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Neto, ao centro, foi eleito presidente do DEM no primeiro semestre || Foto Divulgação

As eleições de 2018 trazem bons ventos a um dos principais partidos do “Centrão”, o DEM do prefeito de Salvador, ACM Neto. A legenda poderá assumir o comando dos governos estaduais de Goiás, com Ronaldo Caiado, Mato Grosso, com Mauro Mendes, e Rio de Janeiro, com o ex-emedebista Eduardo Paes, governando população de 26,8 milhões de habitantes.
– O DEM ganhou muito no governo Temer, atuando em ministérios, no Congresso. Se fortaleceu depois de um tempo atuando de forma inexpressiva – diz a cientista política Vera Chaia, da PUC-SP, ao Estadão.
Além da expectativa de vencer o pleito em três estados, o DEM espera eleger 40 deputados em 2018 ante os 22 em 2014, um dos períodos mais difíceis do partido que foi rebatizado após ser conhecido como PFL e ter nome envolvido em grandes escândalos nacionais com figuras como o ex-senador de Goiás Demóstenes Torres e o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda.
O partido cresce com o prefeito de Salvador no comando, mas ACM Neto, na Bahia, foi bastante criticado por aliados por ter “amarelado” no início de abril deste ano, quando decidiu não concorrer ao governo do Estado. Fez as contas e preferiu não enfrentar o petista Rui Costa. Hoje, pesquisas Ibope e Big Data revelam Rui na faixa dos 60% das intenções de voto. Neto preferiu continuar à frente da prefeitura. Corre, ainda, o risco de ver a bancada de oposição diminuir no Estado tanto nos planos estadual como federal.

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Alexandre Pinto é preso em nova fase da Operação Lava Jato || Foto ABrasil
Alexandre Pinto é preso em nova fase da Operação Lava Jato || Foto ABrasil
A Polícia Federal deflagrou no início na manhã de hoje (3) a Operação Rio 40 Graus que tem como objetivo desarticular um esquema criminoso envolvendo o pagamento de propina a servidores públicos nas esferas federal e municipal envolvendo as obras do BRT Transcarioca e o do Programa de Despoluição da Bahia de Jacarepaguá.

A Operação faz parte da nova fase da Lava Jato, no Rio de Janeiro, com as participações do Ministério Público Federal e da Receita Federal. Segundo informações da Polícia Federal o pagamento se dava a partir de simulação de pagamentos fictícios de advocacia e entrega de valores em espécie desviados das obras acima citadas.

A operação envolve 76 policiais federais com cumprimento de nove mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, três mandados de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas.

A operação se desenrola no Rio de Janeiro nos bairros do Recreio, de Jacarepaguá e da Barra da Tijuca, na zona oeste da capital; no centro da cidade; em Copacabana e Botafogo, na zona sul; e em Vila Isabel, Tijuca e Rocha, na zona norte, e em Jacarepaguá, zona oeste. No grande Rio, há operações em Niterói Boa Viagem, Icaraí, São Francisco, Itaipu, Fonseca e Camboinhas; e em São Paulo, no Recife e em Petrolina (PE).

Em nota, a Polícia Federal informa que as investigações tiveram início há cerca de oito meses e indicam o pagamento de pelo menos R$ 35,5 milhões em vantagens indevidas a autoridades públicas e servidores públicos municipais pertencentes ao grupo criminoso. Um dos alvos da Operação é o ex-secretário municipal de obras da prefeitura do Rio Alexandre Pinto que segundo informações iniciais foi preso em sua casa, em Jacarepaguá, na zona oeste. Da Agência Brasil.