Tempo de leitura: 2 minutos
Hereda assume a Caixa e terá…

O arquiteto baiano Jorge Hereda será o substituto de Maria Fernanda Ramos Coelho na presidência da Caixa Econômica Federal. Maria Fernanda deixa o cargo e ocupará a representação brasileira no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Hereda ocupava uma das vice-presidências da instituição antes de ser promovido.

Antes da vice-presidência de Governo na Caixa, o novo presidente foi secretário de Habitação do Ministério das Cidades, entre 2003 e 2005. Ele também foi secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Diadema (SP).

DEPOIS DO BANEB, GEDDEL NA CAIXA

Outro baiano que terá cargo na estrutura da Caixa é o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. A boquinha para o ex-deputado federal foi arranjada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, também do PMDB.

Geddel: depois do Baneb, ex-ministro agora é da Caixa Econômica.

Por diversas vezes, Geddel afirmou que não aceitaria nenhum cargo no governo, após deixar o Ministério da Integração Nacional. Não “resistiu”. Geddel ocupará a vice-presidência de Pessoa Jurídica, substituindo Carlos de Brito.

Esta não é a primeira vez que o peemedebista Geddel Vieira Lima trabalhará em um alto cargo de uma instituição financeira. O ex-ministro já ocupou cargo no extinto banco estatal Baneb, nos anos de 1983 e 1984. Ele era diretor da corretora de valores do Baneb (comprado pelo Bradesco na década de 90).

Geddel acabou demitido do cargo. Uma auditoria teria identificado que ele se beneficiou com rendimentos acima da média do mercado. O ex-ministro negou, à época, que tivesse auferido lucros ilegalmente.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Jose Pietro, do BID, premia Davidson (à direita) com o Century Era 2011 (Foto Divulgação).

Os investimentos da Bahiagás na expansão de gás natural desde 2007 levaram a Business Initiative Directions (BID) a premiar a companhia baiana de gás com o Century ERA 2011.

De acordo com o presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, a premiação é reconhecimento à evolução pela qual passa a empresa nos últimos quatro anos, com enfoque nos investimentos e gestão.

Davidson aponta que a empresa praticamente dobrou o faturamento no comparativo dos anos 2006 e 2010, quando saltou de R$ 635 milhões para uma movimentação de R$ 1,26 bilhão e salto de quase 200% nos lucros, saindo de R$ 50 milhões para R$ 141 milhões em igual período.

O dirigente também antecipa que a empresa pretende fechar o ano com uma malha de 665 quilômetros de gasoduto ante os 609 atuais. A expansão tem como principal alvo o sul da Bahia e os investimentos carreados na distribuição de gás natural devem atingir R$ 60 milhões. Deste valor, a maior parte será direcionada para o sul e extremo-sul do Estado.

A empresa espera aumentar o fornecimento de gás para os segmentos automotivo, comercial, industrial e residencial. O volume de gás fornecido praticamente quadruplicou na área industrial, segundo a empresa.

Tempo de leitura: < 1 minuto

 
Papel fuleiro está caindo em desuso

Pesquisa aponta maior consumo do papel higiênico de folha dupla

 

Do G1:

A sofisticação dos hábitos de consumo do brasileiro chegou ao banheiro. Da mesma forma que o papel higiênico cor-de-rosa desapareceu sem deixar saudade, algo semelhante é observado nas vendas do tradicional papel branco de folha simples, que começa a ser substituído por produtos de melhor qualidade e mais caros.

Segundo dados da Nielsen Brasil, 25% dos 4,708 bilhões de rolos consumidos em 2010 tinham folha dupla e 75% tinham folha simples. Em 2007, a divisão era, respectivamente, 15% e 85%. O segmento de folha dupla só cresce, ao passo que o papel de folha simples vem perdendo espaço nos carrinhos de supermercado.

No ano passado, as vendas de papel das chamadas linhas ‘premium’ cresceram 21%, contra uma queda de 2,5% do folha simples. Em termos de faturamento, o folha dupla já representa 40% das receitas do setor que movimentou R$ 2,804 bilhões – alta de 9,2% em relação a 2009.

Tempo de leitura: 2 minutos
O secretário Leahy e Daniela Bernades, do Walmart, em conversa iniciada em 2009.

As negociações do Walmart para aquisição de uma grande área às margens da rodovia Ilhéus-Itabuna travaram. A multinacional planeja construir uma loja do Maxxi Atacado ao lado da churrascaria Los Pampas e do escritório regional da Coelba, mas o terreno escolhido apresentou uma inesperada supervalorização: a pedida inicial saltou de R$ 2,7 milhões para R$ 4 milhões, apurou o PIMENTA.

O dono do imóvel trouxe “fato novo” a explicar a diferença: disse que o terreno é disputado pelo G.Barbosa, que teria oferecido R$ 5 milhões. O mercado duvida do tamanho da oferta.

Meticuloso, o Walmart tá esperando para ver. Inicialmente, o Maxxi estava previsto para ser inaugurado entre dezembro do ano passado e início de 2011.

A multinacional do varejo estuda a construção da loja em Itabuna desde o início de 2009, recebeu as licenças do município para aqui se instalar e faltava fechar a aquisição do terreno. A área escolhida, e ainda em negociação, tem aproximadamente 15 mil metros quadrados. Se construída, a loja pode gerar 200 empregos.

Se as discussões atrasaram o investimento do Walmart em Itabuna, ao mesmo tempo servem para análise mais apurada sobre a capacidade do eixo Itabuna-Ilhéus comportar três grandes lojas que operem no sistema atacarejo (Atacadão, Makro e Maxxi).

O secretário de Indústria e Comércio de Itabuna, Carlos Leahy, afirma que tanto o Makro como o Atacadão obtiveram retornos mais que satisfatórios dos investimentos feitos às margens da rodovia Ilhéus-Itabuna, a dois quilômetros da área pretendida pelo Walmart, que por aqui mantém loja do Bompreço, no Jequitibá.

Tempo de leitura: 2 minutos

Os números do Ministério do Trabalho revelam uma alta do desemprego em Itabuna e Ilhéus em fevereiro, indo na contramão do país, que registrou recorde de emprego para o período.

Itabuna registrou 617 contratações ante 890 demissões, o que representou corte de 273 postos de trabalho com carteira assinada no mês passado. É a maior baixa já registrada nos últimos anos.

Os maiores responsáveis pelo resultado negativo, pela ordem, são os setores de comércio, serviços e construção civil. O comércio cortou 92 vagas e o setor de serviços limou outras 68.

A construção civil, que até o segundo semestre do ano passado contratava forte, desempregou 65, contrastando com o cenário de investimentos no setor imobiliário.

Dos oito principais setores pesquisados, apenas a administração pública não registrou déficit – contratou 4 e demitiu em igual proporção. Itabuna registra nos dois primeiros meses de 2011 um total de 1.721 contratações ante 1.856 demissões. Foram cortados 135 empregos com carteira assinada, de acordo com o Ministério do Trabalho.

ILHÉUS

Ilhéus também registrou um fevereiro de cortes de postos de trabalho formais. Dois dos principais setores da economia ilheense cortaram, juntos, 140 vagas. O comércio demitiu 90 trabalhadores e o setor de serviços, 50, embora ainda estivesse no período da alta estação e às vésperas do carnaval.

O resultado foi um pouco melhor que o registrado em Itabuna porque a construção civil e a indústria de transformação fecharam fevereiro no azul em relação a empregos. A indústria abriu 27 novas vagas e a construção civil, 21. A economia ilheense registra um total de 1.407 admissões contra 1.455 desligamentos (saldo negativo de 48 vagas).

O mês de fevereiro também foi atípico para municípios como Itapetinga, no sudoeste baiano. A economia local, puxada pela indústria de calçados, cortou 490 empregos. Outro no mesmo caminho foi Juazeiro, onde 352 foram para o espaço. Em fevereiro, a Bahia criou apenas 3.127 empregos – 12.793 em 2011.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Isaac Albagli diz que projeto é pioneiro

A Bahia pretende se tornar pioneira na criação do peixe da espécie bijupirá em cativeiro. Esse projeto, que tem a capacidade de produzir até um milhão de bijupirás por ano – segundo informações da Seagri – acaba de receber licença do IMA (Instituto do Meio Ambiente da Bahia) para a instalação de tanques-rede na Baía de Todos os Santos.

Os dois tanques-rede, cada um com 1.100 metros cúbicos, serão instalados nas proximidades da Ilha dos Frades. Será a primeira experiência da Bahia Pesca com a engorda dos alevinos da espécie em mar aberto.

A experiência terá não apenas importância econômica, uma vez que o bijupirá é altamente valorizado, mas também valor científico. De acordo com o presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, não existem no Brasil informações confiáveis sobre a criação de bijupirás em cativeiro. “Vamos preencher essa lacuna”, afirma o presidente.

Tempo de leitura: < 1 minuto
ZPE: 20 anos depois, obra não sai do papel.

As obras de instalação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Ilhéus estão paralisadas, segundo a vereadora Carmelita Ângela. Ela está preocupada com esta situação e já solicitou à mesa da Câmara a realização de uma Sessão EspEcial para tratar do assunto. Além da paralisação das obras, o escritório local da empresa foi fechado e a maioria dos funcionários, dispensada.

Para a sessão, ela convocou o presidente da empresa ZPE da Bahia Ltda, que administra a ZPE de Ilhéus, além do gerente do escritório local da empresa. A vereadora convidou também o secretario municipal de Indústria e Comércio, bem como um representante do Ministério da Indústria e Comércio e o deputado federal Josias Gomes.

Leia mais no JBO

Tempo de leitura: < 1 minuto
Cruz: investimentos em Ilhéus.

Ilhéus receberá investimentos de R$ 120 milhões com a ampliação do parque industrial da Cargill e a construção de um parque da General Electric (GE) voltado à fabricação de equipamentos para produzir energia eólica. O anúncio foi feito pelo presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ilhéus, Nilton Cruz, numa entrevista ao programa O Tabuleiro, da Conquista FM.

Nilton, ex-diretor da Sudic, afirma que a informação foi repassada a ele em telefonema do secretário de Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia, e o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT). Nesta terça (1º), foi assinado financiamento que assegura à Cargill os R$ 70 milhões para expansão da indústria no sul da Bahia. “Esse investimento vai gerar mais 100 empregos”, observou.

A GE construirá no município a fábrica de equipamentos de energia eólica. “Empresários chegarão [a Ilhéus] provavelmente após o carnaval. Já estamos buscando o terreno para instalação da indústria”, diz.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A produção industrial brasileira registrou variação positiva de 0,2% em janeiro na comparação com dezembro, já descontadas as influências sazonais, após recuar 0,8% no mês anterior e 0,1% em novembro, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No confronto com igual mês do ano anterior, houve expansão de 2,5%, repetindo o resultado observado em dezembro. Com isso, o índice acumulado nos últimos 12 meses (9,4%) aponta redução no ritmo de crescimento, tendo apresentado alta de 10,4% em dezembro, 11,7% em novembro e 11,8% em outubro. Informações da Folha.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia apresentou crescimento de 7,5% no ano passado, sendo a segunda maior expansão da história da economia baiana, segundo divulgou a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

A indústria cresceu 8,5%, a agropecuária alcançou 8,4% e o setor de serviços, 6,9%, foram os setores que registraram melhor desempenho na Bahia em 2010.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Machado ergue o desejado Bivolt (Foto Contudo).

O empresário Júnior Machado quer fazer do energético Bivolt o segundo mais vendido do Brasil até 2013, segundo revelou à revista Contudo.

O energético chegará às prateleiras de supermercados e congêneres de estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo ainda neste ano, após a empresa investir na compra de equipamentos que vão garantir a produção de até 200 mil litros por mês, a partir de abril.

Para chegar à condição de vice-líder do segmento em dois anos, Machado planeja aumentar a produção mensal para até 500 mil litros. O energético Made in Itabuna então terá pela frente apenas o líder Red Bull.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O plenário do Senado aprovou há pouco o projeto de lei da Câmara que fixa o salário mínimo de 2011 em R$ 545. Foram derrotadas as duas emendas que propunham valor maior: R$ 560 (DEM) e R$ 600 (PSDB).

Falta apenas votar a emenda que impede a aplicação por decreto da política de reajuste que considera a inflação do ano anterior, medida pelo INPC, e o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. No final, a proposta do governo teve 54 a 20 e três abstenções. O governo também foi autorizado a promover reajuste do mínimo por decreto até 2015.

O debate sobre o valor do salário mínimo nesta quarta-feira (23) começou antes mesmo da ordem do dia: os senadores se sucederam na tribuna, criticando ou apoiando a proposta do governo, por fim vencedora.

O senador Paulo Paim (PT-RS) manifestou voto favorável ao projeto do governo, em razão da política de reajuste contida no texto e da promessa da presidente da República, Dilma Rousseff, de valorizar também as aposentadorias, criando uma alternativa para o fator previdenciário. Informações da Agência Senado.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Em primeira mão

Loja ocupará área de 1,4 mil m² no centro (Foto Pimenta).

Itabuna será a porta de entrada das Casas Bahia no sul do estado. A primeira loja da líder varejista no Brasil será inaugurada em maio e vai ocupar uma área de 1.400 metros quadrados na avenida do Cinquentenário, próximo à praça Camacã. As obras de construção da loja itabunense empregam 18 operários e têm previsão de conclusão em abril, segundo José Manoel Barbosa, da rede varejista.

A loja ocupará toda a extensão da antiga Galeria Macedo, entre a Cinquentenário e a rua Paulino Vieira, e terá três andares. O ritmo das obras é acelerado.

Já no ano passado a rede havia anunciado a entrada em Itabuna, mas sem definir a data de inauguração, que ocorrerá numa das melhores datas do comércio, a semana do Dia das Mães, conforme apurado pelo PIMENTA.

A rede vai acirrar ainda mais a briga no varejo na cidade, que possui unidades de grandes do setor, como a Insinuante-Ricardo Eletro e Lojas Maias-Magazine Luiza, e recentemente ganhou filial das Móveis Simonetti.

A “Casas Bahia” possui mais de 500 lojas em todo o Brasil, 29 delas na Bahia, e emprega cerca de 56 mil pessoas. A rede afirma ter faturado em 2009 cerca de R$ 13 bilhões. No ano passado, juntou-se ao Pão de Açúcar e Ponto Frio, na maior fusão já ocorrida no setor varejista brasileiro.

Tempo de leitura: 3 minutos

Josias Gomes | josiasgomes@uol.com.br

A crise certamente trouxe lições. A região está hoje mais amadurecida, conhece a necessidade de diversificar sua base produtiva e de não se limitar ao setor primário.

Algo fantástico acontece quando se percebe que estamos vivendo um momento verdadeiramente histórico e importante. Para os brasileiros, a vitória de Lula, não somente eleitoral, mas como o maior presidente que o Brasil já teve, seguida da eleição da primeira mulher presidenta, significou uma ruptura com a velha ordem. Quem teve e tem a oportunidade de vivenciar toda a riqueza desse período pode se considerar um agraciado pela História, com “H” maiúsculo.

Tenho igual sentimento com a fase em que se encontra a rica e abençoada, embora sofrida, região cacaueira da Bahia. Após décadas de crise, a lavoura ressurge com toda força, embalada pelo PAC do Cacau, por um trabalho heroico e incansável da Ceplac  e pela elevação do preço da commodity.

As fazendas vêm elevando sua produção e centenas de produtores tiveram a oportunidade de renegociar suas dívidas com os bancos oficiais. O clima é de um otimismo que há muito tempo não se via na região, o que traz enorme alegria a este deputado que teve a chance e a honra de participar da primeira Câmara Setorial do Cacau.

A crise certamente trouxe lições, pois esse é um dos atributos das dificuldades: o de ensinar a trilhar novos caminhos e refazer estratégias. A região está hoje mais amadurecida, conhece a necessidade de diversificar sua base produtiva e de não se limitar ao setor primário. Hoje se tem a noção exata da importância de  não se limitar à produção do fruto para vendê-lo “ in natura”.  A industrialização chega ao sul da Bahia, trazendo consigo a expectativa de um desenvolvimento sólido e perene.

Em paralelo, a região debate cheia de expectativas a questão do Porto Sul, um investimento bilionário que também representa um marco. Pela primeira vez em décadas, o interior do Estado recebe um empreendimento de tal porte, que inclui uma ferrovia com 1.100 quilômetros somente no território baiano (de Barreiras a Ilhéus), um aeroporto internacional e um porto para navios de grande calado. Essa infraestrutura permitirá o escoamento de produtos como grãos, fertilizantes e minérios, beneficiando o estado com o aumento da arrecadação e a geração de novos empregos.

O Porto Sul traduz a opção do Governo da Bahia, com o apoio do Governo Federal, de interiorizar o desenvolvimento baiano, há décadas concentrado em Salvador e Região Metropolitana. É uma opção corajosa e coerente, que demonstra visão estratégica e compromisso com o crescimento de nosso Estado.

Não deve passar despercebido o alerta do governador Jaques Wagner, que, na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 15 de fevereiro, chamou atenção para as movimentações de forças políticas de outros estados, interessadas em impedir que a Bahia dê esse salto para um novo ciclo de progresso.

O envolvimento das lideranças e a participação efetiva da sociedade baiana nesta questão é fundamental para que o Porto Sul não “morra na praia”. Viver esse momento histórico não é apenas um privilégio, pois implica em assumir desafios e não se deixar atropelar pelos fatos. Quem entende a demanda e assume essa postura tem uma oportunidade a mais: a de fazer história.

Outro ponto importante é que a defesa do Porto Sul não significa passar ao largo da questão ambiental e da responsabilidade com o desenvolvimento sustentável. O debate está aberto e deve ser travado de maneira democrática, com foco no interesse regional  e buscando caminhos para que o impacto no meio ambiente seja o menor possível. Frisamos ainda que não se deve colocar os defensores do projeto em área oposta aos que lutam pela preservação da natureza, pois isso empobrece a discussão. Todos devemos nos posicionar em defesa do meio ambiente, mas há muito tempo isso deixou de ser obstáculo ao crescimento.

Josias Gomes é deputado federal e ex-presidente do PT da Bahia.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A produção industrial brasileira ficou em 10,5% no fechamento de 2010, de acordo com o IBGE. Este é o maior resultado em 24 anos. No acumulado do ano anterior, a taxa foi negativa em 7,4%.

Ao longo do ano passado, o crescimento da produção do setor perdeu força a partir do segundo trimestre. Informa a CBN que, entre os 27 ramos pesquisados, 25 registraram alta. Os setores de veículos automotores e máquinas e equipamentos tiveram a influência mais expressiva.