A Polícia Civil prendeu quadrilha com quatro quilos de cocaína e um quilo e meio de maconha, ontem, em Lauro de Freitas. As drogas apreendidas estão avaliadas em R$ 500 mil. O bando era integrado por seis homens e tinha como líder Ricardo Mouzart, traficante famoso no município da Região Metropolitana de Salvador.
Além de Mouzart, foram presos Marcos Bastos dos Santos, o “Barriado”, de 26 anos, Daniela Almeida de Souza, 18, Bruno Carvalho Régis, 25, Tiago Carvalho Régis, 24, Ricardo Conceição dos Santos, 22, e Vanildo Silva de Lima, 20.
De acordo com a Polícia Civil, além de cocaína e maconha, o grupo estava com sete quilos de ácido bórico e material para embalar drogas. Foram apreendidas, também duas pistolas – ponto 40 e 380 -, um revólver calibre 38 e um veículo Golf, de cor prata, placa JPK – 2308. A quadrilha foi apresentada hoje, 28, pelo delegado Cláudio Meireles.
Homens da 69ª Companhia Independente da Polícia Militar, que cobre a zona sul de Ilhéus, realizaram no sábado, 16, uma grande apreensão de drogas no bairro Nossa Senhora da Vitória. As substâncias foram encontradas após a prisão de um jovem de 23 anos, durante uma ronda na localidade.
Segundo relato de soldados que participaram da apreensão, o jovem estava num grupo identificado em atitude suspeita. Ao perceber a aproximação dos policiais, todos fugiram, à exceção do rapaz que acabou preso.
Na casa do suspeito, os PMs encontraram 370 pequenos sacos de cocaína, 41 trouxas de maconha, 494 pedras de crack e mais 96,4 gramas da droga. Também foram apreendidos no local um revólver, duas espingardas e uma balança de precisão.
A Polícia Militar apreendeu nesta quarta-feira, 13, mais de 5,4 quilos de maconha durante operação no Alto da Cascalheira, Conquista, em Ilhéus. A droga pertencia a José Carlos Santos do Nascimento, o Carlinhos, de 28 anos.
Natural de Sergipe, Carlinhos foi preso, além da droga, com uma pistola ponto 40 com carregador contendo 11 cartuchos intactos, R$ 75,50 em espécie e um medidor de energia elétrica.
De acordo com o comando da 68ª Companhia Independente da PM, o material apreendido e o traficante foram encaminhados à 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) em Ilhéus.
Pessoas que costumam fazer caminhadas na Praça Rio Cachoeira, próximo à Câmara de Vereadores, ou mesmo levar seus filhos para brincar naquele local, queixam-se de que a área continua a ser ocupada livremente por usuários de drogas. Estes não se importam com os demais frequentadores e “fazem a cabeça” na maior tranquilidade.
Um leitor, que prefere não se identificar, descreve a situação da seguinte maneira:
“Grupos de adolescentes se reúnem próximos às grades, sentados na grama, para consumir drogas e bebidas alcoólicas. Assim mesmo, à vista de todos, sem nenhum tipo de preocupação. Enrolam seus cigarros de maconha, discutem sobre a qualidade da mesma, em um local aberto, de bastante circulação de pessoas, sem nenhum tipo de repressão policial. E olha que estou falando de um trecho que fica distante apenas alguns metros de um posto da Policia Militar (Conceição). Nunca vi uma ronda policial (a pé ou de bicicleta) no local.
Na verdade, apesar de o leitor afirmar não ter visto, as rondas policiais – bem como abordagens – existiram, mas deixaram de ocorrer há algum tempo. A presença mais constante da polícia, bem como a iluminação da praça, que quase não existe, certamente seriam maneiras de inibir os doidões.
Pelo jeito, as autoridades escolheram a forma mais covarde de “combater” o tráfico, a violência, o extermínio dos jovens…
Eles estão apenas observando o “canibalismo”, onde as pessoas se matam e, ao final, irão dizer que o próprio mal se erradicou.
Não se trata isso como uma epidemia, como um problema de saúde pública, mas apenas de forma policialesca.
O “setor de inteligência” da segurança pública, do governo, é analfabeto.
Quantos jovens ainda necessitarão pagar com as suas próprias vidas para que alguma providência possa ser tomada?!?!?!
Será que uma pessoa de apenas 14 anos de idade já “escolheu” o seu caminho, já sabe realmente o que quer fazer da vida, ou estaria necessitando de orientação – que não teve – quer seja da família, de alguma entidade religiosa, ou mesmo da sociedade?!?!?!
Talvez quando vier alguma crítica mais contundente – de fora para dentro – seja de fora do Estado, ou de fora do País, alguma providência possa, finalmente, ser tomada.
VERGONHA!!!
A polícia de Vitória da Conquista abriu inquérito para apurar a quem pertenciam três quilos de drogas e 251 chips de celular, que foram encontrados durante revista nas celas do presídio Nilton Gonçalves, naquela cidade. A investigação também tenta descobrir como esse material entrou na penitenciária.
O inquérito é conduzido pela delegada titular da 2ª Delegacia Territorial de Conquista, Jaqueline Ferreira, que estima um prazo de 30 dias para concluir os trabalhos. Segundo ela, o diretor do presídio será convocado para depor.
A droga passou por uma perícia, que descobriu tratar-se de maconha, cocaína e crack, mas a polícia não especificou a quantidade de cada um desses produtos no conjunto apreendido.
O grande número de chips de celular explica o fato de que boa parte dos crimes cometidos na cidade são ordenados de dentro da cadeia. Um deles foi o incêndio de veículos que se encontravam no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), em dezembro passado. De acordo com a delegada, o mandante foi o preso Márcio Moreira dos Santos, apelidado de “Pequeno” ou “Nino”.
Findo 2012, quando foi comemorado o centenário de Luiz Gonzaga, saltou-me aos olhos certo equívoco, perpetrado pela mídia. No afã de prestigiar o Rei, salientaram-lhe qualidades que ele nunca teve. Numa muito criativa matéria de tevê (creio que na Globo) esmiuçou-se a asa branca (uma espécie de pomba, em extinção) e que deu título à música famosa. Lá pras tantas, a repórter danou-se a louvar a “literatura” de Luiz Gonzaga, os “poderosos versos” sobre o sertão, o nordestino, o vaqueiro, a seca e por aí vai, esbanjando um desconhecimento que não se permite a nenhum profissional do gênero: para ser grande (e por ser grande), o Rei nunca se apropriou da qualidade de seus letristas. Ele não fazia “literatura”, fazia acordes.
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Os grandes letristas quase esquecidos
“Era excelente musicista”, atesta o respeitável especialista em Direito Municipal (e ex-roqueiro de igual respeito) Adylson Machado. As comemorações deixaram Humberto Teixeira em quase completo esquecimento, o que me pareceu grande injustiça com quem escreveu um monte de “clássicos” cantados pelo Rei. Cito de memória (além de Asa branca) várias outras, algumas delas obras-primas do gênero, no meu modesto entender: Juazeiro, Qui nem jiló, Estrada de Canindé, Paraíba, Assum preto,Respeita Januário, Mangaratiba, No meu pé de serra, Lorota boa… De Zé Dantas falei em outras colunas: Vozes da seca, A volta da asa branca, Letra i, Riacho do Navio, Cintura fina, Paulo Afonso. A ignorância vigente na mídia é de espantar. COMENTE » |
SEM MISÉRIA, NÃO HÁ JAZZ “DE VERDADE”
Promessa é dívida. Voltamos aos best-sellers do jazz, em que seus integrantes, tal qual os escritores, são acusados de vender muito e… ganhar dinheiro. As listas que todos conhecem são integradas por meia dúzia de grandes artistas negros, mas não incluem Nat King Cole, Frank Sinatra, Doris Day, Fred Astaire. Óbvio: além de serem quase todos brancos, esses venderam muito e, consequentemente, fizeram “concessões”, ficando marcados como “comerciais”. O senso comum diz que lhes falta desgraça e miséria suficientes para sentir o blues na própria pele – sem o que não se canta o jazz autêntico. Quem é jazzman (ou jazzwoman) de verdade morre com o estômago pregado às costas, mas concessões ao mercado, jamais.
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“Num quarto sujo, cheio de percevejos”
Este raciocínio, segundo Ruy Castro (no livro Tempestade de ritmos), foi montado pelos franceses, lá pelos anos trinta/quarenta, e de forma eficiente, “porque até hoje há quem acredite nele”. A teoria tenta preservar o músico de jazz como o tipo “bom selvagem” de Rousseau: negro, pobre, injustiçado, escravo do jazz, do álcool e da heroína, mas firme e incorruptível. Diante das “concessões” que levam à boa vida, escolhe vegetar num quarto sujo, cheio de percevejos (vide os filmes ´Round midnight e Bird, já referidos nesta coluna). “Duke Ellington, a caminho do seu alfaiate, tremia de medo dessa teoria”, ironiza Ruy Castro. Confesso que esse tipo me fascina – creio que fui formado nessa escola romântica. _________________
No fim, boleros derramados, em espanhol
Para ficar apenas num nome (que o espaço é tão pequeno para tanto amor), citemos o velho Nathaniel Adams Coles (1919-1965): pianista, tornou clássica a formação piano-guitarra-baixo, era cultuado pelo seu trio de jazz “autêntico”. Foi assim até resolver cantar canções “comerciais”, quando passou a ser execrado pela crítica. Esta jamais o perdoou por gravar e vender Mona Lisa, Unforgettable, Blue Gardenia e (aí nem eu aguentei!) uma enxurrada de boleros derramados, em espanhol. De ternos bem cortados, e dono de muitos dólares, Nat King Cole era discriminado no bairro rico onde residia. A gorda conta bancária não foi bastante para ofuscar o racismo, contra o qual ele era combatente. COMENTE » |
(ENTRE PARÊNTESES)
Quase destruída física e moralmente, Itabuna aguarda ansiosa as ações do seu novo Messias. Nunca se viu um prefeito com tantas sugestões de nomes. Seu sobrenome é Renascer, mas ele poderia, sem desdouro, chamar-se Reconstruir, Reformar, Refazer, Remontar, Recuperar, tais são as expectativas criadas. É aceitável também, Salvador da Pátria, Fada Madrinha, Salvação da Lavoura, Houdini, Magoo e, se queremos algo mais abrangente, Panaceia. Mas que não seja o Mágico de Oz, pois de impostores já andamos cheios. A frase batida (do filme O fabuloso destino de Amélie Poulain) cabe aqui: “São tempos difíceis para os sonhadores”. COMENTE » |
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EU VOLTAREI TÃO LOGO A NOITE ACABE
“Meu amor, eu não esqueço,/ não se esqueça, por favor,/ que eu voltarei depressa,/ tão logo a noite acabe,/ tão logo esse tempo passe,/para beijar você” – são versos de Para um amor no Recife, de Paulinho da Viola. A música foi feita para Dedé (Maria José Aureliano), uma professora pernambucana que hospedou Paulinho no Recife em 1971, quando ele foi lá apresentar-se durante três dias e ficou (graças à acolhida calorosa) quase um mês. No fim, Dedé chamava o cantor de filho (para isso, pedira e obtivera “autorização” da verdadeira mãe dele, no Rio). Mas Para um amor…, um grito contra a ditadura militar, esconde outra história menos “família”, menos lírica, menos divulgada. _______________
Feridas abertas e sangue derramado
Em A vida quer é coragem (do jornalista Ricardo Amaral), biografia da presidenta Dilma, surge a uruguaia Maria Cristina no capítulo intitulado “Tão logo a noite acabe”. Amaral conta que Cristina ligou-se à guerrilha no Brasil, devido à paixão que tinha pelo militante Tarzan de Castro, do PCdoB, preso em 1969, e amigo do ex-marido de Dilma, Carlos Araújo. As duas dividiram a mesma cela, em São Paulo, por oito meses. Quando a uruguaia, levada para as sessões de tortura, retornava, Dilma tratava das dores e lhe chamava a atenção para a letra de Paulinho, como uma espécie de bálsamo, ao cantar “Fechar a ferida e estancar o sangue”. Sentiam-se menos sós e desamparadas: lá fora, uma voz lírica dizia que a iniquidade não era eterna.
Em Alagoinhas, a polícia prendeu uma mulher que traficava drogas juntamente com a filha e uma sobrinha, ambas menores com 17 anos. A mulher se chama Selma Almeida Borges e tem 42 anos.
O trio foi detido nesta quinta-feira, 10, no bairro Santa Terezinha. Segundo a polícia, Selma já foi presa diversas vezes por envolvimento com o tráfico. Na casa da traficante, havia dois tabletes de maconha prensada, 67 “trouxinhas” do entorpecente, material para embalagem, balança de precisão, R$ 140 em dinheiro e oito telefones celulares.
Selma foi autuada em flagrante por tráfico e as duas menores foram encaminhadas para o Ministério Público. No momento da ação, a polícia também encontrou dois usuários que compravam droga no local e foram liberados após assinar Termo Circunstanciado na delegacia.
Dois homicídios ocorreram na noite desta terça-feira, 11, em Itabuna, segundo informa o Portal Sul da Bahia. Mais uma vez, as vítimas eram adolescentes, possivelmente envolvidos com o tráfico de drogas.
Alessandro Santana Santos, 19, e Erick Alves dos Santos, 17, foram baleados quando se encontravam próximo à casa de um deles, na Rua São Bento, bairro Pedro Jerônimo, periferia da cidade. Houve tentativa de socorrer os jovens, mas eles não resistiram aos ferimentos.
Desde a última sexta-feira, a polícia já registrou sete homicídios em Itabuna, sendo quatro vítimas adolescentes.
A polícia civil prendeu nesta segunda-feira, 10, em Vitória da Conquista, o traficante Alex Pacheco Queiroz, de 19 anos, que saíra recentemente da cadeia e acaba de retornar para nova temporada.
Alex foi flagrado quando escondia drogas entre túmulos do cemitério do bairro Kadija. Segundo informações, ele utilizava o local como ponto de distribuição de substâncias proibidas.
No momento da prisão, o traficante estava com 95 trouxinhas de crack, 13 papelotes de maconha, um telefone celular e R$ 46 em dinheiro.
O mês de dezembro segue como um dos mais violentos do ano em Itabuna, com o registro de cinco homicídios desde a última sexta-feira, 7. Duas das vítimas tinham menos de 15 anos de idade, porém ambas com histórico de envolvimento com o crime.
O caso mais recente ocorreu na tarde desta segunda-feira, 10, de acordo com o site Radar. Caíque Henrique da Silva, de 14 anos, foi morto a tiros na Rua Bela Vista, bairro Santa Inês. A própria mãe do jovem declarou que ele traficava drogas.
O jovem Rafael Silva, 20 anos, foi baleado na manhã desta quinta-feira, 1º, dentro do Colégio Antônio Carlos Magalhães, no bairro da Mangabinha, em Itabuna.
Segundo uma professora, Rafael é ex-estudante do estabelecimento de ensino e estava visitando os antigos colegas, quando foi atingido pelos tiros. O rapaz tem envolvimento com o tráfico de drogas e os atiradores fazem parte de uma gangue rival.
A informação é de que quatro tiros foram disparados, sendo que dois atingiram o jovem. Ele foi levado pelo Samu para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães e não corre risco de morte.
A professora ouvida pelo PIMENTA diz que a mãe de Rafael Silva o tirou de Itabuna há dois anos, em função das ameaças de morte que o jovem recebia. Rafael estava morando em São Paulo.
Traficantes trocaram tiros com policiais militares, durante uma perseguição em alto-mar, na região de Cairu, baixo-sul baiano. Segundo reportagem do jornal A Tarde, o tiroteio acabou com a morte do PM Valdir Moura dos Santos, 38 anos. Raimundo Rosemberg, de 39 anos e também soldado, ficou ferido e foi levado para Salvador.
Os traficantes tentavam invadir a vila de pescadores da Gamboa, próximo a Morro de São Paulo, e já haviam assassinado o comerciante Alberto Araújo dos Santos, 54, que se recusou a dar informações solitadas pelos bandidos. Eles procuravam um rival que estaria escondido na vila.
A Polícia Rodoviária Federal apreendeu meio quilo de cocaína na madrugada de hoje (9), em Itabuna. A droga estava com dois homens e uma adolescente, que também levavam uma pequena quantidade de maconha, nas imediações do bairro São Lourenço, às margens da BR-101.
De acordo com o site Agora na Rede, os traficantes presos são Washington Araújo da Silva, 38, e Marcos Maciel da Silva, 24. Além deles e da adolescente, também foi detido um taxista, liberado após prestar esclarecimentos à polícia.
Washington Silva tem passagem pela polícia de São Paulo, por tráfico e homicídio.
A edição online do jornal A Região traz uma denúncia grave de moradores do bairro Pontalzinho, onde a polícia descobriu ontem um laboratório para refino de drogas pesadas. Moradores afirmam que a praça do Trabalho virou “bordel” e abriga vários laboratórios de drogas: – Engana-se quem pensa que por ser o centro da Itabuna estamos livres deste tipo de crime.
A praça do Trabalho é assim retratada: -Não passa de um bordel a céu aberto, com prostituição, tráfico de drogas, assaltos, som sempre alto, um ambiente propício para quem gosta do que não presta. A droga está por toda parte.
O “dono” do laboratório descoberto ontem conseguiu fugir. De acordo com investigações da polícia, o homem que escapou das garras da polícia é braço direito de Wesley Sales de Camargo, 29, preso em dezembro passado. Wesley usava um lava a jato como fachada para produzir e comercializar drogas na Beira-Rio, centro.