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Acusado de mandar matar os professores Elisney Pereira e Álvaro Henrique, o secretário de Governo de Porto Seguro, Edézio Lima, foi visto desde ontem numa fazenda em Euclides da Cunha. Pelo menos duas testemunhas viram o secretário na localidade conhecida como Fazenda Chão Vermelho, onde estaria ‘escondido’.

Edézio tem prisão preventiva contra si, decretada pelo juiz Roberto Freitas Júnior, da 1ª Vara Crime. Por volta das 3h da tarde desta segunda, três dos acusados de participar do assassinato dos professores se entregaram. Os três são policiais militares (confira em post abaixo).

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Álvaro e Elisney morreram vítimas de emboscada (Foto APPI).

A polícia ainda não conseguiu prender o secretário de Governo de Porto Seguro, Edézio Lima, acusado de ser o mandante das mortes dos sindicallistas Elisney Pereira e Álvaro Henrique, crimes ocorridos em setembro do ano passado.

Já os três policiais militares acusados de participar do atentado se entregaram nesta tarde de segunda-feira, 1º, durante apresentação ao 8º Batalhão da Polícia Militar, informam dirigentes do Sindicato dos Professores de Porto Seguro. A ordem de prisão preventiva contra os militares foi decretada pelo juiz da Vara Crime, Roberto Freitas Júnior.

Geraldo Silva de Almeida, Joilson Rodrigues Barbosa e Sandoval Barbosa dos Santos são os acusados de participar do atentado que matou, na hora, Elisney Pereira, na localidade de Roça do Povo, em Porto. Álvaro Henrique morreu dias depois no Hospital São Rafael, em Salvador.

Álvaro era presidente do Sindicato dos Professores de Porto Seguro e Elisney também integrava a diretoria da entidade. Eles eram líderes de um movimento que pedia melhorias salariais e condições de trabalho na educação municipal. Após sair de uma assembleia, foram surpreendidos numa emboscada na Roça do Povo, em Porto.

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A notícia da decretação de prisão preventiva do secretário de Governo, Edézio Lima, não pegou a cúpula da prefeitura de Porto Seguro, como se diz, “de surpresa”. Desde a sexta-feira, 26, havia movimentação acima do comum. Teria vazado a informação de que o delegado Evy Paternostro havia pedido a prisão preventiva de Edézio.

Este é o segundo secretário do governo de Gilberto Abade (PSB) que se enrosca com a polícia. O primeiro, Robson Roberto Santana, integrava o esquema da famigerada “Máfia das Funerárias”, denunciada pelo Ministério Público estadual. Ficou no governo até horas antes da polícia civil pedir pela sua prisão.

Um grupo de funerárias atuava em, pelo menos, oito municípios do extremo-sul baiano, fornecendo urnas funerárias a prefeituras cobrando preços muito acima daqueles de mercado. Pior que isso, os abutres também recebiam de familiares dos mortos. O prefeito de Porto Seguro faz uma das piores administrações da história do município.

De acordo com notícias vindas da cidade, centenas de professores estão no encalço do secretário Edézio Lima. O policiamento foi reforçado por temer o pior. A última informação é de que Edézio teria deixado o município ainda no final de semana, temendo o anunciado “par de algemas”.

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Edézio Lima é o acusado mandar matar professores (Foto Imprensa Livre).

EXCLUSIVO

O juiz da Vara Crime de Porto Seguro, Roberto Freitas Júnior, decretou a prisão preventiva do secretário de Governo, Edézio Lima, principal acusado de mandar matar os sindicalistas Álvaro Henrique Santos, 28, e Elisney Pereira, 31, dirigentes do Sindicato dos Professores do município. A preventiva foi solicitada pelo delegado Evy Paternostro, que presidiu o inquérito do caso.

Os dois professores foram mortos em setembro do ano passado. Elisney morreu na localidade conhecida como Roça do Povo. Álvaro, que presidia o sindicato, morreu após dias internado no Hospital São Rafael. Os dois eram líderes de um movimento que pedia melhorias salariais para a categoria em Porto.

As investigações do caso ocorreram em segredo de Justiça. As suspeitas sobre a participação de Edézio Lima como mandante do crime aumentaram ainda mais a partir da tentativa de morte contra o motorista do secretário, Antônio Carlos Santos, que “sabia demais”.

O motorista não sobreviveu. Outro vítima de tentativa de homicídio foi o ex-presidiário Itamar Pereira Santos, 25 anos. Tido como testemunha-chave para o caso, Itamar sofreu atentado. Levou 12 tiros, mas conseguiu sobreviver. Ele encontrava-se internado no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).

Além de ocupar o cargo de secretário de Governo de Porto Seguro, Edézio Lima, o suspeito, é um dos membros da comissão executiva estadual do PSB baiano. Mais informações em instantes.

Às 12h50min – O Pimenta tentou, há pouco, contato com o secretário Edézio Lima. O celular, no entanto, estava desligado.

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– POLÍCIA ALEGA “SEGREDO DE JUSTIÇA” E SONEGA INFORMAÇÕES SOBRE CRIME

– SECRETÁRIO DE GOVERNO FIGURA NA LISTA DE POSSÍVEIS SUSPEITOS

Álvora, da APLB, foi uma das vítimas da emboscada (Foto Radar 64).
Álvaro, da APLB, foi uma das vítimas da emboscada (Foto Radar 64).

A direção da APLB de Porto Seguro e comitiva saíram da reunião com o secretário da Segurança Pública, César Nunes, sem novidade sobre o crime que abalou o município, com o assassinato dos professores e dirigentes sindicais Álvaro Henrique Santos e Elisney Pereira, faz quatro meses (relembre clicando aqui).

Acompanharam o encontro os deputados petistas Zé Neto e professor Valdeci, deputado federal Luis Bassuma (PV) e o presidente da CUT, Martiniano Santos.

Na reunão, que levou 30 minutos,o secretário César Nunes informou que a investigação corre em segredo de justiça e que por isso não poderia revelar nada sobre a apuração, mas no início do mês foi ouvido o secretário de governo, Edésio Lima, sobre quem recai muitas suspeitas, principalmente depois que o seu motorista foi também assassinado de forma misteriosa.

Para o presidente da APLB de Porto Seguro, Jurandir Nascimento, “forças políticas conhecidas procuram impedir as investigações e punição dos mandantes e executores dos crimes, mas a sociedade do município e a Bahia não vão permitir que isso aconteça”.

Com informações do Bahia Online.