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Dilma desmente boato (Foto Reprodução).
Dilma desmente boato (Foto Reprodução).

A presidente Dilma Roussseff desmentiu hoje (22) o boato que circulou ontem pela rede de mensagens WhatsApp de que estivesse internada em um hospital. Após o lançamento do Plano Nacional de Agricultura Familiar, a presidente fez questão de se aproximar dos jornalistas para negar as informações.

“Eu vim falar com vocês hoje, apesar de não ter tempo, porque me disseram, há pouco, que corria o boato de que eu estava internada. Vocês acham que eu estava?”, perguntou Dilma, que concluiu a conversa mandando um beijo para os jornalistas.

Dilma disse que não daria entrevista porque tinha um telefonema internacional para fazer. Informações da Agência Brasil.

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Dilma: reprovação bate nos 65%.
Dilma: reprovação bate nos 65%.

Da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff encerrou os seis primeiros meses do segundo mandato com a maior rejeição desde que assumiu o governo, em 2011. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste sábado (20), 65% dos brasileiros avaliam o governo como ruim ou péssimo, três pontos percentuais a mais que o levantamento anterior, divulgado em março.

De acordo com o instituto, o índice de rejeição é o maior para um presidente da República desde setembro de 1992, a poucos dias do impeachment de Fernando Collor de Mello. Conforme a pesquisa, 10% dos entrevistados classificaram o governo como bom ou ótimo, queda de três pontos percentuais em relação a março; 24% consideram regular e 1% não soube responder.

A rejeição está em níveis similares em todos os níveis de renda. Na parcela da população que ganha até dois salários mínimos, a aprovação da presidenta está em 11%, contra 62% de rejeição. Entre os eleitores de alta renda, que recebem acima de dez salários mínimos, Dilma é aprovada por 12% e rejeitada por 66%. Segundo o Datafolha, resultados parecidos são observados conforme o sexo, a idade e a escolaridade.

Entre as regiões do país, a pesquisa apresentou alguma variação. A presidenta tem menor índice de aprovação no Sudeste, com 7%. A avaliação menos baixa está no Nordeste, onde 14% dos entrevistados consideraram o governo bom ou ótimo. O levantamento ouviu 2.840 pessoas em 184 municípios na última quarta-feira (17) e quinta-feira (18).

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Dilma tem percentual de aprovação em queda desde dezembro (Foto Roberto Stuckert Filho).
Dilma tem percentual de aprovação em queda desde dezembro (Foto Roberto Stuckert Filho).

Pesquisa encomendada ao Ibope pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada hoje (1º) indica que o percentual de pessoas que avaliam o governo da presidenta Dilma Rousseff como ótimo ou bom caiu 28 pontos percentuais, passando de 40% em dezembro de 2014 para 12% em março deste ano.

De acordo com os dados, o percentual daqueles que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 64%, uma diferença de 37 pontos percentuais.

A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 25 de março, com 2.002 entrevistados maiores de 16 anos em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança é 95%.

Em comparação a outros governos, o de Dilma registra, no início deste mandato, a menor porcentagem (12%) de pessoas que avaliam a administração como ótima ou boa desde 1995. Em 2011, ela registrou 56%. A aprovação da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva alcançou 49% em 2007 e 51% em 2003. O governo Fernando Henrique Cardoso obteve 22% em 1999 e 41% em 1995.

Também foi o menor percentual (19%) de aprovação da maneira de governar. Em 2011, Dilma registrou 73%. Lula teve 65% em 2007 e 75% em 2003. Fernando Henrique atingiu 35% em 1999 e 63% em 1995.

Em março, o percentual de pessoas que avaliaram o governo como regular chegou a 23%. Em dezembro, foi a 32%. Tanto em dezembro quanto em março, 1% não sabiam ou não responderam à pesquisa.

A pesquisa mostra que 78% desaprovam a maneira de governar de Dilma, enquanto 19% aprovam. A avaliação negativa subiu 37 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, enquanto a positiva caiu 33. Os dados indicam que 4% não sabem ou não responderam. O percentual dos que desaprovam o governo é o maior desde o início de 2011. Em março daquele ano,  73% aprovavam o governo da presidenta.

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Renato Janine Ribeiro assume Educação.
Renato Janine Ribeiro assume Educação.

Presidência da República anunciou hoje (27) que o filósofo e professor Renato Janine Ribeiro será o novo ministro da Educação. Ribeiro ocupará a vaga deixada por Cid Gomes na semana passada, depois que o então ministro acusou deputados de serem achacadores e oportunistas.

O novo ministro da Educação é professor titular de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo (USP) e especialista na obra do filósofo inglês Thomas Hobbes, sobre quem focou suas pesquisas de mestrado e doutorado. Sobre o filósofo, Ribeiro publicou os livros A Marca do Leviatã e Ao Leitor Sem Medo.

Ribeiro escreveu ainda ensaios sobre filosofia política focando a realidade brasileira. Ele venceu o Prêmio Jabuti em 2001 com a obra A Sociedade Contra o Social: O Alto Custo da Vida Pública no Brasil. O filósofo tem ainda publicações que tratam de democracia, da relação da universidade com a sociedade e sobre a forma de fazer política em geral. Ao todo Ribeiro tem 18 livros editados, além de ensaios e artigos em publicações científicas.

No serviço público, além de ter sido aprovado no concurso para professor da USP, Janine atuou como membro do Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (1993-1997), do conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) (1997-1999), secretário da SBPC (1999-2001) e diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) (2004-2008).

Além disso, foi membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados da USP e é membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), segundo informações do Palácio do Planalto.

Ribeiro fez mestrado na Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne, doutorado pela USP e pós-doutorado pela British Library. O novo ministro foi convidado hoje pela presidenta Dilma Rousseff para assumir o cargo e tomará posse no dia 6 de abril.

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Cid deixou MEC ao criticar "achacadores" (Foto ABr).
Cid deixou MEC ao criticar “achacadores” (Foto ABr).

Entidades ligadas à educação pedem à presidenta Dilma Rousseff que o Ministério da Educação (MEC) não seja usado como moeda de troca e que o novo ministro esteja comprometido com o cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o fortalecimento da educação pública, com o diálogo permanente com a sociedade.

Esta semana, o ex-ministro Cid Gomes deixou a pasta, após embate com parlamentares na Câmara dos Deputados. O secretário-executivo, Luiz Cláudio Costa, assumiu interinamente o MEC.

Na quinta-feira (19), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) informou, por meio de manifesto, que o MEC “não pode ser balcão de negócios ou moeda de troca para assegurar a governabilidade”.

A associação sugere que o novo ministro assuma o compromisso de cumprir o PNE, em consonância com as deliberações aprovadas no documento final da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2014.

A Anped defende o fortalecimento da educação pública e manifesta “preocupação com os rumos do Ministério da Educação, que, desde o início de 2015, evidencia um descompasso entre sua agenda política e o fortalecimento da educação pública, laica, gratuita, democrática e de qualidade socialmente referenciada”.

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede que articula mais de 200 grupos e entidades distribuídas por todo o país, divulgou ontem (20) carta aberta à Dilma Rousseff, na qual sugere que a chefia da pasta “seja ocupada por pessoa que goze da necessária legitimidade política e também de amplo reconhecimento na comunidade educacional, especialmente de trabalhadores(as) em educação, gestores(as) públicos, conselheiros(as) educacionais, ativistas e pesquisadores(as)”.

O documento ressalta a necessidade de um “esforço irrevogável de cumprimento do PNE”, além do fortalecimento da Conae, Fórum Nacional de Educação (FNE) e outros canais efetivos de participação social. Pede também compromisso com a repactuação federativa no compartilhamento dos custos das políticas educacionais.

Também ontem, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) encaminhou carta à presidenta da República elogiando a declaração de que a escolha do novo ministro será a partir de critérios técnicos.

“Sabemos que o nome escolhido deverá carregar legitimidade política para implementar uma profícua gestão frente ao MEC e articular as ações necessárias junto ao Congresso Nacional. Esta decisão firme e acertada provocará resultados capazes de efetivar os avanços necessários na educação brasileira”, acrescenta a carta.

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Cid Gomes incendiou plenário da Câmara (Foto ABr).
Cid incendiou Brasília (Foto ABr).

Agência Brasil

A exoneração de Cid Gomes do cargo de ministro da Educação está publicada na edição de hoje (19) do Diário Oficial da União. Gomes pediu demissão ontem (18) à presidente Dilma Rousseff, após embate com deputados e com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no plenário da Casa.

Cid Gomes foi ontem (18) à Câmara, convocado em comissão-geral, para explicar declarações que deu em um evento na Universidade Federal do Pará, no dia 27 de fevereiro, de que há no Congresso Nacional “400 ou 300 achacadores”, que se aproveitam da fraqueza do governo para levar vantagens.

Em sua defesa na comissão, ele pediu desculpas pela declaração, mas apontando para Eduardo Cunha disse: “Prefiro ser acusado por ele de mal-educado do que ser acusado como ele, de achaque, como diz a capa da Folha de S.Paulo”.

Líderes partidários da base governista e da oposição criticaram duramente as declarações e a postura do ministro Cid Gomes no plenário da Câmara e pediram a saída dele do cargo. Ao deixar a Câmara, o então ministro da Educação seguiu para o Palácio do Planalto e apresentou o pedido de demissão à presidente.

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Dilma: reprovação recorde.
Dilma: reprovação recorde.

Pesquisa Datafolha feita no calor das manifestações do final de semana em todo o país aponta a mais baixa aprovação de um governo federal nos últimos 23 anos. De acordo com o instituto, apenas 13% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom.

A reprovação é recorde para o período: 63% classificam o governo como ruim ou péssimo. Para 24%, o governo é regular.

A pesquisa foi feita na segunda e terça (dias 16 e 17) e tem margem de erro de 2 pontos percentuais e ouviu 2.842 eleitores. Os números foram divulgados hoje (18).

Segundo o Datafolha, desde a redemocratização do país, o presidente que teve reprovação mais alta foi Fernando Collor de Mello, om 68% em setembro de 1992, quando foi cassado pelo Congresso.

A forma como a população vê o governo central deteriorou-se até mesmo em regiões onde a presidente obtinha ótimos índices (Norte e Nordeste). No Norte brasileiro, 21% avaliam o governo como ótimo ou bom, enquanto no Nordeste este índice atinge apenas 16%.

No Sudeste, o índice cai para 10%, assim como no Centro-Oeste. No sul, 13%. O maior índice de rejeição ao governo ocorre no Centro-Oeste: 75% reprovam a gestão.

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Protesto em Itabuna ocorreu na Avenida do Cinquentenário.
Protesto em Itabuna ocorreu na Avenida do Cinquentenário.

Eleitores pedindo o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, e palavras de ordem contra o governo e o PT marcaram as manifestações pelo país neste domingo (15). Entre 2 mil e 2,5 mil pessoas participaram do ato em Itabuna.

A concentração, no Jardim do Ó, começou por volta das 14h30min, seguida de passeata pela Avenida do Cinquentenário, puxada por minitrios e políticos que se posicionaram pela eleição de Aécio Neves em 2014. A avaliação é que o evento atingiu as expectativas no município.

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O tempo fechou na capital federal. A queda de um raio na região do Setor Militar Urbano, em Brasília, na noite desta segunda-feira (9), vitimou 31 militares do Batalhão da Guarda Presidencial, que foram socorridos pelo Samu e levados ao Hospital das Forças Armadas. Alguns dos soldados responsáveis pela proteção da presidente Dilma Rousseff tiveram queimaduras e ficaram inconscientes quando atingidos pela descarga elétrica.

De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, todos passam bem e não correm risco de sequelas, mas alguns militares ficaram em observação por 12 horas. Durante as chuvas que caíram sobre Brasília, cerca de 7 mil unidades consumidoras ficaram sem energia na Asa Norte, segundo informou a Companhia de luz do Distrito. Informações do Bahia Notícias.

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juca kfouriJuca Kfouri | Blog do Juca

Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.

Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado.

Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.

O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção.

Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando  aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade.

Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca.

Como eu sou.

Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga.

Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:

“Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres.

O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar.

Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente.

Não é preocupação ou medo. É ódio.

Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou.

Continuou defendendo os pobres contra os ricos.

O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres.

Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força.

Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita.

Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho.

E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”

Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país.

“Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.

Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.

Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.

Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”.

Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.

Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.

Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.

E sem corrupção, é claro!

Juca Kfouri é jornalista e mantém o Blog do Juca.

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Dilma sanciona lei nesta segunda, 9 (Foto Fabio Pozzebom/ABr).
Dilma sanciona lei nesta hoje (Foto Fabio Pozzebom/ABr).

Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff anunciou que vai sancionar nesta segunda-feira (9), em cerimônia às 15h, no Palácio do Planalto, a Lei do Feminicídio. A assinatura ocorrerá antes de esgotar o prazo estabelecido após a aprovação pelo Congresso Nacional e encaminhamento para a Presidência da República, estabelecido pela Constituição em 15 dias úteis para sanção ou veto. O anúncio quanto à sanção ocorreu ontem (8) à noite, em pronunciamento feito em cadeia nacional de rádio e televisão, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

“Quero anunciar um novo passo no fortalecimento da justiça, em favor de nós, mulheres brasileiras. Vou sancionar, amanhã, a Lei do Feminicídio que transforma em crime hediondo o assassinato de mulheres decorrente de violência doméstica ou de discriminação de gênero”, disse.

Dilma ressaltou que, com a aprovação, o crime passará a ter penas mais duras e que a medida “faz parte da política de tolerância zero em relação à violência contra a mulher brasileira”. O crime do feminicídio é aquele em que a mulher é assassinada por questões de gênero.

O Projeto de Lei 8.305/14, aprovado na última terça-feira (3) pela Câmara dos Deputados, depois de ter tramitado no Senado Federal, classifica o feminicídio como crime hediondo e modifica o Código Penal incluindo o crime entre os tipos de homicídio qualificado.

O texto prevê o aumento da pena em um terço se o assassinato acontecer durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; se for contra adolescente menor de 14 anos ou contra uma pessoa acima de 60 anos ou, ainda, contra uma pessoa com deficiência. A pena é agravada também quando o crime for cometido na presença de descendente ou ascendente da vítima.

O projeto foi elaborado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher e estabelece que existem razões de gênero quando o crime envolver violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação contra a condição de mulher.

Na justificativa do projeto, a CPMI destacou que, entre os anos 2000 e 2010, 43,7 mil mulheres foram mortas no Brasil, vítimas de homicídio. Mais de 40% delas foram assassinadas dentro de suas casas, muitas pelos companheiros ou ex-companheiros.

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Archer deverá ser executado no final de semana.
Archer deverá ser executado no final de semana.

Yara Aquino | Agência Brasil

Em conversa por telefone, a presidenta Dilma Rousseff pediu, na manhã de hoje (16), ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, clemência para os brasileiros Marco Archer Cardoso Moreira, que está preso naquele país por tráfico de drogas e deve ser executado no próximo domingo (18), e de Rodrigo Muxfeldt Gularte, condenado pelo mesmo crime. Widodo respondeu que não poderia atender ao apelo de Dilma, apesar de compreender a preocupação dela com os cidadãos brasileiros.

O presidente indonésio ressalvou que todos os trâmites jurídicos foram seguidos conforme as leis do país e que os brasileiros tiveram garantido o devido processo legal. As informações estão em nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

“A presidenta ressaltou ter consciência da gravidade dos crimes cometidos pelos brasileiros. Disse respeitar a soberania indonésia e de seu sistema judiciário, mas, como chefe de Estado e como mãe, fazia esse apelo por razões eminentemente humanitárias”, diz a nota. Dilma ainda lamentou profundamente a decisão de Widodo e disse que a execução do brasileiro vai gerar comoção no Brasil e terá repercussão negativa para as relações entre os dois países.

O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, informou que o governo brasileiro convocou duas vezes o embaixador da Indonésia no Brasil para transmitir o desejo da presidenta Dilma de conversar com Widodo. O primeiro pedido foi feito há cerca de uma semana. Segundo Garcia, a execução do brasileiro criaria uma “sombra” na relação entre os dois países.

“Não houve sensibilidade por parte do governo da Indonésia para o pedido de clemência do governo brasileiro. Tanto em relação a Archer, quanto a Goularte. Em princípio, para Marco Archer, a execução deve se dar à meia-noite de domingo, hora de Jacarta, e 3h da tarde na hora de Brasília”, disse. Garcia  disse ainda que esperar “que um milagre possa resolver essa situação”

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, está preso na Indonésia desde 2003, condenado por tráfico de drogas. Ele pode ser o primeiro brasileiro executado por crime no exterior. Outro brasileiro, Rodrigo Gularte, de 42 anos, também está no corredor da morte na Indonésia, por tentar entrar no país, em julho de 2004, com seis quilos de cocaína escondidos em uma prancha de surfe.

De acordo com as leis da Indonésia, a única forma de reverter uma sentença de morte é o presidente do país aceitar um pedido de clemência. A prmeira vez que o governo brasileiro pediu clemência para Archer foi em marco de 2005, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ontem (16), a organização não governamental (ONG) Human Rights Watch informou que a Indonésia vai executar domingo (18), por fuzilamento, Archer e mais cinco prisoneiros também condenados à morte por tráfico de drogas.

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Robinson Almeida (à direita) será o chefe de gabinete do ministério de Rosseto.
Robinson Almeida (à direita) será o chefe de gabinete do ministério de Rosseto.

O ex-secretário estadual de Comunicação Social, Robinson Almeida, arrumou as malas e partiu para Brasília. Robinson não assumirá mandato de deputado federal (ele é o terceiro suplente da coligação governista), mas a chefia de gabinete da Secretaria Geral da Presidência da República. Trabalhará ao lado do ministro Miguel Rosseto.

– A partir de agora, vou trabalhar no Palácio do Planalto e me dedicar de corpo e alma a essa nova missão de ajudar a presidente Dilma [Rousseff] a fazer mais um governo vitorioso – disse ele por meio de uma rede social.

Da equipe de Robinson na Secom, permanecem na secretaria nomes como Isaac Jorge, que atuava como assessor de comunicação do governador, e Edmundo Filho, coordenador da área de rádio. A Secom foi assumida pelo jornalista André Curvelo.

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A presidente Dilma Rousseff afirmou que vai mudar a Constituição Federal para permitir que o governo federal assuma mais responsabilidade na melhora da segurança pública. Em discurso ao povo brasileiro no parlatório do Palácio do Planalto realizado na tarde desta quinta-feira (1º), Dilma repetiu a estrutura de seu discurso de posse no Congresso Nacional e também o tom conciliatório, procurando angariar apoio do povo brasileiro.

“Para conseguirmos avançar, preciso do apoio e da compreensão do povo do Brasil”, afirmou. A presidente disse que assume o segundo mandato com mais esperança do que quando assumiu o primeiro. “Assumo com uma certeza: estamos juntos, com dignidade, de pé e com a imensa força da fé que temos no povo brasileiro”, disse.

Dilma também afirmou que, “de pé e com fé” e junto com o povo brasileiro, fará a reforma política. “De pé e com fé, vamos fazer a reforma política. Vamos melhorar a saúde e garantir mais acesso a exames e consultas com especialistas”. Disse que o governo vai continuar com programas na área de educação, como o Fies, o ProUni, o Ciência sem Fronteiras. “O Brasil será a verdadeira pátria educadora. Os brasileiros terão acesso a educação de qualidade, da creche à pós-graduação”, disse.

A presidente afirmou ainda que seu governo vai continuar apostando em mais empregos e salários valorizados. Ao falar desse tema, garantiu que vai continuar com a política de valorização do salário mínimo.

Ela também garantiu que vai continuar com o programa Minha Casa, Minha Vida, como havia mencionado no discurso de posse no Congresso. “Somos capazes de fazer tudo isso porque garantimos empregos e salários enquanto outros arrochavam. Nesses últimos 12 anos, mudamos o Brasil”, afirmou. Informações do Correio.

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Dilma propõe pacto nacional contra corrupção (Foto Antonio Cruz/Ag. Brasil).
Dilma propõe pacto nacional contra corrupção (Foto Antonio Cruz/Ag. Brasil).

A presidente Dilma Rousseff disse que vai democratizar o poder, lutando pela reforma política e buscando opiniões do povo. Em seu discurso após tomar posse para o segundo mandato na Presidência da República, ela disse que democratizar o poder também significa combater a corrupção.

Dilma propôs um pacto nacional contra a corrupção. Segundo ela, seu governo foi o que mais apoiou o combate aos malfeitos, criando leis mais severas e garantindo autonomia à Polícia Federal. Dilma disse que submeterá um pacote de medidas anticorrupção ao Congresso Nacional.

Entre as medidas, destacou a presidente, estão a modificação da legislação eleitoral para tornar crime a prática de caixa 2 e a alteração da legislação para agilizar o julgamento de processos envolvendo desvios de recursos públicos. Dilma falou ainda sobre a Petrobras, alvo da Operação Lava Jato.  Segundo Dilma Rousseff, é preciso investigar a corrupção na estatal sem enfraquecê-la.

“Temos muitos motivos para preservar e defender a Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos. Vamos apurar tudo de errado que foi feito e fortalecê-la cada vez mais. Devemos saber apurar sem enfraquecer a Petrobras”, declarou a presidente. Informações da Agência Brasil.