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A coordenação de combate à dengue em Itabuna precisa explicar ao distinto leitor, principalmente se ele morar em terras de Jorge Amado, porque – e até agora – não está utilizando o novo larvicida disponibilizado pelo Ministério da Saúde, o Diflubenzuron, substituto do Temephos.

O produto foi entregue pela Sétima Dires à Secretaria de Saúde de Itabuna no último dia 18. Pelo menos até a manhã desta segunda-feira, duas semanas depois, não havia sido utilizado. Quem agradece, com certeza, é o mosquitinho-assassino, o Aedes aegypti.

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O delegado regional Moisés Damasceno ouviu, nesta manhã, o secretário de Saúde de Itabuna, Antônio Vieira, sobre as denúncias de omissões de focos de mosquito da dengue e falsos registros de visitas em, pelo menos, 10 bairros do município.

O inquérito apura as responsabilidades pelos focos do mosquito. 12 agentes de combate à dengue foram demitidos em dezembro, após sindicância confirmar irregularidades.

O Ministério Público estadual acompanha as investigações. O depoimento de Vieira foi inicialmente marcado para o dia 14 de janeiro, mas acabou por ser adiado por falta de algumas testemunhas.

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Vieira: cestas básicas para levantar combate à dengue...
Vieira: cestas básicas para levantar combate à dengue…

Depois da epidemia que provocou a morte de nove itabunenses e registou 14.545 casos de dengue, o município decidiu premiar quem faz a sua parte no combate à doença e, na outra ponta, multar os cidadãos desleixados.

O secretário de Saúde de Itabuna, Antônio Vieira, concedeu entrevista ao Pimenta e anunciou, veja só!, que será premiado o dono de residência que estiver cumprindo as recomendações contra o mosquito transmissor da dengue. Não encontrou foco, brinde!

Ainda segundo ele, o foco (ops!) da campanha são as comunidades carentes. Para estas, o brinde pode ser cesta básica. Já no caso dos desleixados, a prefeitura aplicará multa que vai variar de R$ 34,00 a R$ 340,00, conforme lei já aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada por José Nilton Azevedo (DEM).

A entrevista com Antônio Vieira será publicada ainda hoje. Ele comenta sobre epidemia de dengue, descaso no Samu, atendimento na rede de saúde e falta de autonomia financeira na saúde. O secretário também afirma que, ao contrário do prefeito Azevedo, ele apoiará os candidatos do DEM na eleições de 2010.

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Itabuna viveu uma epidemia de dengue, com mais de 15.946 casos registrados e nove mortes, em 2009. A cidade também registrou sete mortes por leptospirose, só que o número de casos dessa doença foi quase mil vezes menor que o da dengue – apenas 17 casos.

A prefeitura resolveu fazer a distribuição de mil quilos de iscas para captura de ratos, começando por prédios públicos, a exemplo do Complexo Policial e escolas, e estendeu as armadilhas para terrenos baldios. A tentativa é controlar o número de vetores – a leptospirose é transmitida pela urina de ratazanas.

Tudo muito bom, mas a turma da isca de rato não deve esquecer que uma ação simples também ajuda, e muito, nesse controle: a limpeza de bueiros. O período de fortes chuvas já se anuncia, e com ele também a temporada de alagamentos. E é aí onde reside o maior perigo.

Bastaria fazer a coisa mais simples agora – já deveria ter sido providenciada, aliás – para não ter que correr atrás do prejuízo – e dos ratos – depois.

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Enquanto isso, agentes de combate a endemias denunciam que a partir dessa segunda-feira (11), Itabuna estará sem o larvicida “Larvicita” (Temephos), usado no combate ao mosquito da dengue.

Segundo informações, no dia 4 de janeiro uma caçamba da prefeitura foi a Salvador em busca do produto na Divep. A carga seria de 3.000 quilos do produto (150 caixas do larvicida).

Agora, é rezar.

Às 18h40min.: A quantidade é considerada ideal para duas semanas de trabalho, segundo informam técnicos. Portanto, não haveria razões para alarme. A quem interessa esse joguinho?

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    Tanque descoberto está em construção, com fácil acesso e boa visualisação a partir da área externa: só falta chegar
Tanque descoberto está em construção, com fácil acesso e boa visualisação a partir da área externa: só falta a fiscalização chegar

Um leitor do Pimenta – e cidadão, antes de tudo –, nos enviou a seguinte mensagem, acompanhada da foto que ilustra a nota:

“Senhor redator:

Em tempos de sérias ameaças de mais uma temível epidemia de dengue, vemos o descaso do proprietário desta obra, que ao longo de todo o ano manteve este tanque descoberto para armazenar água de chuva acumulada na laje da construção.

Com as recentes chuvas, o tanque está cheio e descoberto, ameaçando a saúde de todos os vizinhos. Clamo por providências das autoridades.

Em tempo: essa construção fica no fundo do Shopping Jequitibá, em frente a uma antiga pista de kart, no Jardim Vitória.

Grato.”

Eis um bom exemplo de exercício da cidadania.

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Itabuna detém o maior índice de infestação predial pelo mosquito Aedes aegypti no país (10,7% das residências). Mesmo assim, em matéria da Agência Brasil, não figura entre os municípios brasileiros que estão sendo louvados por estarem capacitando agentes para combater a epidemia que se avizinha.

Até Ilhéus tem algo a mostrar. Segundo o governo federal, o município, que tem infestação de 4,7% está treinando médicos, enfermeiros e técnicos, assim como profissionais de saúde com nível médio.

O destaque, diz o texto, está na mobilização de agentes do Programa Saúde da Família, que se juntam aos demais para um trabalho de conscientização da população.

Itabuna nem é citada, embora todos os outros municípios da lista apresentem índices bem menores (quase três vezes menores, diga-se), o que não os impede de se esforçarem para evitar o pior. Itabuna, aliás, deu férias a um grupo de agentes. É pedir pra ser alvo.

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– ITABUNA ENFRENTA INFESTAÇÃO DE 10,9%

– ÍNDICE É DE RISCO DE NOVO SURTO EPIDÊMICO

– CIDADE REGISTROU 15 MIL CASOS E 9 MORTES EM 2009

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O prefeito Capitão Azevedo (DEM) baixou decreto em que aciona a Defesa Civil e põe a cidade em estado de alerta contra a dengue. É que o quarto ciclo de visitas domiciliares de combate ao mosquito transmissor da doença apresentou índice de infestação predial de 7,76%.

Pior que isso, os números fechados na última sexta-feira, e aqui publicados com exclusividade, mostram que a realidade é ainda mais assustadora.

Numa modalidade de levantamento rápido de infestação do Aedes aegypti, o LIRAa, detectou-se que a cidade tem praticamente 11 residências, a cada 100, infestadas de larvas da dengue.

O LIRAa apurou índice de infestação de 10,9% em Itabuna, e possui dados mais atuais do que aqueles apresentados ao final do quarto ciclo de visitações domiciliares. Só ontem à tarde, após reunião de emergência da equipe de combate à dengue, o secretário Antônio Vieira admitiu publicamente que o índice de infestação é de 10,9%.

Neste ano, a doença causou a morte de nove pessoas e registrou mais de 15 mil notificações, segundo Vieira. O alerta é ainda maior porque, segundo estudos climáticos divulgados pelo Ministério da Saúde, este verão será mais úmido, chuvoso, o que cria uma situação ainda mais favorável para a reprodução do mosquito transmissor da dengue.

Atualizado às 15h30min

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Os setores de combate à dengue e de Vigilância à Saúde da prefeitura de Itabuna reuniram-se hoje pela manhã, no antigo DNER, para uma lavagem de roupa suja. Os dois setores são responsáveis por definir as estratégias de combate à doença, mas concluíram que o trabalho desenvolvido até agora não está surtindo o efeito desejado.

Por fim, os dirigentes queriam saber quem vazou, para o Pimenta, os índices apurados no Levantamento de Índice Rápido por Infestação de Aedes aegypti (LIRAa). Como revelado aqui, no último sábado, o LIRAa apontou que a cidade está com índice de infestação de 10,9% (veja aqui). O percentual é 11 vezes superior ao aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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É bom o itabunense se preparar. O levantamento rápido de índice de infestação do Aedes aegypti (Liraa), concluído ontem, apontou que, de cada 100 casas visitadas pelos agentes de endemias da prefeitura de Itabuna, 10 apresentavam focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue.

Em números exatos, o índice de infestação apurado foi de 10,9%. É quase 11 vezes o percentual aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – abaixo de 1%. Os dados ainda não foram repassados para o Ministério da Saúde.

Informações obtidas pelo Pimenta também indicam a falta de agentes para o trabalho de combate à dengue. 100 deles foram demitidos após o encerramento do contrato emergencial. A cidade sofreu a sua maior epidemia da doença em 2009, quando foram registrados mais de 15 mil casos e oito mortes.

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Secretário diz que Itabuna teve 15 mil casos de dengue em 2009.
Itabuna teve mais de 15 mil casos de dengue em 2009, segundo secretário de saúde.

O secretário municipal de Saúde, Antônio Vieira, disse ontem que o índice de infestação de dengue em Itabuna caiu de 25%, em meados de abril, maio, para 7,76% agora. A informação foi repassada aos participantes de um seminário sobre vigilância epidemiológica.

O percentual é mais de sete vezes o aceito pela Organização Mundial de Saúde – no máximo 1%. Vieira reafirmou que foram notificados mais de 15 mil casos de dengue e oito mortes provocadas pela doença em 2009. Nesta semana, técnicos concluíram mais um Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa).

A expectativa recai sobre os resultados do levantamento. As críticas são fortes ao trabalho de combate à dengue, principalmente porque a prefeitura não está cumprindo o ciclo de visitas domiciliares em intervalos de, no máximo dois meses.

A promotoria de Justiça em Itabuna informou que foi aberto inquérito civil público para investigar denúncia de falsos registros de visitas domiciliares ou imóveis residenciais fechados. Os falsos registros foram denunciados por um diretor da Federação de Associações de Moradores de Itabuna, José Carlos Braga.

O crime foi cometido em, pelo menos, 11 bairros, mas os seus autores não foram punidos pela prefeitura de Itabuna. O secretário Antônio Vieira devolveu à Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o servidor federal Valdélio Domingos dos Santos, que denunciou os falsos registros.

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A desgraceira provocada pela dengue no último verão em Itabuna deveria servir de advertência, mas parece que ao governo atual está faltando alguma dose de juízo.

A Secretaria Municipal de Saúde deixa faltar larvicida para o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, fica cinco meses sem realizar as visitas domiciliares e o desleixo chega ao ponto de não se cumprir agenda de mutirões nos bairros. É tudo que o mosquito deseja para se reproduzir à vontade e aterrorizar a cidade daqui a algumas semanas.

Hoje, a SMS tinha um mutirão de combate programado para os bairros Fonseca, Novo Fonseca e Vale do Sol. A atividade foi marcada em virtude de uma provocação do Ministério Público, mas inexplicavelmente não ocorreu.

A cada dia que passa, a população de Itabuna fica a se perguntar o que o médico Antônio Vieira está fazendo no comando da Secretaria Municipal de Saúde. O prefeito José Nilton Azevedo precisa acordar, e com urgência, porque a dengue e outras mazelas estão soltas por aí, valendo-se da incompetência oficial.

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Agulhão F. acha que setores da população têm sido impiedosos com o prefeito de Itabuna. Ele considera que não ter larvicida pra matar mosquito e faltar água em vários bairros não é motivo para tanto grito (veja aqui e aqui). “São ossos do ofício de governar”, diz o trovador e invoca o que supõe ser a abalizada opinião do presidente da Câmara de Vereadores:

Faltar água na torneira
e na dengue larvicida
é uma coisa rotineira,
já muito velha e sabida…
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Na câmara, onde não tem “cloro”,
bem diria o presidente:
Lamento, sinto, deploro
que o povo fique doente
ou viva nesse suplício,
mas também não ignoro
que são “ossos do orifício”…
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Ontem os agentes de endemias fizeram um trabalho meia-boca no combate ao mosquito transmissor da dengue. Nada a ver com o dia do servidor público, que em alguns órgãos foi antecipado para essa segunda-feira.

É que o larvicida, aquela areinha que é colocada nos reservatórios para não permitir a desova do Aedes aegypti, já estava minguando. Hoje, acabou de vez. Resultado: agentes de braços cruzados, enquanto o mosquitinho aproveita as chuvas para encontrar mais e mais criadouros.

A solução foi, segundo prepostos da prefeitura, ir buscar o ‘precioso pó’ em Vitória da Conquista. O encarregado da missão foi o coordenador Sandovaldo Menezes. Pior para os agentes, que foram obrigados a trabalhar amanhã – quando os outros servidores estarão festejando seu dia – para tampar buracos da desorganização dos chefes.

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Dois gestos parecem clarear a aversão do secretário de Saúde, Antônio Vieira, à palavra transparência.

1- Passados dez meses de sua posse na Pasta, insiste em fazer beicinhos para a cobrança do Conselho Municipal de Saúde, que exige o relatório de gestão e prestação de contas dos dois primeiros trimestres de 2009. Ele se nega a atender o conselho e, por isso, se viu denunciado ao Ministério Público Estadual, ontem.

2 – O supervisor Valdélio Domingos dos Santos denunciou esquema de falsas visitas domiciliares no combate à dengue. Acabou punido. O técnico foi rebaixado de posto e, em seguida, devolvido para o órgão de origem, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Incomodou por revelar as deficiências criminosas no combate à dengue, doença que vitimou mais de 14 mil itabunenses este ano e matou oito pessoas.

Como o prefeito Capitão Azevedo gosta de afirmar que o seu governo é transparente, está mais do que na hora de cobrar do seu subordinado-insubordinado…