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Enquanto no plano nacional o PR do ex-ministro Alfredo Nascimento diz que saiu da aba da presidente Dilma Rousseff, na Bahia o partido usa parte do tempo a que tem direito nas inserções gratuitas na TV para falar de obras federais. Numa delas, o deputado José Rocha fecha dizendo que, “junto com Dilma, o PR trabalha pelo desenvolvimento da Bahia “.
E quem quer largar o doce?

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Coisa mais sinistra a briga interna do PP nacional e que ameaça tragar Mário Negromonte, ministro das Cidades. Enquanto na mídia pululam histórias de um suposto mensalinho em troca de apoio à manutenção do (e no) cargo, Negromonte sai da toca e afirma ser ele uma vítima da dor-de-corno do ex-titular da Pasta, Márcio Fortes.
Fortes, afirma o atual ministro, estaria alimentando a mídia com a história “fantasiosa” do suposto mensalinho de Marão em troca de sossego (R$ 30 mil/mês a cada deputado).
Pensando bem, nada há se sinistro nisso tudo. Faz parte dos velhos costumes dos políticos brasileiros. Sinistro mesmo – de verdade – foi o que disse o quase-demitido Negromonte numa entrevista à rádio Tudo FM:
– Fica um falando da vida do outro. Vai terminar em sangue, e isso é muito ruim.
Era só o que faltava. Além de faxina, funeral no governo Dilma.

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Wagner: sede da Ufsulba em Itabuna.

A edição desta semana do programa Conversa com o Governador antecipa que a sede administrativa (reitoria) da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsulba ou Unisulba) será mesmo em Itabuna.
De acordo com o governo baiano, a universidade federal do “Oeste terá sede em Barreiras e campi em Luís Eduardo Magalhães e Bom Jesus da Lapa e, a segunda [Ufsulba], com sede em Itabuna e campi em Porto Seguro e Teixeira de Freitas”.
No programa, Wagner ressalta a expansão do ensino superior federal no estado. “Dilma está fazendo justiça com a Bahia, que tinha um número de escolas de nível superior do governo federal, muito aquém do que a nossa população precisa e muito aquém do que a Bahia merece”.
A presidente Dilma Rousseff anunciará as quatro novas universidades federais brasileiras, duas delas na Bahia. Nos bastidores, políticos baianos davam como certo a sede da Ufsulba em Itabuna devido ao forte apoio da bancada federal. Mas não se posicionaram temendo “puxão de orelha” da presidente.

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Vale o esforço, a intenção, mas o anúncio institucional (filme, diriam os publicitários) de clubes de serviço conclamando políticos, empresários e sociedade a reivindicar a reitoria da Ufsulba ou Unisulba (Universidade Federal do Sul da Bahia) soou forçado. Veiculado nas tevês locais, lembra aquela velha história dos gansinhos unidos. O problema é que texto, imagens e voz não estão, digamos, harmônicos. Culpa da correria necessária para pressionar a fim de que o sul da Bahia seja (fosse) ouvido.
Quanto à universidade, o anúncio de criação será feito nesta terça (16) pela presidente Dilma Rousseff, acompanhada pelo governador Jaques Wagner.
 

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Marco Wense

Ninguém, aí incluindo o próprio Aleluia, ousava desafiar as ordens do chefe ACM.

O senador João Durval, eleito pelo PDT do saudoso Leonel Brizola, não pode ser crucificado pelo fato de ter retirado sua assinatura do requerimento de criação da CPI dos Transportes.
Se a presidente Dilma Rousseff estivesse tratando com desdém os sucessivos escândalos que tomam conta da República, o recuo de Durval seria imperdoável.
A maior autoridade do país está sendo implacável com os abutres do dinheiro público. Não é à toa que a aprovação ao governo tem 50% de ótimo e bom.
A impunidade, sem dúvida o maior câncer da administração pública, não pode ser alimentada pelo pretexto da governabilidade, pelo medo de perder a maioria parlamentar nas duas Casas do Congresso Nacional.
Ao fazer o jogo da oposição, o ex-governador da Bahia foi politicamente ingênuo. Qualquer oposicionismo, seja do PT, PSDB ou outra legenda, é adepto do quanto pior, melhor.
O estranho da história, até certo ponto hilariante, é José Carlos Aleluia, presidente estadual do Democratas (DEM), ficar indignado com o “servilismo” do senador Durval.
Aleluia esquece dos tempos do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, quando o carlismo dominava a política da Bahia na base do mandonismo e do chicote.
Aleluia sabe que o “servilismo” e a subserviência foram marcas registradas do carlismo. Ninguém, aí incluindo o próprio Aleluia, ousava desafiar as ordens do chefe ACM.
O destempero emocional de ACM com os subordinados, como bem disse o jornalista Samuel Celestino, “ia do desrespeito total e público ao tratamento às vezes carinhoso que não supria os ataques pessoais, invadindo o campo familiar do auxiliar ou até do aliado”.
No então governo FHC, os governistas do PFL, hoje democratas, se recusaram a assinar o pedido de instalação de uma CPI para apurar as denúncias de corrupção nas privatizações.
Depois, no mesmo governo tucano, estourou outro escândalo envolvendo a PEC da Reeleição, que terminou permitindo o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Nada de CPI.
Na época, os jornais, inclusive os grandes de São Paulo, falavam em R$ 200 mil para cada voto de deputado e senador a favor da Proposta de Emenda Constitucional, a famosa PEC da Reeleição.
O discurso da moralidade da coisa pública, quando protagonizado por políticos que no passado eram contra a qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito, não tem consistência e, muito menos, credibilidade.
PS – Ironicamente, o deputado Rubens Bueno, do PPS do Paraná, foi o que melhor definiu as sucessivas denúncias de corrupção no governo Dilma: “Parece saco de caranguejo. Você puxa um e vem outro grudado”.

O VICE DE AZEVEDO

O nome do candidato a vice na chapa encabeçada pelo prefeito Azevedo, que legitimamente busca sua reeleição, já faz parte das conversas entre os democratas (DEM).
O PMDB é o plano A não só do azevismo como do geraldismo. As duas correntes estão de olho no tempo da legenda no horário eleitoral destinado aos partidos políticos.
O PT tem outra preocupação: afastar qualquer possibilidade de coligação do PMDB com o PCdoB. A opinião de que os comunistas só terão candidatura própria com o apoio do PMDB é unânime entre os petistas.
O plano B do DEM é o PSDB do deputado estadual Augusto Castro. O jornalista José Adervan, presidente do diretório municipal, é o nome mais cotado do tucanato.
Falhando os planos A e B, vem o C com Marilene Duarte, a Leninha da Auto-Escola Regional, até agora a mais ilustre filiada do MSP (Movimento dos Sem Partidos).

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Jânio e a presidenta Dilma (Foto Roberto S. Filho).

Autor da proposta de implantação da Universidade Federal no Extremo Sul da Bahia, o deputado Jânio Natal (PRP-BA) agradeceu pessoalmente à presidenta Dilma a confirmação de que os municípios de Porto Seguro, Itabuna e Teixeira de Freitas terão campus da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsulba).
O agradecimento foi feito pelo parlamentar durante reunião do Conselho Político, do qual é integrante. “Há muito tempo o sul e extremo-sul mereciam esta importante conquista”, assinalou o líder do PRP na Câmara Federal.
Jânio também participou da audiência no Ministério da Educação (MEC), quando também foi pedida a instalação de campus da Ufsulba também em Eunápolis, como informado pelo PIMENTA mais cedo. A previsão é de que a universidade comece a funcionar em 2012.

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A pesquisa CNI-Ibope feita de 28 a 31 de julho detectou uma queda de oito pontos percentuais na aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O percentual de ótimo e bom caiu de 56% para 48%. E subiu de 27% para 36% a soma daqueles que consideram regular a gestão. A reprovação (ruim e péssimo) subiu de 5% para 12% entre março e julho. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 141 municípios.
A pesquisa ainda aferiu que os eleitores consideram o noticiário desfavorável à presidente. E duas coisas fazem-no lembrar do governo, imediatamente: a corrupção no Ministério dos Transportes e a demissão do chefão da Casa Civil, Antônio Palocci. A confiança na presidente Dilma Rousseff também caiu no período, de 74% para 65%. A expectativa de que a petista faça um ótimo ou bom governo registrou queda: era 68% em março e caiu agora para 55%.
Confira o relatório completo


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Gerson Menezes | publixcriativo1987@hotmail.com

Os primeiros passos do governo Dilma estão fazendo nascer o enigma: – O que quer e o que pensa essa mulher?

Se fosse proposto pela presidenta Dilma Rousseff, o enigma da esfinge, caberia muito bem. A “criatura”, a cada passo dado nesse início do seu governo, parece querer se distanciar do seu “criador” ou de, propositadamente, querer consertar os erros por ele praticados.
Apontada que foi como sendo um “poste”, Dilma, a mulher sobre a qual pouco se conhecia (até mesmo do seu passado na clandestinidade até hoje oculto), se mostra capaz de dar passos no exercício do poder. Passos, para muitos, incompreensíveis e até politicamente suicidas. Surpreendente para muitos, talvez seja apenas para poucos uma revelação.
Do pouco que se conhecia da personalidade da presidenta Dilma, era sua pouca flexibilidade em transigir com tudo aquilo que julgava administrativamente incorreto. Intransigência essa que fez nascer a admiração por parte do ex-presidente Lula, acostumado a negociações, e que da ministra Dilma usou e abusou para pôr freio na incompetência que gravitava em torno do seu governo.
Os primeiros passos do governo Dilma estão fazendo nascer o enigma: – O que quer e o que pensa essa mulher? Para os aliados do governo, Dilma está prestes a cometer um suicídio político ao “dizimar” as pretensões – mesmo que espúrias – dos políticos da sua base aliada. Para a oposição, Dilma apenas se utiliza dos recursos “midiáticos”, para aparecer diante da população como a “mãe” da moral e da ética da política brasileira.
Seja qual for a verdadeira Dilma Rousseff, eu, que não votei nela para presidenta, estou entre perplexo e admirado. E se mantiver na prática o discurso moralizador e conseguir manter a economia brasileira ao largo dos percalços da economia mundial, até 2014 o enigma Dilma estará decifrado e então se poderá clamar: – “O rei morreu! Viva o novo rei!”. Ou… rainha.
Gerson Menezes é publicitário.

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Dilma: avaliação estável.

A última pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (6), mostra que a avaliação do governo Dilma Rousseff mantém-se estável. Das 5.254 pessoas ouvidas, 48% aprovaram a gestão, oscilação de um ponto em relação a junho (49%).
A aprovação mantém-se estável embora o governo tenha sido sacudido por várias denúncias de corrupção e três ministros terem caído nos últimos meses (Antônio Palocci, Alfredo Nascimento e Nelson Jobim).
A pesquisa também aferiu que 39% consideram a gestão regular. Para 11%, é péssima. Ainda de acordo com o levantamento que tem margem de erro de dois pontos percentuais, 3% não souberam avaliar o governo da primeira presidente brasileira.

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Yara Aquino | Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (5) que a demissão do ministro da Defesa, Nelson Jobim, vira uma página no governo, mas elogiou o desempenho do ex-auxiliar. “Reconheço o grande trabalho, a grande contribuição [de Jobim]. Esgotamos uma etapa e, por isso, viramos uma página”, disse em entrevista a emissoras de rádio em Petrolina (PE), antes de participar de uma cerimônia de entrega de casas do Programa Minha Casa, Minha Vida na vizinha Juazeiro (BA).
Dilma disse que o embaixador Celso Amorim, escolhido para ser o novo ministro da Defesa, “tem todas as condições” para exercer o cargo e já demonstrou dedicação ao país nos anos em que foi ministro de Relações Exteriores no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Da Folha
O ministro Nelson Jobim (Defesa) solta o verbo mais uma vez, agora na revista “Piauí” que chega às bancas na sexta-feira (5), informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta quinta-feira da Folha.
Ao se referir às negociações sobre o sigilo eterno de documentos, ele atira no núcleo do governo de Dilma Rousseff. “É muita trapalhada”, afirma.
“A Ideli é muito fraquinha”. Já Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, “nem sequer conhece Brasília”.
Apimentada: O que levou Jobim a atacar as “Meninas da Dilma”? Em Brasília não se fala em outra coisa: Jobim começou a tocar na orquestra do seu ídolo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ministro quase ex-ministro teria a finalidade de dinamitar as relações da presidente com o PMDB e complicar o recém-nascido governo Dilma Rousseff.

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Gerson Menezes | publixcriativo1987@hotmail.com

Dilma dá um freio nas ambições desmedidas da sua base aliada, inclusive o PT e o PMDB.

O ex-presidente Lula dizia uma coisa certa: “Dilma após eleita irá demonstrar que é uma grande administradora.” Em pouco mais de seis meses na presidência, a presidente Dilma Rousseff tem demonstrado não querer transigir com a corrupção no seu governo.
Diferentemente de Lula, que tentava negar de pronto as denúncias (nunca definitivamente apuradas) no seu governo, denominando-as “tentativas de golpe da oposição”, Dilma vai, aos poucos, mostrando o seu perfil, modo de governar o país, livrando-se sem cerimônia da “herança maldita” deixada por Lula, na forma de “penduricalhos políticos” instalados nos ministérios e nas estatais.
Ao contrário do que dizem os seus “companheiros”, de que a Presidenta Dilma Rousseff é uma “boa gerente” e uma má política, ela vem demonstrando, mineiramente, o seu desacordo com o modus operandi de fazer política em nome da governabilidade, até então estabelecido no poder.
Ao se aproximar do PSDB, ao promover gestos claros de cortesia para com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ainda hoje um dos principais ícones da atual oposição, Dilma dá um freio nas ambições desmedidas da sua base aliada, inclusive o PT e o PMDB.
Assim, emite sinais claros de que poderá estabelecer uma relação ética de governo com os partidos de oposição liderados pelo PSDB, reequilibrando suas forças sem a necessidade de ter que aceitar imposições e negociações que vão além dos seus princípios éticos de governar.
Os comentários ganharam força nesse sentido quando, no dia de ontem, o atual presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, foi recebido no Palácio do Planalto pela ministra Ideli Salvatti, coordenadora política de Dilma Rousseff.
Membros insatisfeitos da base aliada do governo dão sinais evidentes de frustração, ao alimentarem o ego do ex-presidente Lula, pregando a sua “re-reeleição” em 2014, em substituição a Dilma.
Gerson Menezes é publicitário e marqueteiro político.

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Samuel Celestino | Bahia Notícias
O ex-presidente Lula, responsável pela montagem do Ministério dos Transportes entregue, na partilha entre partidos, ao PR, que lá instalou o seu ninho de abutres comandado por Valdemar da Costa Neto, uma figura notória que ainda é reverenciada em Brasília (porque Brasília é assim) por ser mestre em assuntos que se referem a desvio de dinheiro público. É a encarnação do mensaleiro. Os áulicos do Partido da República ocuparam todos os espaços e as tocas do MT. Daí, foram todos se lambuzar no superfaturamento e aditivos de contratos de obras nas diretorias do Ministério, como o Dnit e a Velec. Tudo isso veio de lá, do primeiro período do governo Lula, numa imensa gatunagem de desvio de recursos das arcas do tesouro, engolindo ou devorando, como ratos saboreando queijos, o dinheiro dos contribuintes. Pois é. Lula recebeu uma homenagem nesta segunda feira da FIESP e, aproveitando a ocasião, elogiou o desempenho da presidente Dilma Rousseff para estancar a gatunagem do Ministério dos Transportes. O que é isso? Ele põe os ratos e comemora a ratoeira?

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Depois do afastamento de quatro integrantes do Ministério dos Transportes, caiu nesta tarde o titular da Pasta, o senador Alfredo Nascimento (PR). O pedido de exoneração foi entregue à presidenta Dilma Rousseff em “caráter irrevogável”. Na missiva, o ministro-senador autoriza a quebra dos sigilos bancário e fiscal.
A saída de Alfredo era esperada, mas a denúncia de privilégios e aumento extraordinário da fortuna do filho do político, Gustavo Morais Pereira, foi a mão que faltava. As denúncias de corrupção no ministério pipocaram em edição do final de semana da revista Veja.
Dois nomes são cotados para substituir o ministro-problema e sua turma: o senador Blairo Maggi e o secretário executivo do ministério, o baiano Paulo Sérgio Passos.