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Só pra variar, os ambientalistas ilheenses poderiam voltar suas preocupações também para o Rio Almada, que está sendo destruído aos poucos devido à falta de saneamento nas comunidades que vivem em suas margens.
Em Aritaguá, distrito situado na zona norte de Ilhéus, metade dos esgotos domésticos é lançada diretamente no rio. Outros 25% vão para os quintais das casas e, fatalmente, também contaminam o Almada. O restante segue para fossas sépticas.
Há um pedido de construção de 150 fossas mofando há seis anos na Prefeitura de Ilhéus (a solicitação foi feita em novembro de 2004, no apagar das luzes do governo Jabes Ribeiro). Quem assina é o líder comunitário Ailton Nascimento dos Santos, que até hoje assiste com tristeza a morte lenta do Almada.
Além do esgoto, Nascimento aponta outro problema: o lixo. Ele conseguiu junto à Prefeitura a liberação de um caminhão-basculante para fazer a coleta, mas grande parte dos moradores ainda joga seus resíduos sólidos no rio.
Um crime que os “ambientalistas” não veem, porque sua pauta é como “samba de uma nota só”: é Porto Sul e nada mais.

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Depois que a imprensa denunciou a irregularidade de seu contrato com a Associação Transparência Municipal, a Prefeitura de Itabuna deixou de utilizar os serviços da ONG, que mantém o site no qual o governo publicava os seus atos. Além de Itabuna, a ONG tinha contrato com cerca de 200 municípios.
De acordo com o Tribunal de Contas, a terceirização da imprensa oficial fere a legalidade.
Os últimos atos da Prefeitura de Itabuna publicados no site da ATM datam de 15 de setembro.

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Prefeitura demora para concluir uma obra simples e atrapalha a vida de quem costuma fazer caminhadas na Aziz Maron (foto Pimenta)

Quem passa pela Avenida Aziz Maron, em Itabuna, nota que há meses o local apresenta um aspecto de abandono. Com o objetivo de recompor o piso da calçada, a Prefeitura retirou as pedras portuguesas (uma excelente ideia) e pretende utilizar concreto no novo pavimento, mas até hoje um grande trecho do passeio está no barro batido.
Da cabeceira da Ponte do Marabá até o Jequitibá Plaza Shopping, o cenário é esse da foto. Caminho de terra de um lado, montes de pedras do outro.
Gente que pratica caminhadas por ali – e até os que passam por obrigação mesmo – reclama da demora da Prefeitura em concluir uma obra que não tem nada de complicada. O que complica, infelizmente, é o governo.

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Ouvido há pouco pelo Pimenta, o secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Itabuna, Carlos Leahy, disse que não há risco de que o painel de propaganda instalado na Praça Otávio Mangabeira venha a desabar. O blog publicou ontem (dia 20) fotos que mostram como a base do painel se encontra enferrujada, aparentando grande fragilidade.
Leahy afirmou ter visitado o local com homens do Corpo de Bombeiros e, segundo ele, o risco de desabamento é zero. De acordo com o secretário, a ferrugem atinge uma parte que não compromete a sustentação da estrutura.
Se é assim…

Segundo Carlos Leahy, a ferrugem não compromete a sustentação da estrutura
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O suporte de um painel eletrônico de propaganda, instalado na Praça Otávio Mangabeira, centro de Itabuna, ameaça desabar a qualquer momento. Imagens obtidas pelo Pimenta mostram que o equipamento sofreu oxidação em sua base e ainda não caiu por muito pouco.
Caso venha a ceder, o painel, que não é pequeno, poderá ferir gravemente ou até matar uma pessoa. Não custa lembrar  que a área em questão é bastante movimentada e deveria exigir maior atenção de quem tem a responsabilidade de fiscalizar a exploração da propaganda em áreas púbicas.
Com a palavra a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo…

Base do painel está corroída e estrutura pode vir ao chão

Uma visão do suporte por dentro: preocupante
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O Pimenta mostrou ontem (confira) a precoce deterioração da nova calçada da Avenida do Cinquentenário, parte de uma obra que custou R$ 4,5 milhões aos cofres públicos e foi inaugurada há menos de dois meses.
A nota apresentou registros fotográficos de trechos dos passeios onde as pedras estão se soltando, o que revela uma obra vergonhosamente mal-feita e um acinte contra a população.
Não sem motivo, a postagem causou forte reação de leitores, com a manifestação de revolta em diversos comentários enviados ao blog. E um leitor-colaborador nos encaminhou uma imagem, que mostra o que acontece quando cai água em algumas partes do novo passeio.
Como revela a foto abaixo, tirada em frente à loja Insinuante, a água fica acumulada em função das “bacias” que se formaram ao longo da calçada. A estupenda engenharia do governo Azevedo pensou em tudo: até de “piscina” dotou a avenida. 
Pense num serviçozinho ordinário…

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Imagens captadas pelo fotógrafo Jorge Bitencourt e publicadas originalmente no site O Trombone mostram o que este blog já denuncioiu por diversas vezes: a revitalização feita pela Prefeitura de Itabuna na Avenida do Cinquentenário é uma obra sem a menor qualidade e se constituiu em fragoroso exemplo de desperdício do dinheiro público.
Orçada em R$ 4,5 milhões, a obra nem de longe chega perto ao modelo que foi apresentado no ano passado pelo prefeito a empresários da cidade. A ideia “vendida” era a de transformar a Cinquentenário, a principal artéria comercial de Itabuna, em uma avenida bonita e moderna, com a padronização dos passeios, instalação de áreas de convivência e nova iluminação.
A iluminação melhorou, de fato, mas as novas luminárias foram instaladas em postes velhos, diferentemente da proposta inicial. Não combinou.
As “áreas de convivência” se limitam a bancos mal-posicionados ao longo da calçada, sem nenhuma preocupação urbanística.
E a pior parte são as pedras usadas na recomposição dos passeios: reprovada desde o início por comerciantes, transeuntes e até pela Caixa Econômica Federal, que financia parte da obra, a estrutura está se desmanchando e é sério o risco de que brevemente se torne necessária uma nova intervenção para rearrumar a avenida. Muito cedo para se acabar uma obra tão cara, inaugurada há menos de dois meses.
A CEF ainda fará nova avaliação, após o período eleitoral, para ver se libera sua parte no financiamento do projeto. Resta saber se a instituição vai pagar por aquilo.

O piso, que a Prefeitura diz ser "intertravado", está se "destravando" e o passeio afunda em diversos pontos (foto Jorge Bitencourt)
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O Ministério Público Estadual oficiou a Justiça de Itabuna para saber se há alguma cobrança da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) contra o advogado Carlos Burgos, secretário da Fazenda do Município.
Segundo reportagem de capa do jornal A Região, Burgos não paga suas contas de água desde 2002 e já acumula um débito de R$ 114.887,34.
A situação de inadimplência não fez com que a empresa municipal interrompesse o fornecimento de água ao advogado, que é considerado o homem mais poderoso do governo itabunense.
Leia mais na versão online de A Região.

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Documento obtido pelo site Bahia Notícias revela que o candidato do PSOL ao Governo da Bahia, Marcos Mendes, é apontado como um dos envolvidos num esquema de extorsão contra empresas da construção civil em Salvador. Segundo nota do site, Mendes teria produzido “materiais para tentar constranger os empresários”.
O grupo do qual o candidato faria parte exigia R$ 47 milhões para não denunciar supostas irregularidades em obras na Avenida Paralela e na orla soteropolitana.
Outro envolvido seria o blogueiro João Andrade Neto, preso na última quarta-feira, 11, após flagrante de extorsão contra um empresário.

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A construtora Marquise, a mesma que cuida da coleta de lixo em Itabuna, voltou a ser alvo de matéria da revista Veja esta semana. Há menos de dois meses, a empresa cearense foi destaque por ter sido favorecida na concorrência para a construção do estádio de Fortaleza, que será uma das sedes da Copa de 2014.
Agora, a Marquise aparece em outra matéria sobre contrato suspeito, igualmente envolvendo dinheiro público. Trata-se das obras de prolongamento do quebra-mar do Porto de Pecém, também no Ceará, que foi objeto de um aditamento que aumentou o valor do projeto em quase 60% (o contrato era de R$ 314 milhões, mas, com algumas mudanças providenciais sugeridas pela empresa, saltou para R$ 494 milhões.
Na matéria, intitulada “O porto dos milagtres”, a revista de circulação nacional aponta a existência de fortíssima amizade entre o chefe da Casa Civil do governo do Ceará e o dono da Marquise. Por certo, uma relação altamente lucrativa.

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Viatura no estacionamento do supermercado, enquanto a delegada faz as compras

Não se sabe se a Secretaria de Segurança Pública da Bahia autoriza a prática, mas a delegada Adriana Paternostro, da Delegacia de Proteção ao Turista de Ilhéus, tem o hábito de utilizar viatura e agentes sob seu comando em missões que diferem e muito da função policial.
Mais precisamente, a delegada se vale dos recursos oficiais quando vai às compras no supermercado.
Na tarde desta terça-feira, 03, por exemplo, um cidadão ilheense se assustou ao ver a titular da Deltur acompanhada de dois agentes no interior do Atacadão Carrefour. Um dos agentes empurrava o carrinho, que era abastecido pela delegada, enquanto o outro só acompanhava.
Ao sair do supermercado, o vigilante cidadão identificou a viatura JPZ-9896, da Deltur, e a fotografou com o uso de um celular. A atitude da delegada é no mínimo indevida, principalmente quando se conhece a triste realidade da segurança na Bahia.

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Panfleto anuncia serviços do "Dr. Davi"

Um suposto dentista instalou-se recentemente na pequena cidade de Maraú, baixo-sul baiano, onde montou consultório e passou a atender pacientes. Não cuidou, antes, de procurar a Vigilância Sanitária e o Setor de Tributos do município, para obter o necessário alvará.
Agentes da Vigilância estiveram no “consultório”, situado na Rua Cônego João Pereira Ramos, número 50, e flagraram o suposto dentista em atividade. Houve uma investigação, na qual se descobriram coisas muito estranhas sobre o “odontólogo”.
A primeira descoberta foi a de que, apesar de se apresentar como “Doutor Davi”, o homem se chama Boaventura Rosa Silva. A segunda foi que ele não possui registro no Conselho Regional de Odontologia. E a terceira: apesar de se dizer formado pela Universidade Ibirapuera, inclusive trazendo o nome da instituição gravado no jaleco, o sujeito somente esquentou o banco da faculdade no primeiro semestre e depois sumiu. 
Após tantas descobertas, o Davi/Boaventura arranjou um dentista de verdade, de nome Eronato Lopes Moreira, declarando ao município que apenas administra o consultório, enquanto o outro é que atende os pacientes. Essa informação é desmentida pela Vigilância Sanitária, que flagrou o ex-estudante de odontologia “com a boca na botija”. Ou melhor, com o motorzinho na boca de um incauto.
O falso profissional vem sendo alvo de queixas, apresentadas por pacientes que reclamam da má-qualidade de seus serviços. E, como não consegue a licença para funcionar regularmente, teria passado a fazer ameaças ao coordenador municipal da sáude bucal, Kercius Ricardo de Souza Silva.
Testemunhas dizem que Davi/Boaventura tentou agredir o coordenador, em plena Secretaria Municipal da Saúde, no horário de expediente. O valentão, já denunciado ao CRO, precisou ser contido por um funcionário que o acompanhava, mas saiu gritando para Kercius Ricardo: “eu te pego!”.
Mesmo sem alvará e denunciado ao CRO pelo exercício ilegal de profissão, Davi/Boaventura já está se instalando em novo endereço. Na fachada, pode-se ler a placa com os dizeres “Policlínica Davi”.

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Matéria detecta a presença de "gato" na Copa que ainda nem começou

Matéria da revista Veja, que circula esta semana, acusa a empresa cearense Marquise  – a mesma que opera o serviço de limpeza pública em Itabuna – de utilizar atestados fajutos para faturar uma mega-obra de R$ 452 milhões: a reconstrução do Estádio do Castelão, em Fortaleza, uma das sedes da Copa do Mundo 2014.

Segundo a matéria, o consórcio liderado pela Marquise está se valendo de atestados técnicos de uma empresa que possui experiência pífia em obras em estádios e que, ainda por cima, só detém 1% de participação no consórcio. A Veja diz que, apesar da frágil documentação apresentada, a Marquise obteve uma nota imbatível na avaliação dos quesitos técnicos, à frente da Odebrecht e da Queiroz Galvão.

 As boas relações entre um alto funcionário do governo do Ceará e o dono da Marquise, José Carlos Pontes, seriam determinantes, pelo que apurou a Veja, para o “bom andamento” da licitação.

Logo na abertura, a reportagem se vale de uma metáfora futebolística, observando que “os atacantes da corrupção estão perto de marcar o primeiro gol contra a Copa do Mundo que o Brasil sediará em 2014”. Eles só não podem se dizer beneficiados pela “mão de Deus”, pois nesse caso tudo leva a crer que se trata mesmo daquela  mão esperta, useira e vezeira em beneficiar-se de relações espúrias com o poder público para fazer grandes negócios.

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Alegando falta de espaço no cemitério da cidade, a Prefeitura de Santa Bárbara (norte da Bahia) mandou trasladar urnas funerárias para o “lixão”. O vereador José Valter Vilas Boas (PSDB) denunciou a ação macabra em entrevista ao programa “Casemiro no Ar”, da rádio Tudo FM, nesta terça-feira, 27.

Segundo o vereador, a equipe da Prefeitura usou caçambas e retroescavadeiras para remover os caixões com os corpos, alguns ainda em estado de decomposição. O prefeito de Santa Bárbara, Jailson Costa (PT), alegou não ter conhecimento de que houvesse cadáveres nos caixões.

Vilas Boas encaminhou representação ao Ministério Público contra a Prefeitura. Na entrevista à Tudo FM, ele afirmou que os moradores de Santa Bárbara agora não sabem mais onde deverão visitar os parentes mortos: se no cemitério ou no lixão.

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Algumas ampolas ficaram intactas (foto Roberto Santos)

Peritos da polícia civil estiveram ontem (21) na Rua da República, centro de Itabuna, onde se deu a incineração de centenas de medicamentos. Segundo moradores, dois homens, que estavam em uma caminhonete, despejaram e atearam fogo nas substâncias.

Um forte odor foi produzido pela queima dos medicamentos, com risco inclusive para a saúde de quem inalou a fumaça. O fogo não destruiu todos os produtos – tubos de pomada ginecológica e ampolas ficaram intactas, em plena via pública, onde permaneceram por muitas horas.

O secretário municipal da Saúde, Antônio Vieira, esteve no local e negou que os medicamentos tenham saído de unidades do município. O laudo da perícia será encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia, responsável pelas investigações.