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elies haun netoEliés Haun Neto | netohaun@gmail.com

 

Qual seu papel na sociedade? Você está sendo “cidadão” ou cidadão?

 

cidadão
substantivo masculino.

1. habitante da cidade.
2. indivíduo que, como membro de um Estado, usufrui de direitos civis e políticos por este garantidos e desempenha deveres que, nesta condição, lhe são atribuídos.

Uma senhora de 80 anos entra no ônibus na Califórnia em Itabuna, equilibra-se com dificuldade em busca do seu espaço reservado, garantido por Lei e sinalizado por placas, dois jovens estão sentados nesses espaços e fingem estar dormindo.

Um homem bem arrumado e elegante em seu carrão abre o vidro em plena CINQUENTENÁRIO e joga uma embalagem de picolé pela janela, sem no mínimo se preocupar com o exemplo que esta dando ao seu filho que acabou de buscar na escola e que estava no banco de trás do carro que, fecha o vidro e prossegue como se nada tivesse acontecido.

Uma mãe para o carro em fila dupla esperando o filho sair da escola, falando ao celular, enquanto disfarça o estrago que faz no trânsito, ignora as buzinas e o olhar atravessado dos outros motoristas.

Mas nada disso é mais constrangedor e deprimente do que o atitude do “cidadão” que abre a porta de sua casa na AVENIDA ILHÉUS, em Itabuna, atravessa a rua e despeja restos de materiais de construção, resto de móveis e utensílio do lar e nada mais nada menos do que uma carcaça de geladeira. Isso tudo praticamente no CENTRO da cidade.

Entulho descartado na Avenida Ilhéus, região central de Itabuna || Fotos Elies Haun Neto
Entulho descartado na Avenida Ilhéus, região central de Itabuna || Fotos Eliés Haun Neto

Qual o compromisso deste “cidadão” com Itabuna? O que este “cidadão” pode cobrar dos nossos governantes?

Estes “cidadãos” devem pensar que se não jogarem seus dejetos no canteiro central desta tão importante avenida de Itabuna não haverá emprego para os garis, mostrando assim um retrocesso mental e cultural
nos tempos de hoje.

Qual seu papel na sociedade?

Você está sendo “CIDADÃO” ou CIDADÃO?

Elies Haun Neto é administrador e CIDADÃO itabunense.

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harrison leiteHarrison Leite | harrison@harrisonleite.com

 

Política é um essencial componente da liberdade humana, pois, além de propiciar o crescimento das pessoas, participar da vida pública é vital para o ser humano. O seu repúdio é uma espécie de negação à autonomia pessoal.

 

O livro The promise of politics, de Hannah Arendt, deveria ser leitura obrigatória nas academias. Se, por um lado, desmistifica a concepção errônea de política que nos foi passada, por outro, encoraja-nos no exercício de um papel ativo em prol de mudanças sociais.

Segundo a autora, parte da aversão à política deve-se a Platão, que deformou o seu sentido, criando uma lacuna entre o pensar e o agir, o que formaria a concepção da política por séculos. Embora os romanos estivessem afeitos a questões políticas, Roma não produziu nem um filósofo à altura de ir de encontro às ideias gregas. Em Marx também não se encontra uma valorização da política. Ao contrário, o autor evidencia desinteresse ao venerar o trabalho e a produção ao invés de uma atividade pluralística de discurso político.

Na sociedade moderna, o repúdio à política ainda é muito presente. As pessoas têm negativas pressuposições sobre as atividades políticas. Assim é que política está associada com corrupção, tirania, desonestidade, burocracia, o que acaba por desencadear diversos pensamentos em diferentes contextos. Ainda mais no século XXI, em que permanecem vivos na memória os reflexos do totalitarismo presente em diversos países. Daí um prejuízo incalculável na reputação e valorização das atividades políticas.

Política é um essencial componente da liberdade humana, pois, além de propiciar o crescimento das pessoas, participar da vida pública é vital para o ser humano. O seu repúdio é uma espécie de negação à autonomia pessoal. Política significa a exteriorização de cada indivíduo do que entende útil para o aperfeiçoamento da sociedade em que vive. Das muitas formas de participar, dentre elas com o voto, fazer política é sair da passividade e sentir-se agente atuante na modificação dos rumos da sociedade em que se vive.

Política é o que os homens fazem juntos e se desenvolve de modo diferente entre eles. Daí a necessária pluralidade, o discurso, a não-coerção e a igual liberdade de discussão. O caminho para se livrar de totalitarismo ou política do gênero é a paixão e a ação dos cidadãos. A participação de todos é indispensável.

O direito, por sua vez, exerce papel fundamental na concretização da política: estabelece as pré-condições para a sua realização. Cria o espaço para a política ocorrer. Espaço sem direitos são políticas vazias. Assim, o direito não restringe as ações políticas, antes, as incentiva.

Quando se analisa o direito constitucional, por exemplo, percebe-se a criação de vários espaços políticos, como promoção de bem-estar, garantia de direitos fundamentais e sociais, fiscalização dos gastos públicos pelos cidadãos, ideal de orçamento participativo, dentre outros. Em surgindo alguma lei limitando esse espaço, o controle de constitucionalidade certamente banirá a sua aplicação.

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Subcoordenador regional da Defensoria acredita que consulta popular ajudará a aprimorar serviços
Subcoordenador regional da Defensoria acredita que consulta popular ajudará a aprimorar serviços

Em uma iniciativa inédita, a Defensoria Pública do Estado da Bahia está ouvindo sugestões de usuários de seus serviços no processo de elaboração do orçamento do órgão para 2017. As propostas do público-alvo são colhidas em um ciclo de conferências que percorre várias cidades da Bahia.

Em Itabuna, o debate em torno do orçamento da Defensoria Estadual acontece na próxima terça-feira, dia 12, a partir das 8 horas, no auditório da FTC, com acesso livre ao público, inclusive representantes de associações, grupos e entidades da sociedade civil.  Na conferência, os participantes receberão formulários  com tópicos relacionados à área de atuação da Defensoria e poderão apontar aquelas que, em sua opinião, devem merecer destaque.

Segundo a Defensoria, as informações serão processadas e posteriormente analisadas. O passo seguinte será definir como as sugestões dos usuários poderão ser transformadas em ações institucionais.

Na opinião do advogado George Araújo, subcoordenador regional da Defensoria Pública, a consulta à população pode contribuir significativamente para aprimorar e ampliar os serviços oferecidos pela instituição.

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lista de materiaisInício de ano é período de uma série de gastos extras, sendo a lista de material escolar um dos elementos que mais pesam no bolso do consumidor. Em Salvador, o Procon-BA realiza fiscalização nas escolas, a fim de coibir práticas abusivas, como a inclusão de itens de uso comum na relação de materiais.
Em novembro, os fiscais do Procon fizeram várias recomendações aos estabelecimentos de ensino, observando o que eles podem e o que não podem fazer para manter o devido respeito aos direitos do consumidor.
A operação é só na capital, mas a lista de recomendações vale para todos. Confira:
1. É proibida a solicitação de material para uso da escola. Todo material solicitado deve ser usado para fins de trabalho pedagógico do próprio aluno;
2. Material de higiene da escola não pode ser solicitado sob qualquer hipótese;
3. Aluno inadimplente não pode sofrer qualquer tipo de constrangimento, nem ser privado de assistir aulas normalmente, receber seu histórico escolar, fazer avaliações, nem reter documentação referentes a sua transferência;
4. Toda escola tem que apresentar aos pais o plano de execução dos trabalhos que serão utilizados durante todo o ano, discriminando os materiais solicitados que serão usados em cada unidade;
5. É proibida a indicação, pelo estabelecimento de ensino, de preferência por marca ou modelo de qualquer item do material escolar;
6. Toda instituição de ensino deve ter pronta para apresentar aos seus consumidores uma planilha de custos que justifique o percentual de reajuste da sua anuidade de um ano para o outro;
7. É proibida a solicitação, por parte do fornecedor, de certidão de quitação da escola anterior, para alunos novos;
8. Todas as informações relacionadas à escola devem constar no contrato assinado pelo consumidor;
9. O material didático pode ser entregue pelo aluno até 8 (oito) dias antes do início da unidade, na qual usará o respectivo material.

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Thais Araújo | Agência Brasil

pessoa com deficiênciaVinte e cinco anos depois de promulgada a Constituição Federal, que assegura a todos os brasileiros, sem qualquer discriminação, o direito ao desenvolvimento e à autonomia, e cinco anos após o Brasil ter ratificado a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), ainda é preciso implementar políticas mais incisivas para garantir os direitos dessa parcela da população.

No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado hoje (3), especialistas ligados à área reconhecem, no entanto, que entre os avanços observados nos últimos anos está o lançamento, em 2011, do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. O objetivo do plano é melhorar o acesso desses cidadãos a direitos básicos, como educação, transporte, mercado de trabalho, qualificação profissional, moradia e saúde.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que existem no Brasil aproximadamente 45 milhões de pessoas com alguma deficiência, o que representa 23,91% da população.

A presidenta do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), Teresa Amaral, defende, por exemplo, a implementação de mais ações preventivas por parte do Estado, voltadas à maior segurança no trânsito. Ela destacou que mais da metade dos deficientes físicos com lesão medular ou traumatismo craniano atendidos pela instituição estão nessa condição em razão de acidentes em ruas e estradas brasileiras. O IBDD atende a cerca de 5 mil pessoas por ano com variados tipos de deficiência, oferecendo orientação e assistência na defesa dos seus direitos.

“As políticas públicas ainda são muito desconectadas da realidade das pessoas com deficiência. Há tentativas, nas três esferas de governo, de se avançar no tema, mas são incipientes, porque ainda não há no Brasil uma cultura da política pública efetivamente trabalhada para as dificuldades da vida diária. O Brasil tem a melhor legislação das Américas nessa área, mas ainda não respeitada e, portanto, não há efetivação dos direitos das pessoas com deficiência”, disse.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardo_rb10@hotmail.com

 

No momento histórico vivido pelo Brasil, os do poder estão assustados, dão respostas atabalhoadas, veem as reações equivocadas se traduzir em queda na aprovação popular, pois são os que mais têm a perder. Os que estão fora do poder gralham e gargalham, torcendo pelo pior cenário. São os que mais têm a ganhar.

 

Amanhã é 2 de Julho, data máxima do espírito cívico baiano, símbolo de luta e resistência de um povo que, apesar de injusta fama de passivo, teve que brigar para livrar-se das garras do colonizador. Um povo que também está nas ruas hoje, exigindo seus direitos, cobrando mais da política, exercendo plenamente sua cidadania.

O povo baiano, assim como o do restante do país, estabeleceu que a rua passa a ser definitivamente o seu espaço de manifestação. Um grito difuso que a casa grande ainda não entendeu, por não ser de sua praxe dialogar seriamente com a senzala e por ignorar que as demandas desta vão além de uma passagem de ônibus, benesses pontuais ou uma reforma política cosmética.

A passagem que o povo exige é para a plena dignidade que o ordenamento jurídico prevê, mas é negada pelo dia a dia nas filas dos postos de saúde, no atendimento precário dos hospitais, nas escolas sem estrutura onde pouco se aprende, nas cidades entupidas de carros, barulho e fumaça, mas sem espaços de lazer e esporte. Cidades não sustentáveis, asfixiadas, hipertensas, moribundas.

Amanhã, no 2 de Julho, como se comportarão os políticos? Desfilarão cínicos, como se nada tivesse acontecido? Passarão sóbrios e circunspectos, procurando demonstrar atenção e preocupação? Deverão ausentar-se das ruas, reconhecendo que o momento é de imersão reflexiva?

É preciso esperar para ver qual será a postura na data festiva. Porém, o mais importante é esperar para saber o que acontecerá de agora em diante. Há quem aposte na vitória do futebol como lenitivo das dores do povo; outros, certamente mais sensatos e responsáveis, creem que o caráter inédito, espontâneo e “epidêmico” das manifestações torna o esmorecer pouco provável. Há um reconhecimento geral de que não é mais possível à política continuar como uma ineficiente ilha de mordomias, esgotada em si mesma, ignorante dos anseios da sociedade.

No cortejo do 2 de Julho, os políticos têm uma rara oportunidade de andar na mesma direção. No momento histórico vivido pelo Brasil, os do poder estão assustados, dão respostas atabalhoadas, veem as reações equivocadas se traduzir em queda na aprovação popular, pois são os que mais têm a perder. Os que estão fora do poder gralham e gargalham, torcendo pelo pior cenário. São os que mais têm a ganhar.

Em meio a esses dois grupos, que o povo tenha sabedoria e mantenha o foco. Que compreenda a dimensão de seu poder quando exerce a cidadania que a Constituição lhe confere e não abra mão do direito de ser protagonista na busca de um futuro melhor.

Esse espírito iluminou os baianos a 2 de Julho de 1823. Que ilumine todos os brasileiros hoje, amanhã e sempre!

Ricardo Ribeiro é advogado.

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Artistas discutem direitos, como a aposentadoria

Da Agência Brasil
O 2º Encontro Nordestino de Cordel começou hoje (ontem, 13) no Centro Cultural da Caixa, em Brasília. O evento foi aberto com uma mesa composta por pessoas ligadas ao universo dos repentistas e escritores de cordel. Dentre elas, Chico de Assis, repentista e organizador do evento, Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, e Hamilton Pereira, secretário da Cultura do Distrito Federal. Até sexta-feira (15), eles vão discutir temas de interesse da categoria. Entre eles, a questão da aposentadoria.
“O objetivo desta vez é trabalhar a possibilidade de alcançar direitos previdenciários e trabalhistas, para poder se aposentar. Também vamos debater nas mesas o reconhecimento do repente e da literatura de cordel como patrimônio imaterial”, disse Chico de Assis.
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 4, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 478/2010, que amplia os direitos dos trabalhadores domésticos. Foram 347 votos a favor, dois contrários e duas abstenções. A proposta segue agora para apreciação no Senado.

O texto estende aos domésticos 16 direitos já assegurados aos demais trabalhadores urbanos e rurais regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), incluindo obrigatoriedade de recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), hora extra e adicional noturno. A categoria reúne 6,6 milhões de brasileiros, sendo a maioria formada por mulheres (6,2 milhões). Com informações da Agência Brasil

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Da Agência Brasil

Os direitos das pessoas com deficiência finalmente estão chegando aos meios de comunicação e sendo integrados ao discurso do Estado, mas as mudanças concretas de efetivação de cidadania ainda ocorrem de maneira lenta, diz a superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos de Pessoas com Deficiência (IBDD), Teresa d’Amaral. Segundo ela, a legislação brasileira sobre o tema é excelente, mas não houve, nos últimos anos, efetivação dos direitos dessa parcela da população.

“Isso significa, entre outras coisas, falta de acessibilidade nos transportes públicos, nos prédios públicos e privados de uso coletivo, em restaurantes, em universidades, em hotéis e em espaços públicos, em geral.” Teresa ressalta que a questão da acessibilidade é a que mais chama a atenção quando se fala em pessoas com deficiência, porque, na maioria dos casos, ocorre desrespeito “a um dos direitos mais básicos, o de ir e vir”. “Esse direito praticamente não existe para pessoas com deficiência na maioria das cidades brasileiras”, lamenta.

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Da Agência Brasil

Aprovada no início deste mês pela Comissão Especial sobre Igualdade de Direitos Trabalhistas da Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 478/10 poderá mudar as relações de trabalho de aproximadamente 6,6 milhões de brasileiros.

Apelidada de PEC das Domésticas, a proposta amplia os direitos dos empregados domésticos, igualando-os aos dos demais trabalhadores urbanos do país. O texto revoga o parágrafo único do Artigo 7º da Constituição Federal, que trata especificamente dos domésticos e lhes garante apenas alguns dos direitos a que tem acesso o conjunto dos trabalhadores.

A PEC prevê 16 novos benefícios à categoria, incluindo a definição da carga horária semanal de 44 horas, o pagamento de hora extra e de adicional noturno para atividades entre as 22h e as 5h. A proposta também torna obrigatório o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que, de acordo com o advogado trabalhista Sérgio Batalha, representa o principal impacto da medida, caso seja aprovada e promulgada.

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Valéria Ettinger | lelaettinger@hotmail.com

Vamos permitir que as pessoas sejam felizes, vamos pensar que a nossa forma de ser e de viver não é a melhor e a mais saudável.

No dia 25 de outubro de 2012, foi realizado o primeiro casamento coletivo homoafetivo da Bahia, idealizado e realizado por estudantes de Direito. Esse casamento representa um marco histórico, por tornar realidade uma luta da comunidade LGBT e afirmar uma conquista de direito. Direito que nasce da reinterpretação de um preceito constitucional com base na dignidade da pessoa humana e no principio da igualdade substancial pelo critério da diferença de condição.

Partindo dessa análise de concretização de direito, esse avanço não é um ataque ou uma ofensa a dogmas religiosos, pois como disse a advogada Jurema Cintra estamos falando em casamento civil e não em matrimônio. O casamento civil é uma formalização concedida por um Estado laico, que tem por base regras de convivência, as quais nascem a partir das demandas sociais. E, por existirem demandas sociais, elas precisam ser regulamentadas para que o acesso à justiça se realize.

É cediço que já existiam casais homoafetivos vivendo em uniões estáveis e, por essa razão, foram adquirindo, por leis esparsas, alguns direitos decorrentes da convivência. Mas com o casamento esse rol de direitos se amplia, permitindo que esses casais tenham plena condição a todos os direitos decorrentes de uma união civil, tais como pensão por morte, herança, pensão alimentícia, dentre outros.

Penso que avançamos legalmente. No entanto, ainda, precisamos desconstruir uma cultura que não enxerga que as pessoas precisam ser felizes como elas desejam.  Quando se ama uma pessoa do mesmo sexo e não se tem por ela um desejo sexual não existe preconceito, mas quando se ama alguém do mesmo sexo e se tem desejo por ela, entende-se como aberração. O problema está no sexo porque pessoas do mesmo sexo não podem ter filhos, então, a ideia do crescei e procriai–vos não será concretizada.

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Participantes e coordenadores do Projeto de Formação Cidadã de Jovens

A empresa Bahia Mineração (Bamin), em parceria com o Instituto Aliança, lançou na última semana dois projetos em Ilhéus cujo foco está na participação comunitária e cidadã.
Um deles é o Programa de Capacitação de Lideranças, que está em sua segunda edição e reúne principalmente representantes de Associações de Moradores. A ideia é oferecer a esses líderes comunitários um conjunto de informações capaz de ajudá-los a ter uma atuação mais incisiva na defesa de direitos coletivos.
O programa terá duas etapas: de 22 a 24 de março e de 12 a 14 de abril, com atividades concentradas no auditório do Sinsepi (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), que fica na rua Carneiro da Rocha, 91, centro da cidade.
Outra ação com finalidade semelhante, mas com outro público, é o Projeto de Formação Cidadã de Jovens, que reunirá 30 pessoas com idade de 15 a 24 anos. Esse grupo terá encontros nos dias 17, 24 e 31 de março e ainda em 14 e 28 de abril, no IME (Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne). As reuniões na escola serão intercaladas por atividades externas que, segundo os coordenadores, vão fazer conexão com os conteúdos trabalhados.
Segundo a gerente de comunicação da Bamin, Sabrina de Branco, o desejo é de que “esses jovens sejam agentes multiplicadores em suas comunidades, ampliando o exercício da cidadania”.

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Marcelino entra com o Bloco do Galo, dentro da Mudança do Garcia

Quem desfila nesta segunda-feira, 20, no Carnaval de Salvador, é o irreverente bloco Mudança do Garcia, que sai às 10 horas do restaurante Aconchego da Juju, no final de linha do bairro, em direção à Praça da Sé. Além da alegria, os foliões levam para a festa seu protesto em defesa de questões como a reforma agrária e os direitos das mulheres.
Entre os participantes do bloco, estarão o deputado federal Valmir Assunção, e o estadual Marcelino Galo, ambos do PT, e a secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Lúcia Barbosa.
Segundo Marcelino, a Mudança do Garcia “se apresenta como a maior expressão de democracia no Carnaval de Salvador”. As camisas do bloco são gratuitas e distribuídas no momento da concentração.

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Os integrantes do programa “O MP e os Objetivos do Milênio” promovem nesta quinta-feira, 11, das 14 às 17 horas, no auditório da Ceplac em Ilhéus, o I Seminário de Mobilização Social pela Educação. No evento, serão abordados os temas “Acesso, Permanência e Sucesso Escolar”, pela presidente do Conselho Municipal de Educação, professora Gilvânia Nascimento, e “Violência na Escola”, assunto que será tratado pelo Capitão Jácomo, da Polícia Militar.
A atividade integra o programa “O MP e os Objetivos do Milênio”, que, entre outras propostas, busca mobilizar o poder público, colegiados de controle social e sociedade para concretizar o direito à educação básica.

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Começou hoje e prossegue até esta quarta-feira, 13, em Ilhéus, o II Ciclo Preparatório para os 21 anos do ECA, evento que tem como tema “Lugar de Criança é no Orçamento”. A atividade acontece  no auditório Jorge Amado, na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), e conta com a participação de membros do Ministério Público, Poder Judiciário, Defensoria Pública e dos Conselhos Tutelares e de Direitos da Criança e do Adolescente.
O Estatuto da Criança e do Adolescente completa 21 anos exatamente neste dia 13 de julho. Apesar de estar em vigor há bastante tempo, a efetiva implementação da lei ainda não se tornou uma realidade. O ciclo de debates se propõe a discutir essa situação e apontar a importância do orçamento público para fazer com que as garantias das crianças e adolescentes não fiquem apenas no papel.