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Pedalada será domingo (25), saindo da Praça Rio Cachoeira || Foto Pedro Augusto Benevides

Mais de mil ciclistas são esperados para mais uma edição da Pedalada Azul, ação que faz parte do Mutirão do Diabetes de Itabuna. A pedalada será neste domingo (25), com largada às 8h, na Praça Rio Cachoeira, no Góes Calmon, e tem percurso de cerca de 10 quilômetros, com carros de apoio com água mineral para hidratar os ciclistas. O encerramento será, novamente, na Praça Rio Cachoeira, com confraternização dos participantes.
A Pedalada Azul deste ano tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e Águia Branca e contará com a participação de grupos de ciclismo como Pedal Bom, Amigos das Trilhas, Pedal Livre, Ciclo Bike Grapiúna e Pé de Cana. O evento se tornou momento de amigos e famílias se unirem à causa de prevenção e combate ao diabetes e vem sendo realizada anualmente pela ONG Unidos pelo Diabetes, HOBR e Associação dos Diabéticos de Itabuna (Asdita).

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Médicos fazem um alerta para quem apresenta visão embaçada. Embora pareça comum, a situação exige cuidados, pois pode ser sintoma grave de deslocamento de retina, olho seco, diabetes, catarata, glaucoma, inflamação do olho ou até mesmo crise hipertensiva.
A dica é procurar ajuda de profissional médico. “Quando falamos em saúde ocular, qualquer mínimo detalhe não pode passar em branco. O ideal é, ao menor sinal de anormalidade, investigar, porque se for algo mais sério, pode ser identificada em um estágio inicial e as chances de um tratamento mais efetivo é muito maior”, afirma o médico Antônio Nogueira Formiga, do Centro de Olhos Especializados (Cenoe).
De acordo com o médico, nem sempre a visão embaçada tem como agente causador um quadro oftalmológico. Ela pode ser causada por hipoglicemia, a enxaqueca e doenças hormonais, dentre outras. “Por isso, é importante procurar um oftalmologista e, se os problemas estiverem descartados, recorrer a outro especialista”.

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Bahiafarma atenderá metade da demanda por insulina no SUS || Foto Tiago Décimo/Bahiafarma

A Bahiafarma começa a fornecer, nesta semana, insulinas para a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. De acordo com o laboratório estadual, os primeiros lotes do medicamento usado para controle da diabetes devem chegar aos postos de saúde nos próximos dias. A Bahiafarma fornecerá 50% da demanda de insulinas Regular (R) e de ação prolongada (NPH) do SUS.
O procedimento marca a primeira etapa do processo de transferência de tecnologia que vai tornar o Brasil um dos poucos países a dominar o processo de fabricação de insulina, um dos medicamentos mais utilizados no mundo – e considerado estratégico pelo Ministério da Saúde.
A compra do medicamento, por parte do ministério, foi publicada no dia 16 deste mês, no Diário Oficial da União, concretizando a redistribuição dos projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) para produção de insulina no País, que havia sido definida por meio da Portaria número 551, publicada no DOU em 21 de fevereiro de 2017.
Para a produção das insulinas, a Bahiafarma tem como parceiro tecnológico o laboratório ucraniano Indar, dentro do regime de PDPs. “É uma empresa que atua exclusivamente em pesquisa e produção de insulinas há mais de 15 anos e é reconhecida por utilizar tecnologias inovadoras, além de realizar operações em diversos países”, ressalta o diretor presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias.
A PDP entre Bahiafarma e Indar prevê a instalação da fábrica de insulinas na Região Metropolitana de Salvador (RMS). “Uma fábrica de insulinas é uma unidade de alta tecnologia, que poucos laboratórios detêm, e estamos dando todos os passos para atingir a excelência na instalação desta unidade”, afirma o executivo, enfatizando que “a Indar tem todo o know-how para auxiliar-nos neste processo, que vai resultar na mudança de patamar da indústria farmacêutica no Norte-Nordeste brasileiro, com atração e formação de mão de obra altamente qualificada”.
FÁBRICA
O protocolo para a instalação da fábrica na Bahia foi assinada entre o governador Rui Costa, a presidente da Indar, Liubov Viktoriyna Vyshnevska, o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, e Ronaldo Dias, em agosto do ano passado. “É um acordo bom para a saúde dos brasileiros e bom para a economia brasileira”, disse Rui, à época. “Com a fábrica, o Ministério da Saúde passa a fazer a aquisição [da insulina] por um preço muito menor, facilitando assim o acesso a esse medicamento para milhares de portadores de Diabetes.”
De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, o número de brasileiros diagnosticados com Diabetes cresceu 61,8% entre 2006 e 2016, passando de 5,5% para 8,9% da população. Somente os portadores de Diabetes tipo 1, dependentes regulares de insulina, são mais de 600 mil brasileiros.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, no mundo, cerca de 10% dos adultos têm a doença. “A construção dessa fábrica fará história na saúde pública do Brasil”, avalia o secretário Fábio Vilas-Boas, ressaltando a possibilidade de ampliação do acesso à insulina pelo povo brasileiro.
Para Ronaldo Dias, a parceria internacional “concretiza a política do governador Rui Costa de promover a industrialização do Estado”, e amplia, ainda mais, a oportunidade de produtos que podem ser acessados pelo SUS. A previsão é que a planta industrial comece a operar em 40 meses. “Além disso, a unidade produtiva vai poder dar segurança de fornecimento e estabilidade de preços das insulinas ao sistema”.Leia Mais

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Cidade do Diabetes se tornou a maior em 13 anos || Imagem Senas Produções

O Mutirão do Diabetes se consolidou como o maior evento de prevenção e tratamento da doença no Brasil, e um dos maiores de mundo, reconhecido pela Federação Internacional do Diabetes. Foram cerca de 25 mil atendimentos, segundo os organizadores, entre procedimentos médicos como exames do olho, pé, rim e coração diabético, no Hospital de Olhos Beira Rio, e ações de prevenção, na Praça Rio Cachoeira.

Na Cidade do Diabetes, foram prestados serviços como exame de glicemia, saúde da mulher, educação física, avaliação auditiva, saúde bucal, psicologia, direitos dos diabéticos, fisioterapia, uso de insulina e orientação nutricional. No espaço Diabetes Kids, crianças realizaram exames de detecção precoce da doença e participaram de atividades lúdicas. “Esse é um momento de conscientização não apenas dos diabéticos, mas de toda família e da sociedade para os cuidados na prevenção, um trabalho que deve ser permanente”, destacou a presidente da Associação dos Diabéticos de Itabuna, Marluce Leão.

Mutirão prestou cerca de 25 mil atendimentos || Fotos Pedro Augusto

O médico Paulo Morales, diretor da Federação Nacional do Diabetes, lembrou que o projeto do Mutirão foi apresentado no Congresso Internacional, realizado no Canadá, como um exemplo a ser seguido em todo o mundo. “Itabuna é um exemplo de que quando se une em torno de uma causa, os resultados são positivos”.

Rafael Andrade (ao centro) e o vice-goverandor João Leão durante o evento || Foto Pedro Augusto

O vice-governador da Bahia, João Leão, representou o governador Rui Costa no evento. “A cidade está de parabéns, se mobilizando para um evento que melhora a qualidade de vida de milhares de pessoas e que deve ser levado para outras cidades da Bahia”.

MAIS AÇÕES E ATENDIMENTOS

Rafael Andrade é o idealizador de mutirão || Foto Pedro Augusto

A Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria de Saúde, ofereceu a estrutura e a logística do Mutirão, com cerca de 600 servidores atuando na Cidade do Diabetes. Além disso, todos os casos que exigem procedimentos e acompanhamento médico, serão tratados através do SUS. “As pessoas já saem do Mutirão com os exames marcados para atendimento na rede de saúde. É importante mostrar o envolvimento de todos os segmentos da sociedade num evento que é orgulho para Itabuna”, disse a secretária Lísias Miranda.

Idealizador e coordenador do Mutirão do Diabetes, que em 2017 envolveu cerca de 1.500 voluntários, incluindo médicos oftalmologistas de Salvador e São Paulo, o médico Rafael Andrade ressaltou o crescimento do projeto.

“A cada ano, o Mutirão vem ampliando as ações e o atendimento, através de parcerias com a Prefeitura, Santa Casa, Uesc, empresas e principalmente com a participação de centenas de pessoas dispostas a colaborar com esse projeto gratificante”.

O Mutirão do Diabetes de Itabuna, promovido pela ONG Unidos pelo Diabetes, Hospital de Olhos Beira Rio e Asdita, foi encerrado com o programa Balanço Geral, da TV Cabrália/Rede Record, com shows da Banda Lordão, Tays Reis e a Banda Vingadora e Raneychas.

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Aferir nível de glicose é medida para controlar ou combater diabetes (Foto Fábio Pozzebom/Agência Brasil).
Diagnóstico é feito por aferição do nível de glicose (Foto Fábio Pozzebom/Agência Brasil).

O número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada hoje (17) pelo Ministério da Saúde, revela ainda que as mulheres registram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 6,3% para 9,9% no período, contra índices de 4,6% e 7,8% registrados entre os homens.

Segundo o estudo, o Rio de Janeiro é a capital brasileira com a maior prevalência de diagnóstico médico de diabetes, com 10,4 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Natal e Belo Horizonte (ambos com 10,1), São Paulo (10), Vitória (9,7), Recife e Curitiba (ambos com 9,6). Já Boa Vista é a capital brasileira com a menor prevalência de diagnóstico da doença, com 5,3 casos para cada 100 mil habitantes.

O levantamento revela que, no Brasil, o indicador de diabetes aumenta com a idade e é quase três vezes maior entre os que têm menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 0,9%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 5,2% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 19,6%. O maior registro, entretanto, é na população com 65 anos ou mais, que apresenta índice de 27,2%.

Já em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de diagnóstico de diabetes de 16,5%. O percentual cai para 5,9% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 4,6% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.

HIPERTENSÃO ARTERIAL

Ainda de acordo com a pesquisa, o número de pessoas diagnosticadas com hipertensão no país cresceu 14,2% na última década, passando de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016. As mulheres, novamente, registram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 25,2% para 27,5% no período, contra índices de 19,3% e 23,6% registrados entre homens.Leia Mais

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Organizadores querem reunir, pelo menos, mil ciclistas (Foto Pimenta).
Organizadores querem reunir, pelo menos, mil ciclistas (Foto Pimenta/Arquivo).
Evento atrai ciclistas de todas as idades e estilos (Foto Pimenta).
Evento atrai ciclistas de todas as idades e estilos (Foto Pimenta).

Cerca de mil ciclistas são esperados para a Pedalada Azul, em Itabuna, no próximo domingo (20), em mais um evento de mobilização para o Mutirão do Diabético. A largada será às 8 horas, na Praça Rio Cachoeira (Beira-Rio), com percurso total de 10 quilômetros. Qualquer pessoa pode participar.

Grupos de ciclistas como o Pedal Bom, Amigos das Trilhas e Pé de Cana participam da ação de prevenção ao diabetes em Itabuna. “Está comprovado que o exercício físico diminui a glicemia no sangue, daí a importância de praticar atividades saudáveis. Vamos pedalar e transformar a cidade numa onda azul contra o diabetes”, diz Ana Salles, do Pedal Bom.

Promovida pelo Hospital de Olhos Beira Rio, Asdita e TV Record/Cabrália, a Pedalada Azul é aberta à toda comunidade, independente do modelo das bicicletas. O evento terá um minitrio, com mensagens educativas sobre a prevenção da doença. O mutirão será no próximo dia 26, na Praça Rio Cachoeira.

– Esse ano o envolvimento da cidade com o mutirão certamente consolidará Itabuna como a capital brasileira da prevenção do diabetes – diz o médico Rafael Andrade, coordenador do Mutirão do Diabético.

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Exercícios é arma contra o diabetes (Imagem Dreamstime).
Exercícios é arma contra o diabetes (Imagem Dreamstime/Centro de Diabetes Curitiba).

Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), em parceria com um laboratório farmacêutico, mostrou que – entre diabéticos e cuidadores – 92% acreditam que atividade física e alimentação saudável são fundamentais para o controle da doença, mas 64% não praticam exercícios regularmente. O estudo indicou que no Brasil existem mais de 14,3 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que corresponde a 9,4% da população.

O levantamento foi feito para chamar a atenção para o Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) e para alertar sobre a doença. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 147 municípios.

O levantamento mostra, ainda, que 29% dos diabéticos não suspeitavam que tinham a doença e a descobriram em exame de rotina e que 66% acreditam que consultas médicas são a melhor forma de controlar a doença. Dos entrevistados, 39% citaram a alimentação saudável. Mesmo assim, 18% não sabem os problemas que a doença pode causar.

OBESIDADE E HEREDITARIEDADE

A pesquisa avaliou os não diabéticos e mostrou que um a cada três nunca mediu a glicemia e 32% alegaram ter pouca ou nenhuma informação sobre a doença, enquanto 28% disseram não conhecer os sintomas. Entre os entrevistados, 31% alegaram não saber quais as implicações de não tratar a doença. Segundo a pesquisa, 89% acreditam que os principais fatores de risco para o aparecimento do diabetes são a obesidade e 87% a hereditariedade.

De acordo com dados da SBD, no Brasil existem mais de 14,3 milhões de pessoas com diabetes. Entre 5% e 10% da população pertencem ao tipo 1 e 90% ao tipo 2, dos quais 70% poderiam ser prevenidos por adoção de estilo de vida mais saudável.

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Coordenador Rafael Andrade com jovens DeMolay (Foto Divulgação).
Coordenador Rafael Andrade com jovens DeMolay (Foto Divulgação).

A Campanha Novembro Azul, uma ação mundial de que, em Itabuna, culminará, no dia 26, com a realização do Mutirão do Diabético, foi lançada, oficialmente, na Loja Maçônica 28 de Julho, nesta segunda. Rafael Andrade, coordenador do mutirão, fez uma apresentação do projeto. O médico destacou a mobilização de toda a comunidade itabunense, além do apoio das Lojas Maçônicas. “Como sempre, estão na retaguarda para que esta corrente só se fortaleça cada vez mais e para que possamos realizar esse exemplo cidadania e da solidariedade”.

O médico ainda ressaltou a participação dos jovens da Ordem Demolay, “nossos grandes parceiros responsáveis pelo ´Posso Ajudar´, em que orientam as pessoas que participam do mutirão, realizando os encaminhamentos dos pacientes que necessitam de procedimentos cirúrgicos e os que terão ações de orientação e conscientização”.

LUZ AZUL

Itabuna abraçou a campanha da Federação Internacional do Diabetes e da Organização Mundial de Saúde (ONU), que tem como uma de suas ações iluminar com luz azul prédios e monumentos públicos, empresas e residências durante todo o mês de novembro. Em anos anteriores, Itabuna foi uma das cidades mais iluminadas em azul do país e em 2016 a meta é ampliar essa adesão à campanha.

As imagens da cidade iluminada serão exibidas no site do Mutirão do Diabético (www.mutiraododiabetico.com.br) e no site da Federação Internacional do Diabetes, juntamente com fotos de todo o mundo, colocando Itabuna como exemplo no combate e na prevenção ao diabetes.

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Aferir nível de glicose é medida para controlar ou combater diabetes (Foto Fábio Pozzebom/Agência Brasil).
Aferir nível de glicose é medida para controlar ou combater diabetes (Foto Fábio Pozzebom/Agência Brasil).

Enfermidade que atinge mais de 415 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 12 milhões só no Brasil, o diabetes é uma doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue, surgindo quando há redução ou deficiência na produção do hormônio insulina pelo pâncreas. Segundo estimativa da Federação Internacional do Diabetes chegaremos em 2040 com 642 milhões de diabéticos em todo o mundo, o que significa um em cada 11 adultos portadores da doença.

Comemorado internacionalmente em 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes envolve campanhas de divulgação e sensibilização sobre o tema. A data foi instituída pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1991 e conta com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que em 2006 assinou uma Resolução reconhecendo o diabetes como uma doença crônica e de alto custo mundial.

A nutricionista Patrícia Ruffo, mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo, afirma que somente 26% dos diabéticos conseguem controlar a diabetes, que é uma doença crônica. “No entanto, uma pessoa pode reduzir as chances de desenvolver o diabetes tipo 2 em 58% dos casos simplesmente perdendo 7% do seu peso corporal”, disse.

Em Itabuna, centenas de pessoas foram às ruas neste sábado (Foto Pimenta).
Em Itabuna, centenas de pessoas foram às ruas neste sábado (Foto Pimenta).

O último Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), pesquisa do Ministério da Saúde feita por telefone em 26 estados e no Distrito Federal,  mostrou que mais da metade dos brasileiros (52,4%) está acima do peso e a obesidade é um dos principais fatores para o pré-diabetes e o diabetes tipo II.

E, embora 62% dos brasileiros tenha ao menos um fator de risco para desenvolver o diabetes, somente 3 em cada 10 pessoas já ouviram falar do pré-diabetes, segundo pesquisa realizada por uma empresa farmacêutica. O pré-diabetes é um estágio anterior ao diabetes tipo 2 e ocorre quando os níveis de açúcar no sangue já estão acima do considerado normal, mas ainda é possível reverter o quadro com mudanças no estilo de vida. Adotar uma alimentação saudável, deixar de fumar e praticar exercícios físicos de forma regular são fundamentais para evitar a diabetes.

Valeu enfeitar a bike para participar da ação contra o diabetes em Itabuna (Foto Pimenta).
Valeu enfeitar a bike para a ação contra o diabetes em Itabuna (Foto Pimenta).

O pré-diabetes, assim como a diabetes, é difícil de diagnosticar. A doença só apresenta sintomas quando já está instalada e avançada, como, por exemplo, sede excessiva, necessidade de urinar muitas vezes e em grande quantidade, visão borrada ou cansaço acentuado.

Quem tem diabetes, ou está pré-diabético, precisa de uma alimentação equilibrada, com horários estabelecidos e intervalos adequados entre as refeições. O ideal é a ingestão de fibras, frutas e verduras, e a diminuição de alimentos saturados como frituras e açúcares simples (sacarose) encontrados, por exemplo, nos doces em geral. Com informações da Agência Brasil.

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Pedalada Azul mobiliza dezenas de ciclistas em Itabuna.
Pedalada Azul mobiliza dezenas de ciclistas em Itabuna.

Será realizada neste sábado (14), em Itabuna, a Pedalada Azul, evento de mobilização para o Mutirão do Diabético de Itabuna, promovido pelo Hospital de Olhos Beira Rio e Asdita, dia 21 de novembro. Também em Ilhéus ocorrerá a Pedalada Azul, neste final de semana.

A Pedalada  Azul, que conta com o apoio dos grupos  Pedal Bom, Ciclo Bike Grapiúna, Amigos das Trilhas e Pé de Cana, será iniciada às 8h, na Praça Rio Cachoeira (Beira-Rio), percorrendo ruas e avenidas do centro e bairros da cidade.

O percurso inclui as avenidas Princesa Isabel, Kennedy, Jardim do Ó, Cinquentenário, Juracy Magalhães, Praça do Califórnia, Rua Santa Rita (Fátima), retornando pelas avenidas Ilhéus e Amélia Amado, Praça Camacan, Aziz Maron, Mario Padre e, novamente, Praça Rio Cachoeira, onde haverá o encerramento com atividades culturais e recreativas.

ITABUNA AZUL

Além da Pedalada Azul, desde o início do mês está sendo realizada a Campanha Itabuna Azul, com casas, prédios, estabelecimentos comerciais e espaços público iluminados de azul, a cor mundial da prevenção ao diabetes. Estudantes da Unime, FTC e Uesc e jovens da Ordem DeMolay estão se mobilizando para atuar no mutirão.

– Toda essa mobilização mostra que Itabuna está unida para que possamos realizar o maior evento de prevenção e tratamento do diabetes do Brasil. Isso só se tornou possível porque temos a cidade e a região unidos em torno dessa causa, que melhora a qualidade de vida de milhares de pessoas – destaca o médico Rafael Andrade, coordenador do Mutirão do Diabético de Itabuna.

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Novembro Azul é alusão às ações de combate e controle do diabetes (Foto Pedro Augusto).
Novembro Azul é alusão às ações de combate e controle do diabetes (Foto Pedro Augusto).

Organizadores do Mutirão do Diabético de Itabuna, empresas e órgãos públicos abraçaram a campanha da Federação Internacional do Diabetes e da Organização Mundial de Saúde (ONU), iluminando de luz azul prédios e monumentos públicos, empresas e residências durante todo o mês de novembro. Em anos anteriores, Itabuna foi uma das cidades mais iluminadas em azul do país e em 2015 a meta é ampliar a adesão à campanha.

A Prefeitura de Itabuna já se comprometeu a iluminar pontes, praças e outros espaços públicos com a cor azul. A TV Cabrália/Rede Record, o Hospital de Olhos Beira Rio, que promove o Mutirão juntamente com a Associação dos Diabéticos de Itabuna, e outras empresas também receberão a iluminação azul a partir de hoje, 1º de novembro.

– Vamos mostrar que a comunidade está engajada nessa campanha importante e ser a cidade mais iluminada do Brasil, mostrando que todos estão juntos nessa campanha de prevenção do diabetes – afirma o médico Rafael Andrade, coordenador e idealizador do Mutirão.

A TV Cabrália terá a Blitz Azul, que vai visitar e premiar residências que estiverem iluminadas com a cor da campanha. Todas as imagens da cidade iluminada serão exibidas no site do Mutirão do Diabético (www.mutiraododiabetico.com.br) e no site da Federação Internacional do Diabetes, juntamente com fotos de todo o mundo, colocando Itabuna como exemplo no combate e prevenção do diabetes.

Além da campanha Itabuna Azul, outros eventos fazem parte da campanha do Mutirão do Diabético de Itabuna. A Pedalada Azul, que além de mobilizar a comunidade incentiva a prática de atividades físicas, será dia 14 de novembro em Itabuna e Ilhéus, percorrendo as principais ruas e avenidas das duas maiores cidades do sul da Bahia.

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Praça da Rua 1º de Dezembro, no Santo Antônio (Foto Simoneide Souza)
Praça da Rua 1º de Dezembro, no Santo Antônio, em Itabuna (Fotos Simoneide Souza)

Moradores do Bairro Santo Antônio, em Itabuna, aderiram ao Novembro Azul de prevenção ao câncer de próstata e ao diabetes. Uma das praças do bairro recebeu pintura especial e faixa destacando a prevenção ao diabetes e a necessidade de agir contra a doença que pode afetar o homem.
Casas também receberam iluminação na cor da campanha para chamar a atenção dos moradores da região e de quem passa por lá. A iniciativa foi dos moradores Antenor Cerqueira e Ângela Cerqueira, que, apesar do sobrenome não são parentes, mas vizinhos, e despertou a também vizinha Simoneide Souza, que fotografou a ação bem legal e sugeriu a nota ao blog.
A iniciativa mostra como Itabuna entrou na campanha do Novembro Azul. O município é pioneiro nas ações de combate e prevenção ao diabetes e realiza o maior mutirão do gênero no mundo. Neste ano, o evento, idealizado pelo médico Rafael Andrade, ocorrerá no próximo dia 15, na Praça Rio Cachoeira (Beira-Rio).

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Ciclistas dão abraço em área verde da Rótula Tancredo Neves, no S. Caetano.
Ciclistas dão abraço em área verde da Rótula Tancredo Neves, no S. Caetano.

Amanhã, sábado (1º) será dia da 2ª Pedalada Azul em Itabuna. A atividade integra as ações de mobilização do Mutirão do Diabético. Os participantes saem da Praça Rio Cachoeira (Beira-Rio), às 9 horas. Os ciclistas retornam à praça para momento de confraternização, após percorrer vários pontos da cidade.
De acordo com os organizadores, a Pedalada Azul contará com apoio dos grupos de ciclismo Pedal Bom, Amigos das Trilhas e Clube do Ciclismo de Itabuna. A intenção, com o evento,é chamar atenção para a importância da atividade física no controle do diabetes.
– É importante essa mobilização da sociedade em torno da prevenção de uma doença que pode causar graves danos à saúde se não for detectada e tratada a tempo – afirma o médico Rafael Andrade, do Hospital de Olhos Beira Rio e coordenador do Mutirão do Diabético de Itabuna.
O Mutirão do Diabético deste ano será realizado em 15 de novembro, na Praça Rio Cachoeira, com detecção de diabetes, tratamento e outros serviços em saúde.

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Rafael Andrade, do HOBR, e Marcelo Oliveira, da Cabrália (Foto Divulgação).
Rafael Andrade, do HOBR, e Marcelo Oliveira, da Cabrália (Foto Divulgação).

A TV Cabrália renovou a parceria com o Hospital de Olhos Beira-Rio (HORB) para a realização do Mutirão do Diabético, promovido anualmente em Itabuna. A emissora, além de apoiar, também fará transmissão ao vivo do evento programado para 15 de novembro. A transmissão ocorrerá em edição especial do Balanço Geral, com Tom Ribeiro.
Artistas da Rede Record também participarão, de forma voluntária, do evento itabunense que é considerado um dos maiores do gênero no mundo. Segundo o diretor da Cabrália, Marcelo Almeida, os artistas da emissora vão participar de ações visando mobilizar o público para o mutirão.
Idealizador do mutirão, o médico Rafael Andrade diz que as campanhas educativas que serão veiculadas pela emissora permitirão às pessoas ter conhecimento maior da doença, além dos cuidados que devem ser observados na prevenção e tratamento do diabetes.

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O professor, radialista e jornalista Odilon Pinto emocionou – e surpreendeu- leitores e colegas de profissão ao retratar em sua coluna, no Diário Bahia, a luta pela vida.
Doutor em Linguística, professor de redação, radialista e jornalista, o profissional que lançou o Namoro no Rádio, na Rádio Jornal, sofre de diabetes, pressão alta e catarata, ele escreve: “Odilon ainda não se rendeu! Ainda estou vivo!”. Confira a íntegra da coluna:
AINDA VIVO… E STALINGRADO AINDA NÃO SE RENDEU…
Odilon PintoNa Segunda Guerra, o poderoso exército de Hitler cercou a cidade russa de Stalingrado. O mundo inteiro ficou aguardando a manchete inevitável da iminente vitória nazista. No entanto, os dias foram se passando e, ao final de cada boletim de notícias, ouvia-se a teimosa repetição: “E Stalingrado ainda não se rendeu!” Os russos lutavam desesperadamente por sua pátria e por suas vidas. Os alemães resolveram manter o cerco e o bombardeio à cidade, deixando que a fome dizimasse sua população. Mas os dias continuaram passando, enquanto os rádios bradavam ao mundo: “E Stalingrado ainda não se rendeu!” Homens, mulheres e crianças comiam pedaços de pano, folhas de árvores, solas de sapato, pedaços de madeira e tudo o mais que pudessem cozinhar, mantendo-se abraçados aos seus poucos fuzis de combate. Finalmente, após alguns meses, o povo derrotou o exército nazista. Estou lembrando esse fato histórico porque estou vivendo situação parecida, em meus 66 anos de idade. O exército nazista da Morte avança sobre meu corpo, cercando-o com diabetes, pressão alta, neuropatia nas pernas e catarata nos olhos. Resisto como posso, mas não tenho sequer o último direito à esperança: sei que minha batalha será definitivamente perdida. De nada adiantarão os remédios, as dietas nem os exames: nunca terei a glória de um final feliz. O único sonho que ainda posso ter é o de um fim rápido e sem dor. Não serei um herói, nem receberei honras, Serei despachado da vida sem indenização, apenas com o recibo de óbito. Por isso, a notícia de mim mesmo que posso dar por este jornal é repetir, enquanto posso: “Odilon ainda não se rendeu! Ainda estou vivo!”