Milanesi (destaque) fala de compromisso da faculdade com o sul da Bahia
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Neste final de semana, o diretor-geral da Faculdade de Ilhéus, Almir Milanesi, citou o compromisso da instituição de ensino superior com o desenvolvimento regional. A faculdade ilheense completou 19 anos de fundação e quase 4 mil alunos graduados.

Para ele, a Faculdade de Ilhéus “segue fiel ao compromisso de prestar um bom serviço à sociedade”. Milanesi vê o ensino da instituição como “eficiente na preparação de mão de obra qualificada, com base na formação ética e holística, que resulte em crescimento profissional e em ações sociais na área da saúde, no setor jurídico e no incentivo à cultura empreendedora, em prol do desenvolvimento regional”.

A Faculdade de Ilhéus completou 19 anos neste sábado. Implantada em 2002, apenas com os cursos de Ciências Contábeis e Administração, a Faculdade de Ilhéus hoje oferta cursos de graduação de Direito, Enfermagem, Engenharia Civil, Estética e Cosmética, Nutrição, Odontologia e Psicologia. Ainda oferta 17 cursos de pós-graduação, além de profissionalizantes.

Milanesi cita que a instituição surgiu em um período de grave crise da lavoura do cacau, que abalou a economia da região sul da Bahia, comprometida com o ensino superior de qualidade, baseado na cultura do empreendedorismo.

PANDEMIA

O dirigente da Faculdade também destaca o papel da instituição nas ações sociais durante a pandemia “tanto para conter o avanço do coronavírus no município como para prestar apoio a famílias” em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Segundo ele, houve a doação de mais de cinco toneladas de alimentos, distribuídas entre famílias residentes em diversos bairros da cidade, e entre artistas locais em situação de fragilidade socioeconômica.

Empresa planeja investir R$ 8,6 bilhões na Bahia
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A Bahia deve receber R$ 8,646 bilhões em investimentos em novos parques eólicos, que estão previstos para os municípios de Casa Nova, Morro do Chapéu, Macururé e Várzea Nova, nos próximos três anos. Esse é o total de recursos que a empresa Casa dos Ventos pretende investir, de acordo com os protocolos de investimentos assinados nesta quarta-feira (14), com o governo da Bahia.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal, o governo da Bahia busca descentralizar a arrecadação de receita do estado que está concentrada na maior parte na região metropolitana. “O investimento das empresas de energia eólica na Bahia gera empregos tanto na fase de instalação quanto na sua operação dos aerogeradores”, afirma Leal.

Nos quatro municípios, a previsão da empresa é gerar durante a instalação dos aerogeradores mais de 10 mil empregos. Já na fase de operação serão gerados 51 empregos diretos nos parques eólicos. “Hoje assinamos protocolos de intenções que eu diria que, muito mais que intenção, é uma decisão de investimento, inclusive com a primeira obra começando agora em setembro desse ano, em Morro do Chapéu. Estamos falando de mais de oito bilhões nos próximos três anos”, frisou o presidente da Casa dos Ventos, Clécio Eloy.

LÍDER DO RANKIG NACIONAL

A Bahia está na liderança nacional na geração de energia eólica e ocupa o segundo lugar no ranking dos cinco principais Estados em geração de energia solar no país, em abril de 2021. Os dados constam do Informe Executivo de Energias Renováveis da SDE. Do mês de junho. Juntas, as fontes de energias renováveis deverão investir cerca de R$ 30,9 bilhões no território baiano.

O Estado conta atualmente com 196 parques eólicos em operação, que tem 4.974 Megawatt (MW) de capacidade instalada, geração de 1.402 Gigawatt-hora (GWh) por mês e capacidade para abastecer cerca de 11 milhões de residências, favorecendo 35 milhões de pessoas.

Prefeito eleito de Salvador anuncia secretariado
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O prefeito eleito de Salvador, Bruno Reis (DEM), anunciou, nesta segunda-feira (28), os nomes dos secretários municipais, dirigentes de fundações, autarquias, empresas e agência que serão empossados no dia primeiro de janeiro de 2021.

Entre os secretários estão Ana Paula Matos (Governo), Giovanna Victer (Fazenda), Ivete Sacramento (Reparação), Mila Paes (Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda), Renata Vidal (Comunicação), Marise Chastinet (Ordem Pública), Fernanda Lordelo, (Políticas para Mulheres, Infância e Juventude), Luiz Carreira (Casa Civil), Leo Prates (Saúde), Edna França (Sustentabilidade e Resiliência) e Fábio Mota (Cultura e Turismo).

A lista inclui ainda Thiago Dantas (Gestão), Marcelo Oliveira (Educação), Luiz Carlos de Souza (Infraestrutura e Obras Públicas), Kiki Bispo (Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer), Fabrizzio Müller (Mobilidade), João Xavier (Desenvolvimento Urbano), Samuel Araújo (Inovação e Tecnologia), Alberto Pimentel (Gabinete), Luiz Galvão (Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro) e Luciano Sandes (Manutenção da Cidade)

Apesar da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, o prefeito eleito Bruno Reis criou as secretarias de Governo, de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), além da Secretaria de Inovação e Tecnologia (Semit).

Augusto diz que vai trabalhar pelo crescimento econômico de Itabuna
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Os potenciais econômicos de Itabuna foram destacados pelo prefeito eleito, Augusto Castro, durante evento virtual promovido por uma empresa de consultoria e o jornal A Tarde nesta quinta (10). “Itabuna tem potencial econômico muito forte. É uma cidade polo no sul da Bahia do comércio e de serviços”, disse, apontando como destaques as áreas de saúde e de educação com faculdades particulares e as universidades Federal do Sul da Bahia (UFSB) e Estadual de Santa Cruz (Uesc).

– Tenho certeza que Itabuna vai crescer, pois vamos buscar os investimentos necessários à retomada do desenvolvimento e do crescimento econômico e social do município. Nossa eleição trouxe a mudança que a cidade quis – resumiu.

Augusto recordou ainda a ação política dos dois mandatos de deputado estadual com a obtenção de recursos na área federal para qualificação de hospitais e para programas da Secretaria Municipal de Saúde. “Como prefeito, podem ter certeza que vou fazer muito mais por Itabuna. Pensar numa cidade mais humana, fortalecer a educação infantil, fundamental I e II e buscar indústrias para que a população tenha oportunidades e trabalho”, afirmou.

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rosivaldo-pinheiroRosivaldo Pinheiro | rpmvida@yahoo.com.br

 

Entramos no ano 2000 com a energia da luta, buscamos diversificar a produção agrícola, implantar serviços de educação, melhorar a prestação dos serviços de saúde, começamos a investir em indústrias de pequeno porte e outras iniciativas.

 

Vivemos numa região que possui um dos biomas mais importantes do Brasil, a mata atlântica – muito rica em fauna e flora. Essa conservação só foi possível devido ao sistema de produção cabruca, que consiste em consorciar exploração econômica e conservação ambiental.

A produção do cacau permitiu reconhecimento social e poder político-econômico para os produtores do fruto. Se cacau era sinônimo de dinheiro, proprietário rural nessa região ganhava destaque social em qualquer lugar do país e até internacionalmente. As obras de Jorge Amado trazem esse retrato histórico.

A quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929, afetou o comércio mundial e estabeleceu dificuldades na nossa economia até o final da década de 1950. Nesse período, após uma intensa luta junto aos poderes da República, a região viu nascer a Ceplac, em 1957, e recebeu uma atenção diferenciada a partir de 1961, quando foi implantada a taxa de retenção de exportação do cacau que formou o orçamento da Ceplac, o que permitiu que a instituição implantasse a extensão rural e investisse no escoamento da produção. A taxa era de 15% sobre a amêndoa e 5% sobre os derivados de cacau.

Em 1970, o cacau representou 60% da arrecadação estadual. Financiou, inclusive, a folha de pagamento do estado da Bahia e fomentou a construção do Centro Industrial de Aratu e do Polo Petroquímico de Camaçari. A partir de 1972, a taxa de retenção foi unificada em 10% – tanto amêndoas como derivados. Em 1980, uma série de fatores influenciaram negativamente na cadeia produtiva do cacau: perdemos importância na pauta de arrecadação do estado frente aos produtos de alta tecnologia produzidos no Polo Petroquímico de Camaçari, o fortalecimento da concorrência dos países africanos e nosso peso na pauta de exportação brasileira foi reduzido.

Todos esses acontecimentos propiciaram ao governo brasileiro cortar a taxa de retenção. Além disso, tivemos uma superprodução de cacau na safra 1984/1985, forçando ainda mais a queda dos preços e empurrando os produtores de cacau para a crise. Como se não bastasse tudo isso, em 1989 surgia em Uruçuca um fungo capaz de dizimar a lavoura, a vassoura-de-bruxa. Diante daquelas circunstâncias, e após muitas cobranças e críticas por parte da comunidade da região sul, o governo estadual, em resposta, criou o Instituto Biofábrica de Cacau em 1997. O IBC nasceu com o objetivo de produzir mudas melhoradas geneticamente e servir de estrutura de apoio permanente à lavoura.

Chegamos a 1990, década em que a região cacaueira conheceu a sua maior queda econômica: mergulhamos num estado de penúria, o que gerou o quase abandono das propriedades por parte dos fazendeiros e demissão em massa dos trabalhadores rurais. Estima-se que mais de 250 mil trabalhadores trocaram o campo pelas cidades. Um grande contingente de homens, mulheres e crianças chegaram sem perspectivas às cidades, buscando sobreviver àquele estado de caos social. As cidades não estavam preparadas, principalmente Itabuna, Ilhéus e Porto Seguro: saúde, educação, segurança, mobilidade e urbanização foram afetados.

Não existia capacidade de atendimento do fluxo, nem capacidade financeira para prover ações de acolhimento para essas pessoas. Esse contingente humano ficou à margem e teve que se estabelecer nas periferias das cidades. Entramos no ano 2000 com a energia da luta, buscamos diversificar a produção agrícola, implantar serviços de educação, melhorar a prestação dos serviços de saúde, começamos a investir em indústrias de pequeno porte e outras iniciativas.

Nos últimos anos, uma articulação dos governos estadual e federal trouxe a esperança de entrarmos num novo ciclo econômico. A construção da barragem do Rio Colônia, um novo hospital regional, prestes a ser inaugurado, a Ferrovia Oeste-Leste, que está parada com quase 70% concluída, o Porto Sul – ainda travado por questões burocráticas, um novo aeroporto, que está para ter obras iniciadas, uma universidade federal já em funcionamento e a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, cuja ordem de serviço será assinada na próxima segunda-feira pelo governador Rui Costa, um sonho que a região espera há quase 50 anos. O governo Rui vem se esforçando e realizando as obras que estavam na expectativa da região.

Como tudo na vida, a crise, apesar de negativa, também deixou legados importantes: uma região mais forte para enfrentar as turbulências, a estadualização da UESC – sem a crise econômica o estado não absorveria a instituição no seu orçamento, e o acesso à terra, algo antes difícil e que trouxe à tona o movimento da agricultura familiar nessa região. A produção de chocolate surge como um novo pensar, fruto da chegada de novos agricultores para a cadeia do cacau, o incremento de novos modos de produção e beneficiamento do cacau, e o uso de tecnologias através do melhoramento genético fazem parte dessa mudança.

Precisamos estruturar novas lutas: ampliar e melhorar a nossa representação política em nível estadual e federal, fortalecer a Ceplac, fazer o governo do estado dotar a Biofábrica de condições financeiras para a manutenção do seu quadro técnico e do cumprimento do seu papel de fortalecimento da agropecuária do Sul e Extremo Sul da Bahia. Um novo ciclo está por vir, dele, depende a nossa energia e luta. Nossa região irá se superar e os seus filhos vencerão o dilema identificado pelo saudoso professor Selem Rachid: “a pobre região rica”. Avante!

Rosivaldo Pinheiro é economista e especialista em Planejamento de Cidades pela Uesc.

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Geraldo: centro de logística em Itabuna.
Geraldo: centro de logística em Itabuna.

A implantação do Centro de Logística do Complexo Porto Sul em Itabuna está sendo defendida pelo deputado federal Geraldo Simões (PT).
O complexo intermodal demanda investimentos superiores a R$ 6,5 bilhões e inclui Porto Sul, Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e um novo aeroporto na região da Ceplac, em Ilhéus.
A localização privilegiada de Itabuna e sua consolidação como polo comercial e de prestação de serviços, na opinião de Geraldo, justificam a instalação do Centro de Logística em Itabuna. O centro atrairá empresas que darão suporte ao porto, à ferrovia e ao aeroporto.
– Vamos trabalhar no Congresso Nacional para garantir que Itabuna receba o Centro de Logística, que vai gerar empregos e impulsionar a economia – disse o deputado.

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Davidson MagalhãesDavidson Magalhães1

É preciso trabalhar ainda mais para adequar-se a essa nova potencialidade de desenvolvimento que se conjectura, sob pena de perdermos a passagem do trem da história.

Há sete anos, quando assumi a presidência da Bahiagás, passamos a investir pesado na construção de gasodutos para levar o gás natural aos municípios das regiões sul e extremo sul.
Com a chegada do gás natural e da rede de distribuição da Bahiagás, os municípios passaram a dispor de uma fonte de energia mais limpa e de menores custos, que favorece a implantação de indústrias, estimula o comércio, beneficia a construção civil e a economia familiar. Este panorama descortina novos horizontes de patamares econômicos e concretas perspectivas de melhoria da qualidade de vida para todos os habitantes.
A Bahiagás expandiu-se na região porque sabíamos que estrategicamente era preciso criar condições para atender à nova demanda do desenvolvimento regional, focada no sul da Bahia, onde se realiza um dos mais importantes eixos de obras estruturantes do governo Jaques Wagner que, em parceria com o governo federal, encarou o desafio.
O complexo logístico produtivo do sul da Bahia é uma infraestrutura fundamental e gigantesca para recolocar o progresso nos trilhos, a partir da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste), Porto Sul da Bahia, Aeroporto Internacional de Ilhéus (o governo do estado já recebeu a autorização para a construção) e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), além da duplicação da BR-415, no trecho Ilhéus-Itabuna.
A Ferrovia Oeste-Leste, entre Ilhéus e Figueirópolis (Tocantins), com 1527 km de extensão, cria uma nova vertente de desenvolvimento ao integrar a economia do sul da Bahia ao oeste, zona de maior produção do estado, e a área de mineração de Caetité. Além de escoar a produção da Bahia, a Oeste-Leste servirá de elo para a interligação a outros polos do país, através da conexão que terá com a Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis (TO), transformando o novo porto em Ilhéus no grande escoadouro destas produções.
A dinâmica deste complexo logístico tem como desdobramentos estratégicos a agregação de valor para cadeias produtivas do Semiárido, Oeste e Brasil Central, a sinergia com o turismo e a cadeia do cacau. Serão criadas condições para adensar cadeias produtivas nos segmentos têxtil, de alimentação, mineral, entre outros. Sem esquecermos o crescimento que advirá para a extensa cadeia de prestação de serviços.
Somos também a região de uma instituição do porte da Ceplac, com um complexo educacional de nível superior da qualidade da Uesc, agora acrescido com uma recente conquista de todos nos: a instalação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), oferecendo até o ano de 2020 cerca de 18 mil vagas, novas escolas técnicas federais e o Pronatec.
Este conjunto de cenários sociais dará à economia regional uma dinâmica excepcional para a atração de novos investimentos e geração de emprego e renda. Haverá substancial aumento dos recursos municipais, criando as condições para um novo ciclo de acumulação de capital, agora integrado por diversos segmentos econômicos e de perfil diferencial do capital agrário e mercantil do tempo do cacau.
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José Humberto Martins, secretário indicado para a Pasta da Indústria, Comércio e Turismo no Governo Vane, é o convidado da última reunião do ano da Associação das Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais da Bahia (Ampesba).

O encontro será nesta terça, 18, às 19h, no auditório do Príncipe Hotel. Na pauta, os planos do novo governo para o desenvolvimento econômico de Itabuna, além dos planos do município para as pequenas e microempresas.

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Quem pensava que ele estaria fora, enganou-se. Alfredo Landim, bem-sucedido na área empresarial, mas criticado por não ver muita diferente entre público/privado, foi mantido pelo prefeito Newton Lima no cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico.

Aliás, a reforma do governo ilheense ficou limitada a um terço dos cargos. Dos 18 cargos do primeiro escalão, apenas seis são, digamos, nomes novos na equipe do bancário e ex-jogador de futebol Newton Lima. Se o time não estava ganhando, o técnico teria que mexer mais, não?