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Lula e Dilma estarão em Salvador na quarta, segundo direção do PT.
Lula e Dilma estarão em Salvador na quarta, segundo direção do PT.

O ex-presidente Lula e a presidente da República, Dilma Rousseff, estarão em Salvador na próxima quarta (24), nas comemorações dos 10 anos de governos centrais do PT. O ato ocorrerá às 17h, no Othon, quando serão discutidos temas como participação popular e movimentos sociais.

O encontro também reunirá o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o governador Jaques Wagner e o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Segundo o presidente estadual do partido, Jonas Paulo, a temática do encontro “reflete a preocupação do partido com o atual cenário político do país”.

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Yara Aquino e Carolina Sarres | Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (10), na Marcha dos Prefeitos, repasse emergencial de R$ 3 bilhões aos municípios, cuja primeira parcela estará disponível a partir de agosto, e a segunda, a partir de abril de 2014. Também haverá facilidades para o Programa Minha Casa, Minha Vida em municípios com menos de 50 mil habitantes, a serem executadas pelo Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.

De acordo com Dilma, o repasse emergencial será desvinculado e dirigido para o custeio de serviços públicos. A presidenta fez os anúncios acompanhada de 25 ministros, do vice-presidente Michel Temer e dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Pouco antes de Dilma finalizar seu discurso, os prefeitos começaram a cobrar que ela mencionasse o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), cujo aumento entre 1% e 2% era uma das principais reivindicações da marcha – o que não ocorreu. Ao terminar a fala sem anunciar qualquer aumento, houve um misto de vaias e aplausos à presidenta.

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Dilma: derrota na Câmara.
Dilma: derrota na Câmara.

A proposta da presidenta Dilma Rousseff de realização de um plebiscito este ano para debater a reforma política foi substituída hoje (9), em decisão tomada pela maioria dos líderes partidários na Câmara, pela proposta de criação de um grupo de trabalho para debater o tema, com a possibilidade de ser promovido posteriormente um referendo.

Apenas o PT, o PCdoB e o PDT ainda apostam no plebiscito. Para tanto, os três partidos irão em busca das 171 assinaturas necessárias para propor um projeto de decreto legislativo. Contudo, mesmo que a proposta obtenha número suficiente de assinaturas para ser apresentada, dificilmente terá o apoio necessário para aprovação.

“A questão do plebiscito é de ordem prática: com o prazo de 70 dias exigido pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral] para realizar o plebiscito, até que se isso venha acontecer verdadeiramente, dentro do prazo que a anualidade constitucional exige, não haveria como fazer para [as regras] valerem para a eleição de 2014. Isso é uma constatação de todos”, argumentou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Alves informou que, eventualmente, a Câmara poderá examinar uma proposta de plebiscito, mas ressaltou que as regras só valeriam para 2016. Segundo ele, será criado ainda hoje o grupo de trabalho para debater a reforma política em “improrrogáveis” 90 dias“.

Para o líder do PT, José Guimarães (CE), é equivocada a decisão tomada pela maioria dos líderes. “Esse negócio de tempo hábil, quando se quer, tem, quando se quer, se faz. Podemos discutir o plebiscito a ser realizado em outubro. O problema dos efeitos, podemos discutir se é para 2014 ou para 2016. O Congresso está errado em não querer discutir o plebiscito agora. Então, o PT vai à luta, junto com o PCdoB e o PDT, para colher as assinaturas. Informações da Agência Brasil.

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Wagner fala de popularidade e intenções de voto em Dilma (Foto Pimenta).
Wagner fala de popularidade e intenções de voto em Dilma (Foto Pimenta).

A onda de protestos que tomou conta do país e atingiu a popularidade da presidente Dilma Rousseff deve ser encarada com cautela, no entendimento do governador Jaques Wagner em entrevista ao PIMENTA.

A queda também afetou, segundo pesquisa Datafolha, as intenções de voto na presidente. Wagner, porém, tem outra leitura. “Está todo mundo tirando conclusões precipitadas. Eu não acho que ela esteja em desvantagem, até porque não vi ninguém ultrapassá-la”.

Wagner admitiu ter havido uma aproximação dos índices de Dilma e da pré-candidata Marina Silva (Rede). Dilma apresenta 30% ante 23% de Marina. Antes o quadro era 51% a 16%. “É, mas eu ainda não vi um quadro de ameaça [à liderança da presidente]”, considerou.

O governador baiano descartou um “Plano B” do PT para a disputa presidencial, embora os números tenham mostrado que o ex-presidente Lula foi quem mais preservou o capital de votos e seria até eleito em primeiro turno.

Em favor de sua tese, lembra o mesmo período do primeiro mandato de Lula, em 2005, quando surgiu o Caso do Mensalão e o ex-presidente atingiu nível mais baixo de popularidade, recuperando-a entre outubro, novembro e sendo reeleito em 2006.

Confira os principais trechos da entrevista concedida pouco antes da abertura do Festival do Chocolate e Cacau, em Ilhéus, nesta noite de quarta (3). Antes, na coletiva, Wagner falou de cacau, chocolate e conflitos agrários no sul da Bahia, o que será conferido em matéria nesta manhã.

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BLOG PIMENTA – A queda de popularidade da presidente Dilma, segundo pesquisa, força o PT a trabalhar com um Plano B?

JAQUES WAGNER – Olha, eu acho que está todo mundo tirando conclusões precipitadas. É óbvio que toda queda de popularidade preocupada todo político. Como a queda de popularidade atingiu a todos os governantes, eu não acho que ela esteja em desvantagem, até porque não vi ninguém ultrapassá-la [nas intenções de voto].

PIMENTA – Mas se aproxima [Marina Silva].

WAGNER – É, mas eu ainda não vi um quadro de ameaça. Evidente que a equipe dela está se debruçando sobre o tema, é claro que o ex-presidente Lula, pela pesquisa do jornal de São Paulo, foi quem mais preservou a sua posição em relação à população. Quanto aos outros, quase todos eles tiveram impacto negativo [com queda nas intenções de voto]. Então, estou mais cauteloso.

______________Jaques Wagner

A presidente Dilma vai, seguramente, recuperar [a popularidade], pois não há uma erosão da imagem dela.

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PIMENTA – E como o senhor analisa esses dados?

WAGNER –  Gosto de repetir o que digo sempre: pesquisa é fotografia de um momento. Ela não é uma premonição e estamos cheios de exemplos assim… O próprio presidente Lula, em 2005, nessa época do ano, talvez tenha chegado aos mais baixos índices [de aprovação e intenções de voto], no chamado Caso Mensalão. E em outubro, novembro, virou o jogo. Ganhou a reeleição em 2006. Então é evidente que preocupa. A gente quer estudar, responder. A presidente Dilma vai, seguramente, se recuperar, pois não há uma erosão da imagem dela.

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dilmaA presidente Dilma Rousseff concedeu coletiva hoje à noite para falar do plebiscito da reforma política. O futebol dominou parte da entrevista. Natural após o chocolate brasileiro, ontem, quando a seleção deu nó nos espanhóis e faturou a Copa das Confederações.

A presidente elogiou a seleção – “maravilha” – e disse que não estava prevista a ida à final do torneio da Fifa. Há controvérsia, diria aquele humorista…

Mas, apesar das pesquisas, a presidente demonstrou bom humor e procurou sair um pouco do estilo gerentona. Ao ser questionada por um repórter do Estadão se o seu governo tinha padrão Fifa, fez média com o treinador da seleção brasileira:

– Meu governo é padrão Felipão.

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Dilma: queda nas intenções de voto.
Dilma: queda nas intenções de voto.

A presidente Dilma Rousseff foi afetada pela expectativa do brasileiro em relação à economia e – ainda – a onda de manifestações pelo país. No intervalo de três semanas, ela despencou 21 pontos percentuais nas intenções de voto, segundo Datafolha, caindo de 51% para 30% das intenções de voto.
Marina Silva, do Rede, foi quem mais se beneficiou do momento brasileiro. Saiu de 16% para 23% das intenções de voto. Aécio Neves (PSDB) saiu de 14% para 17%. Eduardo Campos (PSB) beliscou apenas um ponto: 6% para 7%.
A pesquisa foi feita nos dias 27 e 28. Foram consultados 4.717 eleitores em 196 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Os números foram divulgados hoje pela Folha de São Paulo.

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Samuel Celestino | Bahia Notícias
O governador Jaques Wagner disse que não vai mudar a sua agenda para o Dois de Julho, e não deve mudar mesmo, nem o prefeito ACM Neto, na medida em que são, pelos cargos que ocupam, presenças obrigatórias no festejo da Independência, que, há pouco, por decisão da presidente Dilma, se tornou uma data nacional. Até lá, se o pacote anunciado pela presidente na noite de ontem tiver boa acolhida dos manifestantes e da população de maneira geral, como é muito provável que tenha porque, em cinco itens, o pacote abrange todas as reivindicações das ruas, não há o que temer. Caso contrário, o Dois de Julho será magro de políticos que estão na berlinda, de rabo entre as pernas, tanto eles quanto seus partidos que são desdenhados pela população de maneira geral, conforme revelaram as pesquisas.
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Coluna Raio Laser | Tribuna
Diante dos protestos que estão em pleno vigor no país, a presidente Dilma Rousseff telefonou, ontem, para o governador Jaques Wagner que disse a ela que a partida entre Brasil e Itália, marcada para este sábado, terá segurança reforçada na Arena Fonte Nova. “Ela fez contato comigo hoje, pelo que me disse fez contato também com o Antonio Anastasia (governador de Minas Gerais), que vai receber outro jogo amanhã (hoje). É óbvio que a presidenta está acompanhando, como a mais alta mandatária do país, seguramente se preocupa, como eu”.

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LivroLulaDilmaDo Blog de Josias de Souza
Será lançado no próximo dia 13 o livro “10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma.” Em meio a duas dezenas de textos analíticos, a obra traz uma entrevista de Lula. Ocupa 20 das 384 páginas. Foi concedida ao educador argentino Pablo Gentili e ao sociólogo Emir Sader, organizador do livro, em 14 de fevereiro –nas pegadas das condenações do mensalão.
Em vários pontos da conversa, Lula fez algo muito parecido com uma autocrítica. A certa altura, disse que “o PT cometeu os mesmos desvios que criticava” nos outros partidos. Atribuiu o rebaixamento ético ao peso do dinheiro nas eleições. Disse que seu partido precisa voltar a acreditar nos “valores” que o inspiravam no passado, para “provar que é possível fazer política com seriedade.”
De repente, Lula saiu-se com essa: “Você pode fazer o jogo político, pode fazer aliança política, pode fazer coalizão política, mas não precisa estabelecer uma relação promíscua para fazer política. O PT precisa voltar urgentemente a ter isso como uma tarefa dele e como exercício prático da democracia.”
O Lula do livro destoa do Lula que, em nome dos arranjos de 2014, aconselhou Dilma Rousseff a devolver à Esplanada representantes dos esquemas partidários que haviam sido varridos na pseudofaxina de 2011. Esse Lula que dá aulas de balcão não orna com o Lula da entrevista: “Às vezes tenho a impressão que partido político é um negócio, quando, na verdade, deveria ser um item extremamente importante para a sociedade.”
Leia a íntegra no blog

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Dilmá, da Parafernalha, faz críticas ao deputado federal Marco Feliciano (PSC). Bem no estilo “Parafernalha”, sobra crítica até para a chapinha do parlamentar presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal. “Seu cabelo não nega as origens”. O vídeo tem quase 900 mil visualizações no Youtube. Hilário – e não indicado para menores de 18…

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Da Agência Brasil
consumidorAo comentar o lançamento do Plano Nacional de Consumo e Cidadania, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje, 25, que o governo pretende transformar a defesa do consumidor brasileiro em uma política de Estado. Lançado no último dia 15, o pacote estabelece medidas para garantir a melhoria da qualidade dos serviços e dos produtos ofertados ao consumidor.
“Estamos tomando medidas para fortalecer os órgãos de fiscalização, melhorar o atendimento feito pelas empresas e garantir a qualidade dos produtos e dos serviços que são oferecidos. Queremos também, com essas medidas, aumentar a transparência dos contratos e das contas e garantir que as empresas deem respostas mais rápidas para os problemas que surgirem.”
Durante o programa semanal Café com a Presidenta, ela lembrou que uma das ações previstas no plano é a criação de uma lista de produtos considerados essenciais e que, se apresentarem defeito, deverão ter o problema resolvido na hora. Uma alternativa às empresas será devolver o dinheiro referente ao produto, sem que o consumidor precise procurar o Procon ou a Justiça.

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JORGE, QUEM DIRIA, ACABOU NA TELONA

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1Jorge AraujoO curta Ofuscado, de Elisa Araújo, nos guarda uma surpresa muito grata: o professor Jorge de Souza Araújo, ele mesmo, encabeça o elenco, fazendo o personagem Seu Malaquias. Ofuscado, rodado em Xique-Xique, procura refletir a realidade dos sertões da Bahia, o sofrimento de sua gente. A história se passa na fictícia Januário da Serra Vermelha. Do lado de cá da tela, na vida de verdade, Jorge, atrás de sua barba famosa, guarda muito de ficção, de tipo inventado em página de livro: sertanejo de Baixa Grande, família pobre assolada pela inclemência do sol, pôs às costas seu bocapiu de sonhos e perspectivas e partiu para a região do cacau.

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Coleção de amigos e prêmios literários
Em terras do sem fim, estudou, virou professor, doutorou-se em literatura no Rio de Janeiro, fez política, foi engraxate, trabalhou em jornais que mal lhe pagavam o almoço frugal, escreveu montes de livros (bem contados e medidos, chegam aos 35!), outro monte dorme na gaveta, à espera de editora. Coleciona amigos e prêmios literários. Entre estes estão o Jorge Amado, o Anchieta, o Graciliano Ramos, todos da Academia de Letras da Bahia. Raro exemplo de intelectual que não rompeu os vínculos com sua terra e seu povo, Jorge Araújo nunca permitiu que saberes, premiações, confetes e lantejoulas o fizessem arrogante. Contados os prêmios, resta dizer que é incerto e não sabido o número de amigos de Jorge.
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A FALA DO TRONO, SEM ÓDIO E SEM MEDO

3DilmaO discurso da presidenta Dilma, no Dia Internacional da Mulher, teve na mídia em geral boa repercussão. Em meios que não se afinam com o conservadorismo ainda resistente no País feito doença crônica, o efeito foi maior: valeu por nos lavar a alma. Setores da mídia enxergaram ali um aviso aos homens que perpetram violência contra as mulheres; outros, entre os quais me incluo, entendem que o “recado” de Dilma transpõe as fronteiras do feminismo, vai muito além das comemorações do oito de março: limitar a fala presidencial, emitida sem ódio e sem medo, apenas à defesa da mulher, seria reduzir-lhe efeitos e intenções.
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“Enfrentar os injustos e a injustiça”
Para lembrar, vai aqui o fecho da fala do trono, a palavra destemerosa da presidenta: “Faço um especial apelo e um alerta àqueles homens que, a despeito de tudo, ainda insistem em agredir suas mulheres. Se é por falta de amor e compaixão que vocês agem assim, peço que pensem no amor, no sacrifício e na dedicação que receberam de suas queridas mães. Mas se vocês agem assim por falta de respeito ou por falta de temor, não esqueçam jamais que a maior autoridade deste país é uma mulher, uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, estejam onde estiverem”. É discurso não apenas para ser publicado, mas cumprido.
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O DETETIVE QUE INVESTIGAVA A SI MESMO

5Edipo ReiA mim me intriga o que faz autores e obras se eternizarem pelas noites dos tempos ou serem olvidados logo depois que surgem. Édipo Rei é um desses enigmas. Mito que influenciou Freud e até hoje dá camisa nova aos psicanalistas de todo o mundo (ao explicar certos conflitos familiares), o livro aceita, pelo menos, duas leituras: a de um rei que caminha em direção à própria desgraça, sem remédio; e uma espécie de história policial, em que um “detetive” caça o criminoso para, ao fim de tudo, descobrir que caçava a si próprio. As duas leituras têm um viés igualmente trágico: o leitor, impotente, vê o protagonista, impelido por deuses sem piedade, se aproximar do abismo inevitável.
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Na alma infantil, amor, ódio e ciúme
A quem, por milagre, não saiba disso, eu digo que Complexo de Édipo, um embrulho de amor, ódio, ciúme e outros pecados da alma infantil, é criação de Freud: o menino cria esses sentimentos em relação à mãe lá pelos 2 a 5 anos. Mais tarde se identifica com o pai e o problema está resolvido. Claro que não é assim tão simples – nada é simples no velho Sigmund, nem nosso tema é a psique das pessoas, mas a literatura. Não pretendemos deslindar aqui o motivo de Édipo Rei estar nas livrarias até hoje. Acho que a provocação foi apenas por estar com saudades do jovem texto de Sófocles, de 15 séculos. Ah, sim, que a gentil leitora não se sinta discriminada: sei, sim, do Complexo de Eletra, que vem a ser o Édipo das meninas.
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MANCHAS ROXAS, PÓ-DE-ARROZ E ORGULHO

7Billie HolidayPermiti- me a conclusão meio autoritária de que a gentil leitora e o atento leitor gostem dessa instituição nacional chamada… fofoca: o saxofonista Ben Webster (1909-1973) foi um dos muitos casos de Billie Holiday, cantora assentada em lugar de honra no panteão do jazz, colecionou amantes, sucessos e infortúnios – e que tinha uma mente capaz de revirar pelo avesso a alma do próprio Freud, aquele que tudo explicava. Webster era bem seu modelo: negro, bonito e de caráter explosivo, inclinado à garrafa, e que se tornava violento ao entornar uns copinhos a mais. No dia seguinte às sessões de amor (?) do casal, Billie, orgulhosa do seu homem, disfarçava as manchas roxas no rosto com espessa camada de pó-de-arroz.
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Suave e agressivo, no palco e na vida
Não me acusem de mau gosto, pois isto não é fofoca, é história – se omitida, não faria diferença na qualidade dos dois músicos, mas, ainda assim, é história. Um autor, já não me lembra quem, disse que o jeito de Ben Webster tocar reflete um tipo (bipolar, avant la lettre), terno e irascível: arrebatou fãs tanto para a agressividade do blues quanto para as baladas – gênero que, no fim da vida, adotou com mais frequência. Depois de várias turnês pela Europa, onde se tornou popular, radicou-se na Dinamarca, partir de 1964, e tocou muito, até apagar-se a velha chama, aos 64 anos. Aqui, para quem, por acaso, não conheça, uma visão do sopro lânguido de Webster: Over the rainbow, um tema que não me sai da cabeça.


(O.C.)

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dilma51Da Agência Brasil
Um dia após o anúncio do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, que ficou em 0,9%, abaixo das expectativas do governo, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje – ontem –  (2), durante a Convenção Nacional do PMDB, que o Brasil voltará a crescer este ano. Ela criticou os “mercadores do pessimismo”, que apostam no fracasso do país.
Ao lado das principais lideranças peemedebistas, como o vice-presidente da República, Michel Temer, e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), Dilma frisou que vão errar aqueles que apostam no fracasso econômico do Brasil.
“Mais um vez, os mercadores do pessimismo vão perder. Vão perder como perderam quando previram o racionamento de energia em janeiro e fevereiro e, mais uma vez agora, quando apostam todas as fichas no fracasso do país. Eles vão se equivocar. Tenho certeza de que todos vocês sabem que torcer contra é o único recurso daqueles que não sabem agir a favor do Brasil”, discursou a presidenta para militantes do PMDB.
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