Governo do Estado entrega novas viaturas ao DPT
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A unidade do Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT) em Ilhéus vai receber viatura nova para remoção de vítimas de morte violenta, do tipo rabecão. Outros 20 municípios foram contemplados, informa o Governo do Estado. O governador em exercício Geraldo Júnior fez a entrega simbólica dos veículos, nesta terça-feira (27), durante solenidade em Salvador.

As 40 viaturas foram alugadas a um custo de R$ 10,4 milhões por 30 meses, segundo o Estado. Além de Ilhéus, a primeira entrega, que equivale a R$ 5,5 milhões, beneficia as unidades do DPT em Alagoinhas, Barra, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Camaçari, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Guanambi, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Luís Eduardo Magalhães, Porto Seguro, Salvador, Santa Maria da Vitória, Santo Antônio de Jesus, Seabra, Senhor do Bonfim e Vitória da Conquista.

“São sete macrorregiões atendidas hoje. É a continuidade dos investimentos na segurança pública do estado da Bahia. Nós mostramos aqui a redução dos índices de criminalidade. Essa era uma das grandes demandas em Salvador e no interior do estado. Com a entrega desses equipamentos, nós vamos contribuir com o trabalho dos profissionais da segurança pública”, afirmou Geraldo Júnior.

INTERIOR

O secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, explicou que as novas viaturas estão sendo destinadas, principalmente, para o interior do estado. “As próximas 20 unidades também atenderão ao interior, mas serão mais voltadas para a Região Metropolitana. Nosso objetivo é fortalecer cada vez mais a perícia e, em especial, melhorar o atendimento ao cidadão na capital e no interior”, disse.

As novas viaturas são do tipo caminhonete, cabine simples, tração 4×4, direção hidráulica, ar-condicionado, com compartimento de baú em alumínio. O contrato de locação prevê manutenção preventiva e corretiva, com reposição de peças. A conclusão da entrega deverá promover uma renovação total da frota nos 32 municípios em que há unidades regionais da Polícia Técnica, bem como em Salvador, acrescenta o Governo.

Rosemberg e Anízio, ao centro, buscam soluções para o DPT de Ilhéus || Reprodução
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A situação de precariedade do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus levou o prefeito de Itacaré e presidente do Consórcio de Desenvolvimento Litoral Sul (CDS-LS), Tonho de Anízio (PT), a discutir o assunto em audiência com o líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Rosemberg Pinto. Eles se reuniram no início da noite desta terça-feira (9), em Salvador.

Anízio se mostrou preocupado com as dificuldades enfrentadas pelo DPT, que hoje não dispõe sequer de um rabecão para fazer a remoção de vítimas de morte violenta. “O DPT de Ilhéus atende mais de dez cidades da região e precisa urgentemente de investimentos em equipamentos e pessoal”, afirmou Anízio.

SEM RABECÃO NEM VIATURAS

Segundo ele, faltam viaturas e principalmente o rabecão, o que tem causado sérias dificuldades. Corpos são removidos até 12 horas depois devido à falta de viatura.

Rosemberg ouviu o apelo e o transmitiu ao secretário estadual da Segurança Pública, Marcelo Werner. “Nós conversamos com o secretário e ele se comprometeu a colocar essa demanda como prioridade”.

Ainda na audiência, o prefeito tratou de investimentos para Itacaré, especialmente no setor do turismo. O novo secretário municipal do Turismo, Marcos Vinícios “Japu”, e o ex-vereador Edson Santos Mendes, conhecido como Nego, também participaram da reunião. Atualizado às 22h40min.

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A família de Benivaldo Leal espera desde ontem a liberação do corpo do motociclista que faleceu em acidente ocorrido na Rodovia Ilhéus-Itabuna, próximo à Fazenda Diva (confira aqui). O médico plantonista do Departamento de Polícia Técnica em Ilhéus não compareceu ao serviço ontem e os familiares de Benivaldo esperam desde as 7h de hoje para que possam realizar o funeral do motociclista.
Até as 11h30min desta segunda-feira, 14, não apareceu nenhum médico legista para a liberação do corpo de Benivaldo. “Isso é um desrespeito com toda a nossa família”, indigna-se Cledivaldo Rabelo Leal, filho do motociclista. Benivaldo deixa entre os filhos uma criança de 4 anos.

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DPT finalmente tem data para ser inaugurado: 30 de novembro (Foto Pimenta/Arquivo)

O governador Jaques Wagner, finalmente!, vai entregar as novas instalações do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus. Será durante solenidade prevista para o dia 30 de novembro. Além dele, participam do ato o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa. Nos últimos quatro anos, praticamente todo o trabalho da polícia técnica ilheense era feito pelo DPT de Itabuna.

Como revelou o PIMENTA em agosto, o DPT estava pronto há meses, mas faltavam exaustor e gerar de energia elétrica para funcionar. Outro porém: a Coelba havia se negado a fornecer energia porque o governo esqueceu de apresentar o projeto de eletricidade (relembre aqui).

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DPT, à direita, está há cinco meses à espera de equipamentos (Foto Pimenta).

O Departamento de Polícia Técnica de Ilhéus funciona a meia-boca faz mais de cinco anos e procedimentos como necropsia são feitos apenas em Itabuna, sobrecarregando o DPT vizinho, que já responde por 19 municípios. O espaço usado hoje em Ilhéus é improvisado, à espera da boa vontade do governo para inaugurar a estrutura construída na área anexa ao Complexo Policial.

As novas instalações estão prontas para receber os equipamentos de polícia técnica e passar a funcionar. A Coelba não aceita fornecer energia porque não foi apresentado o projeto elétrico. Ainda faltam exaustor e gerador de energia elétrica para funcionar. Mais uma eterna promessa do governo estadual. Né mole, não, Wagner.

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A Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública abriu sindicância para investigar o sumiço de 12 armas do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus. A portaria 23/2012 foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial do Estado.

As armas foram apreendidas em operações policiais ou em cenas de crimes. De acordo com a portaria, a sindicância investigativa servirá de base para apurar quem surrupiou o armamento.

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Obras do DPT: há uma grande cabeça de jegue enterrada ali…

Nem parece que Ilhéus possui prefeito, vereadores ou deputada. Do contrário, talvez as obras de construção do Departamento de Polícia Técnica (DPT) já tivessem saído do papel – de fato – e aliviado a situação de famílias que perdem entes tanto no município como na região atendida pela 7ª Coordenadora de Polícia do Interior (Corpin), sediada em Ilhéus.

O DPT da Terra de Gabriela começou a ser construído por uma empreiteira que faliu e o Estado não deu conta dos procedimentos burocráticos para que a obra não sofresse paralisação por tanto tempo. À leniência do governo Jaques Wagner, o leitor pode somar a falta de iniciativa dos políticos ilheenses. A toda e qualquer morte violenta que ocorra em Ilhéus o corpo da vítima precisa ser levado para o DPT de Itabuna, para passar por necropsia.

Trata-se de uma via-crúcis em que a maioria das famílias não tem direito nem a velar o corpo do pai, irmão, filho ou parente. Primeiro, o corpo leva até um dia para ser encaminhado a Itabuna, onde se aguarda mais outro período para o trabalho dos legistas e, depois, liberação para sepultamento.

Quem cobre plantões policiais ou acompanha um drama desses profissionalmente não tem como não se comover com o drama dessas famílias. E ficar indignado com esse descaso absurdo dos políticos locais e do governo baiano. Para completar, 42% das necropsias feitas no sucateado, esquecido DPT de Itabuna são encaminhadas pela regional de Ilhéus.

E um lembrete: se os mortos não dão voto, pensem nos vivos que ficam – e votam.

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Obra anunciada e licitada, a construção do Departamento de Polícia Técnica de Ilhéus continua teimosamente na lista de promessas oficiais não-cumpridas. Há quase seis meses não se coloca um tijolo no prédio e, enquanto isso, os serviços de perícia – como necropsias – são encaminhados para Itabuna, onde o DPT já funciona de mal a pior.

Além de revelar descaso com a área de segurança, a falha nesse caso também configura desrespeito aos parentes e amigos de vítimas de morte violenta, obrigados a enfrentar constrangimentos absurdos até terem o direito de sepultar um querido.

É vergonhoso.