combate à dengue em Itabuna

A informação de que Itabuna possui hoje o maior índice de infestação de dengue do Brasil (veja aqui) coincidiu com a ida do diretor do Departamento de Vigilância à Saúde do município, Florentino Souza Filho, à Câmara de Vereadores. Ele compareceu à sede do legislativo nesta terça-feira, 27, a convite do vereador Paulo Luna (PSDB), e não se preocupou com floreios. O diretor da Vigilância confirmou que seu setor é prejudicado, entre outros fatores, pelo deslocamento de agentes de combate a endemias para outras funções, fato já denunciado pelo PIMENTA.

Durante a sessão, a vereadora Maria do Carmo Ferreira, a Carmem do Posto Médico (PR), fez um pronunciamento-desabafo que chamou atenção. Com 28 anos de trabalho na área da saúde, ela observou que Itabuna está entregue à sujeira, o que ajuda a proliferar diversas doenças, inclusive a dengue.

“Não é possível garantir a saúde da população com a cidade suja do jeito que está”, afirmou a vereadora, acusando prefeito e secretários de omissão. Segundo Carmem, “Itabuna não tem prefeito, quem governa até 31 de dezembro é a dengue”. Ela disse ainda, sem citar nomes, que  secretários municipais não estão preocupados com a situação, pois pensam apenas em “encher os bolsos”.

O pronunciamento surpreendeu alguns vereadores, pelo fato de Carmem do Posto Médico ser de um partido da base do prefeito. Porém, mesmo pertencendo ao PR, a vereadora tem demonstrado independência com relação ao governo, já tendo criticado a gestão de Azevedo em pelo menos outra sessão.

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O prefeito eleito de Itabuna, Vane do Renascer (PRB), esteve reunido nesta quarta, 7, com o secretário de Saúde, Geraldo Magela. A pauta foi a ameaça de novo surto epidêmico em Itabuna neste verão. O alerta já foi dado pela Secretaria Estadual de Saúde.

Vane disse ter recebido tratamento cortês de Magela. Na reunião, ficou acordado o acesso da comissão de transição a informações que auxiliem na definição de medidas  para os primeiros dias de governo, em janeiro, e enfrentamento à dengue no município.

O contato do prefeito eleito é importante tendo em vista quadro relatado por agentes de combate à dengue. Dentre os problemas, falta de material de trabalho, desvio de função de pessoal e falta de qualificação técnica (relembre aqui).

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Membro da comissão de transição de governo, Luís Sena afirma que a dengue preocupa a futura gestão

Agentes de controle de endemias denunciam sérios problemas no combate à dengue em Itabuna. O maior deles é a falta de material de trabalho, o que inclui o larvicida aplicado em potenciais focos. Sem isso, não é quebrado o ciclo de reprodução das larvas do mosquito transmissor. Há também carência de equipamentos e pessoal.

De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia, Itabuna está entre as cidades do estado com maior risco de enfrentar uma epidemia no próximo verão (confira aqui). As falhas na ação preventiva, que já foram admitidas pelo próprio diretor do Departamento de Vigilância à Saúde, podem colocar o surto no nível de tragédia e essa situação já é observada pelos representantes do futuro governo na comissão de transição.

Um dos membros da comissão, o ex-vereador Luís Sena, afirma ter conhecimento do problema. “Não queremos ser alarmistas, mas a preocupação existe e nós vamos levá-la ao atual gestor, até porque as medidas precisam ser tomadas com urgência, antes que seja tarde”, afirma Sena.

Em 2009, primeiro ano do governo Azevedo, Itabuna enfrentou sua maior epidemia de dengue. Naquele ano, a doença matou 14 pessoas na cidade.

 

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Itabuna tem 6.100 casos de dengue.

Dados atualizados da Vigilância Epidemiológica da Bahia mostram que Itabuna já notificou 6.100 casos de dengue neste ano. O aumento no número de notificações é de 1.220% em relação a 2011.

No ano passado, entre primeiro de janeiro e 11 de setembro, foram 458 casos de dengue em Itabuna. O município também registrou oito ocorrências de dengue hemorrágica, com duas mortes no início do ano.

Califórnia é o bairro com maior número de notificações neste ano, com 479 casos de dengue. O segundo é o Santo Antônio, com 469. Em terceiro aparece o Fátima, com 460 notificações.

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Tanques descobertos são focos de dengue.

A Vigilância Epidemiológica da Bahia revela que Itabuna acumula 5,8 mil casos de dengue clássica em 2012 e os jovens na faixa etária dos 15 aos 19 anos são as maiores vítimas do mosquito Aedes aegypti. Idosos de 60 a 70 anos formam o universo onde ocorre menor número de casos.

O município registrou também oito casos confirmados de dengue hemorrágica e duas mortes. O maior número de notificações é registrado no Califórnia, 447 no total, seguido pelo vizinho Fátima, com 438 vítimas.

A estimativa é de que o município tenha 10 mil subnotificações (casos não informado ao sistema de saúde). Com informações d´A Região.

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A falta de controle nos municípios pode levar a Bahia enfrentar uma epidemia de dengue no próximo verão. Os índices de infestação em 10 localidades são considerados altíssimos.

O número de casos notificados neste ano também assusta. Para tentar evitar o pior, o estado promoveu oficina de atualização sobre a dengue com os coordenadores dos municípios. As localidades que mais preocupam são Itabuna, Ilhéus, Feira de Santana, Salvador e Jacobina.

Em Itabuna, o índice de infestação predial está acima de 13%. Ou seja, de cada conjunto de 100 imóveis visitados, 13 estão com criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. O município é o segundo em quantidade de casos, com 5.700 notificações.

Ilhéus, também no sul da Bahia, registrou 2.364 ocorrências. Jacobina notificou 1.720 casos. A campeã no estado é Salvador, com 6.442 casos de dengue neste ano. No estado, são 58 mil ocorrências. Com informações d´A Região

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A Secretaria de Saúde de Ilhéus realiza “faxinaço” nos bairros com maior índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A estratégia visa retirar de circulação pneus velhos, garrafas, vasilhames e outros objetos que acumulem água e sirvam como criadouro para o perigoso inseto. Neste sábado, 10, serão promovidos mutirões  com essa finalidade no Alto do Coqueiro e no Banco da Vitória.
Agentes de endemias visitam as comunidades amanhã, véspera do mutirão, para entregar sacos de lixo e orientar os moradores a recolher de quintais e outras áreas das casas toda tralha que possa permitir a reprodução do mosquito.

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Divulgamos aqui, no sábado, números da dengue em Itabuna nos dois primeiros meses de 2012. A Sesab computou 406 notificações. Dados atualizados, no entanto, revelam que foram 593 casos de dengue entre 1º de janeiro e 1º de março deste ano. Em 2011, foram apenas 57 notificações em igual período. Aumento de mais de 900%.

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Com 406 casos de dengue entre 1º de janeiro e 1º de março, Itabuna passou à triste condição de campeão em casos de dengue na Bahia em 2012. O município apresentou crescimento de 612% nas notificações da doença em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e publicados na edição online d´A Região.
No mesmo período do ano passado, Itabuna registrou apenas 57 casos de dengue contra 406 registrados agora. Ainda de acordo com o boletim da Sesab, o São Caetano é o bairro com maior número de notificações de casos de dengue no período (56). Os dados são computados pela Vigilância à Saúde da prefeitura de Itabuna e repassados à Sesab.

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Potencial foco de dengue e fonte de poluição, pneus velhos se tornaram alvo de uma campanha de “erradicação” em Itabuna. Nos primeiros 35 dias de 2012, o Departamento Municipal de Vigilância à Saúde contabiliza 6 mil deles retirados de circulação.

Os pneus são coletados em borracharias, oficinas e transportadoras, e depois levados para depósitos na antiga sede da Administração dos Estádios de Itabuna (Adei) e na Secretaria de Transportes e Trânsito, no bairro Lomanto. Desses locais, seguem para usinas de reciclagem.
Como a cidade tem hoje índices alarmantes de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, a ação é considerada pela Vigilância como uma das estratégias para reduzir a presença do vetor. O trabalho inclui também mutirões promovidos nos bairros, com prioridade para os que apresentam maior incidência de focos.
 

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Dados da Secretaria Estadual de Saúde mostram que o número de casos de dengue em Itabuna aumentou 206% na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre o dia primeiro e hoje foram registrados 95 casos suspeitos, enquanto em 2011 foram 31.
As informações repassadas diariamente pela Secretaria de Saúde de Itabuna para a Vigilância Epidemiológica do Estado revelam que os bairros com maior número de casos foram Santo Antônio, Fátima e o centro que, juntos, fizeram 32 notificações.
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