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Pelo menos 451 dos atuais 513 deputados federais tentarão se reeleger no próximo dia 2 de outubro, quando ocorrerá o primeiro turno das eleições deste ano. O número, que representa cerca de 88% da atual legislatura, é o segundo maior dos últimos 20 anos, abaixo apenas do resultado de 2006, quando 491 políticos com assento na Câmara dos Deputados buscaram a renovação do mandato por mais quatro anos.

Nas eleições gerais de 2018, 413 deputados federais concorreram à reeleição, e 289 tiveram votação suficiente para integrar a atual legislatura, informou a Câmara dos Deputados.

Os detalhes sobre as candidaturas registradas constam do Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (Sgip) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No site da corte eleitoral é possível verificar que os 451 deputados federais que tentam a reeleição representam menos de 4,5% dos 10.482 candidatos à Câmara Federal.

Além do maior número de parlamentares federais tentando a reeleição, 64 deputados estão na disputa por governos estaduais, pelo Senado e pela Presidência da República, segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Somando-se os números do TSE e do Diap, conclui-se que apenas dois dos atuais deputados federais não disputarão a eleição.

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Os que desconhecem as dificuldades do povo mais sofrido, agravadas com a terrível crise, compram equipamentos e medicamentos superfaturados e não tiveram o cuidado de agir na hora certa. Posaram de líder na campanha eleitoral prometendo resolver todos os problemas e, de quebra beijavam os mais velhos, tomavam nos braços as criancinhas. Tudo era o mais absurdo lero.

 

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Nesses tempos ruins de infecção pelo Covid-19 a sociedade brasileira sem sendo questionada e estudada como nunca antes, principalmente em relação à solidariedade e torcida ideológica do vírus e de medicamentos. No centro da questão, como não poderia deixar de ser, estão os políticos – com e sem mandato – a imprensa e a chamada sociedade em geral.

Não sei se minha comparação é por demais absurda, mas é a que me vem à cabeça no momento, mas vou equiparar a plural sociedade brasileira como sendo a Arca de Noé, com representação de todos os bichos – o homem inclusive. Fosse hoje, passado o dilúvio, a arca aportaria sem algum sobrevivente e uma coleção de cadáveres de fazer brilhar os olhos de um pesquisador da biologia, sociologia, ou qualquer formação terminada em gia.

Não possuo tendências terroristas, apenas e com pesar observo as guerras fratricidas causadas pela divergência ideológica. Pasmem os senhores, na propagação do vírus o pau que bate em Chico é o mesmo que dá em Francisco, pois qualquer um poderá ser contaminado. Infectado, deveríamos torcer pela cura, vinda dos medicamentos existentes e que melhor possam debelar a doença.

Só que não. Isso me faz lembrar do saudoso e competente técnico Telé Santana na direção da Seleção Brasileira de Futebol. Todos reconheciam que foram escalados os melhores jogadores e cada um dos brasileiros queriam que jogassem os 11 do seu time ou sua preferência. Dadas os devidos descontos, pelo naquela época as brigas eram apenas discussões em mesas de bar e nos programas humorísticos: “Bota ponta, Telé!”.

Sim, mas os políticos, que foram eleitos por nós para nos representar dignamente, como entram nessa singela história? Misturaram as bolas e jogam em times diferentes daqueles que estavam quando os escolhemos. Trocaram de time, rasgaram as camisas que diziam se orgulhar. Os 513 deputados e 81 senadores não querem mais parlamentar e sim executar, criando uma nova torre de Babel.

A Constituição da República, a chamada Carta Cidadã, somente é consultada quando favorece a determinado grupo e as invasões de competência se tornaram fatos corriqueiros, iguais a partidas de futebol de várzea sem a presença do árbitro. Não se marca impedimento, não se respeita as quatro linhas, é permitido gol de mão e falta grave só quando o jogador atingido é diagnosticado – no mínimo – com morte cerebral.

Se aqui ainda estivesse, Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo do jornalista Sérgio Porto) promoveria um Festival de Besteiras que Assola o País (Febeapá) por dia, com a devida abertura sonora com a música “samba do crioulo doido”, com o perdão dos politicamente corretos.

Solidariedade. Esta sempre é uma palavra na ponta da língua dos políticos quando têm em frente um microfone e uma câmera de TV, mas de difícil operacionalização, quem sabe causada pelas atribulações do dia a dia que levam ao esquecimento. É a mesma situação do “faça o que mando e não o que faço”, dito pelos poderosos com o ar de sabedoria e a empáfia que lhe é peculiar.

Basta uma simples análise – mesmo perfunctória – nos mapas com a incidência de infecção do Covid-19 para verificarmos se as ações e medidas tomadas pelos governos estão corretas. Mas não faz, se não fizemos o que deveríamos fazer, daqui pra frente poderemos elaborar programas e projetos inteligentes para dar um freio de arrumação no vírus. Quem morreu, morreu, agora é vida que se segue. Basta ficar em casa.

Ficar em casa, eis o grande dilema! Se o vírus é “democrático” e não escolhe quem infeccionar, a condição do infectado em sua residência não tem nada a ver com a tão propagada democracia. É de uma distância abissal a situação financeira do que ordena a imobilidade para oprimido que tenta sair às ruas em busca de trabalho ou de uma ajuda qualquer para remediar a fome de sua família.

Os que mandam prender um qualquer por falta de máscara é o mesmo que destila sua raiva nos microfones sem esse equipamento de segurança, mesmo sem cumprir a distância regulamentar estipulada pelo Ministério da Saúde. Os que proíbem a circulação são os mesmos que promovem festas noturnas em seus condomínios de luxo e que não respeitam as inúmeras queixas registradas nas delegacias de polícia.

Os que desconhecem as dificuldades do povo mais sofrido, agravadas com a terrível crise, compram equipamentos e medicamentos superfaturados e não tiveram o cuidado de agir na hora certa. Posaram de líder na campanha eleitoral prometendo resolver todos os problemas e, de quebra beijavam os mais velhos, tomavam nos braços as criancinhas. Tudo era o mais absurdo lero.

Como dizia o velho sanfoneiro Lua na música Vozes da Seca: “Mas doutô uma esmola a um homem qui é são/Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.

Seca de líderes.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Cunha é eleito em primeiro turno na Câmara (Foto Wilson Dias/Ag.Brasil).
Cunha, ao centro, é eleito em primeiro turno na Câmara (Foto Wilson Dias/Ag.Brasil).

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ ) foi eleito para a presidência da Câmara com 267 votos. O candidato Arlindo Chinaglia (PT-SP ) teve 136 votos, Júlio Delgado (PSB-MG) obteve 100 votos e Chico Alencar (PSOL-RJ) conquistou 8 votos. Dois deputados votaram em branco. Eduardo Cunha exercerá o comando da Câmara nos dois próximos anos.

A eleição foi definida em primeiro turno porque Cunha obteve mais que a metade mais um dos votantes. Todos os 513 deputados votaram no pleito. O deputado Eduardo Cunha prometeu atuar para que se tenha um Parlamento independente, altivo e que respeite os interesses da população brasileira. Ele criticou a submissão do Congresso em certas votações e afirmou que buscará sempre a independência da Casa.

Cunha defendeu uma Câmara que dialogue com todos os poderes, mas que não abra mão das pautas que considerar importantes. Segundo ele, independência não pode ser confundida com oposição. “A gente só quer que os poderes sejam independentes e harmônicos entre si”.

RENAN É MANTIDO NO COMANDO DO SENADO

Renan novamente comandará o Senado Federal (Foto Antonio Cruz/Ag. Brasil).
Renan novamente comandará o Senado Federal (Foto Antonio Cruz/Ag. Brasil).

O senador Renan Calheiros  (PMDB/AL) foi eleito para a Presidência do Senado com 49 votos. Luiz Henrique teve 31 votos e um foi nulo. Ele exercerá o cargo entre 2015 e 2016. Maior partido da Casa, a bancada peemedebista indicou Renan Calheiros (PMDB-AL) para o segundo mandato e Luiz Henrique (PMDB-SC) apresentou candidatura própria. O catarinense integra o grupo independente do PMDB. A partir de agora, os partidos indicarão os nomes para os demais cargos da Mesa Diretora. O tamanho das bancadas partidárias definirá a prioridade nas indicações.

Como segunda maior bancada no Senado, o PT tem direito a segunda indicação que deve ser a primeira vice-presidência. No discurso aos senadores, após a contagem de votos, Renan disse que as decisões no Senado serão coletivas. “O entendimento nunca será supressão de quem pode menos por quem pode mais”, disse. Informações da Agência Brasil.

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O PT foi o partido que conseguiu eleger o maior número de deputados federais na Bahia, ontem. O resultado oficial foi divulgado há pouco pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Do sul da Bahia, figuram nomes como Geraldo Simões, Josias Gomes e  Valmir Assunção. Confira a lista que é liderada pelo carlista ACM Neto (DEM).

Seq. Nº Cand. Nome Candidato Partido / Coligação Qtde. Votos
1 2526 * DEM 328.450 (4,91%)
2 1518 * PMDB – PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 221.616 (3,32%)
3 1363 * PT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 212.157 (3,17%)
4 1115 * PP – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 203.604 (3,05%)
5 1346 * PT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 202.798 (3,03%)
6 1111 * PP – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 169.209 (2,53%)
7 1010 * PRB – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 157.917 (2,36%)
8 1234 * PDT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 148.885 (2,23%)
9 1301 * PT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 143.795 (2,15%)
10 6565 * PC do B – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 135.817 (2,03%)
11 1310 * PT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 132.999 (1,99%)
12 4555 * PSDB 112.630 (1,69%)
13 4545 * PSDB 110.268 (1,65%)
14 1313 * PT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 109.109 (1,63%)
15 6533 * PC do B – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 103.940 (1,56%)
16 6522 * PC do B – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 101.588 (1,52%)
17 1322 * PT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 87.930 (1,32%)
18 1213 * PDT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 81.811 (1,22%)
19 2528 * DEM 79.204 (1,18%)
20 2200 * PR – PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 77.335 (1,16%)
21 1330 * PT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 75.977 (1,14%)
22 2288 * PR – PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 75.327 (1,13%)
23 1512 * PMDB – PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 74.134 (1,11%)
24 2222 * PR – PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 73.935 (1,11%)
25 2522 * DEM 72.098 (1,08%)
26 2010 * PSC – PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 71.889 (1,08%)
27 2577 * DEM 70.483 (1,05%)
28 1410 * PTB – PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 70.209 (1,05%)
29 2012 * PSC – PTB / PMDB / PSC / PR / PRTB 69.765 (1,04%)
30 1312 * PT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 69.619 (1,04%)
31 1200 * PDT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 69.564 (1,04%)
32 1212 * PDT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 68.216 (1,02%)
33 1133 * PP – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 68.025 (1,02%)
34 2588 * DEM 65.985 (0,99%)
35 1123 * PP – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 64.126 (0,96%)
36 1311 * PT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 63.729 (0,95%)
37 1303 * PT – PRB / PP / PDT / PT / PHS / PSB / PC do B 63.686 (0,95%)
38 2529 * DEM 53.620 (0,80%)
39 4444 * PRP – PTN / PPS / PSDC / PMN / PTC / PRP / PT do B 41.585 (0,62%)

—– CONFIRA a votação de todos os candidatos a federal, clicando em “leia mais”.
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Ary Carlos

A eleição a deputado federal em 2010 deverá apresentar um quadro bastante diferente da eleição anterior. Isto na correlação de forças políticas, pois os nomes apenas mudaram de lado. O PT e o PMDB terão a maior renovação, o PP a menor. Neste ano, o quociente eleitoral estará entre 175 e 179 mil votos.

As três grandes coligações deverão eleger a totalidade dos deputados. São 39 vagas em jogo. O PRB deverá eleger 01 candidato onde se coligar, e o PMN poderá eleger 01 candidato dependendo da coligação que fizer.

PSOL, PSTU, PCB e os pequenos partidos não devem eleger deputados federais. O PV que terá candidatura própria à eleição majoritária, deverá torcer por um crescimento importante da candidatura de Marina a presidente para tentar eleger um representante com o voto de legenda.

As coligações que propomos são aquelas que se apresentam como possíveis diante do quadro macro das forças políticas da Bahia e, ocorrendo estas coligações, apostamos nos seguintes números:

Coligação PT/ PP/ PDT/ PR/ PCdo B/ PSB
Fará entre 22 e 24 deputados federais
Coligação DEM PSDB PPS
fará entre 09 e 10 deputados
Coligação PMDB PSC PTB
Fará entre 06 e 08 deputados federais
Coligação PRB
Fará 01 candidato onde se coligar
Coligação PMN
Poderá fazer 01 candidato, dependendo da coligação que venha integrar.

Os candidatos que considero eleitos por coligação são:

Coligação liderada pelo PT

Rui Costa, Pinheiro(ou Afonso Florence), Pelegrino, Valmir Assunção, Zezéu, Josias Gomes, Geraldo Simões e Waldenor.
PP Leão, Negromonte, Roberto Britto e Luiz Argôlo.
PDT Oziel, Félix Júnior, José Carlos Araújo.
PR José Rocha e Maurício Trindade
PC do B Edson Pimenta e Daniel Almeida
PSB Leonelli.

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Ontem à noite, o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, Renan Moreira, respondia a uma pergunta do repórter Henrique Queiroz sobre representatividade política na região e como os políticos estão ajudando a instituição, principalmente no plano federal.

Dos vários deputados que fazem piseiro na Santa Casa, disse o provedor, apenas um garantiu auxílio real (e estamos falando da moeda, mesmo). Foi o parlamentar Geraldo Simões, que destinou R$ 1 milhão em emenda para a instituição. O dinheiro já ‘pingou’.

Em seguida, Renan falou das promessas de emendas dos deputados federais Roberto Britto e Raymundo Veloso. E observou que os dois parlamentares ficaram, palavras do provedor, “só na conversa”. Houve quem elevasse as mãos ao céu pedindo que a sinceridade do gestor não comprometa a chegada do din-din prometido à instituição.