Proposta de Solon Pinheiro tem apoio de outros dois vereadores de Itabuna
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O vereador Solon Pinheiro (Solidariedade) propôs que a Câmara  de Vereadores de Itabuna use a sobra do duodécimo de 2021 para ajudar as famílias afetadas pelas enchente do Rio Cachoeira, que devastou a cidade no último final de semana.

Ao PIMENTA, Solon disse que o recurso disponível é de R$ 1.000.000,00. Segundo ele, esse tipo de proposta não vai à votação. “O que podemos é propor. Lógico que, se a maioria [da Câmara] apoia, ganha força”, explicou.

Até a noite desta terça-feira (28), a proposição havia recebido o apoio de outros dois vereadores, Danilo da Nova Itabuna (PSL) e Fabrício Pancadinha (PMN). A decisão final caberá à mesa-diretora da Câmara.

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Legislativo terá de demitir 62 assessores

O prefeito Capitão Azevedo só repassou R$ 560 mil dos R$ 686 mil acordados com a mesa diretora da Câmara de Vereadores, a título de duodécimo, e provocou uma confusão dos diabos no legislativo itabunense.

Cabeças vão rolar!

Cada vereador terá que exonerar, pelo menos, quatro assessores para que a Câmara se adeque à nova realidade financeira, segundo o diretor-administrativo, Kléber Ferreira.

Resistências existem. A vereadora Rosekeite Castro rodopiou e disse que se falta dinheiro, tem que sobrar glamour. Nada de exonerar assessores. Que cada um vereador faça a economia necessária e não deixe ao relento os diligentes assessores.

Rosekeite quer fazer omelete sem quebrar ovos: “Economizar, sim; cortar, não” é o lema da vereadora do PR.

Dotada de grande sentimento de solidariedade e – mais que isso – preocupação com o dinheiro alheio, a vereadora lembra que foram os assessores que lhe carregaram na campanha eleitoral e hoje garante o salário do mês. Portanto, nada de cortar cabeças.

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Do Jornal Sport News

Pólvora, o "Mundinho Malvadeza"

Não convidem para o mesmo café da manhã o vereador Raimundo Pólvora e o ex, César Brandão, ambos do (PPS). Informações dão conta de que, com a possível queda no repasse do duodécimo para o Poder Legislativo, três cabeças rolaram na cota do gabinete do vereador Pólvora. Uma delas foi a de César Brandão que, segundo uma fonte, recebia quase 2 mil reais do gabinete por conta do partido.

Ontem, durante a sessão plenária que derrubou o veto do prefeito ao repasse do duodécimo, o vereador Ruy Machado chamava o colega Pólvora de “Raimundo Malvadeza”, uma alusão ao ex-senador ACM.

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A Câmara de Vereadores acaba de derrubar, por 10 votos e uma abstenção, o veto do prefeito Capitão Azevedo (DEM) ao percentual de 7% para repasse de duodécimo à Câmara.

Dos 13 vereadores da Casa, faltaram Vane do Renascer, que justificou ausência, e o líder do Governo, Milton Gramacho, que abandonou o plenário na hora da votação (esse Milton!!!).

O prefeito queria que o repasse fosse reduzido de 7% para 6%, respeitando emenda constitucional aprovada no ano passado (aquela que aumenta o número de vereadores).

Como o percentual maior havia sido aprovado no bojo da Lei Orçamentária de 2010, os vereadores derrubaram o veto do executivo.

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Funcionários da Câmara Municipal tiveram uma surpresa, ontem. Como sempre acontece, a “rádio peão” deu conta do repasse, pelo governo, da parcela do duodécimo. Na prática, isso significa salário no bolso para a plebe. Mas não rolou.

Foram informados que o município até fez o depósito, na quarta-feira, mas não informou um tal de QDD, essencial para a liberação da verba. A sigla, que os barnabés da Câmara aprenderam na marra, significa Quadro de Detalhamento da Despesa. A informação deveria sair da Procuradoria-Geral do Município.

Mas, para a alegria geral da nação, o QDD acaba de chegar à Câmara, e a procuradora Juliana Burgos foi redimida. “Já tinha gente apelando, dizendo que os funcionários adoram ela, que nem lembram de seu sobrenome. Outros, xingavam. Era desespero, mas agora a alegria voltou a reinar”, relatou um dos quase-sem-salário.

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Enquanto não sai a publicação que regulamenta o novo percentual de repasse do duodécimo de algumas prefeituras às câmaras municipais, a ser feita pelo Tribunal de Contas dos Municípios, muitos vereadores podem respirar aliviados. Mas não dá pra ter ilusão. Os valores cairão e, com eles, algumas cabeças de assessores e outros penduricalhos que se vêem pelas casas legislativas.

No caso de Itabuna, por exemplo, com a redução de 7% para 6% da receita do município, a solução será cortar gorduras. Assessores devem ser demitidos e despesas com pessoal de apoio serão revistas. A Câmara deve perder cerca de R$ 136 mil por mês, mas só a partir de março, quando o TCM já terá regulamentado as novas regras.

Até lá, nada muda. A intenção do TCM é dar tempo para que todas as prefeituras informem seus balancetes dos meses finais de 2009. Mas quando a dolorosa chegar, será descontado, em pequenas doses, tudo o que foi repassado a maior entre janeiro e fevereiro. “Faremos os ajustes”, define um funcionário da prefeitura.

É bom mesmo os vereadores entenderem essa folga de dois meses como um empréstimo. E olha que o cobrador é implacável – até porque tem a lei de responsabilidade fiscal em seu calcanhar.

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Se o artigo da emenda constitucional que aumenta o número de vereadores não passou a vigorar em 2010, há outro que começou o ano novo “tinindo”, o que reduz o percentual de repasse do duodécimo em centenas de câmaras de vereadores, como Itabuna.

Por aqui, o percentual caiu de 7% para 6% da receita do município, o que representa em torno de R$ 100 mil por mês a menos no caixa.

Diante da boa notícia, Clóvis “Clorum” Loiola, presidente da Câmara de Vereadores, já fala em cortar cabeças. Vai sobrar para os assessores de vereadores e, claro, alguns contratados.