CPI pede indiciamento de Jair Bolsonaro e outras 79 pessoas|| Foto Marcos Oliveira/Agência Senado
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A CPI da Covid aprovou, nesta terça-feira (26), seu relatório final. Foi mantido o texto do senador Renan Calheiro (MDB-AL), que recebeu sete votos favoráveis e quatro contrários. Com isso, os votos em separado apresentados por outros parlamentares não chegaram a ser analisados.

Votaram a favor do documento os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Otto Alencar (PSD-BA). Votaram contra os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE), Marcos Rogério (DEM-RO), Jorginho Mello (PL-SC) e Luís Carlos Heinze (PP-RS).

O parecer da comissão parlamentar de inquérito agora será encaminhado à Câmara dos Deputados, à Polícia Federal, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao Ministério Público Federal (MPF), ao Tribunal de Contas da União (TCU), a ministérios públicos estaduais, à Procuradoria-Geral da República (PGR), à Defensoria Pública da União (DPU) e ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

PEDIDO DE INDICIAMENTO

A versão final do parecer, que tem 1.279 páginas, recomenda o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro pela prática de nove infrações. Os três filhos do presidente também não foram poupados pelo relator, que os acusou da prática de incitação ao crime: o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Além deles, Renan Calheiros identificou infrações penais cometidas por duas empresas, a Precisa Medicamentos e a VTCLog, e por outras 74 pessoas. Entre elas, deputados, empresários, jornalistas, médicos, servidores públicos, ministros e ex-ministros de Estado.

Em editorial, Band chama deputado Bolsonaro de "irresponsável" e chanceler de "idiota"
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O incidente diplomático criado pelo deputado Eduardo Bolsonaro com a China ainda reverbera. Após o embaixador daquele país responder duramente, o chanceler brasileiro Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores do Brasil, saiu em defesa do deputado e cobrou retratação dos asiáticos. Agiu mais como defensor do deputado e esqueceu o seu papel de chanceler.  Por isso, foi “homenageado” por um dos maiores grupos de comunicação do Brasil.

Hoje à noite, a Rede Bandeirantes soltou editorial no Jornal da Band. Sem meio termo, cravou a palavra “idiota” para se referir ao chanceler Ernesto Araújo. O deputado também foi alvo de críticas. Veja o vídeo abaixo, postado no perfil da TV Band.

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Neto discorda de indicação de filho do presidente para embaixada nos Estados Unidos

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse nesta terça (16), que não indicaria um filho seu para ser embaixador do país. A resposta veio em pergunta sobre o desejo do presidente da República, Jair Bolsonaro, de fazer um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

– Se eu fosse presidente da República, jamais indicaria meu filho para ser embaixador – afirmou ACM Neto ao Correio24h durante evento na capital baiana.

Nesta terça-feira (16), após participar de uma reunião com ministros no Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro comentou, novamente, sobre o herdeiro.

– Da minha parte está definido. Conversei com ele [Eduardo] acho que anteontem [domingo]. Há interesse. A gente fica preocupado, é uma tremenda responsabilidade. Acho que, se tiverem argumentos contrários, que não seja isso, chulo que se fala por aí. Não é nepotismo, tem uma súmula do Supremo nesse sentido.