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A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) recebe, de hoje (1º) a 30 de junho, inscrições para a quarta edição do Festival Estudantil de Audiovisual (Festa), voltado para curtas de até 20min, nas categorias ficção, documentário, experimental e animação, produzidos por estudantes do ensino médio, técnico ou superior.

Para inscrever a obra, é necessário subir o arquivo para o YouTube ou Vimeo e informar o link de acesso no formulário de inscrição disponível aqui. Confira os documentos exigidos no regulamento. A inscrição é gratuita, e o festival não tem caráter competitivo.

CRONOGRAMA

Conforme o regulamento, os filmes selecionados serão divulgados no dia 5 de agosto. Já a programação completa do festival, que correrá de 25 a 27 de novembro, será conhecida em 25 de outubro.

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O Governo da Bahia apresentará, nesta segunda-feira (23), Coronavírus, um visitante indesejado, documentário que narra como as estratégias e o trabalho de comunicação foram utilizados como ferramentas de combate à pandemia de Covid-19. Exclusiva para convidados, a primeira exibição será às 19h, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador.

“A pandemia nos trouxe, além de uma questão de saúde pública, também um grande desafio de comunicação. Ao mesmo tempo que o Governo do Estado, sob o comando do governador Rui Costa [PT], atuava incansavelmente para garantir a assistência que o povo precisava, tínhamos também que trabalhar fortemente para levar informação clara, objetiva e transparente para o povo baiano, com a missão de conscientizar a todos sobre os cuidados necessários, principalmente nos períodos mais críticos da pandemia”, explicou o secretário estadual de Comunicação Social, André Curvello.

Com 45 minutos de duração, o filme oferece uma linha do tempo das principais fases da pandemia, desde as medidas restritivas e a abertura de hospitais de campanha, chegando à distribuição das vacinas. O documentário também mostra como a comunicação e a publicidade institucionais atuaram em cada um desses períodos. Integram o roteiro filmes publicitários veiculados em cada uma dessas fases.

O documentário é dedicado às vítimas da pandemia, a todos que perderam pessoas queridas e aos profissionais que estiveram na linha de frente do combate à Covid-19, a exemplo de médicos, enfermeiros, todos os profissionais de saúde, policiais civis e militares, bombeiros, motoristas de ambulância, maqueiros e os trabalhadores de apoio e de outras especialidades.

Fábio Ribeiro dirigiu o filme e divide a autoria do roteiro com Bruno Mollicone. A produção executiva coube a Cláudio Meirelles. Polliana Pereira e Yasmina Sestello tocaram a produção, enquanto Júnior Jacob montou e editou a obra. Danilo Lima e Robson Nunes fizeram a computação gráfica. A trilha é da Sagaz Áudio. Todo o trabalho foi coordenado pela produtora Macaco Gordo.

Documentário narra os desafios de unidade Covid-19 em Itabuna
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A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna lança, a partir das 16h, desta segunda (1º), em seu canal no Youtube e nas suas redes sociais, um documentário sobre procedimentos e rotina dos profissionais do Calixto Midlej Filho que atuam na linha de frente de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19).

Com duração de 7m30s, o Olhar em Perspectiva narra os desafios e mostra um pouco do dia a dia da batalha travada contra a doença. Inédita na Bahia, produção traz entrevistas com médicos, enfermeiros, fisioterapeuta e pacientes, que relatam as suas experiências na batalha diária pela vida. O documentário poderá ser conferido no Youtube.

Gravado em abril, logo no início da pandemia na região sul da Bahia, o documentário leva o telespectador para dentro da Unidade de Terapia Intensiva para pacientes Covid-19 do Hospital Calixto Midlej Filho, da Santa Casa de Itabuna.

DESAFIO

Com o documentário é possível compreender como é esse grande desafio na unidade Covid. Na rotina diária, para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, os profissionais de saúde enfrentam uma jornada ainda mais tensa e cansativa.

O provedor da Santa Casa e coordenador médico da Unidade Covid Intensiva, Eric Ettinger Júnior, destaca que, como se trata de uma doença ainda desconhecida da literatura médica, o trabalho dos profissionais é mais desafiador e exige um nível ainda maior de concentração de toda a equipe. “Estamos aprendendo no dia a dia. A história está sendo escrita diante dos nossos olhos”, diz o médico.

Confira o documentário

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Estudantes de colégio de Ibirapitanga participam de documentário
Estudantes de colégio em Ibirapitanga participam de documentário

O Colégio Estadual Paulo César da Nova Almeida, em Ibirapitanga,  foi selecionados entre 200 escolas no país para participar do documentário sobre práticas pedagógicas relacionadas à promoção da igualdade de raça e de gênero. O filme está sendo produzido pelo Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdades (CEERT), com sede em São Paulo.

As gravações para o documentário foram iniciadas na semana passada, com a participação de estudantes, professores e gestores, no próprio colégio. A aluna Monique Batista, 17, do 3º ano, fala com orgulho da sua contribuição. “Fiquei muito feliz de poder compartilhar algumas práticas importantes que realizamos. Elas  contribuem com debate sobre o racismo e respeito à diversidade. São ações importantes, como debates e apresentação de peças teatrais, que visam a conscientização de todos nós” afirma a aluna.

O colega Werlis Mota, 17, 3º ano, também se declara envaidecido com a repercussão nacional que o colégio onde estuda está tendo. “É muito importante para a nossa formação estudarmos em uma unidade que nos faz sentir parte integrante da sociedade, que promove o debate sobre temas atuais e necessários e abre espaço para que a gente exponha as nossas opiniões. Isto tem um impacto forte nas nossas vidas”.

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"Nunca me sonharam" estreia em junho (Foto Divulgação).
“Nunca me sonharam” estreia em junho (Foto Divulgação).

Da Agência Brasil

Estreia em 8 de junho o documentário Nunca me sonharam, que apresenta um panorama do ensino médio nas escolas públicas do Brasil por meio de depoimentos de jovens estudantes, professores e especialistas em educação. Percorrendo as cinco regiões do país, o filme é capaz de aproximar o público dessa realidade de forma intensa, mostrando a grandeza dos sonhos de cada jovem, suas angústias em relação ao futuro e a complexidade de educar diante de tantas adversidades que é imposta aos professores.

A partir da iniciativa do Instituto Unibanco, que desenvolve um projeto de gestão em mais de 2,5 mil escolas públicas do Brasil, o filme foi construído durante dois anos e teve direção de Cacau Rhoden. “Sou grato pela oportunidade de mergulhar neste país e ouvir esses meninos que têm tanto para falar e nos ensinaram muito. Foi um trabalho muito coletivo de exercitar a escuta e colocar esse assunto na mesa de jantar, na mesa do bar, em outros âmbitos, transcendendo os muros da escola”, disse.

Do interior do Ceará, da cidade de Nova Olinda, veio a fala do estudante Felipe Lima que dá nome ao documentário. Ele conta que seus pais acreditavam que só filho de rico entrava na universidade. “Para eles, o máximo era terminar o ensino médio e arrumar um emprego. Trabalhador de roça, vendedor, alguma coisa desse tipo. Acho que nunca me sonharam sendo um psicólogo, nunca me sonharam sendo professor, nunca me sonharam sendo um médico, não me sonharam. Eles não sonhavam e nunca me ensinaram a sonhar. Estou aprendendo a sonhar”, disse no filme.

Em entrevista à Agência Brasil, Felipe disse que o documentário é um legado que pode servir de inspiração para vários jovens. No fim do ano passado, ele formou-se no ensino médio e hoje cursa Gestão de Recursos Humanos por meio de bolsa integral do Programa Universidade para Todos (Prouni), do governo federal. “Para mim, chegar até aqui já tem sido uma imensa vitória. O que eu penso, a partir de agora, é que o céu é o limite. Para quem sonha, não tem limites, você não para, você está em constante transformação, em constante busca pelo conhecimento”, declarou.

“Hoje os jovens talvez estejam meio ofuscados nessa turbulência toda, nessa escuridão que o país está vivendo, mas é necessário, é muito importante os jovens acreditarem nesse poder transformador da educação. A educação, por mais que esteja em um caos, não deve ser vista como um problema e sim como uma solução para todas as mazelas sociais”, acrescentou o jovem.

DIREITO À EDUCAÇÃO

Referindo-se diversas vezes ao valor da educação como um direito fundamental, o filme apresenta depoimentos como os do professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Gersem Baniwa. Para ele, a educação é uma ferramenta fundamental de libertação e o ensino médio é um rito de passagem (para os jovens).Leia Mais

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Com a exibição gratuita do filme Jogo de cena, o Sindicato dos Comerciários de Itabuna presta homenagem à mulher nesta quinta (6), a partir das 18h30min, no auditório do sindicato, na Avenida do Cinquentenário.
Jogo de cena, do documentarista Eduardo Coutinho, traz a história de 23 mulheres selecionadas há quase oito anos. Os dramas, as conquistas, tristezas e alegrias destas mulheres foram interpretados por várias atrizes, dentre elas Marília Pêra, Fernanda Torres e Andréa Beltrão. Confira trailer.

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Logo após o debate sobre os problemas da lavoura nesta terça-feira, em Brasília (ver nota abaixo), a turma do Instituto Pensar Cacau entra em campo com a missão de distribuir 150 cópias do documentário O Nó – Ato Humano Deliberado na capital federal. O filme, dirigido por Dilson Araújo, conta a história da disseminação da vassoura-de-bruxa no Sul da Bahia e defende a tese de que a praga foi espalhada por mãos criminosas.

O Instituto pretende, após a audiência pública na Câmara dos Deputados, entregar os DVDs nos gabinetes de parlamentares, Comissão de Direitos Humanos, TV Câmara, Conselho Federal da OAB e Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Até hoje, segundo o Pensar Cacau, cerca de 3 mil cópias d’O Nó já foram distribuídas.

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Os responsáveis pela exibição do documentário “Cuíca de Santo Amaro” informam alteração na temporada do filme em Porto Seguro. Segundo a equipe, as sessões no Cine Plaza foram canceladas “por motivo alheio à nossa vontade”.

Está mantida a exibição do longa no dia 12, às 19 horas, no Centro de Cultura.

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Cuíca_de_Santo_AmaroO documentário que conta a história do trovador José Gomes, o “Cuíca de Santo Amaro”, fica em cartaz até esta quinta-feira, 12, no Cine Santa Clara, em Ilhéus, com sessões sempre às 18 horas. De 13 a 19 de sembro, o filme será exibido no Cine Plaza, em Porto Seguro.

Para o dia 12, às 18h30, no Centro de Cultura de Porto, está previsto o lançamento do DVD com cinco extras e material pedagógico, debate e apresentação do livro “A Verve de Cuíca”.

O poeta de forte veia satírica nasceu em 1907 e teve como temas recorrentes de sua obra questões relacionadas à política, morte e ao sexo. Cuíca de Santo Amaro é mencionado em livros de Jorge Amado e chegou a inspirar um personagem criado pelo autor.

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Comentário do produtor José Roberto Benjamin no post “Documentário expõe lado obscuro (da produção) de chocolate na África“, que denuncia escravização de crianças em lavouras de cacau em Gana e Costa do Marfim:

É esse cacau que, manchado com sangue e suor de crianças, ainda é misturado com cadáveres em putrefação de africanos clandestinos durante a travessia da África para Ilhéus. E se transforma em chocolate. Feliz Páscoa!!!

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O lado negro do chocolate é documentário produzido pelo jornalista dinamarquês Miki Mistrati. Ele decidiu investigar a origem do cacau que abastece grandes multinacionais, como Barry Callebaut, Nestlé e Mars. A maior parte da produção de cacau é originária do continente africano.
Gana, Mali e Costa do Marfim são países visitados pelo jornalista. O documentário revela, além da trabalho escravo infantil, o tráfico de crianças em Mali. Elas são vendidas a fazendeiros de cacau. O documentário tem pouco mais de 45 minutos e revela o lado obscuro da produção de cacau na África. E parte dessa produção abastecia/abastece a indústria moageira e de chocolate no Brasil. O vídeo é (boa) sugestão de leitor. Para assistir, basta clicar no play.

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Spike Lee entrevista Wagner, ACM Neto e artistas baianos em Salvador.
Spike Lee entrevista Wagner, ACM Neto e artistas baianos em Salvador.

O premiado cineasta norte-americano Spike Lee (Malcolm X – 1992 e Faça a Coisa Certa – 1989) vai desembarcar mais uma vez em Salvador nos próximos dias. Mas, por enquanto, a agenda do diretor indicado duas vezes ao Oscar não inclui samba, axé nem folia.
Acompanhado pela Paranoid, empresa de Heitor Dhalia e Tatiana Quintella escolhida para produzir seu novo documentário, Lee vem à capital baiana para fazer mais entrevistas para Go, Brazil Go e vai registrar o desfile do Afródromo, no domingo de Carnaval.
Em sua nova visita, o diretor de filmes como 4 Little Girls e Faça a Coisa Certa conversará com políticos de diferentes forças partidárias, artistas da nova cena musical brasileira, líderes de diferentes movimentos políticos e sociais locais e representantes do Candomblé.
Entre as figuras a serem entrevistas, estão Ivete Sangalo, o presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues, ACM Neto, Jacques Wagner, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Alberto Pitta e Mãe Stella de Oxóssi. Leia mais no iBahia.

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A incrível façanha da Seleção de Futebol de Itabuna, que conquistou o hexacampeonato baiano entre 1957 e 1966, é contada no curta-metragem “Do goleiro ao ponta-esquerda”, de Leandro Guimarães, em exibição nesta terça-feira, a partir das 19 horas, no Cineclube Équio Reis (Casa dos Artistas de Ilhéus).

Também será apresentado na mesma sessão o filme “Do 50 ao Centenário”, um documentário sobre a evolução da principal avenida de Itabuna e sua importância econômica e social para a cidade. O curta foi produzido por Ana Luísa Coimbra, Leonardo Bião e Polliana Alves.

O cineclube destaca até fevereiro do ano que vem a produção audiovisual de acadêmicos da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Após os filmes, há sempre um debate sobre assunto relativo ao que foi exibido. Nesta terça, a discussão será acerca do tema “A importância do registro histórico regional”.

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Ricardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com

É impossível assistir ao filme sem ficar permanentemente com um nó na garganta e um embrulho no estômago, além do sentimento de impotência diante da crueldade.

A dispersão da praga da vassoura-de-bruxa na região cacaueira não foi algo natural e isso ficou totalmente comprovado em inquérito conduzido pela Polícia Federal há alguns anos. As investigações não conseguiram apontar os autores, mas concluíram que a forma como a doença se instalou denuncia um “modus operandi” todo especial, um plano macabro e destruidor, um ato humano deliberado, como sugere o excelente e fundamentado documentário produzido por Dilson Araújo.

O filme traz uma série de depoimentos e documentos oficiais, além de histórias de perdas financeiras, familiares e humanas ocorridas nessas terras a partir do fim dos anos 80 do século passado. Foi o fim de uma era, e é impossível traduzir em palavras a tragédia que se deu nessa região, onde mais de 250 mil trabalhadores perderam seus empregos nas fazendas de cacau e o êxodo para as cidades chegou a 800 mil pessoas.

Pesquisadores ouvidos no documentário atestam que o inchaço das favelas e todos os problemas sociais que vieram a reboque, como a falta de infraestrutura e a violência, têm relação direta com a bruxa que assombrou a região. Suas consequências foram também ambientais, com a destruição do sistema da cabruca em 600 mil hectares de fazendas. Muitas áreas onde a Mata Atlântica permanecia intacta, em uma convivência produtiva e ecológica de mais de dois séculos, foram transformadas em pastagens e a madeira nativa foi alimentar as serrarias.

Tragédia. Crime. Holocausto. Genocídio. Qual a palavra certa para descrever o que se deu nessa região? O Nó apresenta várias, sem deixar de mostrar que os cacauicultores foram vítimas duas vezes. Uma quando a vassoura se instalou, com galhos amarrados diligentemente por mãos assassinas; a outra quando a Ceplac recomendou providências equivocadas, que levaram os produtores a assumir dívidas que lhes atormentam até hoje. Os bancos exigem que eles paguem pelo que não surtiu efeito e o governo não assume o ônus pela falha.

É impossível assistir ao filme sem ficar permanentemente com um nó na garganta e um embrulho no estômago, além do sentimento de impotência diante da crueldade. São histórias destruídas, vidas destroçadas, uma cultura secular que deixou de existir por obra e graça de alguma ideia psicótica. De quem? A polícia diz que não sabe.

Não por acaso, O Nó é narrado quase num sussurro, por uma voz que parece ser de alguém que fala em meio a um velório. O tom é triste, o filme fala de morte.

Ricardo Ribeiro é editor do Cenabahiana.