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Acusado de matar os professores Elisney Pereira e Álvaro Henrique, em setembro de 2009, o ex-secretário de Governo de Porto Seguro, Edésio Lima, será levado a júri popular. A decisão é do juiz Roberto Freitas Júnior, da Vara Crime de Porto.
Elisney e Álvaro eram dirigentes do Sindicato dos Professores e, na época em que ocorreu o crime, lideravam uma campanha salarial da categoria, além de denunciar desmandos do governo municipal na área da educação. Eles foram mortos em uma emboscada na comunidade de Roça do Povo e Edésio Lima foi acusado de ser o mandante do crime.
O ex-secretário chegou a ser preso em Salvador, mas se encontra em liberdade desde o dia 28 de outubro. Três policiais militares que teriam participado dos homicídios ainda estavam encarcerados, mas responderão ao processo em liberdade.

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Álvaro e Elisney foram mortos em atentado (Foto APLB).

A regional Costa do Descobrimento da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB) divulgou manifesto cobrando agilidade na conclusão das investigações sobre os autores e mandates das mortes de Álvaro Henrique e Elisney Pereira. Na noite de 17 de setembro do ano passado, os professores foram assassinados numa emboscada na comunidade de Roça do Povo, em Porto Seguro. Elisney morreu na hora e Álvaro faleceu seis dias depois, em Salvador.
Hoje, os professores vão promover uma carreata que percorrerá os principais bairros de Porto Seguro. A concentração será no Centro de Cultura e a saída está prevista para as 16 horas. De acordo com a APLB-Costa do Descobrimento, o evento será encerrado na escola onde os dois professores lecionavam, o Colégio Municipal Frei Calixto. Haverá culto ecumênico no estabelecimento, às 19h.
Edésio se entregou à polícia.

As investigações da polícia baiana apontaram para atentado político no caso. Elisney e Álvaro eram dirigentes do Sindicato dos Professores de Porto Seguro e estavam em campanha salarial que denunciava os desmandos da gestão de Gilberto Abade (PSB) na educação.
A polícia apontou o ex-secretário de Governo e Comunicação do Município, Edésio Lima, como o mandante das execuções de Elisney e Álvaro. A Justiça local decretou a prisão de seis envolvidos nas mortes.
Edésio e mais três policiais militares estão presos, acusados de participação no crime. Edésio nega, mas a morte de seu motorista teria sido considerada uma queima-de-arquivo, além de outros três assassinatos relacionados ao caso e que seriam possíveis testemunhas das execuções. Já Antônio Andrade dos Santos Júnior Danilo Costa Leite continuam foragidos. No “leia mais”, confira o manifesto da APLB-Costa do Descobrimento.
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O ex-secretário de Comunicação e Governo de Porto Seguro Edésio Lima Dantas e os policiais militares Sandoval Barbosa dos Santos, Geraldo Silva de Almeida e Joilson Rodrigues Barbosa, presos acusados de participação nos assassinatos de dois líderes sindicais (Álvaro Henrique e Elisney Pereira) e de outras duas pessoas, serão transferidos de Salvador para Porto Seguro.

O juiz da Vara Crime da Comarca, Roberto Freitas Júnior, acatou o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e determinou a transferência dos presos. Segundo o MPE, o fato de eles estarem presos na capital estaria atrasando o andamento do processo, informa o Correio da Bahia.

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Informes vindos de Salvador dão conta de uma possível soltura do ex-secretário de Governo de Porto Seguro, Edésio Lima, ainda nesta quinta-feira, 18. Ele entregou-se à polícia no dia 10 e é acusado de mandar matar os professores sindicalistas Álvaro Henrique e Elisney Pereira, em setembro do ano passado, e dar ordem de execução de supostos participantes dos crimes contra os educadores.

As execuções de Antônio Marcos Carvalho, vulgo ‘Pequeno’, e do “pistoleiro” Rodrigo Santos Ramos, o “Terceiro”, seriam “queima de arquivo”.

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O PSB baiano comunicou neste final de tarde o desligamento de Edésio Lima da comissão executiva da legenda, da qual era secretário-geral. Edésio é acusado de ser o mandante de quatro execuções em Porto Seguro, em 2009. A comunicação de desligamento do PSB ocorre após o Tribunal de Justiça da Bahia negar-lhe habeas corpus.

A justiça de Porto Seguro havia decretado a prisão preventiva dele e de outros cinco envolvidos nas mortes dos professores Álvaro Henrique e Elisney Pereira e de dois traficantes, um deles motorista de Edésio. O político era secretário de Governo e Comunicação de Porto Seguro até a terça-feira da semana passada, dia 2. Para confirir a íntegra da nota do partido, clique no “leia mais”.

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Edésio se entrega à polícia.

Após ter pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o ex-secretário de Governo e Comunicação de Porto Seguro, Edésio Lima, entregou-se à Polinter por volta das 16h desta quarta-feira, 10, em Salvador.

Edésio é acusado de mandar matar os professores Elisney Pereira e Álvaro Henrique e dar ordem de execução de dois envolvidos nos crimes.

Elisney e Álvaro comandavam o Sindicato dos Professores de Porto e lideravam movimento grevista quando foram assassinados, em setembro do ano passado.

Edésio era considerado braço direito do prefeito Gilberto Abade. Ele ainda é secretário-geral do PSB baiano. Quatro mortes são atribuídas ao ex-secretário de Governo de Porto.

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Ex-secretário é acusado de matar sindicalistas

TJ-BA nega habeas corpus a Edésio.

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou habeas corpus ao ex-secretário de Governo e Comunicação de Porto Seguro, Edésio Lima, acusado de mandar matar os professores e sindicalistas Álvaro Henrique e Elisney Pereira em setembro do ano passado. O pedido de HC foi negado pelo desembargador Mário Alberto Hirs.

Secretário geral do PSB baiano, Edésio Lim está foragido desde o dia 1º de março. O juiz da Vara Crime de Porto Seguro, Roberto Freitas Júnior, acatou solicitação do Ministério Público Estadual e decretou a prisão preventiva do ex-secretário, além de três policiais militares – já presos – e dois funcionários da prefeitura.

Edésio é acusado também das mortes do seu motorista, Antônio Marcos Carvalho, vulgo ‘Pequeno’, e do “pistoleiro” Rodrigo Santos Ramos, o “Terceiro”. Estas duas mortes seriam “queima de arquivo”, segundo sustenta o Ministério Público estadual.

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Edésio: cerco se fecha (Foto: Imprensa Livre).

Nova denúncia do Ministério Público estadual aponta o secretário exonerado de Governo e Comunicação de Porto Seguro, Edésio Lima, como mandante de mais duas mortes relacionadas ao caso dos professores Elisney Pereira e Álvaro Henrique, sindicalistas assassinados em setembro do ano passado.

De acordo com os promotores públicos Dioneles Santana Rocha e Darriele Fernandes Aleixo, tanto Edésio como três policiais e dois pistoleiros são responsáveis pelas execuções (“queima de arquivo”) de Antônio Marcos Carvalho, vulgo ‘Pequeno’, e do “pistoleiro” Rodrigo Santos Ramos, o “Terceiro”.

“Pequeno” era motorista de Edésio e acabou morto em 6 dezembro do ano passado. No dia 12 daquele mês, “Terceiro” foi assassinado por dois pistoleiros contratados por Edésio e os policiais militares Sandoval dos Santos, Geraldo de Almeida e Joilson Barbosa. Dos envolvidos ou testemunhas ligadas ao caso, o traficante Itamar Pereira dos Santos sobreviveu a um atentado. Levou 12 tiros, mas sobreviveu.

Confira tudo no site do Ministério Público

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Lídice: silêncio em relação às execuções em Porto.

Por duas vezes, ontem e hoje, o Pimenta na Muqueca cobrou um posicionamento da presidente estadual do PSB, Lídice da Mata, sobre o rumoroso caso dos assassinatos dos professores Elisney Pereira e Álvaro Henrique, de Porto Seguro. A deputada federal preferiu manter-se em silêncio. Lídice foi procurada através da assessoria de comunicação do partido.

O acusado de mandar matar os professores é o secretário-geral da executiva estadual do PSB, Edésio Lima. Ele ocupava, até ontem, o cargo de secretário de Governo e Comunicação de Porto Seguro.

De acordo com fontes da prefeitura de Porto, Edésio foi indicado a Abade justamente por Lídice. Ontem, ele acabou exonerado pelo prefeito Gilberto Abade, na terça, 2. Desde a segunda-feira, 1º, Edésio é considerado foragido da Justiça.

O juiz da Vara Crime de Porto Seguro, Roberto Freitas Júnior, havia decretado a preventiva de Edésio, de três policiais militares e de duas outras pessoas envolvidas no crime. Os policiais militares se entregaram na tarde da segunda-feira. Edésio está foragido, apesar da promessa de apresentar-se à polícia nas próximas horas.

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Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

A decretação da prisão preventiva do secretário de Governo da Prefeitura de Porto Seguro, Edésio Lima, sinaliza de forma claríssima que os crimes de mando na Bahia começam a fazer parte de um passado que só não é desejável esquecer porque ainda existem casos emblemáticos a serem esclarecidos.

Edésio Lima, que teve a prisão solicitada pelo delegado Evy Paternostro e acatada pelo juiz da Vara Crime Roberto Freitas Júnior, é acusado de ser o mandante do assassinato dos professores Álvaro Henrique Santos e Elisney Pereira, diretores da API/Sindicato Seguro. Também tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça os policiais militares Sandoval Barbosa dos Santos, Geraldo Silva de Almeida e Joilson Rodrigues Barbosa, apontados como responsáveis pela execução do crime.

Álvaro e Elisney foram assassinados em setembro de 2009, quando lideravam uma intensa campanha salarial no município. Eles foram emboscados numa área rural do município. Na sequência, foi assassinado o motorista do secretário, Antônio Carlos Santos, crime que a polícia suspeitou ter sido “queima de arquivo”. As suspeitas contra Edésio Lima se ampliaram durante as investigações e se fortaleceram com a tentativa de homicídio contra uma testemunha-chave do caso, que levou 12 tiros, mas sobreviveu e está sob proteção policial.

A morte dos professores teve repercussão estadual e mobilizou Porto Seguro, que se uniu cobrando a punição dos responsáveis pelos crimes. Como as investigações correram em segredo de justiça, muitos chegaram a temer que o caso fosse descambar para a vala da impunidade.

Felizmente, não foi o que ocorreu. As secretarias estaduais de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos se empenharam na apuração, deixando claro que se houve crime, haverá o castigo, sempre respaldado na lei.

Edésio e os policias militares, acusados formalmente pelas mortes dos professores Álvaro e Elisney, do motorista Antonio Carlos e da tentativa de assassinato da testemunha, terão todo o direito de se defender.

Comprovada a culpa, irão pagar pelos bárbaros crimes que cometeram.

A Bahia que desejamos não comporta mais que pessoas que lutam pelos seus direitos e pelos direitos de seus companheiros de profissão sejam silenciadas pela truculência de quem não aceita contestações ou opiniões divergentes.

Os tempos são de diálogo e não de chicote.

De respeito às manifestações democráticas e não de tiros e de pancadarias.

Quem não entendeu e/ou não se adaptou a esses novos tempos, que pague pelos erros que cometeu, seja ele de que partido for e qual a condição financeira de que disponha.

A impunidade, essa mancha vergonhosa que nos acompanhou durante décadas, definitivamente não combina com a Bahia de hoje e a Bahia que se constrói para o futuro.

Daniel Thame é jornalista e blogueiro

retação da prisão preventiva do secretário de Governo da Prefeitura de Porto Seguro, Edésio Lima, sinaliza de forma claríssima que os crimes de mando na Bahia começam a fazer parte de um passado que só  não é desejável esquecer porque ainda existem casos emblemáticos a serem esclarecidos.Edésio Lima, que teve a prisão solicitada pelo delegado Evy Paternostro e acatada pelo juiz da Vara Crime Roberto Freitas Júnior, é acusado de ser o mandante do assassinato dos professores Álvaro Henrique Santos e Elisney Pereira, diretores da API/Sindicato Seguro. Também tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça os policiais militares Sandoval Barbosa dos Santos, Geraldo Silva de Almeida e Joilson Rodrigues Barbosa, apontados como responsáveis pela execução do crime.

Álvaro e Elisney foram assassinados em setembro de 2009, quando lideravam uma intensa campanha salarial no município. Eles foram emboscados numa área rural do município. Na sequência, foi assassinado o motorista do secretário, Antônio Carlos Santos, crime que a polícia suspeitou ter sido “queima de arquivo”. As suspeitas contra Edésio Lima se ampliaram durante as investigações e se fortaleceram com a tentativa de homicídio contra uma testemunha-chave do caso, que levou 12 tiros, mas sobreviveu e está sob proteção policial.

A morte dos professores teve repercussão estadual e mobilizou Porto Seguro, que se uniu cobrando a punição dos responsáveis pelos crimes. Como as investigações correram em segredo de justiça, muitos chegaram a temer que o caso fosse descambar para a vala da impunidade.

Felizmente, não foi o que ocorreu. As secretarias estaduais de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos se empenharam na apuração, deixando claro que se houve crime, haverá o castigo, sempre respaldado na lei.

Edésio e os policias militares, acusados formalmente pelas mortes dos professores Álvaro e Elisney, do motorista Antonio Carlos e da tentativa de assassinato da testemunha, terão todo o direito de se defender.

Comprovada a culpa, irão pagar pelos bárbaros crimes que cometeram.

A Bahia que desejamos não comporta mais que pessoas que lutam pelos seus direitos e pelos direitos de seus companheiros de profissão sejam silenciadas pela truculência de quem não aceita contestações ou opiniões divergentes.

Os tempos são de diálogo e não de chicote.

De respeito às manifestações democráticas e não de tiros e de pancadarias.

Quem não entendeu e/ou não se adaptou a esses novos tempos, que pague pelos erros que cometeu, seja ele de que partido for e qual a condição financeira de que disponha.

A impunidade, essa mancha vergonhosa que nos acompanhou durante décadas, definitivamente não combina com a Bahia de hoje e a Bahia que se constrói para o futuro.

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Abade: entre a cruz e a espada.

O clima esquentou de vez em Porto Seguro. Acossado por denúncias de irregularidades em seu governo, o prefeito Gilberto Abade (PSB) foi surpreendido com o pedido de prisão preventiva do seu braço-direito, o secretário de Governo e Comunicação, Edésio Lima, este já exonerado ontem.

Não bastasse esta carga, lá vem mais uma: o vereador Gilvan Florêncio, do PT, entrou com pedido de impeachment do prefeito. O requerimento será analisado pelo legislativo local. Gozado é que, há menos de uma semana, o partido negociava a sua entrada no governo do pessebista.

A cúpula petista, aliás, está da vida com o vereador, pois acredita que houve precipitação e suspeita que tenha alguém querendo aparecer no processo. Seria o próprio Gilvan, que deseja disputar uma vaga à Assembleia Legislativa em 2010.

Quem está rindo à toa com esses acontecimentos é o ex-prefeito Ubaldino Júnior (PMDB), destronado do governo em 2002, após ser acusado de desviar mais de R$ 50 milhões dos cofres públicos municipais.

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– SECRETÁRIO É ACUSADO DE MATAR

DIRIGENTES DE SINDICATO EM PORTO

Edésio Lima, o acusado de mandar matar professores.

O secretário-geral do PSB baiano e titular da Pasta de Comunicação e Governo de Porto Seguro, Edésio Lima, deverá se entregar nas próximas horas, garante o advogado Gutemberg Duarte em entrevista ao site Radar64. Edésio é acusado de mandar matar os professores Elisney Pereira e Álvaro Henrique, em setembro do ano passado. A prisão preventiva do secretário, de três policiais e mais um homem foi decretada no dia 9 de fevereiro, pelo juiz Roberto Freitas Júnior, da Vara Crime.

O advogado do acusado disse que Edésio “não está foragido”, mas apenas em viagem. Quando retornar a Porto, assegurou, se apresentará à polícia. Gutemberg Duarte considerou a preventiva uma medida extrema. Edésio, no entanto, é acusado das mortes dos professores – que eram lideranças sindicais em Porto – e também é suspeito da morte do próprio motorista, Antônio dos Santos, 21 anos, peça-chave no esclarecimento dos crimes contra os professores.

O secretário é acusado de tramar uma emboscada para os professores, que lideravam uma greve de quase 30 dias em Porto, em setembro. Homens, supostamente os policiais que se entregaram ontem, invadiram a casa da mãe de Álvaro Henrique e forçaram a senhora a afirmar ao filho, por telefone, que estava passando mal e necessitando de socorro urgente.

Quando o filho e o Elisney chegaram ao local, foram efetuados os disparos que provocaram a morte instantânea de Elisney. Álvaro morreu dias depois, no Hospital São Rafael, em Salvador. De acordo com as últimas informações colhidas pelo Pimenta, é tenso o clima na prefeitura.

Edésio foi secretário municipal em Itabela, é tido como o braço-direito do prefeito Gilberto Abade e foi vereador de Euclides da Cunha entre 1989 e 1992. Atualmente, também é secretário-geral do PSB da Bahia.