15 casos suspeitos de coronavírus são investigados na Bahia
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A Bahia registrou 47 casos notificados com suspeita clínica de infecção pelo novo coronavírus, sendo 21 excluídos por não se enquadrarem no protocolo do Ministério da Saúde, 11 foram descartados laboratorialmente e 15 aguardam análise laboratorial. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (2) pela Secretaria Estadual de Saúde.

Os municípios notificantes foram Camaçari, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Jacaraci, Jequié, Lauro de Freitas, Salvador, Teixeira de Freitas, Tucano e Vitória da Conquista. Estes números representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA) em conjunto com os Cievs municipais.

O paciente com diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.

Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). Na suspeita de coronavírus, é necessária a coleta de duas amostras, que serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Para confirmar a doença, é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o genoma viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito.

Com o objetivo de ampliar as medidas de prevenção contra infecções virais como Coronavírus, H1N1, H3N2 e Influenza B, as autoridades sanitárias municipais e estadual vem sensibilizando a sociedade sobre a importância da higiene regular das mãos e ratificar a necessidade de cumprimento da Legislação Estadual nº 13.706/2017, que determina a disponibilização de dispensadores de álcool gel por parte de estabelecimentos comerciais que prestam serviços diretamente à população.

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A trabalhadora Maurina ao lado da pesquisadora Carla Burda: reconhecimento

Neste Dia da Mulher, a equipe da Uesc envolvida com o Diagnóstico Mercadológico Participativo nas comunidades ilheenses, divulga uma informação interessante: até mesmo em áreas da zona rural, as mulheres passaram a exercer um papel preponderante nas famílias, comunidades e na produção.
A pesquisa é uma iniciativa da empresa Bahia Mineração (Bamin), que fez parceria com a Uesc para descobrir vocações produtivas em 15 comunidades, entre elas Aritaguá, Sambaituba, Itariri, Vila Olímpio e Valão. “Em praticamente todas, as mulheres aparecem como responsáveis diretas ou indiretas pela atividade produtiva e são líderes formais ou informais”, afirma a pesquisadora Carla Burda.
Segundo a equipe da Uesc, os dados do diagnóstico ainda não estão fechados, mas já é possível identificar esse protagonismo feminino. Ao longo desta semana, os pesquisadores prestaram uma homenagem às mulheres das comunidades, a exemplo de Dona Maurina de Jesus, agricultora familiar de 72 anos, do povoado do Itariri, que ficou emocionada com a lembrança. “Hoje as mulheres têm que trabalhar, lutar pela vida, ser fortes, ajudar os maridos e ser felizes”, comentou Dona Maurina.

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Pesquisadores da Uesc entrevistam moradores do Itariri

Uma pesquisa promovida por iniciativa da empresa Bahia Mineração pretende identificar o potencial produtivo de 15 comunidades ilheenses. O trabalho é realizado por uma equipe da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), com quem a Bamin faz parceria.
O levantamento, que leva o nome de Diagnóstico Mercadológico Participativo, tem como objetivo, “além de saber o que cada comunidade produz, apurar as técnicas utilizadas e otimizar a produção, buscando maior retorno financeiro para as atividades”, afirma o professor William Figueira, que coordena o trabalho. Figueira é mestre em Responsabilidade Social e Desenvolvimento Humano e dirige na Uesc o Grupo de Pesquisa em Gestão, Inovação e Sustentabilidade.
As comunidades contempladas pela iniciativa ficam no entorno da área onde serão instalados o Porto Sul e o Terminal Privativo da Bamin. São elas: Aritaguá, Vila São João, Vila Olímpio, Urucutuca, Carobeira, Itariri, Valão, Juerana, Campinhos, Castelo Novo, Joia do Atlântico, Sambaituba, Assentamento Bom Gosto, e  povoados de São José e Ribeira das Pedras.
De acordo com Aildo Fonseca, diretor de Logística da Bamin, “é importante conhecer a realidade de cada uma dessas comunidades que estarão próximas ao nosso empreendimento, e esse diagnóstico nos dará uma visão mais detalhada do potencial dessas localidades”.