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A comunicação que me escolheu e me acolheu segue abraçando vidas, dando voz a causas e pessoas por empatia e compaixão, e experimentando o correr da vida.

Manuela Berbert

A comunicação me escolheu lá atrás, quando eu liderava a equipe de um jornalzinho no colégio que, mesmo sem a força da internet, já conseguia circular por todas as principais instituições da minha cidade. E hoje eu olho para trás, penso nas articulações dessa distribuição em massa de umas folhas de papel que ditavam regras e modismos,  e entendo perfeitamente que não nasci para fazer outra coisa. Mesmo!

Mas é bem louco perceber que ela nem sempre me acolheu também. Que o mais do mesmo, o comum, ditou as regras engessadas do mundo por um tempo, e que as opiniões alheias me encolheram em vários momentos da vida. Resisti, não desisti, mas sofri. E muito. Dia desses, em conversa com uma cliente de consultoria para conexões e redes sociais, lembrei de uma passagem que me marcou bastante: no retorno da minha primeira viagem a São Paulo, escrevi na coluna que assinava no Jornal Diário Bahia o quanto teria sido acometida pela decepção. Teria achado a cidade suja, fedida e a quantidade de pessoas dormindo nas ruas teria cegado completamente o meu olhar. Recebi um retorno tãããão pesado de alguém próximo, que passei alguns dias tonta e absorvendo aquilo tudo!

No seu feedback, ela me disse que era até um tanto tabaréu da minha parte escrever aquilo em um veículo de comunicação. A potência São Paulo seria inegável, e o meu olhar era, digamos, amatutado. “Alguém que não consegue enxergar a dimensão da cidade porque tem a mente pequena”, ela definiu, em outras palavras. Uma paulada no meu juízo, que doeu forte. Não me retratei, como ela sugeriu, mas segui escrevendo cheia de dedos, justificando que talvez eu não tivesse conhecido a parte boa da cidade e que a culpa era minha por isso.

Hoje, a Manu que vos escreve jamais agiria assim. A comunicação que eu acredito me escolheu e também me acolheu. Me permitiu ser dona das minhas opiniões, ainda que eu as mude alguns dias depois, por experiência própria. A comunicação que me escolheu e me acolheu segue abraçando vidas, dando voz a causas e pessoas por empatia e compaixão, e experimentando o correr da vida. É como cantarolava o amigo Toni Garrido na canção A Estradaa vida ensina e o tempo traz o tom…”.

Manuela Berbert é publicitária.

O professor e comunicador Odilon Pinto e dois de seus filhos
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Aos 72 anos, com a diabetes aperreando, morreu vítima de infarto, deixando um legado importante para a comunicação e a educação do Sul da Bahia. Mais um exemplo de vida que nos deixa fora do combinado.

 

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Até parece que foi combinado: Na terça-feira (12) o jornalista Tyrone Perrucho nos deixa aqui neste mundo, e na quarta-feira (13), sem qualquer aviso-prévio, toma o mesmo caminho o radialista, jornalista e professor Odilon Pinto. Além da tristeza e saudade, passo a me considerar um estranho obituarista – função que existe numa redação – essencial para informar os que partem.

Mas como dizia Odilon Pinto: “Rosário, o jornalista é o grande secretário da sociedade, o encarregado de lavrar a ata dos feitos deste mundo, sejam eles bons ou ruins, não importam, têm que ser anotados”. Há alguns anos que não via e nem tinha notícia de Odilon, que há muito se transformou numa pessoa caseira, com o ofício de cuidar da diabetes que lhe acometia e da Língua Portuguesa.

Odilon Pinto era uma artista nato, um homem show, que dedilhava o violão, tocava “sanfona” ou outro tipo de instrumento, amparado por sua voz a cantar músicas de todos gêneros, como já fizera em bandas regionais. A partir dos anos 70, se dedicou às músicas para o homem do campo, como uma extensão do programa De Fazenda em Fazenda, produzido pela Divisão de Comunicação da Ceplac (Dicom).

Narrar, em poucas palavras, a que se prestava o De Fazenda em Fazenda é essencial para conhecermos mais Odilon e sua atuação para agregar todo o pacote tecnológico da Ceplac às fazendas de cacau, convencendo produtores e trabalhadores rurais. Era a comunicação de apoio dos extensionistas, com uma linguagem apropriada para que as práticas agrícolas fossem feitas em sua plenitude. Esse era o nosso mister.

E Odilon chegou à Ceplac com uma bagagem importante: saber se comunicar de forma simples, direta, de igual para igual com os homens que permaneciam no campo e aqueles que se mudaram para a cidade. Esse traquejo vinha da sua larga militância no PCdoB, o que lhe rendeu, além de um grande conhecimento sociológico e antropológico, alguns dissabores, a exemplo do convívio no xadrez por ordem das autoridades militares.

E a necessidade da Ceplac – ainda nos anos de chumbo – e o cabedal de conhecimento de Odilon casaram-se perfeitamente. Com o programa radiofônico em alta, foram aparecendo seus subprodutos, como o “Forró do Mata o Veio” e o programa radiofônico Namoro no Rádio, que encantava a todos. Lembro bem que recebíamos até 700 cartas por semana, correspondências estas enviadas das roças por pessoas pouco alfabetizadas.

E a finalização do De Fazenda em Fazenda era a apoteose com o quadro “Vida na Roça”, tirado das singelas cartas, com toda a verve de Odilon, fazendo com que muitos chorassem. Chegaram as mudanças políticas em nível nacional, eis que a nova direção da Ceplac resolve trocar a veiculação do programa, tirando-o da Rádio Jornal de Itabuna e levando-o para a Rádio Difusora de Itabuna.

Nadando contra a correnteza, Odilon se nega a apresentar o programa na nova emissora e cria o programa Na Fazenda do Odilon, continuando na Rádio Jornal, apesar da ameaça do desemprego. Enquanto isso, continua dando suas aulas de português em diversos colégios de Itabuna, na atual Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Odilon era diplomado em Letras e mestre e doutor em Literatura e Linguística.

Sem perder a simplicidade, continuou apresentando seu programa das 4 às 6h40min, dando aulas nos colégios e universidade, por muitas vezes fazendo esse périplo a pé e de ônibus, numa demonstração de como administrar seu tempo. Volta e meia a diabetes lhe consumia, e ele resolvia tocar o barco pra frente, com mais uma atividade, a exemplo de uma assessoria de comunicação e até ingressar na política.

Esse seu conceito e densidade eleitoral chega aos ouvidos do então candidato a governador Pedro Irujo, que o filia ao PRN e o faz candidato a deputado estadual, com a possibilidade de estar entre os mais votados, conforme as pesquisas. Como não poderia apresentar seus dois programas, substituo-o, mantendo o mesmo estilo, enquanto ele viajava dia e noite para manter o contato com os eleitores.

Disparado nas pesquisas, Odilon comete o pecado de não planejar a famosa boca de urna, e no dia da eleição sai de casa apenas para votar e aguardar a apuração. O resultado não poderia ser dos piores, todas as suas intenções de voto foram providencialmente trocadas nas entradas das cidades, comandadas pelos prefeitos e seus cabos eleitorais, com polpudas ofertas em dinheiro ou outros bens de consumo.

A fragorosa derrota não abalou Odilon, que continuou seu labor no rádio e nas salas de aula. Anos depois, retorna ao seu antigo partido, o PCdoB, porém não se aventura a outra candidatura. E assim esse piauiense tocava sua vida, sem reclamar da sorte, nem mesmo dos períodos em que passou fugitivo trabalhando na zona rural, ou na prisão, onde sofreu todos os tipos de tortura.

Assim como o colega Tyrone Perrucho, Odilon Pinto de Mesquita Filho era agnóstico, mas convivia com as crenças. Sonhava com o delta do Parnaíba, no qual passou parte de sua vida, que levava na esportiva. Numa das nossas muitas viagens, uma delas à Amazônia, não perdia a fleuma em nos acompanhar – a mim e ao fotógrafo Águido Ferreira – nas incursões aos bares e restaurantes, mesmo que tivesse de tomar duas doses de insulina.

Com o tempo, passou a apresentação do programa na Fazenda do Odilon para o filho Rivamar e se dedicou exclusivamente à educação, aos livros e aos artigos que escrevia para o Diário Bahia. Aos 72 anos, com a diabetes aperreando, morreu vítima de infarto, deixando um legado importante para a comunicação e a educação do Sul da Bahia. Mais um exemplo de vida que nos deixa fora do combinado.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado e mantém o blog walmirrosario.blogspot.com.br

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Publicitário Nelson Moreira faleceu aos 64 anos (Foto Diário Bahia).
Publicitário Nelson Moreira faleceu aos 64 anos (Foto Diário Bahia).

O publicitário Nelson Moreira Filho, de 64 anos, faleceu nesta segunda (18), no Hospital São Loucas, em Itabuna. Um exame constatou a presença de um linfoma. Nelson estava internado há quase um mês.

Nelson respondia pela área de publicidade da Revista Bellas, de Itabuna. Uma nota do Diário Bahia, do mesmo grupo da Revista Bellas, do jornalista Waldenor Ferreira, lembra do publicitário como “um exemplo de homem guerreiro, esforçado, do tipo que vestia a camisa de qualquer empresa para a qual prestasse serviço. Não por acaso, era constantemente sondado por outras revistas e publicações semelhantes”.

De acordo com a publicação, o corpo de Nelson será velado em Ilhéus e enterrado no Cemitério do Pontal, nesta terça-feira (19), às 10 horas.

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marco wense1Marco Wense
Quem diria, hein! João Luiz Woerdenbag Filho, conhecido como Lobão, é o mais novo guru da direita brasileira. Uma espécie de guia espiritual.
A última manifestação pró-impeachment, na Avenida Paulista, em São Paulo, deixou o músico irritado, se achando um bobo da corte: “Cadê os parlamentares? Cadê o Aécio, o Caiado? Estou pagando de otário”.
Lobão passou a tarde toda procurando pelo ainda candidato Aécio Neves, que, num vídeo postado, convocava as pessoas a ir para a rua, dando a entender que ele seria o primeiro a chegar no “Fora Dilma”.
O jornalista Paulo Nogueira, diretor do Diário do Centro do Mundo, definiu bem a ausência do tucano-mor: “Se Lobão imaginou que Aécio gastaria uma tarde ensolarada de sábado para ir a um protesto, é mesmo um otário”.
O vocalista Tico Santa Cruz, da banda Detonautas, aconselhou Lobão a cair fora do golpismo: “Se liga… Estão te deixando sozinho nessa. Já tem um monte de maluco pedindo intervenção militar e o negócio tá ficando estranho”.
Santa Cruz insinua que Lobão vai continuar como “otário” se teimar em ser o porta-voz do “Fora Dilma”: “Esses caras são bons de falar na internet, na hora de ir para as ruas ninguém aparece”.
Como não bastasse ser uma figura engraçada, até mesmo folclórica, Lobão, que já representa os engravatados da Avenida Paulista, corre o risco de ser o “Mané do impeachment”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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… AO CEMITÉRIO”

O título desta nota é uma das mensagens de uma campanha pela paz no trânsito de Itabuna, desenvolvida pela RCM Propaganda com o Diário Bahia e a Outplak Outdoor. A iniciativa alerta para o respeito à sinalização de trânsito e expõe os riscos de ultrapassagens proibidas e a combinação letal bebida alcoólica e direção.
O publicitário Rui Carvalho, da RCM, diz que a campanha buscou levar a pedestres, motoristas e motociclistas mensagem de forte impacto. “Com imagens fortes e textos sugestivos, a campanha provoca reflexão, visando ajudar a cidade para um trânsito melhor, evitando acidentes e mortes”.
Campanha de Trânsito rcm2
Veiculadas em outdoor e jornal, as peças têm direção geral de Rui Carvalho, redação de Ricardo Oliveira e direção de Ronney Cláudio, além de Luís Mota coo mídia e Thiago Nóvoa na produção.

Uma das três peças da campanha educativa de trânsito desenvolvida pela RCM, Outplac e Diário Bahia (Reprodução).
Uma das três peças da campanha educativa de trânsito desenvolvida pela RCM (Reprodução).

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Sem Eduardo Anunciação, Casados... não descem a avenida em 2013.
Casados… não descem a avenida em 2013 em homenagem ao jornalista e fundador, Eduardo Anunciação ( Foto Vanusa de Jesus).

O bloco Casados I…Responsáveis, em reverência à memória do seu fundador, o jornalista Eduardo Anunciação, decidiu não participar de nenhum Carnaval ou micareta em 2013.
A informação, que será disseminada por meio de comunicado endereçado aos associados, foliões e à comunidade grapiúna, foi confirmada ao Diário Bahia, nesta noite de sexta, 22, após a Missa de Sétimo Dia do comunicador.
Além de fundar a agremiação carnavalesca, há 44 anos, em Itabuna, Anunciação era considerado pelos colegas de folia como um irmão e grande entusiasta do bloco.
– Esperamos a compreensão de todos e agradecemos postumamente ao nosso grande fundador, que com sua ideia genial de criar o Bloco Casados I…Responsáveis, nos proporcionou momentos inesquecíveis de alegrias, brincadeiras e reencontro de amigos na avenida – diz a nota, assinada pelo presidente do bloco, Pedro Santos Nascimento.

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walmirWalmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

Trabalhamos juntos em algumas oportunidades, inclusive na Divisão de Comunicação da Ceplac (Dicom), onde exerceu a chefia num dos períodos mais conturbados da política brasileira: a volta do país à democracia. Com sua experiência, sabia desarmar os espíritos, conquistar novos amigos.

Do alto de sua sabedoria, o jornalista e escritor Antônio Lopes costuma nos ensinar que começamos a desconfiar que estamos ficando mais velhos quando os nossos amigos vão nos deixando. E nos deixando de vez, partindo desta para a melhor, como costumam dizer as pessoas chegadas aos elogios fáceis e gratuitos para consolar as famílias e os amigos do de cujus.
E essa constatação vai ficando mais presente nas pessoas de minha geração. Desaparecem os amigos de infância e os que conseguimos fazer durante os anos, seja m na escola, no trabalho, nas atividades de lazer, nas mesas de botecos. Não importa, chegada a hora, vencida a obrigação, o sujeito tem de adimplir o contrato firmado com o Pai Eterno. Podemos, até, resmungar que não seria chegada a hora, mas não importa, a morte é implacável.
Nesta sexta-feira (15) chegou o dia aprazado de Eduardo Anunciação. E ele teimou em não cumprir o aprazado, relutando em fazer a última viagem, ficando mais um tempo por aqui. Teimoso como ele só, buscou a ajuda médica, passou por cirurgia, relutou ao ócio durante o restabelecimento, continuou a trabalhar até não mais aguentar.
Essa atitude é própria da natureza do jornalista que preza sua profissão, na maioria das vezes remando na contracorrente, por se colocar – de forma intransigente – contra a intolerância, se indignando contra as desigualdades. Como dizia Voltaire, “Eu posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la”.
E assim Eduardo Anunciação viveu seus 67 anos na plenitude dos seus direitos. Agitador, sim, esse seria o melhor adjetivo para qualificá-lo. Sim, pois antes do jornalismo foi líder estudantil, vereador, agitador cultural, jornalista. Essa foi a sua trajetória, que está gravada na mente de seus contemporâneos e registrada nos veículos de comunicação.

Eduardo Anunciação.
Eduardo Anunciação.

Como vereador, inovou ao se eleger com apenas 18 anos por um partido de direita, a Arena, embora tenha dedicado seu mandato às causas de Itabuna, principalmente à cultura. Junto com figuras de sua idade – ou poucos mais velhos – promoveram, nos fins dos anos 1960 e início de 70 a maior revolução cultural de Itabuna.
No mesmo grupo, Eduardo Anunciação, Jorge Araujo, Roberto Junquilho, Chiquinho Briglia, Maria Antonieta, dentre outros promoveram, cada um na sua especialidade, ações culturais nas mais diversas expressões artísticas, colocando Itabuna no circuito cultural brasileiro. Nessa época, contávamos com o Teatro Estudantil Itabunense (TEI), o Teatrinho ABC, exposições de arte plásticas, eventos literários e o jornalismo em plena ebulição.
Em todas essas manifestações lá estava Eduardo Anunciação, o Gaguinho, com sua voz rouca, porém ouvida. Aqui, era amigo de toda a turma da cultura, desde os iniciantes no teatro, na música, na literatura, como aos já consolidados, a exemplo do nosso poeta maior: Firmino Rocha, autor de O Canto do Dia Novo, Momentos e o mais conhecido de todos Deram um Fuzil ao Menino, que se encontra gravado numa placa de bronze na sede da Organização das Nações Unidas (ONU).
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marco wense1Marco Wense

Só falta agora ACM Neto defender a reforma agrária, tema já esquecido pelo governismo palaciano.

 
ACM Neto (DEM), ex-deputado federal, hoje prefeito de Salvador, quer ser o mais esquerdista da direita brasileira, uma espécie de ovelha negra do demismo.
Suas primeiras iniciativas como chefe do Executivo estão deixando petistas, socialistas e comunistas atônitos, estupefatos, já que ninguém esperava essa, digamos, “esquerdização” no governo.
Entre tantas medidas, a implantação das cotas raciais para os servidores municipais, aumento do IPTU das mansões e a proibição de nepotismo na prefeitura.
Só falta agora ACM Neto defender a reforma agrária, tema já esquecido pelo governismo palaciano, sem falar nas reformas política e tributária.
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LONGE DO COMPUTADOR
eduardo anunciação foto diário bahiaO jornalista Eduardo Anunciação, do Diário Bahia, já declarou que seus artigos são escritos na “velha máquina de escrever”, como costuma dizer.
Mino Carta, da CartaCapital, é outro que descarta as teclas do avanço tecnológico: “Pego-me a olhar para os colegas da redação, dobrados sobre seus computadores, enquanto batuco na minha Olivetti Linea 88”.
No quesito assiduidade, Anunciação goleia o bom Mino Carta. O velho Duda nunca falhou com sua coluna. São treze anos de Política, Gente, Poder.
Os leitores, com óculos, sem óculos, com binóculos, sem binóculos, agradecem. Não só os de priscas eras como os contemporâneos.
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LENILDO E A AMURC
“Sem partidarização e personalismo”.  A proposta do prefeito de Ibicaraí, Lenildo Santana (PT), foi fundamental para o consenso em torno da sua candidatura à presidência da Amurc.
O governador Jaques Wagner, que escolheu Ibicaraí como a primeira cidade a ser visitada em 2013, tem razão quando diz que “Lenildo se revelou um grande prefeito”.
Mas no comando da Amurc não basta só a preocupação e a luta para tirar os municípios da grave situação financeira. O combate a corrupção é imprescindível.
Para os bons e honestos gestores, o instrumento do corporativismo. Para os abutres do dinheiro público, o desprezo e a condição de “persona non grata”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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A pose para a posteridade: campeão invicto.

O Diário Bahia sagrou-se campeão invicto da competição que reuniu representantes das principais gráficas do sul da Bahia. O título foi decidido neste final de semana contra a Gráfica Mesquita. O DB venceu a partida por 2 a 0, gols de Robson e Dinho.
O time treinado por Benildo Melo e o auxiliar Matheus Vital, além do campeonato, também terminou a competição tendo o artilheiro (Robson) e goleiro menos vazado (Galego). O torneio envolveu ainda as gráficas Mais, JJ e Diário de Ilhéus.

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Eduardo Anunciação

Na verdade, esses poucos vereadores já não interpretam, não representam, não simbolizam os sentimentos da sociedade itabunense.

Se depender de alguns vereadores itabunenses, esta cosmopolita cidade só existe para alimentar seus apetites mercantilistas, comerciais, vorazes, lucros. Itabuna, para alguns vereadores, é um supermercado, um balcão de negócios. Ou, quem sabe, comunidade, sociedade de pererecas. Mas Itabuna é possuída de outros valores espirituais, morais, nobres e resistirá, combaterá os usurpadores do dinheiro público, os maus, por mais que a impunidade os favoreça. Itabuna é invendável e estou convencido de que iremos resistir sem preço e sem medo.

Na verdade, esses poucos vereadores já não interpretam, não representam, não simbolizam os sentimentos da sociedade itabunense. Mas, por motivos gananciosos, por razões amorais, imorais, estão estuprando a contemporânea história de Itabuna, como cada um deles mancha sua própria história política, objetivando garantir temporariamente ganhos financeiros particulares praticando gestos, ações indevidas com o patrimônio público. Nesta vida, tudo tem limites, apesar da brutalidade do “sistema” para com os decentes.

Ora, além de gananciosos e estúpidos, esses poucos vereadores, já identificados pelos veículos de comunicação, já conhecidos pela opinião pública, retratados pela sociedade, estão brincando com a sensibilidade dos contribuintes, com a sensibilidade do homem comum, como antigamente brincavam os senhores marqueses, os senhores feudais, os ditadores. Civilizadamente, a sociedade implora punição aos Tribunais de Justiça, ao Ministério Público, Polícia Federal.

Mas temos a obrigatoriedade de constrangedoramente reconhecer que a própria sociedade tem culpabilidade, a sociedade tem culpa neste processo. Paulo Maluf, por exemplo, que tem incontáveis processos nos Tribunais, novamente nesta eleição de 2010 conseguiu se reeleger deputado federal com a colossal quantidade de 500 mil votos. Alguém já dissera, sabiamente, que dentro da sociedade, dentro de cada um de nós, há dois cachorrinhos: o bom e o mau. Nós escolhemos qual deles vamos alimentar. Se a escolha for pelo bom, só coisas boas vão acontecer.

Eduardo Anunciação é jornalista e articulista do Diário Bahia e Contudo.

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A terceira edição da revista Contudo chega às bancas neste sábado com forte potencial para alimentar o burburinho político em Itabuna. Na capa do designer gráfico Maheus Vital, a publicação do grupo Diário Bahia traz as “cartas” do PT para a sucessão municipal itabunense.

Numa entrevista, o deputado estadual Augusto Castro admite que participa do governo José Nilton Azevedo, com indicações, mas afirma que não assegura apoio à reeleição do alcaide. Ou seja, na hora da “onça beber água”, o capitão da nau à deriva que se cuide…

Outro destaque é a coluna Babadão, de Manuela Berbert. Em semana apimentada, ela sugere uma disputa de peso entre Juçara Feitosa (PT) e Maria Alice Araújo (DEM) para a Prefeitura de Itabuna. Só Manuela mesmo!

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Da coluna de Eduardo Anunciação no Diário Bahia:

RENATO COSTA, profissional da medicina, político, homem, macho. Já me disseram há tempos que o doutor Renato Costa dirige mal um veículo de quatro rodas. Ele tem dificuldade de olhar para o retrovisor. Nas campanhas eleitorais, sempre contou com um motorista para seus deslocamentos, viagens.

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Celina Santos comanda a redação da Contudo

A revista Contudo, do grupo Diário Bahia, estreia neste sábado, 15, com uma edição que promete causar  muito burburinho no meio político itabunense. Entre os destaques da publicação editada por Valdenor Ferreira, e que tem com chefe de redação a competente jornalista (e gente boníssima) Celina Santos, estão entrevistas com Gilson Nascimento e Antônio Vieira, ex-secretários do governo Azevedo.

Nascimento fala sobre os motivos que o levaram a deixar a administração municipal, avalia a atuação do secretário da Fazenda, Carlos Burgos (tido como prefeito de fato), e ainda menciona os atritos que teve com a secretária particular do prefeito, Joelma Reis. Vieira aborda a crise da saúde, a dívida deixada pelo ex-prefeito Fernando Gomes no setor e projeta uma possível candidatura em 2012.

A revista traz ainda diversas colunas, como as de Daniel Thame, Ramiro Aquino, Marco Wense, Valério Magalhães, Betânia Macedo e Manuela Berbert, a mulher dos babadões.

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Tem um babadão entre Solon e ACM Neto

A publicitária Manuela Berbert, titular da coluna Babadão, no Diário Bahia, traz neste sábado, 29, uma entrevista com o deputado federal ACM Neto (DEM). Entre cutucadas no governador Jaques Wagner e críticas a setores como segurança e saúde no Estado, o parlamentar trata de sua aliança com o vereador itabunense Solon Pinheiro (PSDB), que tentará uma vaga na Assembleia Legislativa. A parceria provocou abalos em outros pré-candidatos, como Augusto Castro e Coronel Santana.

Na entrevista concedida a Manuela, o neto de ACM deixa claro que o babadão (político) é entre ele e Solon.